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segunda-feira, 6 de março de 2023

Março Azul Marinho reforça a importância da prevenção ao câncer colorretal

Tumor é o segundo tipo mais frequente no Brasil entre homens e mulheres e início precoce vem sendo observado com mais frequência em função do estilo de vida

 

 “Eu tinha 31 anos quando comecei a sentir uma dor muito forte no estômago. No início, achei que fosse gastrite, mas como não passava nem com remédio, procurei um médico e descobri 36 tumores na região do abdômen”. O depoimento é da Bruna Rampazzo, hoje com 34 anos, e ainda em tratamento contra um câncer colorretal. Desde quando descobriu a doença, Bruna passou por cirurgias para a retirada dos tumores, dos nódulos, de todo o intestino grosso e passou por 12 sessões de quimioterapia. No caso de Bruna, o diagnóstico estava relacionado ao histórico familiar, no entanto, esse tipo de tumor é o segundo mais frequente no Brasil entre homens e mulheres e o mês de março recebe o laço azul marinho como forma de reforçar a conscientização e a prevenção ao câncer colorretal.

Nos últimos meses, a doença ganhou destaque na mídia em função da morte de Pelé e Roberto Dinamite e do anúncio das cantoras Simony e Preta Gil sobre o recente diagnóstico. No caso das duas mulheres, o que chama a atenção é o fato do tumor ter se manifestado antes dos 50 anos, sendo chamado de câncer de início precoce. O médico David Pinheiro Cunha, oncologista do Grupo SOnHe explica que a incidência tem aumentado em pessoas mais jovens em função do estilo de vida moderno, em que as pessoas se exercitam pouco, se alimentam mal e fazem uso em excesso de álcool e cigarro. “Sabemos que 30% dos casos poderiam ser evitados com um estilo de vida saudável, com exercício físico regular, alimentação rica em fibras e verduras, baixo consumo de embutidos e carne vermelha”, alerta.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê o diagnóstico de 45.630 novos casos de câncer colorretal para cada ano do triênio de 2023 a 2025. Apesar dos números alarmantes, o câncer colorretal é considerado um tumor que apresenta 80% de chance de cura quando o diagnostico é realizado em estágios iniciais. Bruna Rampazzo, que após três anos da descoberta do câncer segue em tratamento, apesar de ter retirado o intestino grosso e ter usado a bolsa de colostomia por quase seis meses, se emociona ao dizer como vem lidando com a doença. “Nunca deixei a minha vida de lado. Fiz questão de manter a minha rotina, o que me faz bem e, hoje, faço acompanhamento com o meu oncologista, porque não podemos descuidar”, conta Bruna.

Na fase inicial, o câncer colorretal pode ser assintomático. Com o aumento do tamanho do tumor os sintomas podem se desenvolver. Os principais são: alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre), dor ou desconforto abdominal, fraqueza ou anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração na forma ou presença de sangue nas fezes. “É muito importante fazer os exames de rastreamento, que são realizados em pessoas assintomáticas”, explica o oncologista David Pinheiro Cunha.

No Brasil, o rastreamento na população é indicado a partir dos 45 anos, sendo a colonoscopia o exame indicado. A colonoscopia é uma endoscopia do intestino grosso, do reto e pode também chegar à porção distal do íleo. O exame é realizado para a detecção de pólipos, tumores benignos que podem evoluir assumindo características malignas. O exame também é realizado para diagnosticar a doença inflamatória intestinal além de outras patologias, como cânceres em diversos estágios, inclusive no inicial, sendo uma importante ferramenta de rastreio. “Precisamos incorporar a cultura da colonoscopia na nossa rotina de exames, porque o modo de vida moderno transformou os nossos hábitos e, consequentemente, nossa saúde”, alerta o oncologista. 



Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br


Seconci-SP indica como prevenir problemas renais

Campanha do Dia Mundial do Rim destaca exame de creatinina para todos e cuidar dos vulneráveis como os pacientes renais

 

Por ocasião do Dia Mundial do Rim (9 de março), o dr. Paulo Sérgio Rovai, nefrologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), chama a atenção para os temas da campanha deste ano: “Saúde dos Rins, exame de creatinina para todos” e “Cuidar dos vulneráveis, estar preparado para os desafios inesperados”.

De acordo com o dr. Rovai, a doença renal crônica se caracteriza por lesão irreversível nos rins. Se diagnosticada de forma precoce, sua progressão pode ser controlada, na maioria dos casos. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), há 850 milhões de pessoas com doenças renais no mundo, por diversas causas. 

“Os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde nos últimos anos, quer seja por eventos globais, quer por catástrofes locais como enchentes, desabamentos e desastres ambientais, demonstram a necessidade de nos prepararmos para o inesperado. E isso, especialmente, para proteger e cuidar dos mais vulneráveis. Os pacientes com doenças renais estão entre eles”, afirma o médico. 

Conforme o dr. Rovai, as principais funções do rim são: regular a pressão arterial; filtrar o sangue; eliminar toxinas, excesso de água e sais, e produzir hormônios que evitam anemia e enfermidades ósseas. “A doença renal crônica é uma lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, gerando consequências como hipertensão, problemas vasculares, hemorragias, anemia, entre outras”, detalha o médico.

