quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Dia Mundial do Coração: procurar por atendimento a qualquer sinal de anomalia é primordial

Tratamentos precoces e procedimentos de urgência, como os do Vera Cruz Hospital, são efetivos para salvar pacientes com doenças cardiovasculares 

 

"Aos 37 anos, eu infartei. Depois disto, a minha vida é outra", conta a bancária Ana Carla Basso Fussi, de 43 anos. "Eu vivia uma fase bem animada da minha vida, era um domingo, saí para dançar com os amigos, mas não consegui me divertir, comecei a sentir um cansaço, como se fosse ficar gripada, e preferi voltar para casa. No dia seguinte, senti uma angústia no peito, e uma colega de trabalho me levou para o hospital. Ao receber atendimento, foi detectado que eu havia infartado", recorda.

A bancária é uma das exceções que procura por atendimento ao sentir os primeiros sintomas. Segundo Silvio Gioppato, cardiologista do Vera Cruz Hospital, muitas mortes por problemas do coração acontecem sem qualquer atendimento, em casa, por negligência a sinais de que algo está errado. "É importante estar atento aos sinais de infarto mais comuns, como a dor típica no peito, em aperto, predominando do lado esquerdo e irradiando para o ombro e braço esquerdos. Nos idosos, mulheres e diabéticos também devemos levar em consideração o mal-estar indefinido, de início súbito ou dor na boca do estômago que se irradia para pescoço e mandíbula. Habitualmente, há sintomas associados, como suor frio que predomina na parte superior do corpo, náuseas, vômitos, palidez, mal-estar indefinido e dor no peito", exemplifica.

A agilidade é um fator determinante para a sobrevivência dos pacientes que apresentam sintomas cardiovasculares. "Cada minuto é decisivo para salvar uma vida. No Vera Cruz Hospital, temos um Centro Cardiológico completo para urgência e emergência, 24 horas por dia, com protocolos assistenciais para rápida detecção de problemas cardiológicos", descreve o coordenador da cardiologia do Vera Cruz Hospital, Dr. Silvio Pollini, que ainda destaca um dos tratamentos disponíveis à população no hospital. "Para uma pessoa que teve infarto agudo do miocárdio, por exemplo, podemos realizar o cateterismo de urgência com angioplastia coronária primária, procedimentos percutâneos para correção de cardiopatias estruturais, além da abordagem cirúrgica das doenças cardiovasculares, sejam eletivas ou nas urgências".

O hospital também conta com outros exames, como ecocardiograma de última geração, exames intraoperatórios, incluindo ressonância magnética nuclear com imagens tridimensionais, angiotomografia de coronárias e angiotomografia de coronavírus. "Prevenir, diagnosticar e tratar com os melhores equipamentos e especialistas, cuidando de cada vida desde o primeiro contato com o paciente até o alcance do resultado clínico de sucesso, essa é a missão da cardiologia do hospital", concluiu Pollini.

As doenças cardiovasculares estão entre as que mais causam mortes no Brasil. Segundo dados do Cardiômetro (indicador da Sociedade Brasileira de Cardiologia), 1,1 mil pessoas perdem a vida todos os dias com problemas de coração: cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos.

Os dados por si só já chamam a atenção e, somados à pandemia do novo coronavírus (que chega ao 18º mês em setembro), preocupam ainda mais. Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), com dados do Portal da Transparência, mostra um crescimento de 6,4% em relação às doenças cardíacas em 2020, com destaque para as de causas cardiovasculares inespecíficas, 50%, que são as mortes ocorridas em casa. O que poderia ter acontecido com a Ana, se não tivesse procurado por atendimento.

Os números ganham destaque na quarta-feira (29), Dia Mundial do Coração. A data tem como meta alertar a população sobre prevenção destas doenças que, em 2021, já causaram mais de 280 mil mortes. Na visão de Gioppato, o crescimento neste número torna a prevenção ainda mais urgente. "Por isso, sempre saliento sobre a questão da importância da cautela, da valorização para os cuidados com essas doenças. Só assim conseguiremos reduzir as chances de eventos cardiovasculares", reforça.

Dentre as doenças cardiovasculares, duas se destacam: o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral), responsáveis por mais mortes e incapacitação no mundo, respectivamente. Dos óbitos por infarto, 66% são de pessoas que não chegam a receber assistência médica (morrem na rua ou em casa), sendo grande parte passíveis de serem evitadas ou postergadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. "O alerta, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave situação", adiciona Gioppato.


 

Hospital Vera Cruz

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