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domingo, 30 de outubro de 2016

GATOS E CRIANÇAS PEQUENAS




Clínicas veterinárias sempre recebem pais indecisos quanto à criação de gatos e crianças no mesmo ambiente. 


Gatos são animais de estimação que estão entre os mais desejados pelas crianças. Por outro lado, os pais e cuidadores, podem ter muitas dúvidas quanto à presença deste felino na rotina da casa e claro, na saúde dos pequenos. Por isso, não é raro que profissionais recebam na clínica veterinária a visita de muitos pais em dúvida.

Sabe-se que gatos e crianças podem ser grandes companheiros. Uma adoção consciente requer cuidados com higiene, bem-estar dos gatos e constante consultas em clínicas veterinárias. E isto serve não somente para gatos, como para cachorros ou outros animais. Ainda mais se for a primeira adoção de animais de estimação, tenha a consciência que a rotina da casa precisará de algumas adaptações afirmam os profissionais da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Para que você possa pensar com cautela sobre e adoção, vamos tirar algumas dúvidas que os pais de crianças têm na hora de decidir por adotar um gatinho


Meu filho pode desenvolver alergias por causa dos pelos do gato?
Gatos e crianças: Meu filho pode desenvolver alergias por causa dos pelos do gato?
Uma ideia que se tem a respeito da criação de gatos e crianças pequenas em casa, é a possibilidade de o pequeno desenvolver reações alérgicas e asma por conta dos pelos que esses animais tendem a soltar pela casa.

Porém, especialistas acreditam que a relação de crianças e gatos pode ser benéfica neste quesito. O contato constante com o animal favorece a crianção de anticorpos na criança, tornando o organismo mais resistente. Mesmo que haja uma alergia aos primeiros contatos, ela é importante justamente para gerar a criação da resistência no corpo das crianças. Alguns pesquisadores defendem ainda que quanto mais cedo for a convivência dos gatos com as crianças, mais cedo os pequenos desenvolveriam resistência às alergias.

O mesmo valeria para a asma e rinite. O contato constante favorece a criação de anticorpos importantes no combate à asma, evitando que no futuro ela possa desenvolver inflamação dos brônquios, como se fosse uma vacina anti asma.

Vale ainda lembrar que o organismo de certas crianças jé têm uma predisposição a desenvolver alergias como asma e rinite. Não é prioritariamente o gato que causa as reações, mas também outros fatores como o clima, infecções virais, poeira, medicamentos e até mesmo fatores emocionais.


O gato irá machucar meu filho?
Criança e gato brincando
Gatos e crianças: O gato irá machucar meu filho?
É importante ressaltar que gatos ficam ariscos quando se sentem ameaçados, podendo morder ou arranhar. Algumas vezes é imprevisível saber quando eles se sentem desta forma e não tem como escapar de uma situação atípica.

Neste aspecto, você deve ter um papel importante, mostrando à criança que se deve respeitar o espaço do gato e ensinar a criar um vínculo afetivo. Ganhar um arranhão aqui, uma mordiscada ali é praticamente certo de acontecer, mas é possível evitar incidentes mais graves.

Supervisione a interatividade do gato com o seu filho, principalmente se for um bebê. Outro fator que irrita os gatos são os gritos das crianças. Por isso, oriente seus filhos a evitar os berros com o felino. Brincadeirinhas inocentes podem gerar conflito entre eles.


O meu filho irá machucar o gato?
Quando as crianças são muito pequenas acabam “perdendo a mão” em certas brincadeiras. E mais uma vez o seu papel é ensinar a acertar na dose. Quando o gato é filhotinho, a aproximação deve ser ainda mais delicada, para evitar que a criança acabe machucando gravemente o bichano.

Gatos têm um senso de liberdade bem maior do que os cachorros e suas vontades devem ser respeitadas. Não tem nenhum problema que seu filho possa pegar o gatinho no colo, mas se o bichano não quiser permanecer nos braços da criança, é melhor soltá-lo para que ele não fique agressivo.


Existe uma idade ideal para trazer um gatinho para casa?
Geralmente não é indicado inserir filhotes de gatos e crianças menores de nove anos de idade em casa. Crianças muito pequenas podem machucar os filhotes. Simples abraços apertados podem comprometer a vida do animal, dependendo da intensidade.

Portanto, para casas com crianças pequenas, o ideal é adotar um gato já adulto, pois eles conseguem controlar melhor as brincadeiras de arranhar e morder.

No momento da adoção, procure se certificar que o gato é amigável. Converse com os cuidadores sobre o comportamento do gatinho que você tem interesse. Alguns gatos de abrigo já podem ter convivido com crianças e isso facilita bastante no relacionamento com crianças diferentes.

Passe um tempo brincando com o felino, observe a sua personalidade: ele gosta de brincar? Gosta de colo? Reage bem aos carinhos? Alguns gatos são bastante receptivos ao contato com os humanos, enquanto outros são mais reservados, podendo ser até agressivos com as pessoas.

Se o gatinho tiver um comportamento bom com os adultos, provavelmente será amigável com as crianças. Acertar nessa escolha fará toda a diferença no relacionamento do gato com os moradores da casa.


Existem raças de gatos mais indicadas para crianças?
Assim como os cachorros, não existe uma regra na escolha da raça do gato, pois é o convívio saudável e o temperamento do animal que fará a diferença. Contudo, existem algumas raças mais tolerantes com crianças, o que pode ser levado em consideração no momento da adoção.

As raças populares em casas com crianças são os gatos Abissínio, Maine Coon e Ragdoll. Já os felinos da raça Savanaah são os menos aconselhados para conviver com crianças pequenas.


É verdade que gatos incentivam responsabilidade nas crianças?
Sim, da mesma forma que a criação de qualquer outro animal de estimação. Mas é necessário que os pais e cuidadores incentivem que as crianças da casa participem das tarefas para manter a higiene e saúde dos felinos. Antes de incumbir a tarefa às crianças, avalie se o pequeno estará apto a cumpri-las.

Tarefa simples como supervisionar o pote de água para saber se está cheio pode ser direcionada às crianças menores. As maiores podem ser responsáveis por manter o pote de água sempre cheio.

Colocar a comida no pratinho do gato requer a supervisão de um adulto para se ter certeza da quantidade de comida que o bichano irá ingerir. Essa tarefa pode ficar sob a responsabilidade de uma criança já crescidinha, até porque o prato deve ser lavado previamente antes de ser preenchido com a ração.
A escovação do gato também pode ser incumbida a uma criança maiorzinha. Mas é necessário ensinar ao pequeno como escovar, pois, se a escovação for incômoda para o bichano, ele pode se assustar e machucar a criança.

A limpeza da caixa de areia é um processo mais delicado, pois precisa da manutenção dos detritos do gato com cuidado e higiene. Neste caso é necessário manter a supervisão constante.

Lembre-se que apesar de atribuir tarefas na rotina das crianças, a responsabilidade é dos pais. Por isso, a supervisão dessas atividades por um adulto é imprescindível.



Fonte - vetquality.com.br 


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