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domingo, 31 de março de 2024

Símbolo da Páscoa: coelhos precisam de cuidados especiais

 Com a chegada da Páscoa, muitas famílias pensam em adotar coelhos como parte das celebrações. No entanto, é crucial compreender que essa ação não pode ser realizada por impulso, uma vez que esses adoráveis animais precisam de muitos cuidados para garantir seu bem-estar em um novo lar. Tiago Calil Ambiel, biólogo e Analista Especialista de Educação Corporativa da Cobasi, oferece orientações valiosas para quem pretende receber coelhos em casa. 

Segundo ele, ao trazer um coelho para casa, uma das medidas fundamentais é preparar o ambiente adequadamente, levando em consideração suas necessidades naturais. "É importante entender as necessidades do animal e adequar o ambiente de acordo com seu comportamento", destaca. Os coelhos necessitam de espaço para saltar e brincar, portanto, gaiolas e cercados devem ser utilizados apenas como áreas de descanso ou dormitório. Ambientes enriquecidos com fibras vegetais e talos de madeira tratada são essenciais para evitar que os coelhos sejam atraídos por objetos inadequados. 

Quanto à alimentação, os coelhos são herbívoros e requerem uma dieta rica em fibras. "Feno de capim é obrigatório na dieta diária desses animais", explica Tiago. Além disso, é necessário oferecer ração específica para a espécie e hortaliças variadas, priorizando alimentos como escarola, erva doce e almeirão. 

O especialista também enfatiza que os coelhos podem se apegar aos donos e se tornarem pets amorosos. "Podem ficar no colo desde que com as quatro patas apoiadas, para que não haja risco de acidentes", conta. O contato desde filhotes é muito importante para que se tornem dóceis e se acostumem com a presença da família. 

Além disso, embora a vacinação não seja obrigatória no Brasil, é essencial consultar um veterinário especializado em coelhos a cada seis meses para garantir sua saúde. Mudanças comportamentais, como apatia ou falta de apetite, devem ser observadas com cautela. 

Quanto aos cuidados com a higiene, os coelhos são naturalmente limpos, mas é essencial manter o ambiente limpo e higienizado. O foco da limpeza deve ser no ambiente, banheirinho e caixa de substrato. Para lidar com possíveis comportamentos agressivos, Tiago enfatiza a importância do manejo correto e do contato frequente desde filhotes. "Jamais bata ou altere a voz com seu animal, esse tipo de comportamento só vai gerar trauma", alerta. 

Com o objetivo de conscientizar os clientes acerca da guarda responsável a Cobasi suspendeu, pelo sétimo ano consecutivo, as vendas de coelhos e roedores nas datas próximas às comemorações da Páscoa. A campanha “Coelho Não É Brinquedo”, realizada pelo pilar social da varejista, Cobasi Cuida, será realizada entre os dias 15 e 31 de março, nas mais de 230 lojas da empresa no Brasil. 

Além da suspensão das vendas, nos locais onde estariam os animais, a Cobasi irá disponibilizar um material informativo sobre a campanha, explicando que coelho não é brinquedo e é um pet que precisa de cuidados. O material também tem um QR Code que leva para um texto no blog da Cobasi dando mais detalhes do cuidado com essa espécie.
 

Cobasi


Entenda o perigo de oferecer chocolate para os pets

A proximidade da Páscoa traz o alerta aos tutores de pets para não oferecerem chocolate aos seus animais. Ainda que seja só um pedacinho para satisfazer aquele olhar pidão, esta delícia típica da data, dos simbólicos ovos com os mais diversos recheios e formatos, aos tradicionais bombons e barras, está no topo da lista de alimentos proibidos para os pets. Mas você sabe o que faz do chocolate um vilão para os cães e gatos? 

Ao contrário do que as pessoas costumam acreditar, não é o açúcar contido na guloseima que a torna altamente prejudicial à saúde dos animais de companhia. Gustavo Quirino, médico-veterinário da Adimax, explica: “O chocolate contém teobromina, uma substância tóxica para os cães e gatos, pois seu organismo não a metaboliza da mesma forma que o organismo humano. A teobromina é muito parecida com a cafeína e tem a finalidade de fornecer energia, mas os pets têm uma sensibilidade muito grande a ela e este efeito de estímulo acaba sendo potencializado”. 

As consequências da intoxicação pelo chocolate dependem da quantidade que o pet ingeriu: “Nos casos em que a ingestão de chocolate for pequena, o animal pode apresentar vômito e diarreia. Entretanto, quando a quantidade ingerida pelo pet for grande, pode ocorrer problemas no coração, convulsões e até levar o animalzinho ao óbito!”, alerta o médico-veterinário. 

E se para os humanos os chocolates amargos são considerados mais saudáveis, para os pets eles são ainda mais prejudiciais. Gustavo esclarece que, quanto maior a concentração de cacau, maior será a quantidade de teobromina em sua composição, de forma que o pet precisaria comer menos quantidade para passar mal. 

