Foi em outubro do ano
passado que, pela primeira vez, o Governo Federal se pronunciou oficialmente
sobre o surto de microcefalia em bebês provocado pelo Zika vírus. Hoje,
mais de 3 mil casos suspeitos estão sendo investigados pelo Ministério da
Saúde. Sendo mais de dois mil já confirmados.
O Zika vírus é transmitido
pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito da dengue e da chikungunya. E
como ainda não se descobriu uma forma eficiente de combate ao mosquito, o
melhor remédio continua sendo a prevenção, ou seja, a redução das
possibilidades da criação e reprodução do Aedes.
Embora as medidas
sejam bem conhecidas, a repetição é importante porque a eficiência do controle
exige cuidados permanente com os criadouros dos mosquitos nas residências,
lembrando que, segundo o Ministério da Saúde, 2/3 dos criadouros do Aedes ocorrem
no interior dos domicílios.
Com a proximidade do
verão, época mais propícia para a proliferação do mosquito, é importante
reforçar ainda mais a atenção com o problema. Por isso, o Biólogo Horacio
Teles, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e
MS), lembra 10 cuidados fundamentais para a redução dos riscos de transmissão
das doenças:
- Tonéis e caixas d’água devem estar bem
fechadas;
- Manutenção da limpeza das calhas;
- Armazenamento de garrafas com a boca
para baixo;
- Utilização de tela nos ralos;
- Lixeiras devem estar sempre bem
tampadas;
- Colocação de areia nos pratos de vasos
de plantas;
- Limpeza dos bebedouros de animais com
escova ou bucha;
- Acondicionamento de pneus em locais
cobertos;
- Eliminação da água sobre as lajes;
- Coleta e eliminação de detritos e
entulhos em quintais e jardins.
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