Erroneamente chamado de vitamina, estudos recentes
revelaram ser um hormônio responsável por inúmeras funções no organismo,
citando como exemplo a recuperação muscular
A Vitamina D é um pró-hormônio produzido pelo
organismo após exposição ao sol, a partir da ação do raio ultravioleta B na
pele. Erroneamente chamado de vitamina, o hormônio apresentou em recentes
estudos a capacidade de auxiliar a síntese muscular e a recuperação após o
exercício físico.
Conforme recomendação do Consenso da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, os valores considerados adequados são acima de 30 ng/ml, mas o mais alarmante é que se estima que 88,1% da população a nível mundial tenham deficiência de vitamina D. Levando-se em conta o país e a origem, sua suplementação se faz necessária na maioria dos indivíduos que não tenham exposição solar adequada, entre 10 a 15 minutos diários.
Além da forma endógena (que se origina do próprio organismo), o ser humano pode adquirir vitamina D de forma exógena, alimentando-se de cereais fortificados, pães, leite, peixe, carne, ovos e suplementos alimentares.
“Sentir-se melhor no dia seguinte aos treinos permitirá uma maior dedicação e, consequentemente, melhores resultados”, explica o nutrólogo Sandro Ferraz. O pró-hormônio também melhora a capacidade aeróbica do indivíduo, aumentando a capacidade de correr, andar de bicicleta e nadar, por exemplo.
“Vários estudos demonstraram que o uso da vitamina D está relacionado ao aumento da capacidade aeróbica, pois influencia indiretamente o VO2 máximo, que é o aumento máximo de oxigênio que o corpo consegue retirar do ar que está dentro dos pulmões, levando até os tecidos para a produção de energia”, revela.
Além disso, recentemente, várias revisões e meta-análises demonstraram que existe uma associação positiva entre a concentração sérica da forma ativa de vitamina D e o aumento da massa muscular após um programa de exercícios. A vitamina D3 ou calcitriol também foi relacionada com o aumento da força e potência muscular.
Outro novo estudo apresentado demonstrou, em 2299 idosos, que os níveis de vitamina D se correlacionam com os níveis de testosterona nos homens. “Os indivíduos com níveis mais baixos de vitamina D apresentavam também níveis baixos de testosterona, um hormônio importante nas adaptações musculares ao exercício físico”, diz Ferraz.
Ainda de acordo com o nutrólogo, é importante salientar que mesmo diante de tantas vantagens, a vitamina D não é isenta de riscos. Toda e qualquer intenção de suplementação deve ser devidamente acompanhada por um médico especialista, com análises não só para monitorizar os níveis séricos de vitamina D, como de outros parâmetros, incluindo a vitamina K, outra importante vitamina responsável pelo metabolismo ósseo cuja deficiência pode originar deposição de cálcio nas artérias e progressão precoce para aterosclerose, eventos coronários e acidentes vasculares cerebrais.
Conforme recomendação do Consenso da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, os valores considerados adequados são acima de 30 ng/ml, mas o mais alarmante é que se estima que 88,1% da população a nível mundial tenham deficiência de vitamina D. Levando-se em conta o país e a origem, sua suplementação se faz necessária na maioria dos indivíduos que não tenham exposição solar adequada, entre 10 a 15 minutos diários.
Além da forma endógena (que se origina do próprio organismo), o ser humano pode adquirir vitamina D de forma exógena, alimentando-se de cereais fortificados, pães, leite, peixe, carne, ovos e suplementos alimentares.
“Sentir-se melhor no dia seguinte aos treinos permitirá uma maior dedicação e, consequentemente, melhores resultados”, explica o nutrólogo Sandro Ferraz. O pró-hormônio também melhora a capacidade aeróbica do indivíduo, aumentando a capacidade de correr, andar de bicicleta e nadar, por exemplo.
“Vários estudos demonstraram que o uso da vitamina D está relacionado ao aumento da capacidade aeróbica, pois influencia indiretamente o VO2 máximo, que é o aumento máximo de oxigênio que o corpo consegue retirar do ar que está dentro dos pulmões, levando até os tecidos para a produção de energia”, revela.
Além disso, recentemente, várias revisões e meta-análises demonstraram que existe uma associação positiva entre a concentração sérica da forma ativa de vitamina D e o aumento da massa muscular após um programa de exercícios. A vitamina D3 ou calcitriol também foi relacionada com o aumento da força e potência muscular.
Outro novo estudo apresentado demonstrou, em 2299 idosos, que os níveis de vitamina D se correlacionam com os níveis de testosterona nos homens. “Os indivíduos com níveis mais baixos de vitamina D apresentavam também níveis baixos de testosterona, um hormônio importante nas adaptações musculares ao exercício físico”, diz Ferraz.
Ainda de acordo com o nutrólogo, é importante salientar que mesmo diante de tantas vantagens, a vitamina D não é isenta de riscos. Toda e qualquer intenção de suplementação deve ser devidamente acompanhada por um médico especialista, com análises não só para monitorizar os níveis séricos de vitamina D, como de outros parâmetros, incluindo a vitamina K, outra importante vitamina responsável pelo metabolismo ósseo cuja deficiência pode originar deposição de cálcio nas artérias e progressão precoce para aterosclerose, eventos coronários e acidentes vasculares cerebrais.
Dr.
Sandro Ferraz -
Formado pela UNIG-RJ, Dr.
Sandro Ferraz é pós-graduado em Nutrologia pelo Grupo Educacional FACINEPE, atuando
nas áreas de emagrecimento e longevidade. Adepto de um estilo de vida saudável,
acredita que para se ter qualidade vida é preciso unir alguns pilares:
atividade física, suplementação, nutrição funcional, equilíbrio hormonal e
controle do estresse.
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