O médico veterinário da Naturalis e Gerente Técnico
Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, responde às dúvidas mais
frequentes dos tutores, sobre o assunto:
1) Cropofagia
Meu cachorro come cocô. E agora?
“A coprofagia, ou o ato de comer fezes, é mais comum do
que a maioria dos tutores imagina. Esse hábito pode estar ligado a problemas
pancreáticos, superalimentação (quando o animal é alimentado apenas uma vez ao
dia com grande quantidade de ração), baixos níveis proteicos, ocorrência de
vermes, ou alimentação insuficiente (fome) e, principalmente, tem um forte laço
comportamental. Cães estressados, ansiosos, entediados, confinados em
lugares fechados e que querem chamar atenção de seu tutor, podem desenvolver
esse distúrbio ao longo do tempo”.
Qual a solução?
Para a solução desse problema, nem sempre são
recomendados medicamentos. “Apenas uma mudança de comportamento é suficiente,
por isso é importante buscar o médico veterinário de sua confiança, ele
indicará o melhor tratamento”.
2) Fezes amolecidas ou gelatinosas
Fezes pastosas não são causadas apenas pela
alimentação, então é importante entender exatamente o que está acontecendo.
Confira as dicas do veterinário:
- Verifique se a quantidade diária fornecida não está em excesso. A superalimentação também pode provocar fezes amolecidas e até diarreia;
- Descarte a possibilidade de verminoses e protozoários, como a giárdia;
- Veja se o pet está consumindo ou consumiu plantas com potencial tóxico, como o bico-de-papagaio;
- Também saiba se houve troca brusca de ração, de alimento de filhote para adulto, por exemplo, ou troca de marcas. Recomendo a troca gradual de 7 dias: no primeiro e segundo deve incluir 25% da nova ração e 75% do alimento antigo; no terceiro e quarto dia 50% de cada. No quinto e sexto dia 75% do novo alimento e 25% do antigo. No sétimo dia 100% do alimento novo.
- Intestino sensível ou intolerância. Pode ser que o cãozinho tenha intestino sensível a uma determina fonte proteica ou até seja intolerante à proteína animal. No caso de sensibilidade, geralmente um alimento com uma proteína diferente da qual o animal está habituado ajuda a amenizar o problema. Mas, em casos mais graves de intolerância, é necessário oferecer alimento elaborados com proteína de soja, que tem baixo teor alergênico.
Marcello Machado - médico veterinário da
Total Alimentos
site: “Dr. Naturalis”
Nenhum comentário:
Postar um comentário