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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Sudeste Asiático dispara até 350% entre brasileiros em 2025; entenda o boom

Segundo dados da Civitatis, Laos e Vietnã lideram alta, puxados por custo acessível, redes sociais e cultura asiática; passeios em português na Tailândia lideram em atividades

 


Tour pelo Grande Palácio, em Bangkok, lidera reservas de brasileiros no Sudeste Asiático em 2025

 

O Sudeste Asiático vive um de seus melhores momentos como destino turístico entre os brasileiros nos últimos anos. Dados da Civitatis, plataforma de reservas de experiências turísticas presente em mais de 160 países no mundo, mostram que as reservas para países da região aumentaram mais de 40% em 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, impulsionadas por menos burocracia para visitar esses destinos, incentivos de governos locais, crescente fascínio cultural dos brasileiros por esses países e preços baixos. 

“A combinação de facilidades de visto, preços acessíveis e apelo nas redes sociais criou o cenário ideal para que o Sudeste Asiático disparasse nas preferências dos brasileiros em 2025”, afirma Alexandre Oliveira, Country Manager da Civitatis no Brasil. 

Neste ano, Laos (+350%) lidera o crescimento de reservas brasileiras no Sudeste Asiático, seguido de Vietnã (+133%), Tailândia (+53%) e Singapura (+26%). Cidades como Bangkok (capital tailandesa) e destinos de praia como Phuket, na Tailândia, e Bali, na Indonésia, destacaram-se entre os mais procurados. 

Entre os passeios mais reservados na região estão o Tour pelo Grande Palácio e pelo Templo do Buda de Esmeralda e o passeio pelo mercado do trem e ao mercado flutuante, em Bangkok, ambos com guia em português. e o Free Tour por Hanói, no Vietnã. 

Confira abaixo o ranking dos destinos do Sudeste Asiático que mais cresceram em número de reservas de brasileiros em 2025, na comparação com 2024:

  1. Laos: +350%
  2. Vietnã: +133%
  3. Tailândia: +53%
  4. Singapura: +26%
  5. Filipinas: +25%


Preços baixos atraem o brasileiro 

Para Alexandre Oliveira, três fatores explicam o fenômeno: o baixo custo dos destinos, políticas de visto mais amigáveis e a influência das redes sociais. Países do Sudeste Asiático são conhecidos por oferecer experiências a preços bem mais baixos que outros destinos internacionais tradicionais, inclusive outros vizinhos também em alta, como Japão e Coréia do Sul. 

Na Tailândia, por exemplo, é possível encontrar acomodações em hotéis 3 estrelas por menos de R$ 200 o casal, enquanto boa parte dos passeios fica entre R$ 100 e R$ 200. O mesmo vale para o Vietnã, onde a excursão de barco à Baía de Ha Long, um dos principais pontos turísticos do país e um dos 10 passeios mais reservados na Civitatis por Brasileiros, fica na casa dos R$ 320.
 


Paisagens exóticas como a Baía de Ha Long, no Vietnã, estão entre as atividades mais reservadas por turistas brasileiros

 

“Essa acessibilidade financeira tornou a região particularmente atrativa em meio à alta do dólar e do euro, permitindo que o real renda mais em países asiáticos do que na Europa ou Estados Unidos”, acrescenta Alexandre Oliveira.
 

Isenção ou facilidade de visto para brasileiros vira moda 

Além do fator econômico, nos últimos anos, diversas nações asiáticas eliminaram ou simplificaram a exigência de visto para brasileiros. A Tailândia, por exemplo, estendeu em 2024 o período de permanência isenta de visto para 60 dias. Já o Vietnã implantou em 2023 um sistema de visto eletrônico de 90 dias, enquanto a Indonésia anunciou em julho de 2025 a isenção de visto para estadias de até 30 dias para cidadãos do Brasil. 

“Menos burocracia, menos custo e menos barreiras para quem antes pensava duas vezes antes de incluir esses países na rota”, resume Oliveira. O resultado foi um interesse recorde dos brasileiros, com aumento de 56% nas reservas em Bangkok pela Civitatis em 2025, em relação a 2024.
 

Boom nas redes sociais, celebridades e filmcation 

Não é só a facilidade e o preço: o interesse pela cultura asiática ganhou força no Brasil, especialmente entre os mais jovens, e também vem estimulando as reservas na região. Um levantamento da plataforma Winnin divulgado em julho de 2025 mostrou que, em 12 meses, foram produzidos cerca de 50 mil vídeos sobre cultura oriental nas redes sociais brasileiras, totalizando quase 12 milhões de visualizações. 

"Temas ligados a países asiáticos passaram a figurar com destaque no feed do público brasileiro, seja por curiosidade, seja como parte do planejamento de uma viagem", conta o Country Manager da Civitatis Brasil. 

A ida de celebridades e influenciadores brasileiros também contribuiu para ampliar o desejo pelo destino. Em 2025, a atriz Larissa Manoela e seu marido André Luiz Frambach, exploraram a Tailândia e renovaram os votos em uma praia de Krabi, na Tailândia, e chegaram a participar do Festival das Lanternas em Chiang Mai.

 


Krabi, na Tailândia, foi destino escolhido por Larissa Manoela e André Luiz Frambach


Jade Picon também se rendeu à Tailândia em 2025, enquanto Daniela Ciccarelli apostou em uma viagem para as praias de Sumatra, na Indonésia.

“Esse ‘efeito celebridade’ tem um impacto direto no imaginário do público. O Sudeste Asiático virou uma vitrine de cenários impressionantes: templos entre arranha-céus, praias de água turquesa, comida de rua colorida, tudo isso aparecendo no perfil de famosos, o que espalha o desejo rapidamente”, analisa Alexandre.

Ele destaca ainda o caso da série americana The White Lotus, cuja terceira temporada se passou na ilha de Koh Samui, na Tailândia e despertou curiosidade global pelo país.
 

Guias em português ganham atenção do brasileiro

De olho nessa tendência, a Civitatis vem ampliando sua atuação no Sudeste Asiático com foco no público brasileiro. Entre as principais apostas da plataforma está a oferta de passeios guiados no idioma do viajante, especialmente em português. 

Atualmente, os dois tours mais reservados da empresa na região são exatamente os realizados em português em Bangkok, na Tailândia: tour pelo Grande Palácio e pelo Templo do Buda de Esmeralda e o passeio pelo mercado do trem e ao mercado flutuante, reflexo da busca dos brasileiros por praticidade, segurança e experiências mais completas no exterior.


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