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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Homem-máquina: a nova era da colaboração

O uso da inteligência artificial já se tornou parte da rotina de grande parte dos profissionais brasileiros. De acordo com o “Índice de Tendências de Trabalho”, da Microsoft e LinkedIn, 83% dos trabalhadores afirmam utilizar IA no dia a dia, seja com copilotos, ferramentas de geração de conteúdo ou automações simples que agilizam tarefas repetitivas e aumentam produtividade. Nas organizações, no entanto, a adoção ainda encontra barreiras significativas: um levantamento da ISC² apontou que 45% das empresas ainda não possuem uma estratégia definida para incorporar a tecnologia, deixando de aproveitar todo o potencial da IA para inovação e competitividade.

Esse contraste acontece porque a curva de adoção individual é mais rápida que a organizacional. Enquanto pessoas experimentam, testam e aprendem de forma ágil, muitas empresas permanecem presas a modelos tradicionais de governança, cheias de burocracias e receios sobre o desconhecido. A preocupação com proteção e segurança de dados, embora legítima, muitas vezes contribui para a estagnação, enquanto outras organizações avançam ao criar ambientes de experimentação corporativa, aproveitando  agentes e ferramentas de IA.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), os investimentos em IA devem alcançar US$ 2,4 bilhões em 2025, um crescimento de 30% em relação a 2024, impulsionados principalmente por IA generativa e agentes autônomos. Essa evolução não apenas aumenta a relevância da tecnologia, mas também redefine estruturas e processos, onde a IA deixa de ser apenas ferramenta para se tornar um parceiro decisório, capaz de resolver problemas, gerar valor e contribuir de forma direta para operações mais ágeis e descentralizadas. A aceleração da IA redefine o papel das empresas: não basta adotar ferramentas, é preciso integrar a tecnologia à cultura e à estratégia, promovendo colaboração real entre humanos e máquinas.

Nesse contexto, as estruturas empresariais precisarão se adaptar a novos modelos de operação, nos quais agentes de IA atuam como membros dos times. O futuro do trabalho não será apenas humano ou digital, mas colaborativo: máquinas alavancando produtividade e qualidade, e pessoas focadas em atividades de maior impacto e valor.

Não há dúvidas de que a  aceleração da IA também traz desafios claros para as lideranças. Mais do que dominar ferramentas, é necessário reorganizar processos, cultura e estrutura da empresa, colocando a IA no centro da estratégia. Isso exige compreender profundamente  o impacto da tecnologia, cultivar uma mentalidade de experimentação, distinguir sinais de transformação de barulhos momentâneos e coragem para sair da zona de conforto. 

Embora exista uma grande quantidade de conteúdo open source disponível, a capacitação de alta liderança requer programas direcionados e “mão na massa”, alinhados à realidade de cada organização. Nesse sentido, abordagens guiadas, com mentoria especializada, são essenciais para preparar executivos a tomar decisões estratégicas sobre investimentos e adoção de IA, equilibrando riscos, impulsionando inovação e potencializando o capital humano.

O impacto da IA sobre a experiência do colaborador também é profundo. Quando bem implementada, a tecnologia libera espaço mental, reduz tarefas operacionais e abre margem para criatividade, inovação e geração de valor. Mas isso só acontece em culturas de confiança, que incentivam a experimentação, aprendizado contínuo e a coragem de transformar erros em aprendizado estratégico. 

O futuro do trabalho será definido pela capacidade dos gestores de orquestrar a colaboração entre humanos e máquinas, integrando tecnologia à estratégia, à cultura e ao desenvolvimento de talentos. Organizações que alinharem investimentos, governança e capacitação estarão prontas para transformar o potencial da IA em resultados concretos. Quem não se adaptar corre o risco de perder relevância, enquanto aqueles que abraçarem a colaboração homem-máquina terão vantagem competitiva sustentável.