Para os tutores que fazem questão de estender a celebração aos seus animais, existem no mercado diversas opções de petiscos apropriados para o consumo por cães e gatos: biscoitos, bifinhos ou até alimentos úmidos, que geralmente são muito saborosos para eles. Existem, inclusive, alguns produtos no mercado pet que apresentam o formato de ovo de Páscoa, mas não são feitos de chocolates. Vale reforçar que o consumo desses alimentos não pode ser à vontade e o tutor deve sempre conferir na embalagem a quantidade máxima que pode ser ofertada para seu pet. 

Além do chocolate, há uma série de comidas típicas destas celebrações em família que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: carnes e aves especiais, bacalhau, castanhas, uvas frescas e passas, sementes de frutas, temperos como cebola e alho e ossos são alguns exemplos. “A ingestão de alimentos gordurosos pode levar à inflamação do pâncreas; já o consumo de ossos pode ser ainda mais perigoso, pois podem causar perfuração intestinal , levando a uma condição de urgência; por fim, ingredientes como a cebola e o alho estão presentes o ano todo, mas vale reforçar que seu consumo pelos pets também pode oferecer riscos à saúde, como palidez, aumento da frequência dos batimentos do coração e da respiração, apatia, fraqueza, vômito, diarreia e dor abdominal”, exemplifica o médico-veterinário

No caso de dúvidas, principalmente se o animal ingerir acidentalmente um alimento e o tutor notar que ele apresenta algum mal estar, é recomendado que seja levado imediatamente ao médico-veterinário de confiança.


 Adimax


Chocolate para os pets? Veterinária explica por que iguaria oferece riscos à saúde de cães e gatos

 Tutores devem ficar alertas para evitar que os pets consumam chocolate. Substância presente no cacau, a teobromina é tóxica para os animais de estimação 

  

Você já ouviu falar na teobromina? O nome é estranho, mas ela está presente em uma iguaria que os humanos amam: o chocolate, mais especificamente no cacau. Inofensiva para a maioria de nós, ela é extremamente tóxica para os animais e pode causar intoxicações que vão desde as mais leves até casos severos, podendo evoluir, inclusive, para o óbito. É por isso que, neste período, quando o consumo de chocolate aumenta em função da Páscoa (31/03), a atenção precisa estar redobrada para evitar que cães e gatos acabem se alimentando do doce.  

Para esclarecer as dúvidas dos tutores, a médica-veterinária nutróloga de GranPlus, marca Premium Especial da BRF Pet, Mayara Andrade, explica os cuidados necessários para a saúde dos animais, sem deixar de oferecer uma alimentação diversificada e saborosa para os nossos amigos peludos.

 

Por que o chocolate é tão perigoso para o meu pet?  

Segundo Mayara, a teobromina - presente no cacau - é um alcaloide da família das metilxantinas (que são pseudoalcalóides com alto poder estimulador do sistema nervoso central). Essa palavra difícil significa que ela é da mesma família da cafeína e, da mesma forma, fornece energia, ou seja, ajuda a tirar o sono, além de aumentar a capacidade de concentração. 

"O que para nós, humanos, pode ser algo benéfico, para os pets é completamente diferente, porque eles não são capazes de digerir ou metabolizar a teobromina, o que pode levar a intoxicações. As consequências vão desde sintomas gastrointestinais leves, como episódios de vômitos e diarreia, até casos mais severos com sintomas neurológicos, podendo evoluir para o óbito, dependendo da quantidade ingerida. Quanto maior a porcentagem de cacau no chocolate, maior é a concentração de teobromina no alimento", orienta a médica-veterinária.

 

Quais são os sintomas da intoxicação por chocolate? 

A profissional explica que os sintomas predominantes são os gastrointestinais (vômito e diarreia) e, por serem relativamente comuns, muitas vezes podem não ser associados ao consumo de chocolate. "Os outros sintomas podem surgir em casos mais graves e variam de acordo com a quantidade ingerida, o peso do pet a porcentagem de cacau do chocolate. Entre eles estão as contrações musculares; alterações neurológicas, como excitação, respiração acelerada, taquicardia; e temperatura corporal elevada. Além disso, alterações de comportamento, como inquietação ou hiperatividade, e alterações na coordenação motora também podem ser vistos".

 

O que devo fazer caso o meu pet consuma chocolate? 

"É importante que os tutores fiquem sempre atentos para evitar que cães e gatos acabem consumindo chocolate, além de orientar outras pessoas da família, principalmente idosos e crianças, que podem oferecer esse tipo de alimento para os pets. Mas, se ainda assim, o pet ingerir chocolate, o primeiro passo é observar as reações do animal e o ideal é levá-lo ao atendimento veterinário para avaliação", orienta Mayara.

 

Pets gostam de doce? 

