O cirurgião plástico, Dr. Alexandre Audi
reforça a importância do protetor e informa que a remoção cirúrgica, muitas
vezes, é a única forma de acabar com a doença
No clima do Novembro Azul, não podemos deixar de lado que
o câncer de pele é o câncer mais incidente nos homens, mais ainda que o de
próstata. Estima-se que corresponda a 30% dos tumores malignos registrados no
Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de novos
casos para 2016 é de 5.760 pacientes, sendo 3 mil homens e 2.670 mulheres.
“As causas para o carcinoma basocelular (CBC), o
mais frequente, e o carcinoma espino-celular (CEC) estão ligadas à exposição
excessiva e desprotegida ao sol. Quanto ao melanoma, o tipo mais grave e
eventualmente fatal de câncer de pele, não sabemos exatamente todos os fatores
que exercem influência em seu surgimento, visto que são registrados casos da
doença em regiões do corpo onde não há exposição solar, como plantas dos pés,
nádegas e órgãos genitais”, explica o cirurgião plástico Alexandre Audi.
O câncer de pele, depois de diagnosticado, tem na
remoção cirúrgica o procedimento mais indicado. Para os tipos CBC e CEC, a
cirurgia significa a cura. Em muitos casos são necessárias técnicas da cirurgia
plástica para a reconstrução do tecido que foi afetado pelo câncer. Já no caso
do melanoma, é preciso que o tecido retirado seja analisado para verificar
necessidade de tratamentos complementares, como quimioterapia.
Protetor solar - “Ao sair
de casa é indispensável o uso do protetor solar nas áreas expostas, mesmo em
dias frios e nublados, reaplicando o produto a cada quatro horas em dias comuns
e a cada uma hora em caso de suor excessivo em praias e piscinas. Também é
importante que se utilize proteção nos lábios”, aconselha o cirurgião plástico
Alexandre Audi.
DR. ALEXANDRE AUDI -
Formado pela Faculdade de Medicina da USP-SP, é membro da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica (SBPC), especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica, cirurgião plástico do Hospital da Aeronáutica
de São Paulo e do Núcleo de Feridas Complexas do Hospital Sírio-Libanês.
Realizou internato médico com equivalência na conceituada Harvard Medical
School em Boston, e em Microcirurgia Reconstrutiva e Reconstrução Mamária, no
Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, após o término da
residência médica de cirurgia geral e cirurgia plástica neste mesmo hospital.
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