Sem dúvida, o governo de Donald Trump à frente da
presidência dos Estados Unidos é marcado por polêmicas e protestos dos mais
variados tipos. Desde parlamentares a grupos de organizações sem fins
lucrativos, há sempre um núcleo que se opõe a suas “iniciativas”. A que mais
chamou atenção foi em relação a sua política de imigração, que vem sendo
anunciada antes mesmo da sua candidatura.
Ele fechou as fronteiras e passou a mandar de volta
quem estava ilegal. Quem tem greencard mas pertence a pais ligado ao
terrorismo, teve o seu direto a permanência negado. A princípio, falou-se que o
governo iria expulsar somente aqueles que possuíam fichas criminais, mas quem
estava acompanhando essas pessoas também foram detidas, culminando em uma série
de prisões e deportações em massa. Hoje, o número de pessoas que retornam é
histórico.
E essa conduta não irá, e nem deve, parar. Esse
grupo compete diretamente com quem está nos Estados Unidos de forma legal e
principalmente com o jovem americano, que almeja um emprego estável para
iniciar seus planos. O objetivo claro desta medida é construir uma pátria forte
e justa para os contribuintes que possam colaborar, de forma efetiva, para o
seu crescimento.
Infelizmente, não vemos essa mesma conscientização
no Brasil, o que já seria uma mudança favorável para aqueles que sofrem com uma
das maiores cargas tributárias. O projeto de lei de migração número 2.516/15
foi aprovado no começo de mês de abril pelo plenário da Câmara dos Deputados.
O dispositivo versa sobre os direitos e deveres do
imigrante e do visitante, regula a sua entrada e estada no país e estabelece
princípios e diretrizes sobre as políticas públicas. Entre os princípios está a
garantia ao imigrante da condição de igualdade com os nacionais, a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade e o acesso aos serviços públicos de saúde e educação, bem como
registro da documentação que permite ingresso no mercado de trabalho e direito
à previdência social e a permissão de exercer cargo, emprego e função pública.
Isso, sem dúvida, coloca o brasil na vanguarda os
direitos humanos, mas a que custo? Basta analisarmos o alto índice de
desemprego, péssimas condições de serviço público de educação, um déficit de
moradia batendo na casa dos 6,2 milhões, segundo dados do IBGE, sem falar na
saúde, políticas de incentivo ao esporte, cultura e laser onde todos os setores
são corrompidos. Dentro desde cenário caótico, como abrir fronteiras e atender
a todos? Se nem a lição de casa estamos fazendo? Como que o brasileiro vai
sustentar essa demanda?
Com o slogan make america great again, faça a
américa grande novamente, ele adotou uma estratégia agressiva e inteligente.
Não vou entrar na questão se tudo o que ele faz é certo ou não, mas todos já
sentem a economia crescendo. E muito. Emprestar para o político o que há muito
tempo já faz na vida de empresário, fazer a coisa acontecer, tem sido excelente
para a economia americana. E ainda faz.
As movimentações financeiras de Trump têm garantido
aos bancos um panorama estável. O crédito está cada vez mais acessível e a
possibilidade de financiamentos e credito são imensa, o que é ótimo para quem
deseja empreender.
Passou a atrair investidores estrangeiros, oferendo
facilidades, aumentando a taxa de juros, o que gera interesse em investimento,
segurança jurídica nos contratos, fruto das mudanças na legislação para
facilitar as negociações. Na etapa seguinte, praticamente jogou os impostos no
chão reduzindo até 70%. Alguns foram cortados em 1/3, o que significa uma
entrada significativa de dinheiro, resultando em mais pessoas trabalhando,
empregos garantidos, gerando consumo e garantindo impostos em outros pontos,
que acabam reportando para os cofres públicos.
Não há mais as cotas de cortes de isenção como
existe no Brasil. Todos pagam e recebem os mesmos benefícios para custear as
despesas com filhos, manutenção entre outros milhares de itens que envolvem o
dia a dia de uma família, resultando um em equilíbrio nas contas.
Entre todas essas medidas visam o incentivo às
economia e o gasto dos americanos. Passou a construir para o mercado americano
e para quem está legal. Como consequência, vai aumentar a renda per capita e o
PIB, resultando em uma melhor condição de vida, o que já está muito claro para
quem está nos EUA.
Outro ponto que merece destaque: a indústria bélica
americana, que é a maior do mundo. Com um economia sólida, fronteiras fechadas,
crescimento de todos os setores, o país entra na guerra, o que vai injetar ainda
mais dinheiro com a venda de armamento permitindo uma grande captação de
recurso nos próximos dois anos. Em cem dias, o presidente Trump conseguiu criar
uma estrutura como se fosse uma grande empresa, para que agora, seja possível
captar dinheiro.
Daniel
Toledo - O profissional é graduado em direito pela
Universidade Paulista. Possui especialização em International Business and
Global Law pelo Eckerd College - St Petersburg e em tributação no mercado
financeiro, pela FGV São Paulo, LLM em mercado Financeiro e de Capitais pelo
IBMEC e LLM em Health Law pela Southern University of Illinois. Fez doutorado
em Direito Constitucional pela UNITA, e participou de diversos cursos
promovidos pela OAB e CAASP, voltados para direito comercial e societário. Atualmente,
é sócio da Toledo and Associates, Law Firm desde 2003 e sócio fundador da
Loyalty Miami. A fonte pode comentar e explicar sobre a obtenção dos seguintes
vistos: L1 - E2 - H1B - EB-1 - EB-5– O – R – J – K. Foi o único advogado
brasileiro indicado ao prêmio Lawyers of Distinction
Loyalty
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