Cães e gatos apresentam percepções em relação ao sabor diferentes de humanos. Enquanto humanos apresentam cerca de 9.000 papilas gustativas, segundo a médica-veterinária de GranPlus, cães apresentam 1.700 e gatos apenas 450. Além disso, gatos não apresentam receptores para o sabor doce. 

"Às vezes, os gatos, por exemplo, podem até se interessar pelos doces quando estamos comendo, mas não pelo sabor e sim pela curiosidade e textura", explica a profissional, lembrando que o açúcar não é essencial para os pets, ou seja, não há necessidade ou recomendação mínima de consumo para eles.

 
Como posso variar a alimentação do meu pet? 

Assim como nós, humanos, os pets também gostam de variar o cardápio. A médica-veterinária explica que comer também é um momento de prazer para os animais. Pensando em oferecer uma dieta nutritiva, mas ao mesmo tempo diversificada em sabores e texturas, existem diversos alimentos desenvolvidos especialmente para eles, e por isso seguros e cheios de benefícios para a saúde dos pet. Os alimentos úmidos, comercializados em sachês ou na textura de patês, são um exemplo, pois são produtos com alto teor de água, que ajudam a manter a hidratação de cães e gatos através da alimentação. 

Caso o tutor queira oferecer um cardápio diferente, tanto na Páscoa, quanto em qualquer outra data, o ideal é buscar essas opções de alimentos, adequados e saborosos, que agradam até os paladares mais exigentes. 

"Desde que sejam utilizados alimentos formulados especificamente para eles, também podemos oferecer uma refeição diferenciada aos pets. Alimentos úmidos, com sabores diversificados, e petiscos, por exemplo, são ótimas opções para compor o cardápio de cães e gatos. Lembrando que é fundamental o acompanhamento do médico-veterinário para que seja feito o cálculo correto dos alimentos e evitar qualquer tipo de energia a mais, o que pode acabar causando ganho de peso", ressalta Mayara.


Páscoa aumenta número de casos de intoxicação alimentar em cães

Período em que o consumo de chocolate aumenta pode ser também um perigo para animais de estimação

 

Com a Páscoa se aproximando, é hora de lembrar que alguns dos prazeres mais doces desta temporada podem representar sérios riscos para nossos amigos de quatro patas. A veterinária Marcela Barbieri (@marcela.barbieri no Instagram) alerta: a intoxicação por alimentos, especialmente o chocolate, é um dos principais acidentes domésticos envolvendo cães. 

De acordo com a veterinária, o chocolate contém substâncias como a teobromina e a cafeína, que são tóxicas para os cães. A ingestão dessas substâncias pode causar desde sintomas leves, como vômitos e diarreia, problemas mais graves, como convulsões e até mesmo a morte. 

Por isso é importante que os tutores estejam cientes dos riscos e tomem medidas preventivas para proteger seus animais de estimação. Marcela dá algumas dicas importantes: 

1. Mantenha o chocolate fora do alcance dos cães. “Deixe os doces preferencialmente em locais elevados e seguros, para que não seja fácil que o cão pegue, mesmo por brincadeira”, orienta a veterinária. 

2. Ela também sugere que toda a família esteja ciente dos riscos: “Fale com familiares e visitantes sobre a importância de não oferecer chocolate aos pets”. 

3. E caso o acidente aconteça, esteja atento aos sintomas de intoxicação por chocolate. “Se o cão apresentar agitação, tremores, aumento da frequência cardíaca e respiratória, procure imediatamente ajuda veterinária”, reforça a especialista em comportamento canino. 

Caso ocorra um acidente é essencial agir rapidamente. Você deve levar o animal imediatamente ao veterinário e, se possível, leve também uma amostra do chocolate consumido para ajudar no diagnóstico e tratamento.

Lembre-se, a segurança e o bem-estar dos nossos animais de estimação estão em nossas mãos. Garanta que a Páscoa seja uma celebração segura e feliz para todos os membros da família, incluindo o seu pet.

 

Marcela Barbieri - veterinária comportamental, zootecnista e adestradora há mais de 8 anos. Dedicada ao bem-estar e ao comportamento canino, ela transformou a vida de centenas de tutores e dos animais deles. Além de atendimentos presenciais e online, ela também compartilha conteúdo sobre comportamento canino nas redes sociais.


Emergência veterinária: o que fazer se meu pet comer chocolate?

Animais de estimação não devem comer chocolate.
Crédito: Imagem gerada por Inteligência Artificial

Saiba como agir caso o seu animal de estimação tenha intoxicação por chocolate

 

Imagine que você está se divertindo com a família durante a Páscoa quando - após um momento de distração - percebe que o seu animal de estimação comeu um pedaço de chocolate. Será que é preciso se preocupar? Infelizmente, sim! Tudo porque o ingrediente, tão amado por nós, pode ser bastante tóxico para cães, gatos e outros animais de estimação. 