 

Doença silenciosa 

Em geral, nos estágios iniciais, a doença renal crônica é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas ou eles são poucos e inespecíficos. Por esse motivo, pode haver demora no diagnóstico e ele só acontecer quando o funcionamento dos rins já estiver bastante comprometido. 

Os sintomas mais frequentes de uma doença renal costumam ser inchaço, perda de apetite, cansaço excessivo, anemia e pressão alta. Além disso, diabetes e hipertensão são os principais agentes.

 

Prevenção e tratamento 

A adoção de estilos de vida saudáveis como o consumo regular de água, controle do nível de açúcar no sangue, monitoramento da pressão arterial, prática de exercícios físicos, dieta saudável, controle de peso, evitar o tabagismo e a automedicação, contribui para sua prevenção, retardamento e controle. “Considera-se a redução do sal na alimentação uma das primeiras recomendações. Sua ingestão diária não deve ultrapassar 5 gramas”, indica. 

O diagnóstico pode ser realizado com exames de urina e sangue, nos quais se dosa a concentração de creatinina. Já o tratamento acontece com medicamentos, alterações de hábitos e dietas, e nos casos mais avançados, com diálise para filtrar o sangue, ou ainda o transplante renal após início da diálise. 

“Tanto o diagnóstico como o tratamento precoces se tornam eficazes para evitar o avanço da doença. O Seconci-SP ressalta a importância da saúde renal, a partir de cuidados essenciais e de qualidade, e permitindo acesso à informação e tratamento”, enfatiza o nefrologista.


Boa saúde mental do colaborador melhora produtividade

Pixabay

Estudos apontam que o funcionário satisfeito pode trazer resultados positivos para a empresa, aumentando a lucratividade; especialista analisa como um líder pode melhorar o clima organizacional 

A boa saúde mental dos colaboradores pode impactar diretamente na produtividade dentro da empresa. É o que indica uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, que revelou que um trabalhador feliz é 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e pode vender 37% a mais em comparação aos demais. O estudo mostra que, inclusive, o funcionário se sente motivado a atender melhor o cliente. 

Outro estudo, este realizado pelo Instituto Gallup, também mostrou que além de melhorar o clima organizacional da empresa e proporcionar resultados positivos, empresas com funcionários satisfeitos tem 50% menos acidentes de trabalho. Portanto, trabalhar a felicidade na empresa pode torná-la lucrativa e ainda gerar qualidade de vida ao funcionário. 

A crise sanitária afetou tanto a vida profissional, quanto a vida pessoal de muitos trabalhadores, fazendo com que as empresas intensificassem os cuidados com a saúde mental do colaborador no pós-pandemia. Em 2020, no primeiro ano do surto do Covid-19, a ansiedade e a depressão aumentaram cerca de 50%, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). De acordo com a HUBRH + ABPRH (Associação Brasileira dos Profissionais de RH), 66.3% das empresas estão preocupadas com o estado emocional de seus funcionários. 

O especialista em psicologia da liderança e do alto desempenho, Ronan Mairesse, ressalta que o estado emocional da equipe precisa ser funcional para que a execução das atividades seja o mais próximo possível do que foi planejado. "Somos seres emocionais e as nossas emoções interferem na maneira como pensamos e agimos", afirma. "Uma pessoa triste ao atender um cliente, passa essa energia na hora do atendimento, da mesma forma uma pessoa sentindo-se produtiva levará o atendimento a um nível de experiência maior", salienta.

 

O impacto da liderança na saúde mental do colaborador 

Para Mairesse, pessoas produtivas são lideradas por gestores que sabem ouvir, perguntar, direcionar e orientar. Além disso, uma das maiores qualidades do líder é fazer o time sentir-se importante.  

"Imagine só uma equipe sentindo-se emocionalmente forte, certamente ela será capaz de enfrentar qualquer obstáculo e adversidade. As pessoas têm uma confiança enorme umas com as outras, pois são incentivadas pela liderança em opinar, contribuir e ainda melhorar os processos e a performance", sugere o especialista, destacando que a busca da excelência em times assim faz com que erros e derrotas sejam encarados como professores capazes de ensinar a maneira diferente de fazer na próxima oportunidade. 

Mairesse acredita que um coordenador precisa encontrar momentos para acolher aqueles que estão ligados diretamente a ele. Da mesma forma, prossegue ele, esses líderes podem ensinar a cadeia hierárquica e disseminar uma cultura de liderança coaching por toda a empresa, ajudando as pessoas a definirem objetivos e a construção de um plano de carreira próprio dentro da organização. 

Ainda segundo o especialista, um líder inspirador é como um radar emocional capaz de perceber em uma mudança mínima de comportamento a transformação de humor de um membro direto da equipe. "Bons líderes permitem que as pessoas conheçam sua essência, gerando um nível de confiança para que as pessoas façam o mesmo", diz. 



