Especialista alerta para que pais se
mantenham atentos aos conteúdos acessados pelos filhos no ambiente virtual
A moda dos
desafios em redes sociais não é mais novidade no Brasil e em outros países, e a
recente morte de uma menina de 7 anos devido a este tipo de “jogo” aumentou a
importância da discussão e do alerta aos pais. Outros perigos também podem
ocorrer com os pequenos a partir do uso indevido e exagerado da internet, como,
por exemplo, torná-los cada vez mais adultos, antissociais ou extremamente ansiosos
em virtude da velocidade das informações.
Para a
psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida Saúde, os cuidados dos responsáveis com
relação às orientações devem levar em consideração a idade da criança e
períodos de navegação. “Até os 5 anos, as crianças podem ficar no máximo uma
hora conectada de forma fracionada. Além disso, existem aplicativos do próprio
sistema operacional que bloqueiam sites inapropriados de acordo com a idade. Os
pais devem ser cuidadosos evitando invadir a privacidade ou caso haja algo que
requer explicações tentar conduzir sem coagir às crianças”, orienta.
O
imediatismo, possibilidade de se esconder atrás de uma tela, jogos, desafios e
redes sociais se apresentam de maneira atraente para os jovens. Por isso,
controlar o tempo que os filhos permanecem no mundo virtual é essencial para a
segurança. “É, de certa forma, injusto impedir que as crianças não tenham
acesso algum a jogos, exceto os que são violentos. Mas os responsáveis
precisam fazem concessões, fazendo com que as crianças não se sintam
excluídas”, comenta a especialista.
A tecnologia
também pode ser usada para o monitoramento através de aplicativos que controlam
tempo e conteúdo acessado. A escola também pode ser uma aliada da família
evitando o uso de aparelhos eletrônicos, como celulares e tabletes, no ambiente
escolar, e orientando os alunos sobre os riscos. “Podem incluir aulas sobre o
uso correto do ambiente virtual e os perigos existentes, além de orientar os
pais e estar sempre em contato direto com senhas ao perceber algo
inapropriado”, explica Lopes.
A psicóloga
ressalta que entreter a garotada com outras atividades contribui para
distanciá-las do uso demasiado da internet, educando, divertindo e aproveitando
mais tempo em família. “Existem outros meios de distração sem que seja
necessário o uso da tecnologia”, finaliza.
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