O
verão de 2025 começa dia 21 trazendo dias mais longos, umidade elevada e ondas
de calor registradas em diversas regiões do país um cenário que exige atenção
especial à saúde, sobretudo das gestantes. As altas temperaturas intensificam a
perda de líquidos, aumentam o risco de desidratação, favorecem quadros de
mal-estar e tornam ainda mais importante o cuidado com a pele, a alimentação e
a exposição ao sol.
Durante a gestação, o corpo passa por mudanças fisiológicas que tornam as mulheres mais vulneráveis ao calor extremo. A circulação sanguínea aumenta, a temperatura corporal se eleva e a tendência à retenção de líquidos se intensifica. Por isso, manter hábitos seguros no verão é fundamental para prevenir intercorrências e garantir bem-estar materno e fetal.
A hidratação deve ser prioridade absoluta. Em temperaturas elevadas, o organismo perde água mais rapidamente por meio do suor, aumentando o risco de tontura, queda de pressão arterial, dor de cabeça e exaustão térmica. A recomendação é beber água ao longo de todo o dia, mesmo sem sede, além de incluir alimentos ricos em líquidos, como frutas e água de coco.
“O calor intenso pode ter grande impacto no organismo da gestante, e de forma rápida. Hidratação frequente, vestimenta adequada, descanso em locais arejados e evitar exposição solar prolongada são medidas simples, mas essenciais para atravessar o verão com segurança e bem-estar.”, explica Dra. Carla Delascio, ginecologista e obstetra especializada em nutrologia do Hospital e Maternidade Pro Matre Paulista.
A
fotoproteção também se torna indispensável. As gestantes têm maior propensão a
desenvolver melasma e manchas de pele devido às alterações hormonais. O uso
diário de protetor solar , reaplicado a cada duas horas, é fundamental.
Chapéus, roupas leves com proteção UV e evitar sol intenso entre 10h e 16h
completam as orientações essenciais deste período.
Doenças de verão
Diarreias infecciosas e viroses transmitidas por água ou alimentos contaminados exigem atenção especial no verão, sobretudo entre gestantes além disso é fundamental redobrar atenção com as doenças transmitidas por mosquitos como a Dengue, zika e chikungunya.
As mulheres grávidas fazem parte de um grupo mais vulnerável aos impactos dessas doenças, principalmente das arboviroses, que podem afetar o desenvolvimento do bebê. Como reforça a Dra. Rosana Richtmann, infectologista do Grupo Santa Joana, “as doenças de verão podem evoluir rapidamente e representam riscos importantes na gestação. A prevenção é sempre o caminho mais seguro, especialmente no que diz respeito às arboviroses, que podem trazer complicações para a mãe e para o bebê em formação.”
As ondas de calor favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, acelerando seu ciclo reprodutivo e aumentando o risco de transmissão. Diante desse cenário, além da hidratação e da alimentação segura, o uso de repelente adequado passa a ser uma medida indispensável para reduzir a exposição às picadas do mosquito.
O repelente é considerado seguro e recomendado para gestantes, desde que utilizado de forma correta. Produtos à base de Icaridina, IR3535 ou DEET em concentrações permitidas são liberados na gravidez, devendo ser aplicados conforme as orientações do rótulo e reaplicados nos intervalos indicados para garantir eficácia contínua.
Grupo Santa Joana
www.santajoana.com.br
www.promatre.com.br
www.maternidadesantamaria.com.br
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