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Trama televisiva reacende debate sobre diagnóstico precoce e mostra como tecnologia, dados e atenção aos sintomas podem salvar vidas
Com
sintomas iniciais que passam despercebidos e podem ser confundidos com cansaço
ou estresse, a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença rara e grave
que ainda apresenta alto índice de subdiagnóstico no Brasil. A condição voltou
ao debate público após ganhar espaço na novela ‘Três Graças’, da TV Globo, por
meio da personagem Lígia, interpretada por Dira Paes, que enfrenta os desafios
da doença ao longo da trama.
Para
ajudar a população a reconhecer a HAP mais cedo e entender os avanços no
cuidado, o médico e líder de transformação tecnológica da Neuralmed, empresa de
saúde que oferece soluções que tornam o mercado de saúde mais eficiente e
sustentável, Dr. Guilherme Crespo, explica os seis pontos essenciais que todos
devem saber:
1. A doença é rara, grave e silenciosa
A Hipertensão Arterial Pulmonar provoca aumento da
pressão nos vasos que levam sangue do coração aos pulmões. É progressiva,
potencialmente fatal e costuma ser confundida com outras doenças respiratórias.
“A HAP avança de forma silenciosa e exige investigação cuidadosa. Quanto
mais cedo identificada, maiores as chances de controlar a progressão e
preservar a qualidade de vida”, explica o Dr. Guilherme Crespo.
2. Sintomas iniciais confundem e atrasam o
diagnóstico
Os primeiros sinais, como cansaço, dificuldade para
respirar, inchaço nas pernas e tonturas, são frequentemente atribuídos ao
estresse ou ao sedentarismo. Segundo o especialista, “o grande desafio é que
os sintomas parecem comuns. Isso faz com que muitos pacientes procurem ajuda
quando a doença já está em estágio avançado”.
3. Diagnosticar cedo muda o curso da doença
A confirmação do diagnóstico depende de exames como ecocardiograma, tomografia
e cateterismo cardíaco. A rapidez nesse processo faz diferença direta no
desfecho clínico. “É uma condição que exige insistência em investigação e
cuidados na ausência de melhora clínica a despeito dos tratamentos propostos. O
diagnóstico se torna tardio quando o paciente 'aceita', passa a conviver com os
sintomas e muda seus hábitos e rotinas ao invés de continuar a investigação dos
sintomas que persistem”, afirma Crespo.
4. Tecnologia e IA estão ajudando a identificar
casos mais cedo
Ferramentas digitais como algoritmos para leitura
de exames de imagem, triagem inteligente e integração de dados clínicos já
ajudam médicos a suspeitar da doença de forma mais rápida. “Soluções de IA
conseguem identificar padrões que o olho humano não percebe de imediato.
Falamos sobre ferramentas que podem encontrar o paciente certo, na hora certa,
e chamá-lo de volta para a linha de cuidado, o que é fator-chave para o
tratamento mais eficaz”, destaca o médico.
5. Dados integrados aceleram o caminho do paciente
até o especialista
Quando exames, histórico clínico e sintomas são
reunidos em um único sistema, o rastreio fica mais preciso. “A integração de
dados reduz erros, evita queixas repetidas sem solução e ajuda a detectar
trajetórias clínicas típicas da HAP”, explica Crespo.
6. A novela amplia a conscientização e incentiva a
busca por atendimento
A abordagem do tema em Três Graças tem impacto
direto na informação da população. “Quando a ficção traz uma doença rara
para o centro da narrativa, ela educa. Muitas pessoas passam a reconhecer
sintomas e buscar avaliação médica e isso salva vidas”, afirma o
especialista.
NeuralMed

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