 


Eduarda Sousa - cofundadora e CMO da Loomi, empresa especializada em Inteligência Artificial e Transformação Digital


Da Intuição à Inteligência: A Gestão Pecuária 2.0

A pecuária brasileira foi construída com suor, dedicação e muito trabalho. Esse setor, que carrega orgulho e tradição, busca manter seu legado para as próximas gerações. Mas o mundo está mudando — e se digitalizando — e o produtor percebe e gostaria de acompanhar essas transformações. Em termos de gestão, existe uma lacuna entre o que a tecnologia vem permitindo e o que é acessível para a maioria dos pecuaristas.  

É nesse cenário que a Inteligência Artificial (IA) se apresenta como uma verdadeira revolução da gestão de manejo da pecuária. Assim como as fintechs simplificaram a vida financeira, a ferramenta está simplificando a vida do produtor rural. A chave é a democratização da gestão, utilizando a Inteligência Artificial (IA) para tornar o processo intuitivo e, principalmente, acessível. A grande ‘sacada’ é que a tecnologia se adapta ao ‘jeitão’ do produtor e não o contrário. Em vez de exigir mudanças drásticas na rotina, utiliza-se uma ferramenta que já faz parte do dia a dia de todos: o WhatsApp.

Ao permitir que o produtor registre seus manejos e observações de forma simples e direta pelo WhatsApp, a plataforma remove a barreira de entrada da complexidade. A IA, então, entra em ação, organizando, interpretando e transformando essa massa de dados brutos em informações claras e úteis. O que antes era um cálculo complexo, restrito a consultores caros, agora se torna um painel de indicadores fácil de entender, disponível na palma da mão. 

O que se observa nos pastos e currais cada vez mais é que o pecuarista no Brasil de hoje tem procurado se conectar ao máximo. Ele também tem se profissionalizado muito mais que em outras fases. Os criadores ao que se tem notícia nunca ficaram tão atentos a tantas exigências que o mercado tem feito. As fazendas definitivamente se tornaram negócios que estão de olho o tempo todo especialmente na sua rentabilidade e desempenho. 

A imprensa especializada em agro calcula que neste ano, com o apoio da procura internacional juntamente com as novas tecnologias, o Valor Bruto de Produção deve apresentar um aumento de 21,5%. Foi constatado também que no caso da pecuária premium, ela já se consolidou como segmento de mercado, com base em seus diferenciais em técnicas de maturação (que procuram melhor sabor, mais maciez e a suculência na carne) e também dos adventos das novas tecnologias de informação. 

Nos Estados Unidos as perspectivas são que essa nova tecnologia tende a evoluir bastante na gestão da pecuária nos EUA nos próximos anos. O site ASD Reports Premium Market Research publicou que o mercado global de inteligência artificial (IA) na pecuária de precisão atingiu US$ 2,23 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 19,87 bilhões até 2032, crescendo com um CAGR (Compound Annual Growth Rate) ou Taxa de Crescimento Anual Composta de 15,39%, durante o período previsto de 2025-2032.  

Esta taxa computa o crescimento médio de um valor (por exemplo, receita, mercado, investimento) ao longo de vários anos, considerando o efeito dos juros compostos. Assim sendo, a invernada ou engorda ‘inteligente’ – intensiva ou extensiva – fica cada vez mais apetitosa no campo. 

 

Oberdan Pandolfi Ermita - economista pela Universidade Federal do Espírito Santo, produtor rural e dirigente cooperativista. Possui MBA em Gestão Financeira de Cooperativas de Crédito pela Fundação Getúlio Vargas e é doutorando em Economia Aplicada pela Universidade de Madrid. Atuou como professor de graduação e pós-graduação, e também foi consultor em projetos econômicos. Atualmente é presidente do Conselho de Administração na Sicoob Credip. É um dos precursores da IABOI ( https://iaboi.com.br/ ), tecnologia de IA por WhatsAPP para a pecuária bovina. 