O veterinário Tainã Braúna (CRMV-DF 3563), coordenador da clínica médica e terapia intensiva do Hospital Veterinário Star Vet, localizado em Águas Claras (DF), explica que a culpa é da teobromina, presente na manteiga de cacau, assim como no café e no guaraná. A substância não é metabolizada da mesma maneira pelo organismo dos pets como é pelo dos humanos. 

"Isso significa que, quanto maior a concentração de cacau na composição do chocolate, maior a porcentagem de teobromina e, com isso, piores serão os efeitos. No entanto, chocolates brancos ou ao leite também não devem ser oferecidos aos animais, uma vez que o risco de intoxicação ainda existe", alerta.
 

MUITA ATENÇÃO 

Os sinais de intoxicação podem variar conforme o tipo de chocolate consumido. Além disso, outros fatores influenciam nos efeitos e gravidade do caso, como o peso do animal, a quantidade consumida e a frequência. Braúna alerta que, de forma geral, os sintomas de intoxicação começam de 2 a 4 horas após o consumo, sendo que a teobromina pode permanecer ativa no organismo por até 24 horas. Assim, é importante que os tutores fiquem alerta a sinais como: 

  • Náuseas e vômitos
  • Diarreia
  • Inquietação
  • Falta de ar
  • Fraqueza
  • Crises convulsivas

Nesta hora, explica o veterinário, é preciso ter calma e agir rápido. "Antes de mais nada, tente descobrir qual tipo de chocolate o seu pet comeu, o tamanho da dose e o tempo decorrido desde o consumo, que são informações fundamentais para entender a gravidade do caso. Na sequência, procure a orientação de um veterinário o mais rápido possível", orienta.

 

E AGORA? 

De forma geral, o tratamento depende da gravidade da intoxicação e pode incluir:

  • Carvão ativado (ENTEREX): Quando administrado no animal logo após a ingestão do chocolate, contribuirá para que a substância tóxica não seja absorvida pelo organismo devido a sua ação adsorvente.
  • Fluidoterapia: Reposição de líquidos perdidos devido à diarreia e vômito.
  • Monitoramento cardíaco: Detecção de arritmias cardíacas causadas pela teobromina.
  • Controle de convulsões: Administração de medicamentos para controlar convulsões.
  • Sonda uretral: Favorece o esvaziamento da bexiga e diminui a absorção de toxinas.
  • Internação: Monitoramento constante do animal e tratamento de suporte.

Por fim, o especialista do Hospital Veterinário Star Vet destaca que é importante orientar a todos que mantenham qualquer tipo de chocolate fora do alcance dos animais de estimação, conscientizando seus familiares e amigos sobre os perigos de dar esse tipo de produto para os pets.

 

"Lembre-se que a rapidez no atendimento é crucial e pode salvar a vida de seu animal. Também não induza o vômito sem a orientação do veterinário, pois isso pode piorar a situação", finaliza. 



Hospital Veterinário Star Vet
Endereço:Avenida Pau Brasil, 11 (esquina com Rua Boulevard Sul)-Ed. Via Azaléas (piso térreo) - Águas Claras - Brasília/DF
Horário de funcionamento: 24h todos os dias da semana
Contato: (61) 3964-2996


Vacinas em dia: quais os pets devem tomar?

Veterinário aponta as principais doses que cães e gatos têm que tomar anualmente como método de prevenção

 

As vacinas são um passo essencial da rotina de prevenção dos pets, responsáveis por manter a imunização em dia e deixá-los saudáveis ano após ano. Doenças como a rinotraqueíte e calicivirose em gatos, e cinomose e parvovirose em cães, afetam o bem-estar do animal e da comunidade, e podem chegar a ser fatais. Para isso, tutores e responsáveis devem garantir que a carteirinha de vacinação e os exames regulares estejam em dia. 

“Sempre reforçamos que o check-up é o melhor método de prevenção para manter os bichinhos saudáveis contra doenças, muitas das quais são letais. As vacinas são parte obrigatória desse processo, e o início do ano é o momento ideal para atualizar a carteirinha. Visitas frequentes ao veterinário ajudam a prevenir problemas sérios e a sanar dúvidas a respeito do bem-estar do pet”, comenta Thiago Teixeira, diretor-geral do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo. 

Pensando em ajudar os tutores, o veterinário aponta as principais vacinas que cães e gatos devem tomar e contra qual doença elas agem. Confira:

 

Para cães

1 - V8 e V10: vacinas múltiplas

Estas vacinas obrigatórias são conhecidas como polivalentes por imunizarem o cão de várias doenças ao mesmo tempo. Ela age principalmente contra a cinomose, doença viral altamente contagiosa e letal, afetando todo o organismo do animal; a parvovirose, que afeta o sistema gastrointestinal; e a leptospirose, doença bacteriana que afeta rins e fígado e pode ser transmitida para humanos. 

A V8 e V10 podem ser aplicadas no pet a partir de 6 semanas e devem ser tomadas em intervalos de 2 a 4 semanas, até que o cãozinho complete 16 semanas. Depois, ele deve receber sua dose de reforço anualmente.

