Fase crítica acontece dos 2 aos 6
anos, quando alimentos preferidos são eleitos; pais precisam ter cuidado para
alimentação não se tornar restrita
O período mais crítico para a criação de hábitos alimentares
é quando a criança tem entre 2 e 6 anos. Nesta fase, há diminuição natural no
ritmo de crescimento e, consequentemente, diminuição de necessidades
energéticas e de apetite.
É nesta fase também que a criança tem maior independência e
acaba por decidir quanto e o que irá comer. A quantidade de alimentos torna-se
muito variada e começam os caprichos à mesa. Para se ter uma ideia, pesquisa
encomendada pela Mead Johnson Nutrition do Brasil aponta que 22% das
crianças brasileiras entre 2 e 6 anos só comem o que gostam e 34% rejeitam
experimentar novos sabores.
“As crianças escolhem os alimentos ‘preferidos’ e passam a
comer só eles. Esta fase é ainda mais complicada pois, um dia a criança pode
ter vontade de consumir somente um alimento e no dia seguinte afirma que ‘não
gosta mais’ daquele mesmo alimento da noite anterior. É preciso considerar que
é uma fase de relutância para novos alimentos”, explica Mirella Pasqualin,
nutricionista da RG Nutri Consultoria Nutricional.
Por ser uma fase de adaptação, Mirella ressalta que não é
recomendado forçar a alimentação, mas os pais e responsáveis devem persistir e
oferecer diferentes tipos de alimentos, para que a criança crie hábitos
alimentares equilibrados.
“Uma alimentação restrita, como aquela em que as crianças só
consomem algum tipo de alimento, contribui para o consumo inadequado de
nutrientes. Consequentemente, o estado de saúde, crescimento e desenvolvimento
da criança podem ser comprometidos. A monotonia alimentar é caracterizada pela
falta de variação de alimentos e pode levar à falta de apetite, interesse na
alimentação e paladar pouco desenvolvido”, explica Mirella.
Para uma adequação nutricional, segundo a nutricionista, é
preciso se alimentar em quantidade adequada, o que depende da idade, sexo,
rotina e estado nutricional de cada criança. “A alimentação deve ter qualidade,
o que significa incluir todos os nutrientes diariamente na alimentação e é
preciso levar em conta a harmonia entre os alimentos. Uma alimentação composta
por apenas um tipo de alimento da pirâmide não é uma alimentação saudável,
suficiente para o crescimento e o desenvolvimento das crianças”.
Ainda segundo Mirella, a melhor forma de evitar déficits ou
excessos alimentares é promover o consumo de uma dieta equilibrada, que inclua
porções adequadas de cada um dos grupos principais de alimentos: base da
pirâmide (arroz, pão, batata e massas); segundo andar da pirâmide
(frutas, verduras e legumes); terceiro andar da pirâmide (feijões,
lácteos e carnes) e topo da pirâmide (fontes de gorduras e açúcares, que
devem ser consumidos em menor quantidade). Pais
ainda podem contar com Sustagen® Kids, complemento alimentar que contém
26 vitaminas e minerais presentes em todos os grupos da pirâmide alimentar e que
se posiciona como principal aliado para uma nutrição mais completa*.
*Com o consumo de uma
dieta balanceada.
DISTRAÇÃO À MESA
A pesquisa também aponta que 57% das crianças se distraem
muito fácil quando estão comendo e 19% costumam pular refeições. Nestes
casos, Mirella sugere horários fixos, local adequado e companhia para as
refeições.
“Uma rotina alimentar é importante para a criança entender os
momentos para se alimentar. As refeições devem ser feitas em um local tranquilo
e sem distrações, para o foco ser direcionado somente aos alimentos. Ainda é
importante que a criança seja incluída na rotina alimentar da família, tanto em
relação aos alimentos consumidos, como no horário das refeições. É preciso
respeitar a individualidade de cada criança, principalmente em relação a
quantidade consumida. Afinal, o importante é que ela tenha um dia alimentar
equilibrado e, assim, não é preciso forçar a criança a consumir tudo o que está
no prato”.
Ainda segundo a nutricionista, a alimentação não deve ser usada
como moeda de troca: a criança precisa entender a importância de ingerir
alimentos variados e não os consumir simplesmente porque depois terá sobremesa
ou mais horas para brincar.
AJUDA EXTRA
Variar as preparações pode ajudar a melhorar a aceitação das
crianças por certos tipos de alimentos. O tomate, por exemplo, pode ser picado
em cubinhos, estar em pedaços no molho, ser preparado assado ou os pais podem
utilizar o tomate cereja no macarrão.
·
- Inclua a criança
em todo o processo das refeições, como levá-la para fazer as compras ou em uma
horta para conhecer o alimento em sua forma mais natural. É possível também
cozinhar com ela, para que entenda a transformação de cada alimento;
·
- Misturar o
alimento com aqueles que a criança gosta: se o alimento de rejeição é a banana,
preparar uma salada de frutas com a fruta favorita da criança e alguns pedaços
menores de banana;
Sobre Sustagen Kids: É um complemento alimentar que ajuda a fortalecer a nutrição
das crianças todos os dias. Contém 26 vitaminas e minerais presentes nos grupos
de alimentos da pirâmide. Além de nutritivo, tem o sabor que as crianças
adoram. Não contém glúten.
Sobre a Mead Johnson Nutrition: Empresa fabricante de complementos
alimentares, fórmulas infantis e compostos lácteos fundada nos Estados Unidos
há mais de um século, Mead Johnson Nutrition está presente em mais de 60
países, incluindo o Brasil, onde opera há mais de 50 anos. Sua missão é
proporcionar o melhor início de vida para os bebês e criança.
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