Fonte Terra.com.br
Link https://www.terra.com.br/noticias/boa-saude-mental-do-colaborador-melhora-produtividade,e77d2b6fb17d59f72b129ac5e7b383d551gyqv95.html


Da TPM à menopausa: os benefícios da terapia canábica na saúde feminina

Uma rotina movimentada é algo em comum na vida de muitas mulheres. De forma geral, elas precisam dia a dia se dedicar ao trabalho, à casa, aos filhos e a outros afazeres. Com uma vida tão movimentada, grande parte do público feminino enfrenta dificuldades quando o assunto é cuidar da saúde e manter uma boa qualidade de vida. E é justamente nesse ponto que a cannabis medicinal tem se mostrado uma forte aliada, pois tem ajudado a promover o bem-estar entre as mulheres, oferecendo melhora em casos de cólicas menstruais, TPM, endometriose e menopausa, por exemplo. 

As propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e relaxantes da cannabis medicinal explicam o motivo pelo qual ela vem se consolidando como uma alternativa eficaz para tratar transtornos ginecológicos, que vão desde as dores menstruais até desconfortos da menopausa. Os fitocanabinoides presentes no extrato da cannabis possuem ação moduladora que agem no sistema central e no sistema nervoso periférico, ou seja, diretamente no sistema endocanabinoide. 

 

Sistema endocanabinoide 

De acordo com o médico João Régis Carneiro, endocrinologista e especialista em cannabis medicinal, que atua na Clínica Gravital, esse equilíbrio do sistema endocanabinoide é de vital importância para o bom funcionamento do organismo. “Produzimos canabinoides que atuam em receptores específicos, presentes em praticamente todos os órgãos e tecidos. Estes receptores distribuem-se de maneira abundante pelo sistema nervoso central e pelo aparelho ginecológico, o que justifica sua participação na regulação do ciclo menstrual, na manutenção da saúde do útero, do ovário e da vagina”, explica ele. 

Ao pensar na saúde da mulher de maneira integrada, é possível entender melhor como a medicina canábica pode promover ajuda. Isso porque as terapias à base de cannabis têm um impacto profundo principalmente no alívio da ansiedade, refletindo em uma melhora dos sintomas físicos, como tensão e dores no corpo, assim como melhora nos parâmetros relacionados ao sono. “Os processos biológicos, como apetite, sexualidade, memória, sono e sonhos são modulados pelo sistema endocanabinoide, daí os resultados positivos que o uso da medicina canábica pode trazer”, afirma o médico.

 

TPM e cólicas menstruais 

De acordo com estudos, a terapia com cannabis pode ajudar a reduzir os desconfortos causados pelas alterações hormonais vivenciadas pela maioria das mulheres. Além disso, há também investigações científicas que buscam identificar os efeitos do THC (principal ativo da cannabis) e do CBD (canabidiol) nas alterações de humor. Os resultados sugerem que a ingestão do extrato pode aumentar os níveis de serotonina no corpo e regular essas emoções. “Os fitocanabinoides reduzem consideravelmente a manifestação de comportamentos relacionados aos transtornos de ansiedade. Dessa forma, pelo fato da cannabis ter ação anti-inflamatória e analgésica, auxilia diretamente nos quadros de cólica menstrual”, destaca o médico.

 

Endometriose 

São essas mesmas propriedades que auxiliam as mulheres quando o assunto é a endometriose, doença que ocasiona dores frequentes e intensas, predominantes na região pélvica. Os canabinoides e terpenos específicos encontrados na planta da cannabis podem ajudar as pessoas geneticamente predispostas ao desenvolvimento da doença a ter um melhor controle dos principais sintomas da endometriose, como a dor. Além disso, a cannabis surge como uma alternativa mais segura, visto que os tratamentos convencionais geralmente incluem a prescrição de hormônios cujos efeitos colaterais incluem ondas de calor, alterações de humor, perda precoce de cálcio, entre outros. 

 

Menopausa 

Já no caso da menopausa, os desconfortos comprometem a qualidade de vida da mulher, pois incluem enxaqueca, insônia e ondas de calor, alguns dos sintomas mais frequentes nesse período. A cannabis é importante aliada, já que desempenha um valioso papel na estabilização do humor, analgesia e indução do sono. “A administração de fitocanabinoides extraídos da recuperam o equilíbrio do sistema endocanabinoide, melhorando os sintomas da redução do estrogênio de uma forma não hormonal e segura”, afirma. 

O médico ressalta que nenhuma substância ou fármaco serve para todas as pessoas, nem deveria ser utilizado de maneira indiscriminada. “A resposta ao tratamento é variada e depende de muitos fatores, como idade da paciente, condição social, fatores ambientais e genéticos, o diagnóstico do problema a ser tratado, a dose e tempo de uso da medicação, entre outros, que podem interferir sobremaneira na resposta terapêutica.

 

Gravital
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O que é normal durante o ciclo menstrual?

A menstruação normal é o sangramento cíclico que se repete a cada 25 a 35 dias, com duração de 2 a 7 dias, que leva a uma perda sanguínea de 20 a 80 ml.  Embora muitas mulheres considerem o ciclo de 28 dias como “normal” e um sinal de “saúde”, intervalos de 25 a 35 dias são considerados normais. A irregularidade menstrual é comum nos extremos da vida reprodutiva: logo após a menarca e no período de transição para a menopausa. A presença de sinais como o muco filante (“clara de ovo”), uma dor em cólica no meio do ciclo e dor nas mamas são sinais que indicam a presença de ovulação.

