No Dia Mundial da Psoríase, a
Sociedade Brasileira de Dermatologia faz alerta e pede mais conscientização
sobre o assunto
O dia 29
de outubro é considerado o Dia Mundial da Psoríase e para disseminar o assunto
e sensibilizar a população, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança
uma campanha de conscientização a respeito da doença. Caracterizada pelas
placas vermelhas descamativas e “casca” branca saliente em algumas regiões da
pele, a psoríase - enfermidade que atinge 2 milhões de brasileiros - por conta
do desconhecimento ainda é tratada com muito preconceito e causa situações
delicadas no cotidiano dos pacientes devido ao seu aspecto estético.
Marcada
pelas placas vermelhas e descamação mais evidentes e grosseiras nas regiões do
couro cabeludo, cotovelo e joelho e em casos mais extremos pode se espalhar por
toda a pele e também atingir as articulações, a psoríase é uma doença crônica e
não contagiosa. “Por não existir cura para esta enfermidade, muitas vezes os
pacientes a tomam como uma sentença e habituam-se a ela após várias tentativas
frustradas de tratamento. Falta de orientação, tanto relativa à doença em si
como em relação ao bem-estar psíquico do paciente, é, talvez, o maior desafio a
ser superado”, afirma o médico dermatologista, André Lauth.
A
enfermidade, embora seja relativamente comum e de fácil tratamento, acarreta
sofrimento constante ao paciente em virtude das feridas e da sua forma de
manifestação. De acordo com um estudo brasileiro chamado BEYOND, 63,7% dos
pacientes com psoríase analisados apontaram algum tipo de dificuldade – seja
associada à dor ou a questões emocionais, como o preconceito. A pesquisa
apontou ainda a predisposição desses pacientes a outras doenças como à
obesidade, hipertensão arterial e taxas alteradas de gordura.
Tratamento
Felizmente
existe uma grande quantidade de possíveis tratamentos. Segundo o Dr. André
Lauth, cada caso precisa ser estudado de maneira individual. “A maioria dos
pacientes consegue controlar bem a doença com tratamentos simples e baratos,
mas existem casos resistentes nos quais são necessárias medicações de custo
mais elevado, várias delas fornecidas pelo SUS, e acompanhamento dermatológico
constante”, completa o especialista.
Para mais informações sobre a doença, a
SBD mantém um site à disposição da população para consultas: www.psoriasetemtratamento.com.br.
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