Especialista da Faculdade São Leopoldo Mandic lista ações que podem
ser feitas neste período
O isolamento social foi
uma das medidas mitigatórias adotadas pelas autoridades para combater a
pandemia do coronavírus (Covid-19). Com a mudança na rotina das famílias e do
ambiente profissional e as incertezas do momento, muitas pessoas viram os
efeitos na saúde mental. Para o médico psiquiatra, coordenador da área de Saúde
Mental do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dr.
Celso Garcia Junior, é possível amenizar os efeitos do período,
seguindo algumas das dicas abaixo:
O que fazer no isolamento
físico:
- Siga as orientações das autoridades sanitárias;
- Crie uma programação diária. Inclua uma hora de início, pausas e um tempo de término, como ocorre habitualmente;
- Troque de roupa e evite trabalhar de pijama;
- Evite ficar horas excessivas em frente das telas, como celular e tablet;
- Organize, se possível, um espaço destinado ao trabalho mais reservado, separado do restante da casa. Não trabalhe na sua cama ou no sofá;
- Limite-se com relação à exposição exagerada às notícias. Selecione fonte confiáveis e acesse-a uma ou duas vezes ao dia. Tome cuidado com notícias falsas e sensacionalistas
- Agende encontros virtuais com amigos e familiares por meio de aplicativos de vídeo;
- Se for o caso, mantenha seu envolvimento religioso, por exemplo assistindo às transmissões online;
- Mantenha contato frequente à distância com as pessoas de quem gosta, sobretudo os mais idosos e aqueles que testaram positivo para Covid-19, utilizando os meios eletrônicos disponíveis;
- Evite envolver-se em discussões no seu espaço de convivência, como condomínio. Prefira mais ouvir a falar.
Outra preocupação
neste momento é em relação às crianças e como ajudá-las a compreender a
situação. Segundo o Dr. Celso é preciso ser honesto e falar os fatos que estão
acontecendo e tranquilizá-las de que estão seguras. Confira outras dicas do especialista:
- Permita que as crianças falem sobre os seus sentimentos, preocupações e façam perguntas. Responda para elas de forma simples e objetivas, mantenha uma postura acolhedora e otimista;
- Valide os seus sentimentos, reconhecendo que não há problema em sentir-se chateado ou com medo;
- Ajude-as a controlar os seus sentimentos desagradáveis;
- Defina um cronograma regular, semelhante ao que a criança tem habitualmente na escola, com momentos de aprendizagem, estudo e lazer;
- Aproveite bem o tempo extra que passará ao lado das crianças durante essa fase. Esse tempo poderá ser lembrado no futuro como uma fase repleta de bons momentos;
- Seja um bom exemplo para as crianças.
Faculdade São
Leopoldo Mandic
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