 

2- Antirrábica

Vacina obrigatória, ela atua contra a raiva canina. A doença atinge o sistema nervoso do cão e pode ser fatal tanto para outros animais quanto para os humanos. 

O tutor pode levar o pet para recebê-la a partir de 12 semanas e, depois disso, a dose de reforço também ocorre uma vez ao ano.

 

Para gatos

1- Vacina contra a raiva

Assim como para os cães, os felinos devem receber obrigatoriamente sua dose única de vacina antirrábica a partir do quarto mês de vida, com uma dose de reforço anual. A doença afeta o sistema nervoso do gatinho, alterando significativamente seu comportamento.

 

2- Vacina V4

Vacina polivalente, a V4 protege os gatos de quatro doenças: a rinotraqueíte, gripe felina altamente contagiosa que provoca rinite, salivação, conjuntivite, febre e perda de fome; a calicivirose, com sintomas parecidos, mas com o adendo de causar úlceras na boca; a panleucopenia, que é transmitida pelo animal, objetos ou resíduos infectados e pode debilitar a coordenação motora, causar vômito, febre e diarreia; e a clamidiose, doença que compromete a área dos olhos e o sistema respiratório do gato, transmissível aos humanos.

 

3- Vacina V5

Com os mesmos benefícios da V4, a vacina polivalente quíntupla é mais completa e também imuniza o pet contra a leucemia felina (FeLV), que afeta o sistema imunológico, deixando o felino exposto a infecções. É contraída por meio do leite materno, saliva ou resíduos de outros pets infectados. 

Indica-se que todas as vacinas para gatos sejam aplicadas entre 45 e 60 dias de vida, pois se os pets forem muitos filhotes ao recebê-las, os anticorpos adquiridos na amamentação podem inativar as vacinas. Consulte sempre um médico veterinário em caso de dúvidas e suspeitas.
 

Nouvet


Saúde oral dos pets: uma questão de amor e cuidado

Tutora escova dente de cão com escova para pets  
Divulgação
 
Manter rotina de escovação evita doenças, fortalece o vínculo e permite ao tutor conhecer melhor o seu animal


Qual tutor de pet não deseja ver seu amigo de quatro patas vivendo mais e com saúde? Uma área frequentemente negligenciada, mas de extrema importância, é a saúde oral dos animais de estimação. Dra. Clarisse Teixeira, especializada em saúde oral do Hospital Veterinário Taquaral de Campinas, destaca: "A prevenção de doenças orais 
Tutora escova dente de cão com ão só garante um hálito mais fresco, mas também protege contra complicações graves". 

A escovação regular é essencial e hoje há uma variedade de escovas e pastas dentárias específicas para pets. "Não requerem enxágue e são seguras mesmo se ingeridas, o que é ideal para animais com hipersensibilidade alimentar", explica a Dra. Clarisse. O hábito da escovação permite que os tutores façam inspeções regulares, identificando precocemente qualquer sensibilidade ou irregularidade na boca do animal.

Além das escovas dentais, há higienizadores
 em formato de dedal
 
 
Divulgação

Ameaça silenciosa 

Cerca de 85% dos cães desenvolvem periodontite por volta dos dois a três anos de idade. Esta doença resulta da deterioração do epitélio protetor do dente, declínio ósseo, e pode resultar na perda dos dentes. "A periodontite começa com placa bacteriana e pode evoluir para condições mais sérias se não tratada," alerta a veterinária. O mau hálito, um dos primeiros sinais, surge devido a gases sulfurosos produzidos por bactérias. 

De acordo com Clarisse, infecções orais podem causar dor significativa no ato da mastigação, dificultando a alimentação, causando sangramento gengival, retração da gengiva, exposição de raízes dentárias e inflamação da mucosa. Esses problemas levam o animal à perda de peso e da qualidade de vida. Mais alarmante é a possibilidade de bactérias orais se espalharem para outros órgãos, causando doenças sistêmicas, como endocardite bacteriana e problemas renais e hepáticos. 

“Sendo assim, o mau hálito e a dificuldade de se alimentar são alertas extremamente importantes, indicando ao responsável do pet a necessidade de levá-lo ao atendimento médico”, destaca a doutora.
 

Dieta e prevenção


A veterinária alerta que uma alimentação com baixo índice de carboidratos e bem balanceada é fundamental. Tais dietas são orientadas por nutrólogos ou nutricionistas veterinários. Rações peletizadas (em grânulos) contribuem para a remoção mecânica do cálculo dentário. A doutora adverte: "Evite dar ossos e objetos rígidos aos pets, pois eles podem causar fraturas dentárias". 

hábito da escovação permite que tutor faça
 inspeções regulares na boca do animal
 
 
Divulgação

Raças e animais idosos

  

A Dra. Clarisse salienta que raças braquicefálicas e de pequeno porte requerem atenção extra devido à sua propensão à periodontite. Ela enfatiza a importância de consultas regulares ao veterinário para exames orais detalhados. "Os animais mais velhos, com comorbidades e deficiências imunológicas, são particularmente vulneráveis às infecções orais e suas complicações sistêmicas", acrescenta.
 

