Escolha da área
acadêmica é uma pressão e uma fase difícil na vida dos jovens, principalmente
com as mudanças rápidas nas habilidades exigidas pelo novo mercado de trabalho
Jovens têm buscado, cada vez mais cedo, ajuda para
conhecer quais são suas habilidades para, assim, definir e planejar sua
carreira. Esse momento na vida dos adolescentes se torna cada vez mais difícil
devido à velocidade com que acontecem as mudanças no mercado de trabalho. São
funções que podem desaparecer, novas áreas que nascem e com elas novas
habilidades são exigidas dos profissionais. Consultorias de desenvolvimento
cognitivo, como coaching e mentoria, tem recebido esse novo perfil de cliente e
se especializado para atendê-los, como é o caso da MIND FACTORY.
“Inspirados em modelos como Mark Zuckerberg ou Evan
Spiegel, jovens têm a inovação ou o empreendedorismo como plano de carreira.
Contudo, nem sempre a criatividade e os sonhos acompanham as habilidades
exigidas, e pais e educadores não têm conseguido assumir 100% dessa
responsabilidade”, explica Daniel Lustig, fundador da MIND FACTORY e coach que
auxilia jovens nessa situação.
Estatísticas que assustam quem ainda não escolheu
uma carreira
Um estudo realizado pela consultoria americana
Mckinsey afirma que, hoje, 45% dos empregos nos Estados Unidos, de faxineiro a
CEO, poderiam ser substituídos por uma tecnologia já desenvolvida. A mesmo já foi
dito pela Universidade de Oxford, no entanto, com um percentual ainda maior,
pois para eles 47% dos trabalhadores já poderiam ser substituídos pela
tecnologia.
Na Austrália, outra pesquisa sobre o futuro do
mercado de trabalho realizada pela Foundation of Young Australians concluiu que
60% dos jovens estão estudando em áreas que vão deixar de existir devido
à tecnologia. Apoiar e orientar essa massa de estudantes garante não apenas uma
carreira na qual possam se sustentar, mas pode-se afirmar até ser uma questão
política para evitar uma retração da economia”, alerta Lustig.
Grandes empresas de tecnologia já estão atentas e
buscando alternativas para evitar que suas próprias soluções canibalizem a
economia mundial e paralisem o consumo. Uma das alternativas rápidas encontrada
por fundadores e investidores dessas companhias é a distribuição da renda para
quem perdeu seu emprego para a tecnologia.
A ONG alemã
Mein Grundeinkommen (Minha Renda Básica) distribui cerca de R$ 3.400,00 por mês
para os selecionados no programa. Outra ONG nessa linha é a GiveDirectly que
quer implantar no Kenia a maior e mais longo projeto do tipo. Um dos maiores
entusiastas desses programas é o americano Sam Altman, investidor em diversas
companhias de tecnologia como Airbnb, Pinterest, entre muitas outras.
Vagas desaparecem mas muitas estão abertas
Outra pesquisa da Mckinsey investigou se os jovens
estão preparados para o mercado de trabalho, e o que ela descobriu é que muitas
empresas estão com dificuldade em preencher suas vagas. 39 % dos empregadores
entrevistados afirmam que o motivo de terem vagas abertas em funções iniciais é
a escassez de pessoas com as competências necessárias. A pesquisa também trás
dados do Brasil, e, por aqui, esse percentual sobe para 48 %, menor apenas que
Índia e Turquia, dos nove países pesquisados.
O jovem brasileiro ainda se mostra um pouco mais
otimista que o resto do mundo, pois na média global apenas 50 % dos estudantes
acreditam que estão preparados para o mercado de trabalho, no Brasil esse
número sobe para 59%, ficando atrás apenas da Arábia Saudita.
Quem almeja o empreendedorismo também sente
dificuldades
Uma grande massa de estudantes deve começar a
moldar os negócios do futuro e não pode ser ignorada. A pesquisa “Perfil do
LIDE Futuro”, divulgada no ano passado, já mostrava que 58% dos universitários
se veem como empreendedores na atualidade. Quando questionados como se viam no
futuro, o número sobe para 62% em até 4 anos, e quando o prazo questionado foi
de 10 anos, o total de estudantes que se viam empreendendo pulou para 78%.
Em contrapartida, outra pesquisa, realizada pela
Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), revelou que nesse
público 30% declaram possuir dificuldades de gestão financeira, 27% encontrava
as mesmas dificuldades na gestão de pessoas e outros 25% em planejamentos.
Números que comprovam a necessidade de apoio para evitar empreendedores em
negócios frustrados e desperdiçando talentos para a inovação criativa.
“Esse perfil sonhador e cheio de ideias dos jovens
é a característica mais importante para um empreendedor, sem o sonho os
objetivos ficam muito rasos e superficiais. Por isso, apostar no
desenvolvimento cognitivo é tão importante para eles como indivíduo e para o
mercado como um todo”, diz Lustig.
O processo de coaching para jovens e adolescentes
O trabalho de um coach com os jovens segue etapas
similares o trabalho de coach com outros perfis. Basicamente, para enfrentar
qualquer obstáculo é necessário ao indivíduo conhecer quais são os seus pontos
fortes, os seus valores e, acima de tudo, o seu propósito. Com jovens e
adolescentes, Daniel Lustig passa por etapas básicas que chama de
“Empoderamento”, o momento em que ajuda o coachee a descobrir quem ele é de uma
maneira mais tangível.
Como primeiro passo no início do processo, é
necessário que o jovem tenha algumas respostas em mente. O que ele quer fazer?
Como ele quer fazer? E por que ele quer fazer? Estando consciente e seguro para
responder estes três questionamentos já é possível dar início a um plano de ação
focado em seus objetivos e metas.
O mais importante de tudo é apoiar o jovem a estar
sempre preparado e consciente de que vão enfrentar problemas, pois eles sempre
vão existir. A ajuda profissional de um coach vai prepará-los a enfrentar os
desafios e não fazer com que eles desapareçam. É indispensável ter em mente que
o sucesso vem da dedicação, trabalho e muitas e muitas tentativas. Hoje em dia,
eles são muito ansiosos, imediatistas. O maior desafio no trabalho é mantê-los
focados e motivados.
Daniel
Lustig - À frente
da MIND FACTORY está o empresário Daniel Lustig, Master Coach formado pela
Sociedade Brasileira de Coaching, instituição na qual profizonalizou-se em
Personal & Professional Coaching, Executive Coaching e Xtream Positive
Coaching. Em sua formação acadêmica, graduou-se em Administração de Empresas
com ênfase em Negócios e Marketing. Sua carreira teve início totalmente imersa
no ambiente corporativo e financeiro no Itaú e Itaú-BBA.
Um profissional de visão privilegiada dos processos
que envolvem equipes e na percepção dos reflexos do comportamento das pessoas
nos resultados de suas vidas pessoais, carreiras e das empresas. Habilidade que
foi o embrião no desenvolvimento de sua metologia de trabalho como coach e que
atualmente guia toda sua equipe e as soluções oferecidas pela MIND FACTORY.
Fontes das pesquisas e números citados no texto:
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