Aproximadamente 80% das mulheres são acometidas de sintomas pré-menstruais que podem variar de leves a graves. A dor em cólica durante o período menstrual atinge 15% a 50% das mulheres jovens, e pode ocorrer em associação com outros sintomas como náuseas, vômitos, alterações do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), cansaço, tontura, sensação de peso nas pernas, dor de cabeça entre outros.

Em geral, estes sintomas são limitados e desaparecem após o término da menstruação. Em algumas situações, entretanto, as cólicas são intensas e interferem com a qualidade de vida da mulher. A avaliação médica nestes casos é fundamental pois algumas doenças, como endometriose, podem ser encontradas. Se as cólicas são persistentes ou se há piora progressiva das mesmas, há necessidade de buscar avaliação e tratamento.

Há vários tratamentos disponíveis para tratar as alterações mesntruais, mas somente uma avaliação ginecológica será capaz de determinar a melhor abordagem e tratamento.

  

É seguro suspender a menstruação por longos períodos?

A pergunta é frequente e traz consigo preocupações comuns a todas as mulheres no que se refere à #menstruação. A suspensão do sangramento menstrual é uma opção no tratamento de cólicas menstruais, endometriose, sangramentos e até da famigerada TPM (tensão pré-menstrual).

Até o surgimento de métodos contraceptivos como a pílula anticoncepcional, as mulheres tinham aproximadamente 40 menstruações devido ao número de gravidezes e amamentação, da lactação. Atualmente, com as mudanças econômicas e sociais que resultaram na redução drástica do número de gestações, as mulheres podem ter até 400 menstruações ao longo da vida.

Dessa forma, as mulheres ficam mais sujeitas às alterações menstruais e, na presença de hábitos pouco saudáveis (sedentarismo, dieta rica em gorduras) e stress, resultam no desenvolvimento de várias doenças como endometriose, alterações ovulatórias, infertilidade e até câncer de mama e endométrio. O uso contínuo de anticoncepcionais orais (ACO) é uma boa opção para o tratamento de várias dessas alterações como a endometriose e tem vários efeitos benéficos como controle do sangramento e correção da anemia, melhora da acne e oleosidade da pele e redução do câncer de endométrio entre outros.

Estudos revelam que o uso contínuo de ACO é seguro e não está associado a aumento de risco de trombose, infarto ou acidente vascular cerebral (“derrame”) ou outros efeitos colaterais em relação ao uso cíclico (com pausas).

Além disso, não há efeitos adversos sobre a fertilidade feminina nem aumenta o risco de câncer de mama. Obviamente que a suspensão do ciclo menstrual através do uso de qualquer medicação hormonal deve ser acompanhada por seu médico.

É preciso esclarecer que durante o uso contínuo de ACO:

o sangue menstrual não se acumula em nenhum local do organismo;

o sangramento leve ora vermelho ora em “borra de café” é efeito colateral comum e costuma desaparecer com uso contínuo.

Procure seu ginecologista em caso de dúvidas.


 Dra. Márcia Mendonça Carneiro   - Diretora Científica da Clínica Origen e professora  titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)


Coçar os olhos pode afetar a visão?

Oftalmologista destaca os riscos desse ato que parece inofensivo

 

Segundo a oftalmologista especialista em córnea e doenças da superfície ocular, Priscilla Almeida, sócia-fundadora da rede de franquias Olhar Certo, sim. “O ato de coçar os olhos pode provocar uma lesão na córnea e ela pode ficar num formato de cone, o que ocasiona uma doença chamada ceratocone, que é uma doença degenerativa da córnea. 

O assunto veio à tona semana passada quando o tiktoker Juan Guedes publicou em suas redes sociais que, após constatar dificuldades para enxergar, procurou um oftalmologista que o diagnosticou com ceratocone e informou sobre a possível causa: coçar frequentemente os olhos. 

Embora muitas pessoas fiquem surpresas com a notícia, a Dra. Priscilla disse que já atendeu diversos pacientes com esse mesmo problema. “O paciente pode observar uma visão embaçada, sombreamento das imagens e muita dificuldade para enxergar”, destaca a oftalmologista que reforça a importância do diagnóstico precoce. “Por isso é fundamental fazer uma consulta de rotina com oftalmologista, porque é numa consulta de rotina que esses exames são realizados e, em caso de uma doença, o tratamento é iniciado. Muita gente acha que a consulta é só para identificar miopia, astigmatismo e não. Numa consulta é feito toda avaliação da saúde ocular, inclusive com exames específicos para o diagnóstico de doenças como o ceratocone”. 

No caso da ceratocone o tratamento vai depender do estágio da doença. Em casos mais avançados é necessário fazer o transplante da córnea, já em casos em que a doença foi identificada precocemente pode ser feita apenas adaptação de lentes de contato, uma cirurgia mais simples chamada crosslinking, para evitar a progressão da doença ou uma outra cirurgia chamada anel intracorneano, onde é colocado um anel dentro da córnea para diminuir a curvatura. 

Fica o alerta, evite coçar os olhos e realize consultas de rotina anualmente. 

