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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Saúde avalia comportamento dos brasileiros no combate à Covid-19


Pesquisa telefônica 'Vigitel Covid-19' está ouvindo pessoas com 18 anos ou mais de todas as capitais do país. A medida irá auxiliar a pasta no planejamento de ações e programas de saúde 


Diante da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde vai avaliar as práticas de prevenção e condições de saúde da população brasileira. A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Covid-19) teve início nesta quarta-feira (1º de abril) por telefone celular com pessoas de 18 anos ou mais em todas as capitais do país. O estudo irá auxiliar o Ministério da Saúde no planejamento de ações e de programas de saúde para reduzir os casos e o agravamento da infecção pelo coronavírus.

Estão sendo questionados comportamentos adotados ou não pela população, como forma de prevenção à doença, meios de comunicação utilizados para obtenção de informações, presença de sintomas, busca por serviço de saúde, presença de doenças crônicas, entre outras informações.

As ligações são feitas em diferentes dias e horários da semana, incluindo sábados e domingos e, no período noturno, até 21h, durante o mês de abril. Os números de telefones são definidos aleatoriamente, por meio de sorteio garantindo, desta forma, a representatividade de toda a população brasileira.

Na pesquisa são perguntadas apenas informações sobre idade, sexo, escolaridade, estado civil, raça/cor que serão utilizadas nos procedimentos metodológicos para que os resultados reflitam a distribuição sociodemográfica da população total. Não são perguntadas informações sobre CPF, RG ou dados bancários. 

O Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) faz parte das ações do Ministério da Saúde para estruturar a vigilância de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no país. Realizada desde 2006, é a pesquisa mais sustentável dentre todas as pesquisas já realizadas pela saúde pública no país.




Natália Monteiro
com informações da SVS, da Agência Saúde



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