Nos últimos anos temos vivido muitas situações desafiadoras que exigem preparo e capacidade de adaptação. As mudanças climáticas, a pandemia, as instabilidades geopolíticas, as novas tecnologias, entre outros acontecimentos que alteram o cenário e configuram uma ruptura de padrão também chamada de “era de disrupção”, ou “age of disruption”, como o termo foi originalmente criado.
Prosperar na era da disrupção não é tarefa
fácil e requer movimento, principalmente dos líderes empresariais. No entanto,
a maioria dos CEOs considera ser cada vez mais difícil saber por onde começar
agir diante de tantas mudanças. Neste caminho, as estratégias de experiência do
empregado (EX) possuem um papel bastante importante para a gestão de mudança,
atrair e reter talentos.
Uma pesquisa realizada pela WTW na Europa
avaliou um grupo de organizações que se destacam em meio à disrupção, o que
chamamos de Change Masters. A análise mostrou que grandes líderes
desta era se concentram na comunicação. Eles ouvem bem todas as partes
interessadas, mostram empatia e demonstram que realmente entendem o que os
outros estão pensando e sentindo.
Mais do que nunca, os líderes precisam
demonstrar seu lado humano e de fato compreender a individualidade de cada
funcionário. Estes gestores também apresentam uma visão clara que inspira os
profissionais. Mais de quatro em cada cinco empregados (85%) que trabalham para
empresas Change Master relatam que sua liderança lhes ofereceu uma imagem
compreensível de seu futuro.
As empresas querem líderes que falem sua
língua, promovam ambientes inclusivos e abram oportunidades para o sucesso.
Também esperam encontrar na empresa respeito e dignidade que possam
proporcionar uma segurança psicológica que estimule um maior compartilhamento
de ideias. Organizações resilientes entendem que esse é o caminho para atingir
altos patamares de inovação e se diferenciar da concorrência.
Para as organizações que ainda estão em
busca de entender como agir, as estratégias de experiência do empregado
precisam estar em lugar de prioridade nas ações de planejamento. A partir
disso, é preciso priorizar alguns pontos como a escuta dos empregados, o
bem-estar e as recompensas totais.
O ritmo e o grau de mudança nestes últimos
anos ultrapassam os limites do esperado. Resta às empresas correr para agir da
forma mais acertada possível valorizando sua equipe de colaboradores e trazendo
o equilibrado e estabilidade para o ambiente de trabalho.
Erika Graciotto - Líder da área de
gestão de talentos e employee experience da WTW Brasil
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