Com
pacote para o Nordeste, expectativa do Clique da Esperança é atrair 1 milhão de
participantes e triplicar valor arrecadado
Criado
em maio de 2014 para ajudar crianças com doenças graves que precisam de
tratamentos médicos e que nem sempre podem contar com assistências, o Clique da Esperança lança em 27 de julho uma
campanha que vai sortear uma viagem ao Nordeste entre os colaboradores mais
engajados.
A
iniciativa vai fornecer um link
aos visitantes do site para convidar familiares e amigos a conhecerem o projeto
e as famílias necessitadas. Ao promover a divulgação nas redes sociais, todos
os participantes passam a concorrer a uma viagem de três dias para Fortaleza,
Natal, João Pessoa, Maceió, Recife ou Aracaju, com direito a passagens aéreas e
hospedagem pagas pelo próprio idealizador do projeto para o ganhador e um
acompanhante.
“Essa
é uma forma que encontramos de despertar a curiosidade das pessoas, esperamos atrair 1 milhão de
participantes em dois meses e triplicar o volume das doações”,
afirma o engenheiro de computação e idealizador Fábio Laé de Souza. “O
brasileiro é solidário, só não tem certeza ainda em quem confiar na hora de
ajudar. O Clique Esperança reverte às famílias 100% do valor arrecadado sem
cobrar qualquer taxa, e isso faz com que as pessoas acreditem em nosso
trabalho”, complementa.
Em
pouco mais de um ano, o programa já arrecadou mais de R$ 600 mil com ajudas
nas redes sociais para 40
crianças. Os casos mais emblemáticos foram da Sofia e do
Pedrinho, que em 2014 tiveram repercussão nacional. Ambos se encontram
atualmente em Miami, nos Estados Unidos, e já realizaram os seus transplantes.
Sofia, de um ano e quatro meses, recebeu cinco orgãos e já se recupera em casa,
enquanto Pedrinho, de 1 ano, infelizmente sofreu rejeição do intestino recebido
e aguarda novo transplante. Nos dois casos, os custos ultrapassaram 1 milhão de
dólares.
Como
doar
Atualmente,
o Clique da Esperança conta com 23
campanhas ativas, e as doações são feitas de forma lúdica, em
forma de presentinhos virtuais. Aniversariantes e voluntários podem ajudar
criando lojinhas virtuais, onde os valores das lembranças arrecadadas são
revertidos para a campanha que a pessoa escolher. O pagamento é feito por
cartão de crédito via PagSeguro ou boleto bancário, e todas as informações de
doações recebidas são visualizadas em tempo real no próprio site, que já conta
com o apoio de 135 mil
seguidores no Facebook, Twitter e Instagram do projeto.
Antes
de divulgar cada nova campanha, as documentações são analisadas pela equipe do
Clique da Esperança, de acordo com o grau de urgência, para verificar a
veracidade da causa e, após sua comprovação, fica disponível no site e nas
redes sociais para arrecadações. Mais de 50 pedidos encontram-se atualmente em
uma lista de espera para a criação de campanhas. “Ainda não é possível atender
a todos os casos, o objetivo é conseguirmos incluir todas as campanhas pouco a
pouco, transformando as vidas de um número cada vez maior de crianças”, explica
Fábio.
Conheça
algumas das crianças que já foram ajudadas pelo Clique da Esperança:
- Sofia tem
Síndrome de Berdon, uma doença rara que provoca falência do intestino e de
outros órgãos. Ela realizou o transplante de fígado, estômago, pâncreas,
intestino delgado e intestino grosso nos Estados Unidos e se recupera em casa.
Sua história é contada pela mãe no livro digital “Sofia, amor para toda vida”, que é vendido no
site e tem o valor arrecadado revertido às causas das outras crianças do
projeto.
- Pedrinho foi
diagnosticado logo ao nascer com a Síndrome do Intestino Curto, realizou o
transplante nos Estados Unidos, mas o orgão foi rejeitado e está novamente a
espera de um doador.
- Lara tem 3 aninhos e o
diagnóstico de paralisia cerebral. Ela precisava fazer o tratamento intensivo
Therasuit para evoluir suas partes motora e cognitiva. A família conseguiu
arrecadar o valor necessário e Lara realizou o tratamento.
- Gabriela tem uma
doença chamada SANDHOFF, extremamente agressiva ao Sistema Nervoso Central. A
família conseguiu pagar o tratamento com células tronco em Lima, no Peru, sua
única chance de ter uma qualidade de vida melhor.
Além
deles, também foram ajudados a Alyce,
o Ryan,
o Davi,
a Nicolly,
o George Cesar,
o Arthur,
a Helena Maria,
o Guilherme,
a Sophia Valentina,
o Davi Miguel,
o Felipe, entre
tantas outras crianças. Conheça as histórias de cada uma e saiba como ajudar no
site: www.cliquedaesperança.com.br
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