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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Por que estar “magro” pode não significar estar saudável

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Herbalife
A importância da composição corporal


A composição corporal oferece um retrato muito mais preciso do estado de saúde do que o índice de massa corporal (IMC), que apenas relaciona peso e altura sem distinguir entre massa de gordura, massa muscular ou sua distribuição. Uma pessoa pode ter um IMC dentro da faixa considerada normal e, ainda assim, apresentar um percentual elevado de gordura corporal ou visceral. Esse tipo de gordura, especialmente a visceral, é metabolicamente ativa e se associa à resistência à insulina, à inflamação crônica e a maior risco cardiovascular, mesmo na ausência de sobrepeso. 

Dessa forma, essa distribuição de gordura pode dar origem ao chamado “obeso metabolicamente com peso normal” (MONW), no qual o indivíduo apresenta alterações metabólicas semelhantes às da obesidade, apesar de ter IMC dentro da faixa saudável; portanto, embora alguém pareça magro, seu metabolismo pode estar em risco. 

O aumento da gordura visceral “costuma estar relacionado ao consumo excessivo de alimentos e produtos ricos em açúcares e gorduras, que favorecem esse tipo de depósito mesmo quando o peso total parece normal, além da falta de atividade física regular, que é um fator de risco importante para o desenvolvimento dessa condição”, explica a médica endocrinologista Cecilia Solís-Rosas García. 

De acordo com publicações do European Heart Journal e do Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle, pessoas classificadas com “peso normal” pelo IMC podem ter um percentual de gordura elevado em relação à baixa massa muscular — o que aumenta os riscos de doenças metabólicas, como problemas cardíacos, diabetes e hipertensão, associados ao efeito inflamatório da gordura. Por sua vez, a redução da massa muscular eleva a probabilidade de quedas, fraturas de quadril, incapacidade funcional e mortalidade precoce.
 

Como enfrentar o problema?

É fundamental avaliar a composição corporal — isto é, a proporção entre massa de gordura e massa muscular — e não se basear apenas no IMC como ferramenta diagnóstica ou de acompanhamento. Também é importante promover mudanças no estilo de vida:

• Adotar uma alimentação equilibrada, com alimentos nutritivos, e garantir ingestão adequada de proteínas, cálcio, vitaminas e minerais.

• Praticar atividade física regularmente (150 a 300 minutos semanais), independentemente do número na balança.

• Controlar o estresse.

• Priorizar de 7 a 9 horas de sono de qualidade.

• Fazer o monitoramento periódico da composição corporal, por exemplo, utilizando uma balança de bioimpedância, com acompanhamento de um profissional de saúde.



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