Dra. Priscilla Almeida - oftalmologista pelo hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), especialista em córnea e doenças da superfície ocular pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), com MBA em gestão em oftalmologia pelo Instituto da Visão de São Paulo, diretora médica e sócia-fundadora da Olhar Certo e sócia-fundadora do Mira Hospital Oftalmológico.


Dia Mundial do Rim aponta a necessidade de diagnóstico e tratamento adequado

Exames e controle da pressão arterial e do açúcar no sangue são fundamentais para a prevenção da insuficiência renal

 

A segunda quinta-feira do mês de março é reservada em todo o mundo para a conscientização sobre a saúde renal. Este ano, no dia 09 de março, o Dia Mundial do Rim enfatiza a prevenção, diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença, além dos cuidados com os pacientes. 

No Brasil, a estimativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) é de que mais de dez milhões de pessoas tenham a doença. Desses, 144 mil estão em diálise (um processo de estímulo artificial da função dos rins, geralmente quando os órgãos têm 10% de funcionamento), número que cresceu mais de 100% nos últimos anos.

A insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A doença pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica, quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível. A prevalência da doença renal crônica (DRC) no mundo é de 7,2% para indivíduos acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos, de acordo com a SBN. 

A estimativa é de que a doença renal crônica afeta cerca de 850 milhões de pessoas em todo o mundo. “Infelizmente, muitas pessoas não têm consciência de que têm a doença, o que pode levar a complicações graves, incluindo falência renal. O objetivo do Dia Mundial do Rim é aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção e tratamento precoce da doença renal”, explica o nefrologista da rede de Hospitais São Camilo, Dr. Alexandre Augusto Mannis.

As recomendações para manter a saúde renal incluem manter uma dieta saudável e equilibrada, fazer exercícios físicos regularmente, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. “Controlar a pressão arterial e o açúcar no sangue para evitar a hipertensão e o diabetes, são os primeiros passos para a prevenção da insuficiência renal. Outro ponto fundamental é não se automedicar, especialmente com drogas que possuem maior risco de dano renal, como o uso de anti-inflamatórios não hormonais. Além disso, é importante realizar exames de rotina para detectar precocemente a doença renal”, complementa o Dr. Mannis.


Cenário dos pacientes nefrológicos no Brasil

Os pacientes nefrológicos enfrentam muitos desafios em sua jornada, no entanto, com os cuidados médicos adequados, muitos pacientes podem gerenciar sua condição e ter uma boa qualidade de vida. É importante que os pacientes nefrológicos trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para desenvolver um plano de tratamento personalizado e eficaz que atenda às suas necessidades individuais.

Os cuidados médicos se tornam contínuos para controlar a condição e evitar complicações. Isso pode incluir medicamentos para controlar a pressão arterial e o açúcar no sangue, além de mudanças na dieta e no estilo de vida. Alguns pacientes podem precisar de diálise ou transplante renal para manter sua função renal.

A diálise é um tratamento que filtra o sangue para remover resíduos e excesso de líquidos do corpo. Existem dois tipos principais de diálise: hemodiálise e diálise peritoneal. A hemodiálise envolve o uso de uma máquina para filtrar o sangue fora do corpo, enquanto a diálise peritoneal usa um fluido especial que é inserido na cavidade abdominal para filtrar o sangue dentro do corpo.

O transplante renal é outra opção de tratamento para pacientes nefrológicos que sofrem de insuficiência renal avançada. Cerca de 23% dos pacientes em diálise estavam na lista de espera para transplante em 2020. Um transplante renal bem-sucedido pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente e permitir que eles voltem a realizar atividades cotidianas.

Diante deste cenário, é fundamental que haja uma maior conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença renal. Um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos, pode ajudar a prevenir doenças renais.

Além disso, é importante que as pessoas conheçam os fatores de risco para doença renal e façam exames de rotina para detectar possíveis problemas nos rins. Quanto mais cedo a doença renal crônica for diagnosticada, maiores são as chances de controlá-la e retardar sua progressão.

  

Rede de Hospitais São Camilo


9 mitos e verdades sobre medicamentos manipulados


Na forma manipulada, o paciente recebe uma dose individualizada e um preparo exclusivo para sua necessidade

 

As farmácias de manipulação vêm registrando aumento na demanda, inclusive por suprir a falta de medicamentos nas drogarias. Segundo a ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), o segmento magistral utiliza os mesmos insumos farmacêuticos que as grandes indústrias, mas não vem convivendo com os mesmos problemas de fornecimento de matéria-prima. 

De acordo com a Associação, a contratação de funcionários no setor aumentou 6% nos últimos 12 meses, e o faturamento em 2022 também deve seguir a curva positiva de 2021, com crescimento de 10,5% frente ao ano anterior. 

Diante deste cenário, torna-se fundamental conhecer os processos das farmácias de manipulação. Sendo assim, Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium e membro da ANFARMAG; cita 9 mitos e verdades sobre os medicamentos manipulados:

 

Qualquer medicamento pode ser manipulado

Depende: Hoje, a farmácia magistral, também chamada de farmácia de manipulação, conta com tecnologias capazes de produzir uma gama de produtos. No entanto, existem aspectos técnicos que nem sempre a farmácia consegue atender, como o drageamento, por exemplo. 

