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segunda-feira, 8 de maio de 2017

ADOLESCENTES BUSCAM AJUDA DO COACHING PARA DEFINIÇÃO E PLANEJAMENTO DA CARREIRA



Escolha da área acadêmica é uma pressão e uma fase difícil na vida dos jovens, principalmente com as mudanças rápidas nas habilidades exigidas pelo novo mercado de trabalho


Jovens têm buscado, cada vez mais cedo, ajuda para conhecer quais são suas habilidades para, assim, definir e planejar sua carreira. Esse momento na vida dos adolescentes se torna cada vez mais difícil devido à velocidade com que acontecem as mudanças no mercado de trabalho. São funções que podem desaparecer, novas áreas que nascem e com elas novas habilidades são exigidas dos profissionais. Consultorias de desenvolvimento cognitivo, como coaching e mentoria, tem recebido esse novo perfil de cliente e se especializado para atendê-los, como é o caso da MIND FACTORY.

“Inspirados em modelos como Mark Zuckerberg ou Evan Spiegel, jovens têm a inovação ou o empreendedorismo como plano de carreira. Contudo, nem sempre a criatividade e os sonhos acompanham as habilidades exigidas, e pais e educadores não têm conseguido assumir 100% dessa responsabilidade”, explica Daniel Lustig, fundador da MIND FACTORY e coach que auxilia jovens nessa situação.


Estatísticas que assustam quem ainda não escolheu uma carreira

Um estudo realizado pela consultoria americana Mckinsey afirma que, hoje, 45% dos empregos nos Estados Unidos, de faxineiro a CEO, poderiam ser substituídos por uma tecnologia já desenvolvida. A mesmo já foi dito pela Universidade de Oxford, no entanto, com um percentual ainda maior, pois para eles 47% dos trabalhadores já poderiam ser substituídos pela tecnologia.

Na Austrália, outra pesquisa sobre o futuro do mercado de trabalho realizada pela Foundation of Young Australians concluiu que 60% dos jovens estão estudando em áreas que vão deixar de existir devido à tecnologia. Apoiar e orientar essa massa de estudantes garante não apenas uma carreira na qual possam se sustentar, mas pode-se afirmar até ser uma questão política para evitar uma retração da economia”, alerta Lustig.

Grandes empresas de tecnologia já estão atentas e buscando alternativas para evitar que suas próprias soluções canibalizem a economia mundial e paralisem o consumo. Uma das alternativas rápidas encontrada por fundadores e investidores dessas companhias é a distribuição da renda para quem perdeu seu emprego para a tecnologia. 

A ONG alemã Mein Grundeinkommen (Minha Renda Básica) distribui cerca de R$ 3.400,00 por mês para os selecionados no programa. Outra ONG nessa linha é a GiveDirectly que quer implantar no Kenia a maior e mais longo projeto do tipo. Um dos maiores entusiastas desses programas é o americano Sam Altman, investidor em diversas companhias de tecnologia como Airbnb, Pinterest, entre muitas outras.


Vagas desaparecem mas muitas estão abertas

Outra pesquisa da Mckinsey investigou se os jovens estão preparados para o mercado de trabalho, e o que ela descobriu é que muitas empresas estão com dificuldade em preencher suas vagas. 39 % dos empregadores entrevistados afirmam que o motivo de terem vagas abertas em funções iniciais é a escassez de pessoas com as competências necessárias. A pesquisa também trás dados do Brasil, e, por aqui, esse percentual sobe para 48 %, menor apenas que Índia e Turquia, dos nove países pesquisados.

O jovem brasileiro ainda se mostra um pouco mais otimista que o resto do mundo, pois na média global apenas 50 % dos estudantes acreditam que estão preparados para o mercado de trabalho, no Brasil esse número sobe para 59%, ficando atrás apenas da Arábia Saudita.


Quem almeja o empreendedorismo também sente dificuldades

Uma grande massa de estudantes deve começar a moldar os negócios do futuro e não pode ser ignorada. A pesquisa “Perfil do LIDE Futuro”, divulgada no ano passado, já mostrava que 58% dos universitários se veem como empreendedores na atualidade. Quando questionados como se viam no futuro, o número sobe para 62% em até 4 anos, e quando o prazo questionado foi de 10 anos, o total de estudantes que se viam empreendendo pulou para 78%.

Em contrapartida, outra pesquisa, realizada pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), revelou que nesse público 30% declaram possuir dificuldades de gestão financeira, 27% encontrava as mesmas dificuldades na gestão de pessoas e outros 25% em planejamentos. Números que comprovam a necessidade de apoio para evitar empreendedores em negócios frustrados e desperdiçando talentos para a inovação criativa.

“Esse perfil sonhador e cheio de ideias dos jovens é a característica mais importante para um empreendedor, sem o sonho os objetivos ficam muito rasos e superficiais. Por isso, apostar no desenvolvimento cognitivo é tão importante para eles como indivíduo e para o mercado como um todo”, diz Lustig.


O processo de coaching para jovens e adolescentes

O trabalho de um coach com os jovens segue etapas similares o trabalho de coach com outros perfis. Basicamente, para enfrentar qualquer obstáculo é necessário ao indivíduo conhecer quais são os seus pontos fortes, os seus valores e, acima de tudo, o seu propósito. Com jovens e adolescentes, Daniel Lustig passa por etapas básicas que chama de “Empoderamento”, o momento em que ajuda o coachee a descobrir quem ele é de uma maneira mais tangível.

Como primeiro passo no início do processo, é necessário que o jovem tenha algumas respostas em mente. O que ele quer fazer? Como ele quer fazer? E por que ele quer fazer? Estando consciente e seguro para responder estes três questionamentos já é possível dar início a um plano de ação focado em seus objetivos e metas.

O mais importante de tudo é apoiar o jovem a estar sempre preparado e consciente de que vão enfrentar problemas, pois eles sempre vão existir. A ajuda profissional de um coach vai prepará-los a enfrentar os desafios e não fazer com que eles desapareçam. É indispensável ter em mente que o sucesso vem da dedicação, trabalho e muitas e muitas tentativas. Hoje em dia, eles são muito ansiosos, imediatistas. O maior desafio no trabalho é mantê-los focados e motivados.





Daniel Lustig -  À frente da MIND FACTORY está o empresário Daniel Lustig, Master Coach formado pela Sociedade Brasileira de Coaching, instituição na qual profizonalizou-se em Personal & Professional Coaching, Executive Coaching e Xtream Positive Coaching. Em sua formação acadêmica, graduou-se em Administração de Empresas com ênfase em Negócios e Marketing. Sua carreira teve início totalmente imersa no ambiente corporativo e financeiro no Itaú e Itaú-BBA.
Um profissional de visão privilegiada dos processos que envolvem equipes e na percepção dos reflexos do comportamento das pessoas nos resultados de suas vidas pessoais, carreiras e das empresas. Habilidade que foi o embrião no desenvolvimento de sua metologia de trabalho como coach e que atualmente guia toda sua equipe e as soluções oferecidas pela MIND FACTORY.



Fontes das pesquisas e números citados no texto:



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