O
empreendedor digital Bruno Picinini apresenta sete ideias de atividades que as
pessoas podem fazer em casa para obter uma remuneração extra. Loja virtual e a
venda de produtos digitais estão entre elas
Os ganhos de um emprego
fixo muitas vezes não são suficientes para um trabalhador garantir o básico no
final do mês, entendendo por básico não só comida e moradia, mas também o
lazer. Por isso, muitas pessoas realizam outra atividade nas horas que restam
depois do trabalho e também no final de semana para complemento de renda. Se
for possível exercer essa ocupação em casa, tanto melhor, haja vista os seus
pontos positivos: maior flexibilidade de horários e mais qualidade de vida. O
empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem
Fim, Bruno Picinini, apresenta sete ideias de atividades que as pessoas podem
fazer em casa para obter uma remuneração extra. As dicas são todas ligadas à
internet, que, segundo Picinini, é um meio que propicia mais facilidade e
praticidade na hora de criar e vender seus produtos ou serviços.
Conforme o empreendedor
digital, pode-se começar a empreitada de trabalhos em casa atuando como
freelancer em serviços a serem realizados de maneira remota, por meio da
internet. Este modelo se enquadra melhor em quem presta serviços digitais, como
criação de sites e logos, web design. Para iniciar e divulgar o serviço,
Picinini recomenda o boa-boca entre amigos e conhecidos, assim como redes
sociais. A segunda ideia é relacionada à primeira e trata-se de oferecer
o serviço de coaching ou consultoria também através da internet. Assim, o coach
ou o consultor pode trabalhar de qualquer lugar, seja de uma pequena cidade ou
até de outro país, prestando seu serviço não apenas individualmente. “Muitas
pessoas criam um grupo ou uma comunidade para oferecer algum tipo de ajuda ou
informação”, diz Picinini, destacando que se pode prestar consultoria sobre os
mais variados assuntos.
A terceira ideia sugerida
pelo empreendedor digital é trabalhar como afiliado, ou seja, começar a vender
pela internet um produto desenvolvido por outra pessoa e ganhar uma comissão
por isso. “É uma boa maneira de começar já que você não precisa investir nada
na criação de um produto”, afirma. Em contrapartida, no modelo de afiliados,
não se possui controle sobre o produto. Além disso, há muita concorrência. “Se
muitas pessoas conseguem fazer aquilo de maneira muito fácil, provavelmente o
mercado lotará rapidamente”, alerta o empreendedor.
A quarta dica de Picinini
é o contrário da terceira: criar e comercializar produtos digitais, tais como
ebooks; aúdios; softwares; aplicativos, etc. O desenvolvimento pode ser
realizado pelo próprio empreendedor ou terceirizado. Neste modelo de trabalho,
o controle é quase total, com a pessoa definindo o preço, como, quando e onde
vai vender o produto. “Você ganhará 100% do que vender e não apenas uma
comissão, a não ser que contrate um afiliado e ofereça a ele uma comissão”,
afirma. Além disso, produtos virtuais não custam quase nada para produzir e são
bem mais fáceis de entregar do que um produto físico. A comercialização
de produtos digitais também permite com que se trabalhe com paixões, hobbys,
interesses, tendo em conta que alguns interesses apresentam mais mercado que
outros.
Criar um site e
alimentá-lo com informações (ser um blogueiro, por exemplo) é uma outra forma
de trabalhar em casa. Para obter retorno financeiro com esse tipo de atividade
é necessário permitir anúncios e isso só irá ocorrer se o site ou blog
conseguir muito tráfego. De acordo com o empreendedor digital, este grande
número de acessos só poderá ser obtido através de muito trabalho; com a
publicação constante de artigos/vídeos. O que pode ser prazeroso, já que,
normalmente, a pessoa escreve sobre o que gosta. O ponto negativo nesta maneira
de ganhar dinheiro, segundo Picinini, é que, quando o usuário acessa o site, o
principal objetivo do proprietário é “expulsá-lo de lá em troca de alguns
centavos”. “Quando consigo tráfego, quero que essa pessoa fique comigo o máximo
possível. Quanto mais pessoas estiverem comigo, mais chances eu tenho de
lucrar”, explica.
O sexto modo é criando uma
comunidade virtual. Conforme Picinini, trata-se de um empreendimento
similar a um site ou um blog, mas com melhor potencial. Através de uma
comunidade não é preciso que o elaborador crie todo o conteúdo, podendo dividir
a responsabilidade com os diversos membros. “O ganho financeiro virá da
cobrança pelo acesso à comunidade, que pode ser feita logo de início a todos
que quiserem usufruir das informações nela contidas ou, após a criação de uma
massa crítica suficiente, deixar o acesso gratuito apenas para quem ajudou a
implementar o empreendimento, cobrando das pessoas que entraram
posteriormente”, explica o idealizador do site Férias Sem Fim.
A última ideia sugerida
por Picinini é a abertura de uma loja virtual, para vender produtos próprios ou
de outros. Ao contrário de produtos digitais, no entanto, produtos físicos
dependem de fatores externos, como o correio, por exemplo, que pode extraviar o
pedido. Além do custo físico do produto, que é bem maior do que o produto
virtual.
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