Multinacional tem como objetivo conscientizar
tutores sobre a importância do controle de peso para a qualidade de
vida e longevidade de gatos e cães
Obesidade é um problema global de saúde
pública e no Brasil não é diferente. A afirmação tem como base dados do
Ministério da Saúde (Vigitel*) que apontam um aumento da obesidade na
população em 60% nos últimos 10 anos. Uma em cada cinco pessoas no país está
acima do peso e especialistas atribuem fatores como mudanças no
estilo de vida, sedentarismo, dieta irregular e stress como principais
responsáveis.
Esse problema não atinge apenas os
humanos. A mudança no estilo de vida afeta não só os tutores como também
seus pets. Por isso, a Royal Canin lançou a campanha
“Meu Pet no Peso”, de conscientização sobre o a importância do
controle de peso dos animais de estimação, em parceria com a ABEV
(Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária).
E para contribuir de forma efetiva
com o projeto, a marca fará no próximo dia 10 de novembro (sábado) uma manhã
inteira de conscientização no Parque Vila Lobos, espaço Petz.
Haverá orientação veterinária,
entrega de folhetos informativos, pesagem do pet e apresentação de agility para
quem passar pelo local, além de entrega de brindes. A ação será entre 10h e 14h horas.
No mundo, aproximadamente 59% dos cães e 52% dos
gatos estão acima do peso. Segundo Dra. Viviani De Marco,
Médica-Veterinária e Presidente da Associação Brasileira de Endocrinologia
Veterinária (ABEV), no Brasil o cenário não é diferente. “Uma causa importante é o fato de que tutores tendem a
subestimar a condição corporal dos seus pets, principalmente quando o gato
ou o cão se encontra com excesso de peso”, comenta a especialista. Um
estudo realizado em clínicas e hospitais veterinários na Inglaterra identificou
que 66% dos tutores não reconheciam a obesidade e sobrepeso quando
presentes no gato e cão.
Obesidade Pet: identificação,
fatores de risco e consequências
Médicos-veterinários consideram gatos
e cães obesos quando estes apresentam 20% ou mais de excesso
de peso corporal. Quando o animal apresenta entre 10-20% de excesso
de peso, encontra-se em sobrepeso.
Segundo a Dra. Viviani, a
identificação prévia da doença pode ser feita pelo próprio tutor. “Existe um teste
simples que fazemos na clínica e mostramos para os tutores auxiliando no
diagnóstico da obesidade. É possível entender quando o gato ou cão está
fora do peso quando não é possível sentir as costelas dele ao
apalpá-lo. Em alguns casos, apenas com o contato visual em uma determinada
posição já é possível identificar o sobrepeso”, complementa.
Consequências: a
maioria dos gatos e cães obesos apresenta outras doenças
concomitantes. A obesidade é considerada o principal fator de risco
para doenças ortopédicas em animais de companhia. Além disso, o excesso
de peso e o aumento do tecido adiposo resultam em dificuldades
respiratórias, principalmente em animais de focinho achatado, chamados de
braquicefálicos.
Nutrição adequada e atividade: a
receita ideal para o sucesso do tratamento
“Após a identificação
da obesidade, o tratamento prescrito deve aliar dieta adequada e um nível
de atividade física favorável à saúde do pet,”, afirma a Dra. Viviani.
Ainda segundo a Médica-Veterinária, alimentos específicos para o controle
de peso devem ser completos e nutricionalmente balanceados de forma
que o animal receba todos os nutrientes de que necessita.
A saciedade do animal é outro fator
que influencia na eficácia do controle de peso. “O maior teor de proteínas
e a elevada quantidade de fibras garantem maior sensação de saciedade. Além
disso, croquetes adaptados e alimentos úmidos podem servir de ferramenta
importante no protocolo de perda de peso do gato ou cão. O maior teor
de água no alimento úmido contribui para a diluição calórica e para a menor
ingestão energética pelo animal.”, comenta Dra. Larissa.