Maioria dos
pesquisados está com dificuldades de conseguir uma vaga
O Brasil
já possui mais de 66 mil casos confirmados de Covid-19, segundo o
Ministério da Saúde. Diante do cenário, a necessidade é de distanciamento
social para evitar o contágio. A fim de entender como isso tem impactado os
jovens, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios
realizou um estudo entre os dias 30 de março e 10 de abril. Contamos com 20.379
participantes, com idade entre 15 e 29 anos. A pergunta foi: a crise causada
pelo coronavírus afetou a sua vida? O resultado demonstrou os efeitos da
pandemia no mercado de trabalho.
A maioria, ou 43,72% (8.910), dos pesquisados afirmou:
“sim, estou com dificuldades para conseguir uma vaga”. De fato, a economia foi
bastante afetada, levando ao aumento do desemprego e à estagnação da abertura de
oportunidades. Contudo, na visão de Vitória Sorato, recrutadora do Nube, alguns
setores foram beneficiados. “Por exemplo, o da saúde e alimentação, os quais
cada vez mais precisam de funcionários para auxiliar nesse momento”,
afirma.
Além disso, uma dica muito importante para os candidatos é
aproveitar o tempo para se qualificar. “Isso pode ser feito de muitas maneiras,
por meio de cursos on-line de capacitação profissional,
leitura de livros ou artigos sobre temas relevantes para a sua área de atuação.
O principal é não desistir, manter o currículo sempre atualizado nos portais de
emprego e ficar preparado caso seja convocado para uma entrevista remota”,
indica a especialista.
Outros 35,74% (7.284) disseram: “sim, afetou
financeiramente toda a família”. Esse fator acontece principalmente devido às
demissões ou ao impedimento de atividades informais de complemento ou
manutenção de renda. “O primeiro passo para se organizar é evitar gastos
desnecessários e focar nas necessidades essenciais, como alimentação,
água e energia. É interessante pensar em novas estratégias para conseguir
alguma fonte de sustento, como as vendas virtuais, pois estão em alta no
momento”, orienta Vitória.
Já 9,26% (1.888) responderam: “depende, estou usando o
tempo livre para me qualificar”. Na visão da selecionadora, essa é uma
estratégia válida, pois quando a quarentena acabar, as pessoas mais preparadas
terão maiores chances de se recolocar. “Há várias possibilidades de realizar
isso por meio da tecnologia. A Internet nos proporciona um mundo de janelas de
crescimento, aprendizado, desenvolvimento profissional e pessoal”, orienta.
Por outro lado, 8,50% (1.733) contaram não estar sendo
afetados, pois podem fazer home office ou estudar a distância.
Nesse caso, a dica é focar na organização. “Uma das principais formas é
realizar uma lista com todas as atividades do dia e separar um tempo necessário
para cada item. Entretanto, vale considerar também um limite de trabalho
diário. Busque manter a rotina, como se estivesse presencialmente. Explique
para a família a importância do ofício e de não ser interrompido”, explica
Vitória.
Por fim, 2,77% (564) relataram: “não, sou muito caseiro e
me adaptei rapidamente”. Nesse caso, a recrutadora recomenda ações para uma
rotina em saudável em casa. “Mantenha hábitos anteriores, como ter horário para
dormir, acordar, fazer as refeições, aproveitar os intervalos como tempo livre
para realizar exercícios físicos, estudar, entre outras tarefas. Procure também
formas de lazer na residência, tais como assistir filmes, séries, ler,
conversar com amigos remotamente, ouvir música… essas tarefas contribuirão para
manter a mente em equilíbrio”, finaliza.
Fonte: Vitória Sorato,
recrutadora do Nube.
Nube
www.nube.com.br
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