Outro aspecto importante são as patentes e os produtos já disponíveis em determinada dosagem. “Via de regra, não se manipula um produto que você pode encontrar exatamente igual na drogaria e que seja economicamente mais vantajoso”, diz Paula Molari, que também é especialista em Atenção Farmacêutica pela USP.

 

O medicamento manipulado é igual ao de drogaria

Mito: Os medicamentos vendidos na drogaria são industrializados, fabricados em grandes lotes e distribuídos para uma grande população. Já os manipulados são feitos individualmente. Em geral, são dosagens e formas farmacêuticas que não se encontram prontas.

 

Eles têm alguma vantagem em relação aos industrializados

Verdade: Na forma manipulada, o paciente recebe uma dose individualizada e um preparo exclusivo para sua necessidade. “Se pensarmos que a pessoa irá tomar um medicamento feito sob medida para sua enfermidade, certamente o manipulado terá maior eficácia e adesão ao tratamento”, pontua a farmacêutica.

 

Qualquer pessoa pode fazer uso de medicamento manipulado

Verdade: Mas somente se ele for prescrito por um profissional habilitado, que siga as indicações técnicas rigorosamente.

 

Ele não necessita de receita

Mito: Todo medicamento manipulado precisa de receita prescrita por um médico. “No entanto, na sua farmácia de confiança, há determinados produtos que podem ser preparados mediante receita do próprio farmacêutico”, orienta Paula Molari Abdo.

 

É possível escolher o tamanho/formato da cápsula

Verdade: É possível escolher tamanho, cor e tipo de cápsula, de acordo com a necessidade de cada paciente. “As farmácias de manipulação passaram a produzir microcápsulas, cápsulas de fácil abertura, cápsulas hidrossolúveis, entre outros tipos, principalmente para atender crianças, idosos ou pessoas com problemas de deglutição”.

 

O medicamento manipulado pode ser desenvolvido em outras formas farmacêuticas, como xarope, gel ou creme

Verdade: Segundo Paula Molari, essa é outra vantagem da farmácia de manipulação. “Muitas vezes, um produto industrializado só existe na forma de comprimidos. Já a farmácia de manipulação pode preparar a mesma substância em um xarope com sabor agradável para crianças, por exemplo”.

 

Ele é mais indicado para pessoas com intolerâncias a aromatizantes, conservantes, corantes, glúten ou lactose

Verdade: O medicamento manipulado pode ser preparado sem nenhum aditivo, conforme restrições, alergias ou intolerâncias do paciente.

 

Farmácias de manipulação precisam de controle de qualidade e certificação

Verdade: Toda farmácia de manipulação deve ter um controle de qualidade, com auditorias internas que analisam todos os insumos e embalagens que farão parte do medicamento, e também do produto final, para averiguar se está com o peso correto e testar a sua eficácia. 

“Não é permitido pela ANVISA funcionar sem seguir inúmeras normas, como controle da água, qualificação de fornecedores, treinamento contínuo dos técnicos, entre outros quesitos. As farmácias de destaque no mercado possuem certificações de qualidade extras, como ISO 9001, SQM e o monitoramento da ANFARMAG, requisitos essenciais para atendimento a hospitais, por exemplo”, finaliza Paula Molari Abdo.

 

O que tira o sono das mulheres?

Médico especialista em Medicina do Sono explica que condições biológicas, maus hábitos e problemas médicos podem levar a noites sem dormir

 

No mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, uma reflexão importante a ser feita é sobre a qualidade de sono delas. Existem muitos fatores que podem potencialmente perturbar o sono de uma mulher, incluindo eventos da vida, depressão, doença, maus hábitos de sono, uso de medicamentos e alterações físicas ou hormonais.

De acordo com Gleison Guimarães, médico especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as mulheres costumam ter 40% mais insônia do que os homens. “Noites sem dormir em mulheres podem ser causadas por condições biológicas únicas, como gravidez, menopausa e menstruação. Na adolescência, por exemplo, é comum as mulheres terem oscilações de humor e problemas para pegar no sono. No período menstrual, por sua vez, a qualidade de sono pode cair devido aos desconfortos indesejáveis que levam a um sono de má qualidade”, explica.

Segundo o especialista, estudos sugerem que, na TPM (Tensão Pré-Menstrual), as mulheres tendem a dormir menos horas, além de acordarem três vezes mais durante a noite em comparação com outras fases do ciclo menstrual. “Já na gravidez, as alterações posturais, o metabolismo e o aumento dos níveis de progesterona podem causar desconforto e dificuldade para ter um sono reparador. E, na menopausa, com a queda do hormônio estradiol, ocorre o aumento da frequência urinária e de ondas de calor que também influenciam diretamente a qualidade do sono”, relata.


