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terça-feira, 28 de abril de 2020

JOVENS RELATAM COMO A CRISE DA COVID-19 AFETOU SUAS VIDAS


Maioria dos pesquisados está com dificuldades de conseguir uma vaga


O Brasil já possui mais de 66 mil casos confirmados de Covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Diante do cenário, a necessidade é de distanciamento social para evitar o contágio. A fim de entender como isso tem impactado os jovens, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um estudo entre os dias 30 de março e 10 de abril. Contamos com 20.379 participantes, com idade entre 15 e 29 anos. A pergunta foi: a crise causada pelo coronavírus afetou a sua vida? O resultado demonstrou os efeitos da pandemia no mercado de trabalho.

A maioria, ou 43,72% (8.910), dos pesquisados afirmou: “sim, estou com dificuldades para conseguir uma vaga”. De fato, a economia foi bastante afetada, levando ao aumento do desemprego e à estagnação da abertura de oportunidades. Contudo, na visão de Vitória Sorato, recrutadora do Nube, alguns setores foram beneficiados. “Por exemplo, o da saúde e alimentação, os quais cada vez mais precisam de funcionários para auxiliar nesse momento”, afirma. 

Além disso, uma dica muito importante para os candidatos é aproveitar o tempo para se qualificar. “Isso pode ser feito de muitas maneiras, por meio de cursos on-line de capacitação profissional, leitura de livros ou artigos sobre temas relevantes para a sua área de atuação. O principal é não desistir, manter o currículo sempre atualizado nos portais de emprego e ficar preparado caso seja convocado para uma entrevista remota”, indica a especialista.

Outros 35,74% (7.284) disseram: “sim, afetou financeiramente toda a família”. Esse fator acontece principalmente devido às demissões ou ao impedimento de atividades informais de complemento ou manutenção de renda. “O primeiro passo para se organizar é evitar gastos desnecessários  e focar nas necessidades essenciais, como alimentação, água e energia. É interessante pensar em novas estratégias para conseguir alguma fonte de sustento, como as vendas virtuais, pois estão em alta no momento”, orienta Vitória.

Já 9,26% (1.888) responderam: “depende, estou usando o tempo livre para me qualificar”. Na visão da selecionadora, essa é uma estratégia válida, pois quando a quarentena acabar, as pessoas mais preparadas terão maiores chances de se recolocar. “Há várias possibilidades de realizar isso por meio da tecnologia. A Internet nos proporciona um mundo de janelas de crescimento, aprendizado, desenvolvimento profissional e pessoal”, orienta.

Por outro lado, 8,50% (1.733) contaram não estar sendo afetados, pois podem fazer home office ou estudar a distância. Nesse caso, a dica é focar na organização. “Uma das principais formas é realizar uma lista com todas as atividades do dia e separar um tempo necessário para cada item. Entretanto, vale considerar também um limite de trabalho diário. Busque manter a rotina, como se estivesse presencialmente. Explique para a família a importância do ofício e de não ser interrompido”, explica Vitória.

Por fim, 2,77% (564) relataram: “não, sou muito caseiro e me adaptei rapidamente”. Nesse caso, a recrutadora recomenda ações para uma rotina em saudável em casa. “Mantenha hábitos anteriores, como ter horário para dormir, acordar, fazer as refeições, aproveitar os intervalos como tempo livre para realizar exercícios físicos, estudar, entre outras tarefas. Procure também formas de lazer na residência, tais como assistir filmes, séries, ler, conversar com amigos remotamente, ouvir música… essas tarefas contribuirão para manter a mente em equilíbrio”, finaliza.




Fonte: Vitória Sorato, recrutadora do Nube.
Nube
www.nube.com.br



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