Mitos 

Segundo a veterinária, existem dois mitos comuns que precisam ser esclarecidos: a irrelevância da rotina de escovação e o uso de pasta de dente humana, que é tóxica para os animais. Ela também ressalta a importância da profilaxia bucal e tartarectomia sob anestesia geral, complementadas por exames de raio-x odontológico para avaliar a saúde dos dentes e da cavidade oral.
 

Fonte:
Clarisse Moreira Teixeira - CRMV/SP18
܂134 - Médica Veterinária do Hospital Veterinário Taquaral de Campinas; Especialização em Odontologia Veterinária, Radiodiagnostico e Oncologia Veterinária.


Março Amarelo reforça a importância de prevenir a Doença Renal Crônica em animais de estimação

Marca de alimentos para pets explica os benefícios dos sachês e como eles ajudam na saúde e hidratação dos cães

 

Este mês, a conscientização sobre a Doença Renal Crônica (DRC) em animais de estimação ganha destaque com a campanha do "Março Amarelo". Este movimento visa alertar os tutores sobre a importância da saúde renal dos seus companheiros peludos e promover medidas preventivas para evitar essa condição.

A Doença Renal Crônica é uma preocupação crescente entre os donos de animais de estimação, pois pode afetar cães e gatos de todas as idades e raças. Os sintomas podem ser sutis e difíceis de detectar nos estágios iniciais, o que torna a prevenção e a detecção precoce fatores fundamentais para o tratamento bem-sucedido.

Como parte de seus esforços contínuos para promover a saúde e o bem-estar dos animais de estimação, a PEDIGREE® destaca a importância da hidratação adequada na prevenção da doença renal crônica. Os sachês são uma excelente opção para ajudar os tutores a garantirem que seus animais de estimação recebam a quantidade necessária de líquidos diariamente. Além disso, eles são formulados com ingredientes de alta qualidade para fornecer uma nutrição balanceada e deliciosa. 

"A hidratação é essencial para a saúde renal dos animais de estimação", afirma Deise Silva Alberto, Médica Veterinária e colaboradora da Mars Percare "Ao incentivar os tutores a incorporarem os alimentos úmidos completos e balanceados, como os sachês Pedigree, na dieta de seus animais de estimação, estamos ajudando a promover uma ingestão equilibrada de proteínas, vitaminas e minerais, o que pode contribuir para prevenção de distúrbios renais e urinários. Vale ressaltar que a principal forma da prevenção de doenças renais é através de consultas de rotina com o médico veterinário." 

Além de fornecer uma nutrição de qualidade, a marca também incentiva os tutores a agendarem exames regulares com um veterinário de confiança e estarem atentos aos sinais de alerta da doença, como aumento da sede, perda de peso, diminuição do apetite e alterações na frequência urinária.

 


Mars

sábado, 30 de março de 2024

São Cristóvão Saúde realiza Campanha de Vacinação gratuita contra Influenza

Idosos a partir de 60 anos, doentes crônicos, gestantes e puérperas, trabalhadores da área da saúde, professores e força de segurança poderão receber a vacina entre os dias 1 a 3 de abril, no estacionamento do CAAV I


De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, a Influenza continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública. Estima-se a cada ano, mundialmente, um bilhão de novos casos, dos quais de três a cinco milhões são graves, chegando a 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à influenza. Desse modo, é recomendada a vacinação anual como maneira mais eficaz de preveni-la. 

Instituição de referência na zona leste de São Paulo, o São Cristóvão Saúde realizará mais um mutirão, de 1 a 3 de abril (segunda a quarta-feira), das 8h às 13h - a “Campanha de Vacinação contra Influenza” é especialmente importante para as pessoas com maior risco de complicações graves causadas pela influenza: idosos a partir de 60 anos, doentes crônicos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, professores e força de segurança.
 

As doses serão administradas pela equipe de saúde no estacionamento do CAAV I, localizado na Rua Américo Ventura, 25 – Mooca. 

“O período de climas mais frios se aproxima e manter a saúde em dia é essencial, pois é nessa temporada que observamos um aumento significativo nos casos e internações devido a doenças respiratórias. Como o sistema de saúde já enfrenta desafios no tratamento de pacientes com dengue, cujos sintomas são semelhantes aos da gripe, o preparo da população ajudará até mesmo em outras emergências de saúde pública”, pontua o Presidente/ CEO do Grupo São Cristóvão Saúde e Presidente da Santa Casa de Francisco Morato, Engº Valdir Pereira Ventura.
 