Problemas médicos e hábitos ruins

Além das questões biológicas, o sono das mulheres pode ser afetado por certos hábitos, como consumo de cafeína ou álcool e tabagismo. E há, ainda, problemas médicos que podem impedir as mulheres de dormir bem. Entre os mais comuns estão:

  • Refluxo ácido
  • Artrite e dores articulares, dor nas costas, fibromialgia;
  • Asma
  • Epilepsia
  • menos comuns:  Esclerose múltipla e Mal de Parkinson

De acordo com o Dr. Gleison, alguns dos distúrbios do sono com maior probabilidade de afetar as mulheres incluem insônia,  e provação do sono, em seguida ronco e apneia do sono, síndrome das pernas inquietas (SPI) e parassonias, como transtorno alimentar relacionado ao Sono (SRED) e transtorno de pesadelo.



Gleison Guimarães - médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT.
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Dia Internacional da Mulher: por que as mulheres têm maior risco de desenvolver trombose? Veja dicas para prevenir a doença

Prática de exercícios físicos, alimentação balanceada e meias de compressão são importantes para evitar problemas circulatórios

 

Data fundamental na luta por igualdade e pelos direitos das mulheres, o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é também uma oportunidade de reforçar a importância dos cuidados com a saúde feminina. 

As mulheres possuem maior risco de desenvolver algumas doenças venosas, como a trombose, pelo fato de estarem mais propensas a problemas genéticos que levam à condição. Isso porque os hormônios femininos contribuem para o desenvolvimento de distúrbios de coagulação sanguínea, além de outros fatores de risco ligados ao gênero, como a gestação, o pós-parto e a presença de varizes. 

A trombose venosa acontece quando há formação de coágulo sanguíneo em uma ou mais veias. O coágulo bloqueia o fluxo de sangue, causando dor ou edema na região. Caso esse coágulo se desprenda e se movimente na corrente sanguínea, ocorre a embolia, que pode levar a lesões graves e fatais. Por isso é tão importante trabalhar na prevenção da doença. 

Confira abaixo algumas informações e dicas de como prevenir a trombose:

 

Quais são as causas e principais fatores de risco da trombose?

A trombose pode acontecer de maneira espontânea, mas geralmente está ligada a fatores de risco que favorecem o seu desenvolvimento, como obesidade, uso de hormônios, gestação, pós-parto, idade, tabagismo, pós-cirúrgico, histórico familiar, câncer, doenças crônicas, doenças agudas, AVC (Acidente Vascular Cerebral), entre outros.

 

Quais são os sintomas de trombose?

É importante sempre estar atento ao seu corpo e consultar um médico regularmente para o diagnóstico e tratamento necessário. Os sintomas mais comuns da trombose são edema e dor no local afetado. A trombo embolia pulmonar exige ainda mais atenção, pois nela pode haver dor no peito e falta de ar. 

Já a trombose nas pernas costuma causar dor nas panturrilhas, que podem se espalhar para o pé e tornozelo, ocasionando inchaço, sensação de peso e calor nas pernas, além de vermelhidão na região.

 

Existe tratamento para trombose?

Sim, a trombose tem cura e seu tratamento consiste em barrar o aumento do coágulo, remover o trombo e prevenir a embolia ou danos definitivos nas válvulas venosas. 

Em geral, o tratamento é realizado com substâncias anticoagulantes que dificultam a formação e crescimento do trombo, impossibilitando o avanço da obstrução das veias e a piora da doença. 

O tempo de tratamento varia de acordo com a gravidade do caso. Por isso, é importante consultar um médico para tratar a trombose desde os primeiros sinais, prevenindo assim o agravamento da doença

 

Como evitar a trombose?

Para evitar a trombose é importante cuidar bem da sua saúde. Confira abaixo cinco dicas para incluir na sua rotina e auxiliar na prevenção da doença:

  • Beba bastante água: se hidrate. Beba de 1,5 a 2 litros por dia de água. Além de manter a pele hidratada, o organismo fica mais saudável.
     
  • Evite ficar muito tempo sentado: ao ficar muito tempo na mesma posição, a circulação sanguínea fica prejudicada. Por isso, levante e faça caminhadas, mesmo que em um pequeno espaço.
     
  • Meias de compressão: o uso das meias de compressão é recomendado pois proporcionam o alívio das dores e inchaços. A terapia de compressão atua como uma camada muscular que pressiona suavemente as paredes das veias, ao mesmo tempo em que permite o fechamento das válvulas, fazendo com que o fluxo de sangue volte para o seu estado normal. Existem diversos modelos de meias de compressão no mercado e seu uso pode ser preventivo. A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, possui um amplo portfólio de meias e canelitos que auxiliam no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático, permitindo assim, uma nítida melhora na circulação, além de promover conforto e bem-estar.
     
  • Pratique exercícios: praticar exercícios físicos é importante e auxilia muito na nossa saúde, reduzindo o estresse, aumentando a sensação de bem-estar, melhorando a qualidade do sono e reduzindo as dores no corpo.
     
  • Evite o consumo de álcool, cigarro e comidas gordurosas: é fundamental evitar o consumo de álcool e tabaco em excesso. Isso vale também para alimentos gordurosos e salgados, que contribuem para a retenção de líquidos, o que pode potencializar inchaços nas pernas.

