Apesar
da preocupação com desempenho sexual, 51% dos entrevistados nunca foram ao urologista.
Estudo revela ainda medo da velhice e receio de doenças cardiovasculares,
impotência e câncer de próstata
Eles
querem manter o vigor sexual com o passar dos anos. No entanto, a maioria deles
não busca acompanhamento médico ou sequer já ouviu falar em andropausa,
processo natural do organismo masculino, no qual, em muitos casos, há queda na
produção de testosterona. É o que aponta uma recente pesquisa inédita realizada
pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em parceria com a Bayer.
Foram entrevistados 3.200 homens, com mais de
35 anos, em oito cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro,
Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Curitiba) e, apesar
da facilidade de acesso à informação disponível atualmente, 57% deles
nunca ouviu falar de andropausa ou hipogonadismo e 71% sequer
conhece os sintomas do problema que pode ocasionar a tão temida impotência
sexual.
As visitas ao especialista também são
negligenciadas: 51% dos entrevistados nunca consultou um urologista e
a falta de tempo é a razão mais apontada por eles (33%), seguida de
perto pela ausência de motivos (32%) ou por medo (15%).
Quando
questionados sobre as razões pelas quais pode ocorrer queda nos níveis de
testosterona, a falta de conhecimento persiste. Segundo 30% dos homens
ouvidos, o problema está ligado ao excesso de trabalho e estresse
do dia a dia e 17% acredita na relação com problemas emocionais e
psicológicos. Apenas 15% entende que são as mudanças nos níveis
hormonais que podem ocasionar a andropausa. 68% não sabe a diferença
entre terapia de reposição hormonal e estimulante sexual.
"É extremamente importante os homens
visitarem um médico regularmente. Muitos sintomas não se manifestam prontamente
e podem desencadear doenças mais graves. Dessa forma, há a possibilidade de uma
detecção precoce e indicação do devido tratamento, evitando qualquer impacto na
qualidade de vida do paciente", alerta Dr. Carlos Corradi, presidente
nacional da Sociedade Brasileira de Urologia.
O mau desempenho na "hora H" afeta a autoestima
de 38% dos entrevistados, 33% considera ter o relacionamento com
a parceira prejudicado e 16% tem menor qualidade de saúde e bem-estar.
No entanto a performance sexual, segundo dados da pesquisa, está muito mais
ligada ao receio de não ter ereção (42%) e não ter prazer (25%) do que não
satisfazer a companheira (24%).
Um dado preocupante da pesquisa é sobre o uso
recreativo ou sem prescrição de medicamentos para disfunção erétil: 62%
dos entrevistados utilizam essas substâncias por meio da automedicação,
recomendada por amigos, na farmácia ou por meio de informações encontradas na
internet. É importante ressaltar os riscos da prática da automedicação.
A pesquisa revela ainda que 51% dos 3.200 homens
entrevistados assumiu ter traído sua companheira/esposa e mostra a sua
preocupação com a velhice. Somente 43% dos entrevistados encara a velhice de
forma positiva, destacando pontos como ter mais tempo para curtir a família
(27%) ou se dedicar a um hobby (16%).
"A obesidade e o diabetes
somados à hipertensão e ao sedentarismo podem desencadear doenças
cardiovasculares entre outros problemas de saúde, afetando a vida sexual dos
homens", alerta Dr. Roni de Carvalho Fernandes, presidente
da SBU-SP e professor Assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa
de São Paulo.
Bayer
HealthCare - www.bayerhealthcare.com.br
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