Serviço: “São Cristóvão Saúde realiza Campanha de Vacinação contra Influenza”

Público-alvo: Idosos a partir de 60 anos, doentes crônicos, gestantes e puérperas, trabalhadores da área da saúde, professores e força de segurança.

Data: 1 a 3 de abril de 2024 (segunda a quarta-feira)

Horário: Das 8h às 13h

Local: Estacionamento CAAV 1 - Rua Américo Ventura, 25 – Mooca
 

Grupo São Cristóvão Saúde


Dia Mundial do Autismo: escassez de terapeutas ocupacionais especializados em autismo no Brasil

 

O déficit de profissionais chega a 24 mil. O país tem cerca de 6 profissionais para cada 100 mil habitantes, número aquém do recomendado pela OMS.


A busca por terapeutas ocupacionais especializados no atendimento de crianças autistas tornou-se uma verdadeira saga no Brasil. Dados do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) revelam que o país possui cerca de 17.500 terapeutas ocupacionais, resultando em uma média de 6,6 profissionais para cada 100 mil habitantes, número consideravelmente abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa escassez é atribuída, em parte, à limitada oferta de cursos de formação nessa área e à crescente demanda por especialização em integração sensorial. O COFFITO também revela um déficit aproximado de 24 mil terapeutas ocupacionais no país, ressaltando a urgência de investimentos e formação nessa área.

A escassez de profissionais especializados tem impactos diretos na qualidade de vida de pessoas que dependem desses serviços para desenvolver suas rotinas e habilidades, como é o caso de indivíduos atípicos. Marília Macêdo, fonoaudióloga e sócia da clínica médica MedAdvance, explica que encontrar profissionais qualificados é uma tarefa árdua, pois a demanda supera em muito a oferta. Clínicas e instituições enfrentam dificuldades para preencher vagas não apenas devido à escassez de profissionais formados, mas também pela falta de especializações específicas.

- A integração sensorial, fundamental para compreender as necessidades únicas das crianças autistas, muitas vezes exige certificações internacionais, como a de integração sensorial de Ayres - um programa voltado para os terapeutas ocupacionais, onde adquirem conhecimentos avançados na teoria, princípios, avaliação e intervenção de integração sensorial. Isso eleva não apenas a barreira de entrada para os terapeutas, mas também os custos para as clínicas -, ressaltou Marília Macêdo.

Com a oferta limitada de profissionais qualificados, os salários tendem a subir, tornando o acesso a esses serviços ainda mais difícil para famílias e instituições de menor poder aquisitivo. Marília enfatiza que o cenário é muito diferente para fonoaudiólogos, por exemplo, porque embora haja mais opções de formação nessa área, a especialização voltada para a linguagem terapêutica cria uma divisão nas habilidades profissionais. "Muitos optam por se dedicar a outras especialidades, reduzindo ainda mais a disponibilidade para o atendimento de crianças autistas", lembrou a especialista da MedAdvance.

Segundo Marília, as estratégias para contratação se resumem principalmente a negociações financeiras. Clínicas e instituições oferecem salários mais altos e redução de carga horária para atrair profissionais, "mas essa abordagem é insustentável a longo prazo", pontua a fonoaudióloga, acrescentando que o desafio persiste: como garantir o acesso a serviços de qualidade para crianças autistas em um mercado onde a oferta não acompanha a demanda?

A média salarial para Terapeuta Ocupacional no Brasil gira em torno de R$15 mil, com destaque para aqueles especializados no tratamento do autismo. A formação mais comum é a Graduação em Terapia Ocupacional.


9 em cada 10 pacientes adultos com pé torto congênito não tratado têm problema de relacionamento afetivo e interpessoal

 

Pesquisa realizada pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) mostrou o preconceito da sociedade com a deformidade

 

Uma pesquisa liderada pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) mostrou que quase 90% dos pacientes já tiveram problemas de relacionamento afetivo e interpessoal por conta da deformidade congênita do pé torto. O levantamento dos ortopedistas da instituição aponta os problemas de bullying ou discriminação pelo mesmo motivo.

1 a cada 1000 bebês nasce com pé torto no Brasil. A deformidade provoca perda na qualidade de vida, fazendo com que pessoas adultas que convivem com essa alteração no formato dos pés tenham dificuldade de locomoção e problemas no convívio em diferentes ambientes da sociedade. Atualmente, cerca de quatro mil casos de pé torto congênito são diagnosticados ao ano no país, de acordo com dados do DATASUS.

O trabalho e a produtividade desses indivíduos também são impactados uma vez que 76% dos participantes afirmaram já terem tido dificuldade em encontrar emprego. Cerca dos 35% já dos entrevistados tiveram que faltar pelo menos uma vez na semana do trabalho ou às aulas por culpa do pé torto, gerando perda de renda no final do mês.

