Estudo revela
que a atual administração federal atinge a maior taxa negativa de avaliação
desde que Michel Temer assumiu a presidência
Em maio, a avaliação do governo do presidente
Michel Temer alcançou o maior índice de rejeição, já que 80% dos brasileiros
classificam-no como ruim e péssimo, segundo pesquisa Pulso Brasil, realizada
pela Ipsos. Comparando o número atual da gestão do peemedebista com o de abril,
percebe-se uma elevação de cinco pontos percentuais neste quesito (de 75% para
80%). O estudo ainda aponta que 93% dos entrevistados consideram que o
Brasil está no rumo errado – uma piora de um ponto percentual em relação ao índice
do mês anterior (92%).
“O levantamento é uma fotografia da percepção dos
brasileiros poucos dias antes da divulgação do acordo de delação premiada da
JBS. Analisando a série histórica, tanto a taxa de aprovação quanto o barômetro
sobre os rumos do país, é possível projetar que o noticiário recente tem grande
probabilidade de acentuar a tendência identificada na pesquisa de maio”,
comenta Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo
Pulso Brasil.
No ranking “Barômetro Político”, a pesquisa também
analisou a popularidade de 44 nomes listados entre políticos e personalidades
públicas. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,
continua sendo o nome mais rejeitado, com índice de 88%. Na segunda colocação
está o presidente Michel Temer com 86%, seguido pelo senador Renan Calheiros,
que soma 80%, e por Fernando Collor de Mello e Aécio Neves que estão empatados,
com 77% de reprovação.
Analisando a imagem dos últimos três ex-presidentes
do país, Dilma Rousseff totaliza 73% de rejeição versus 22% de aprovação.
Fernando Henrique Cardoso soma 70% de desaprovação contra 12% de aprovação. Já,
Luiz Inácio Lula da Silva possui 63%de reprovação e 33% de aprovação.
Medindo os políticos que já disputaram o segundo
turno em um pleito presidencial, Aécio Neves é o tucano com maior taxa de
rejeição com 77%, alta de um ponto percentual sobre o mês passado.
Seguido por José Serra, que permanece com os 70% de abril, e por último,
Geraldo Alckmin com 64% (único do partido que teve uma queda na desaprovação de
quatro pontos percentuais). Já Marina Silva, da REDE, continua melhorando seu
índice e diminuiu seis pontos percentuais em relação a última edição do estudo,
somando 52% de desaprovação.
Por outro lado, o juiz Sérgio Moro e o ex-juiz
Joaquim Barbosa são as personalidades mais bem avaliadas com 69% e 43% de
aceitação, respectivamente. Na sequência está o ex-presidente Lula da Silva e o
deputado federal Tiririca, empatados com 33% de aprovação, seguidos por Cármen
Lúcia que acumula 30% de favorabilidade.
A pesquisa da Ipsos ampliou, no levantamento de
maio, a lista de pessoas analisadas. Outras personalidades que foram avaliadas
quanto ao índice de desaprovação e aprovação são: Sérgio Cabral (72% e 1%,
respectivamente); Anthony Garotinho (69% e 4%, respectivamente); Aloizio
Mercadante (50% e 3%, respectivamente); Rodrigo Maia (50% e 2%,
respectivamente); Jair Bolsonaro (50% e 14%, respectivamente); Romero Jucá (49%
e 3%, respectivamente); Celso Russomano (49% e 17%, respectivamente); Ciro
Gomes (48% e 13%, respectivamente); Eduardo Paes (48% e 2%, respectivamente );
Jean Wyllys (47% e 5%, respectivamente); Marcelo Crivella (46% e 12%,
respectivamente); Romário (46% e 20%, respectivamente); Paulinho da Força (46%
e 4%, respectivamente); ACM Neto (45% e 7%, respectivamente); Gilmar Mendes
(44% e 3% respectivamente); Henrique Meirelles (44% e 6%, respectivamente);
Fernando Haddad (44% e 5%, respectivamente); Roberto Justus (40% e 18%,
respectivamente); Gleisi Hoffmann (40% e 3%, respectivamente); João Doria (39%
e 16%, respectivamente); Lindberg Farias (39% e 1%, respectivamente); Paulo
Skaf (38% e 6%, respectivamente); Rodrigo Janot (36% e 20%, respectivamente);
Deltan Dallagnol (25% e 12%, respectivamente); Jorge Paulo Lemann (20% e 6%,
respectivamente); Abilio Diniz (19% e 12%, respectivamente); Guilherme Leal
(17% e 7% respectivamente); Luiza Trajano (17% e 8% respectivamente) e Viviane
Senna (16% e 22% respectivamente).
Com margem de erro de 3 pontos percentuais, a
pesquisa da Ipsos realizou 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios
brasileiros.
Ipsos
www.ipsos.com.br,
www.ipsos.com, https://youtu.be/QpajPPwN4oE, https://youtu.be/EWda5jAElZ0
e https://youtu.be/2KgINZxhTAU.
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