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quarta-feira, 31 de maio de 2017

80% dos brasileiros classificam gestão Temer como ruim e péssima, aponta pesquisa Ipsos



Estudo revela que a atual administração federal atinge a maior taxa negativa de avaliação desde que Michel Temer assumiu a presidência



Em maio, a avaliação do governo do presidente Michel Temer alcançou o maior índice de rejeição, já que 80% dos brasileiros classificam-no como ruim e péssimo, segundo pesquisa Pulso Brasil, realizada pela Ipsos. Comparando o número atual da gestão do peemedebista com o de abril, percebe-se uma elevação de cinco pontos percentuais neste quesito (de 75% para 80%).  O estudo ainda aponta que 93% dos entrevistados consideram que o Brasil está no rumo errado – uma piora de um ponto percentual em relação ao índice do mês anterior (92%).

“O levantamento é uma fotografia da percepção dos brasileiros poucos dias antes da divulgação do acordo de delação premiada da JBS. Analisando a série histórica, tanto a taxa de aprovação quanto o barômetro sobre os rumos do país, é possível projetar que o noticiário recente tem grande probabilidade de acentuar a tendência identificada na pesquisa de maio”, comenta Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo Pulso Brasil.

No ranking “Barômetro Político”, a pesquisa também analisou a popularidade de 44 nomes listados entre políticos e personalidades públicas.  O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, continua sendo o nome mais rejeitado, com índice de 88%. Na segunda colocação está o presidente Michel Temer com 86%, seguido pelo senador Renan Calheiros, que soma 80%, e por Fernando Collor de Mello e Aécio Neves que estão empatados, com 77% de reprovação.

Analisando a imagem dos últimos três ex-presidentes do país, Dilma Rousseff totaliza 73% de rejeição versus 22% de aprovação. Fernando Henrique Cardoso soma 70% de desaprovação contra 12% de aprovação. Já, Luiz Inácio Lula da Silva possui 63%de reprovação e 33% de aprovação.  

Medindo os políticos que já disputaram o segundo turno em um pleito presidencial, Aécio Neves é o tucano com maior taxa de rejeição com 77%, alta de um ponto percentual sobre o mês passado.  Seguido por José Serra, que permanece com os 70% de abril, e por último, Geraldo Alckmin com 64% (único do partido que teve uma queda na desaprovação de quatro pontos percentuais). Já Marina Silva, da REDE, continua melhorando seu índice e diminuiu seis pontos percentuais em relação a última edição do estudo, somando 52% de desaprovação.

Por outro lado, o juiz Sérgio Moro e o ex-juiz Joaquim Barbosa são as personalidades mais bem avaliadas com 69% e 43% de aceitação, respectivamente. Na sequência está o ex-presidente Lula da Silva e o deputado federal Tiririca, empatados com 33% de aprovação, seguidos por Cármen Lúcia que acumula 30% de favorabilidade.

A pesquisa da Ipsos ampliou, no levantamento de maio, a lista de pessoas analisadas. Outras personalidades que foram avaliadas quanto ao índice de desaprovação e aprovação são: Sérgio Cabral (72% e 1%, respectivamente); Anthony Garotinho (69% e 4%, respectivamente); Aloizio Mercadante (50% e 3%, respectivamente); Rodrigo Maia (50% e 2%, respectivamente); Jair Bolsonaro (50% e 14%, respectivamente); Romero Jucá (49% e 3%, respectivamente); Celso Russomano (49% e 17%, respectivamente); Ciro Gomes (48% e 13%, respectivamente); Eduardo Paes (48% e 2%, respectivamente ); Jean Wyllys (47% e 5%, respectivamente); Marcelo Crivella (46% e 12%, respectivamente); Romário (46% e 20%, respectivamente); Paulinho da Força (46% e 4%, respectivamente); ACM Neto (45% e 7%, respectivamente); Gilmar Mendes (44% e 3% respectivamente); Henrique Meirelles (44% e 6%, respectivamente); Fernando Haddad (44% e 5%, respectivamente); Roberto Justus (40% e 18%, respectivamente); Gleisi Hoffmann (40% e 3%, respectivamente); João Doria (39% e 16%, respectivamente); Lindberg Farias (39% e 1%, respectivamente); Paulo Skaf (38% e 6%, respectivamente); Rodrigo Janot (36% e 20%, respectivamente); Deltan Dallagnol (25% e 12%, respectivamente); Jorge Paulo Lemann (20% e 6%, respectivamente); Abilio Diniz (19% e 12%, respectivamente); Guilherme Leal (17% e 7% respectivamente); Luiza Trajano (17% e 8% respectivamente) e Viviane Senna (16% e 22% respectivamente).

 
Com margem de erro de 3 pontos percentuais, a pesquisa da Ipsos realizou 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros.





Ipsos



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