Grupo Graiche destaca a instalação de cisterna para captação de
água da chuva, para uso em áreas comuns
Há pouco mais de um mês, entrou em vigor lei
a qual determina que o governo federal estimule o uso de água das chuvas e o
reúso não potável das chamadas “águas cinzas” (usadas em chuveiros, pias,
tanques e máquinas de lavar) em novas edificações e nas atividades
paisagísticas, agrícolas, florestais e industriais.
Embora a determinação envolva novos
empreendimentos, adotar ações de sustentabilidade naqueles já existentes, além
de significativa contribuição ambiental, agrega ainda mais valor - algumas
pesquisas indicam que um imóvel sustentável tem uma valorização imediata de
10%.
Em condomínios, iniciativa tida como uma das
alternativas mais simples e baratas de reaproveitamento de água e que pode,
ainda, ajudar a diminuir a conta em até 50%, é a instalação de cisternas para
captação e reuso de água de chuva.
“As cisternas são reservatórios que podem ser
instalados em lugares estratégicos do condomínio para captar a água da chuva,
que será armazenada para a limpeza das áreas comuns e rega dos jardins, por
exemplo. Existem diversos modelos que podem ser instalados até mesmo nos
apartamentos”, explica Maria Claudia Buarraj El Khouri, gerente de
Sustentabilidade do Grupo Graiche, empresa que gerencia 915 condomínios, com
114 mil unidades administradas.
As cisternas podem ser instaladas no nível do
solo ou serem enterradas, mas em condomínios, Maria Claudia pontua que uma boa
opção é situá-las nas áreas comuns, pois assim o investimento será mais baixo e
não será preciso modificar a estrutura hidráulica. “No entanto, havendo
possibilidade de um investimento maior, empresas especializadas podem elaborar
um projeto personalizado para otimizar a captação, conectando mais de uma
cisterna e anexando-as à uma rede de encanamento, de forma que os apartamentos
sejam individualmente abastecidos”, diz.
A sustentabilidade é uma atitude que deve
partir de cada pessoa, mas no condomínio esse estímulo encontra mais voz na
coletividade, frisa Maria Claudia,. “Fazer a implantação de um programa
completo de sustentabilidade no condomínio talvez, não seja uma tarefa tão
fácil, mas é fundamental que a vontade de transformar atitudes para preservar o
planeta faça parte da cultura condominial. Todos só têm a ganhar”, conclui.
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