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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Hipertensão Arterial Pulmonar: 6 pontos essenciais para entender a doença em destaque na novela “Três Graças”

 

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Trama televisiva reacende debate sobre diagnóstico precoce e mostra como tecnologia, dados e atenção aos sintomas podem salvar vidas

 

Com sintomas iniciais que passam despercebidos e podem ser confundidos com cansaço ou estresse, a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença rara e grave que ainda apresenta alto índice de subdiagnóstico no Brasil. A condição voltou ao debate público após ganhar espaço na novela ‘Três Graças’, da TV Globo, por meio da personagem Lígia, interpretada por Dira Paes, que enfrenta os desafios da doença ao longo da trama. 

Para ajudar a população a reconhecer a HAP mais cedo e entender os avanços no cuidado, o médico e líder de transformação tecnológica da Neuralmed, empresa de saúde que oferece soluções que tornam o mercado de saúde mais eficiente e sustentável, Dr. Guilherme Crespo, explica os seis pontos essenciais que todos devem saber:
 

1. A doença é rara, grave e silenciosa

A Hipertensão Arterial Pulmonar provoca aumento da pressão nos vasos que levam sangue do coração aos pulmões. É progressiva, potencialmente fatal e costuma ser confundida com outras doenças respiratórias. “A HAP avança de forma silenciosa e exige investigação cuidadosa. Quanto mais cedo identificada, maiores as chances de controlar a progressão e preservar a qualidade de vida”, explica o Dr. Guilherme Crespo.
 

2. Sintomas iniciais confundem e atrasam o diagnóstico

Os primeiros sinais, como cansaço, dificuldade para respirar, inchaço nas pernas e tonturas, são frequentemente atribuídos ao estresse ou ao sedentarismo. Segundo o especialista, “o grande desafio é que os sintomas parecem comuns. Isso faz com que muitos pacientes procurem ajuda quando a doença já está em estágio avançado”.
 

3. Diagnosticar cedo muda o curso da doença

A confirmação do diagnóstico depende de exames como ecocardiograma, tomografia e cateterismo cardíaco. A rapidez nesse processo faz diferença direta no desfecho clínico. “É uma condição que exige insistência em investigação e cuidados na ausência de melhora clínica a despeito dos tratamentos propostos. O diagnóstico se torna tardio quando o paciente 'aceita', passa a conviver com os sintomas e muda seus hábitos e rotinas ao invés de continuar a investigação dos sintomas que persistem”, afirma Crespo.
 

4. Tecnologia e IA estão ajudando a identificar casos mais cedo

Ferramentas digitais como algoritmos para leitura de exames de imagem, triagem inteligente e integração de dados clínicos já ajudam médicos a suspeitar da doença de forma mais rápida. “Soluções de IA conseguem identificar padrões que o olho humano não percebe de imediato. Falamos sobre ferramentas que podem encontrar o paciente certo, na hora certa, e chamá-lo de volta para a linha de cuidado, o que é fator-chave para o tratamento mais eficaz”, destaca o médico.
 

5. Dados integrados aceleram o caminho do paciente até o especialista

Quando exames, histórico clínico e sintomas são reunidos em um único sistema, o rastreio fica mais preciso. “A integração de dados reduz erros, evita queixas repetidas sem solução e ajuda a detectar trajetórias clínicas típicas da HAP”, explica Crespo.
 

6. A novela amplia a conscientização e incentiva a busca por atendimento

A abordagem do tema em Três Graças tem impacto direto na informação da população. “Quando a ficção traz uma doença rara para o centro da narrativa, ela educa. Muitas pessoas passam a reconhecer sintomas e buscar avaliação médica e isso salva vidas”, afirma o especialista.

  

NeuralMed

 

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