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5 fatos sobre a reposição hormonal que toda mulher na menopausa precisa saber

A TRH, ou TH, como é chamada, traz uma série de benefícios para a vida de mulheres que chegam ao fim do período fértil

 

A menopausa é um marco inevitável na vida de uma mulher: a partir de uma certa idade, ela não só é esperada, como também apresenta uma série de sintomas que interferem na qualidade de vida. É aí que entra a Terapia de Reposição Hormonal (TRH), uma solução para contornar os efeitos da menopausa e manter a qualidade de vida e a autoestima femininas. 

"A terapia hormonal (TH), antigamente chamada de 'reposição hormonal', é o único tratamento comprovadamente eficaz para o alívio dos principais sintomas da menopausa, principalmente os calores (fogachos) e os sintomas de ressecamento vaginal (síndrome genitourinária da menopausa)", explica o Dr. Igor Padovesi, ginecologista e membro efetivo da Sociedade Norte-Americana de Menopausa. 

De acordo com o médico, a TH também é aprovada como primeira linha de tratamento e prevenção da osteoporose, e indicada obrigatoriamente para mulheres com diagnóstico de menopausa precoce (antes dos 45 anos). 

Dada a importância desse tratamento para um período tão impactante da vida reprodutiva feminina, os especialistas respondem às principais questões sobre o assunto:

 

1.Quando a TH é indicada?

"Atualmente, diversas sociedades médicas indicam a utilização da TH necessariamente em quatro situações principais: presença de sintomas vasomotores (as famosas ondas de calor), síndrome geniturinária da menopausa (ressecamento vaginal e sintomas urinários), prevenção da perda de massa óssea (osteopenia/osteoporose) e menopausa precoce", explica a Dra. Tassianae Alvarenga, endocrinologista e metabologista membro da SBEM.

 Além dessas indicações clássicas, existem estudos que apontam para benefícios dessa terapia além das indicações tradicionais, por exemplo: 

  • Melhora da função sexual
  • Melhora de sintomas depressivos
  • Melhora dos padrões de sono
  • Diminuição do acúmulo de gordura corporal e no abdome
  • Redução do risco de diabetes
  • Redução do risco de doenças cardiovasculares

 

2.Quais os hormônios utilizados na Terapia Hormonal? 

São três, no total: 

  • Estrogênio: é a base da terapia hormonal. É o principal hormônio, que fornece o alívio mais eficaz para os sintomas da menopausa.
  • Progesterona: deve ser acrescentada para proteger as mulheres com úteros contra o câncer de endométrio (uterino), que pode ser causado pelo uso único de estrogênio.
  • Testosterona: é acrescentada para melhora de sintomas relacionados à sexualidade (falta de libido, dificuldade de ter orgasmo, etc.). Também é o hormônio mais ligado ao vigor físico, disposição, e ganho de massa magra.


3.Quais exames são necessários antes da prescrição da terapêutica hormonal?

"O mais importante é a avaliação clínica minuciosa e, de acordo com os consensos mundiais, não são necessários exames complementares para confirmação diagnóstica antes de se iniciar a TH", explica o Dr. Igor. "Para aquelas com história e/ou exame físico sugestivos de alguma condição de saúde associada, os exames complementares devem ser direcionados especificamente para a condição identificada."

Na prática, é usual a solicitação de alguns exames gerais de sangue e de imagem antes de dar início à terapia hormonal. O seguimento com exames complementares durante o uso de TH pretende certificar a segurança de uso da medicação.


4.Quais os principais riscos da Terapia Hormonal? 

Segundo a Dra. Tassianae, dentre os possíveis eventos adversos associados ao uso de TH, destacam-se um discreto aumento no risco de câncer de mama para usuárias de TH combinada (com progesterona) e pequeno aumento na incidência de trombose (aparentemente associada à terapia hormonal por via oral). Em mulheres com útero, o uso de estrogênio também pode aumentar o risco de câncer de endométrio.

 

5.Por quanto tempo devo manter a Terapia Hormonal?

A duração do tratamento com terapêutica hormonal é um pouco controverso, e alguns fatores devem ser considerados na manutenção do uso da TH por longos períodos. A maioria das mulheres pode voltar a piorar dos sintomas quando a terapia for suspensa, por isso, essa decisão deve ser individualizada entre a paciente e o médico, considerando fatores como os sintomas, riscos individuais, a perda dos benefícios cardiovasculares e esqueléticos quando o tratamento é suspenso, qualidade de vida e preferência individual.


Dr. Igor Padovesi Ginecologista e obstetra - RM-SP 134.933 - RQE 40093 - Formado e pós-graduado pela USP. Ex-Preceptor da disciplina de Ginecologia da USP. Prêmio "Melhor Médico Residente" pela disciplina de Obstetrícia da USP (Prêmio “Prof. Bussâmara Neme” - 2010). Médico do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, pertencente à categoria “Einstein Premium” pelo programa de relacionamento do corpo clínico da instituição (segmentação mais alta entre o corpo clínico). Especialização em Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva pelo Hospital Sírio-Libanês.


Dra. Tassiane Alvarenga -- ENDOCRINOLOGISTA E METABOLOGISTA - Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia -- UFU; Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo -- UNIFESP; Residência Médica em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM USP); Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia- SBEM; Membro da Endocrine Society, SBEM e ABESO; Faz parte do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Passos.

 

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