De acordo com os especialistas, para que a pessoa conquiste melhor qualidade de vida, o tratamento deve ser feito logo nos primeiros meses do recém-nascido para um resultado rápido e eficaz. O “Programa Erradicando o Pé Torto no Brasil" foi feito por um grupo de ortopedistas brasileiros, coordenados pela médica ortopedista, Monica Nogueira, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), e visa jogar luz para a necessidade de novas políticas públicas para o problema. “Conseguimos transformar vidas em menos tempo, livrando as crianças, nos primeiros meses de vida, de uma deformidade que se não tratada poderia causar tanto preconceito e limitação. As crianças tratadas não têm limitações funcionais, e o pé tem aspecto estético muito próximo do normal.”, explica.

Entre os anos 2016 e 2018, o programa treinou 50 médicos em todo o país na aplicação correta do Método Ponseti, um tratamento com apenas 23 anos no Brasil e no mundo, baseado em manipulações gentis dos pés, e aplicação de gessos a cada semana, por cinco semanas, preparou para uma pequena cirurgia, que pode ser feita ambulatorialmente, e orientou obre o uso de uma órtese – botinhas separadas por uma barrinha para dormir. Esse programa ensinou os médicos a partir do modelo de mentoria, e, como contrapartida, os médicos implantaram clínicas de referência de padrão internacional em seus serviços públicos em todo o país. Os alunos aprenderam na prática, através de “mega clínicas”, que eram unidades de atendimento organizadas para treinamento dos profissionais.

A médica ortopedista trabalha neste momento em um estudo de custo-efetividade do pé torto, ou seja, que analisa quanto custa para que essa “carga da doença” de uma pessoa adulta com deformidade, limitação e preconceito seja eliminada, se for aplicado o tratamento pelo Método Ponseti, considerado padrão-ouro na especialidade médica.

 

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe


Dia da Nutrição: alimentação é aliada para pacientes em tratamento oncológico

Quando se fala em pacientes com câncer, além dos procedimentos tradicionais, como quimioterapia e radioterapia, o atendimento multidisciplinar é fundamental, pois impacta no bem-estar e na qualidade de vida do indivíduo. Nesse cenário, a nutrição desempenha um papel importante: além de ajudar a pessoa a se fortalecer, auxilia no enfrentamento dos efeitos colaterais do tratamento. 

De acordo com a Ana Flávia Locatelli, nutricionista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), uma alimentação natural e balanceada é especialmente benéfica para favorecer um estado nutricional adequado para a realização do tratamento definido pelo oncologista. “Pacientes que têm a oportunidade de serem acompanhados por um nutricionista podem apresentar uma melhor resposta ao tratamento, ter menos efeitos colaterais, menos risco de desnutrição e, o mais importante: ter qualidade de vida durante e após o tratamento”, afirma a nutricionista.

 

Desafios enfrentados e auxílio da nutrição 

Pacientes com câncer costumam enfrentar uma série de desafios, que incluem situações como perda de apetite, oscilações de peso, alterações no paladar, náuseas e outros desconfortos gastrointestinais. Tudo isso pode comprometer significativamente a ingestão de alimentos. “As necessidades nutricionais do paciente oncológico podem estar aumentadas e, por este motivo, é importante que as orientações sejam individualizadas, levando em consideração a fase da doença, o tipo de tratamento, as intolerâncias alimentares, preferências e sintomas que ele apresenta”, explica Ana Flávia. 

A nutricionista também diz que, para cada sintoma gastrointestinal do tratamento oncológico, existem orientações nutricionais específicas que ajudam na melhora da ingestão e da qualidade da alimentação. “Quem sofre com náuseas, por exemplo, deve priorizar alimentos frios, secos e ácidos, utilizar temperos suaves e pouca gordura no preparo, além de fracionar as refeições em pequenos volumes ao dia, evitando jejuns prolongados”, exemplifica. A nutricionista também destaca outras dicas que podem auxiliar os pacientes, como mastigar bem os alimentos, não deitar após as refeições e evitar beber muito líquido junto com a comida. “Picolés de suco natural, água de coco, smoothies de frutas e vegetais podem ajudar a hidratar de forma saudável”, complementa.
 

Indicações para pacientes em tratamento

Em um tratamento contra o câncer, é importante cuidar da saúde de forma integral, com alimentação saudável, atividade física regular, sono adequado e manejo do estresse. “Qualquer desequilíbrio nestes pontos pode favorecer oscilações de peso ou de composição corpórea”, diz a nutricionista. 

O ideal é que a alimentação seja baseada em alimentos in natura e minimamente processados. “Consumir estes alimentos vai nutrir e fortalecer o corpo durante o tratamento e ajudar na prevenção de recidivas e de surgimento de um novo câncer”, complementa. Além disso, os pacientes devem evitar alimentos com um potencial risco microbiológico, como vegetais mal- higienizados, carnes malpassadas, preparações com ovos crus, leite e derivados não pasteurizados, além de alimentos ultraprocessados, chás, fitoterápicos e suplementos sem indicação de um profissional da saúde.
 

Instituto de Oncologia de Sorocaba


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