Médico especialista fala sobre
os sintomas, causas e prevenção
Dia 29 de outubro é o Dia Mundial de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou derrame
cerebral. O AVC é um entupimento ou rompimento de vasos que levam sangue ao
cérebro, o que ocasiona uma paralisia na área em que acabou ficando sem a
circulação sanguínea adequada. Segundo o Dr. Elia Ascer, cardiologista do
Docway (www.docway.co), existem dois tipos de AVC:
o Isquêmico, quando ocorre o entupimento dos vasos que levam o sangue até o
cérebro; e o Hemorrágico, que rompe os vasos sanguíneos provocando sangramentos
no cérebro.
Dados da Organização Mundial de AVC
a World Stroke Organization apontam que seis em cada dez mortes por Acidente
Vascular Cerebral acontecem com mulheres, devido ao número aumentado de fatores
de risco. Ainda segundo dados da organização, uma a cada cinco mulheres pode
sofrer um AVC. “Até os 50 anos as chances que AVC são maiores nos
homens, porém, após essa idade, elas igualam ou até aumentam nas mulheres
devido as grandes mudanças que o organismo feminino apresenta”, explica o
médico.
Segundo o
especialista, o uso de
pílulas anticoncepcionais (especialmente no caso de mulheres com hipertensão),
a reposição hormonal após a menopausa, colesterol, diabetes, além da mudança do
estilo de vida da mulher, acabam aumentando os riscos de um AVC. “O estilo de
vida da mulher mudou muito nos últimos anos, o aumento do consumo de bebidas
alcoólicas, do tabagismo, do stress, atrelados a todos os outros sintomas,
aumentam os riscos da patologia”, comenta.
O AVC na mulher é sempre mais agressivo, podendo deixar sequelas
graves. Por isso, estar atenta aos sintomas e ao estilo de vida é fundamental
para essa prevenção. “Com cuidados básicos e maior atenção conseguimos atenuar
os danos causados pelo AVC, ao menor sinal a vítima deve ser levada
imediatamente ao hospital, já que os danos são consideravelmente menores se o
atendimento for rápido”, detalha Ascer.
Independente do tipo de
acidente que a paciente deve, suas consequências são sempre danosas, já que o
AVC é um dos que mais impactam na capacidade de realização de tarefas, até
mesmo as mais simples. “O tratamento e a reabilitação dependem das
particularidades do caso, já que o Acidente Vascular Cerebral acontece em
determinadas intensidades, desde a menor que pode não causar sequelas, as mais
graves, que podem impossibilitar a pessoa de sair da cama e até levar a morte”,
conta o especialista.
Para finalizar, Ascer lembra
que muitos são os fatores que contribuem para o Acidente Vascular Cerebral,
alguns não podem ser mudados, como a idade. Porém, outros fatores que podem
levar ao problema como a hipertensão, a diabetes e a obesidade podem ser
diagnosticados tratados. “Hábitos saudáveis e pratica de atividades físicas,
ajudam a prevenir doenças e a diminuir as chances da paciente sofrer um AVC”,
completa.
Docway
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