Embora seja benéfica, por exemplo, para a saúde dos ossos, a vitamina
D é um hormônio produzido com maior intensidade ao se tomar sol das 11 às 13
horas, quando os danos à pele são mais intensos. Para o grupo de risco, que é
composto por aqueles que
são de descendência europeia e demais pessoas que ficam muito vermelhas quando
expostas ao sol, assim como os pacientes que já tiveram câncer de pele, a vitamina D poderá
ser dada por via oral
Uma questão que costuma suscitar debates, principalmente
no verão, é a necessidade ou não de reposição de vitamina D. Apesar do
nome, a vitamina D é
na verdade um hormônio e ele ajuda na saúde dos ossos, sendo protetor - por
exemplo - contra a osteoporose. Além disso, há estudos que mostram que bons
níveis de Vitamina D podem
diminuir a incidência de alguns tumores, inclusive da pele, mas, para isso, a
pessoa não pode tomar mais sol que o recomendado.
Por sua vez, o desafio está em manter os níveis ideais
deste hormônio e, ao mesmo tempo, não aumentar o risco para desenvolver de
câncer de pele com a exposição ao sol. De acordo com o cirurgião oncologista e
diretor do Núcleo de Câncer de Pele do A.C.Camargo Cancer Center, João Pedreira
Duprat Neto, para o cidadão paulistano, por exemplo, a exposição ao sol por dez
minutos, três dias por semana, já seriam suficientes.
Não é adequado, explica Duprat, pensar que quanto mais vitamina D o
organismo tiver, é melhor. Pelo contrário, pois quando há excesso desse hormônio
pode haver graves efeitos colaterais como insuficiência e cálculo renal, perda
de apetite e irritabilidade. Outro alerta é o fato de que a vitamina D é
produzida com maior intensidade ao se tomar sol das 11 às 13 horas, que é o
período no qual justamente os danos à pele são mais intensos.
“É fundamental a sociedade ter conhecimento sobre como
obter níveis ideais de vitamina D sem
aumentar o risco de ocorrência de câncer de pele, principalmente de melanoma,
que é o mais agressivo”, explica Duprat Neto. Ainda segundo o médico, o
principal passo está em seguir sempre a orientação de um especialista, pois ele
será capaz de indicar o consumo de vitamínicos, que podem ser adquiridos em
farmácia.
Dentre as questões levadas em conta por uma especialista
para haver a indicação ou não de reposição de vitamina D está
a avaliação do grupo de risco em que cada indivíduo está inserido. O grupo de
alto risco é o composto por aqueles que
são de descendência europeia e demais pessoas que ficam muito vermelhas quando
expostas ao sol, assim como os pacientes que já tiveram câncer de pele. Para
eles, provavelmente a vitamina D poderá
ser dada por via oral, o chamado sol em gotas.
Para confirmar a necessidade de reposição, pode ser
solicitado um exame de dosagem dos níveis desse hormônio. Quando ele está baixo
e, concomitantemente, o hormônio análogo a ele está em níveis altos, é bastante
provável que a reposição será prescrita. Além
do sol e suplementos vitamínicos, é possível obter vitamina D por
meio do consumo de alimentos com maiores níveis desta substância, como
bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, porém, explica Duprat, o consumo deles é
menos eficaz em ser fonte de vitamina D quando
comparado aos vitamínicos.
A.C.Camargo Cancer
Center
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