 

Cibercriminosos criam mais de 30 sites fraudulentos utilizando a COP30 como isca para enganar vítimas

Kaspersky alerta para golpes que se aproveitam do interesse no evento para utilizar o tema como isca para roubar dados e informações pessoais


A Kaspersky alerta para uma nova e crescente onda de ataques de phishing que utilizam a COP 30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) como isca para roubar dados e informações pessoais de desavisados. Até o momento, a empresa de cibersegurança bloqueou mais de 30 URLs maliciosas criadas para enganar participantes, jornalistas e o público geral interessado no evento, com o objetivo de roubar dados pessoais, credenciais de acesso e informações financeiras. Confira abaixo mais detalhes da campanha e como se proteger.

O alerta surge em um momento no qual o Brasil enfrenta um cenário recorde de ataques de phishing. Levantamento recente da Kaspersky revela que o país teve um aumento de 80% na deteção deste tipo de ataque, com uma média de 1,5 milhão de tentativas de phishing – impulsionadas pela automação de golpes em massa com Inteligência Artificial. Neste caso, os criminosos se aproveitam do grande interesse gerado pela COP30 para criar armadilhas altamente convincentes visando obter informações financeiras e pessoais de vítimas, especialmente pois muitas autoridades e figuras públicas desejam participar da Conferência

A COP30 é o evento perfeito para ataques digitais pois há alguns fatores interessantes para os cibercriminosos como a relevância do evento, interesse global e um grande volume de comunicações oficiais – dificultando para a vítima diferenciar o que é real do que é fraude. O que estamos vendo é a aplicação de diversas táticas de engenharia social, desde falsos sites governamentais, até sites falsos de hospedagem, para aplicar esquemas de phishing. Vale ressaltar que a IA é utilizada para as páginas falsas ficarem cada vez mais semelhantes com as oficiais, por isso o cuidado precisa ser redobrado.”, explica Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

De acordo com o levantamento realizado pela Kaspersky, os cibercriminosos estão utilizando o evento como isca para três tipos de ataques:

  • Falsos sites de entidades governamentais: os criminosos estão criando sites falsos em português e inglês que simulam órgãos oficiais do Governo para suposta inscrição no evento. O objetivo dessa tática é fazer com que jornalistas, autoridades, empresários, e interessados insiram seus dados pessoais nesses sites falsos. Uma vez que coloquem suas informações nas páginas fraudulentas, os dados são capturados pelos cibercriminosos que podem utilizar essas informações para outros tipos de golpes.

Site falso em português e inglês se passando por um órgão federal para capturar dados de interessados no evento 
Imagem: Kaspersky 


  • Sites falsos de hospedagem: os cibercriminosos criam páginas que imitam portais de reserva de hotéis. Aproveitando o interesse dos participantes em garantir hospedagem nos arredores do local do evento, esses sites falsos induzem as pessoas a fornecer informações sensíveis comuns para efetuar a suposta reserva — como nome completo, CPF, endereço, e-mail, telefone, número do cartão, validade e CVV, que são coletadas e podem gerar prejuízos financeiros paras as vítimas.

Imagem: Kaspersky Site falso de hospedagem para enganar vítimas interessadas na COP30


  • Sites de voluntariado: criminosos criam páginas falsas que simulam formulários de inscrição para serem voluntários do evento. Aproveitando o interesse das pessoas em colaborar ou participar, esses sites induzem os candidatos a fornecer informações pessoais sensíveis — como nome completo, CPF, endereço, e-mail, telefone, documentos digitalizados e credenciais de acesso. Essas informações também ser utilizadas posteriormente em outras fraudes ou ataques.

Site falso que simula voluntariado na COP30 e que visa
 capturar informações pessoais de interessados no evento
 Imagem: Kaspersky


Para se proteger de golpes de phishing, a Kaspersky recomenda:

  • Verifique sempre a fonte oficial: Todas as inscrições, credenciamentos e informações devem ser confirmados diretamente no site oficial da ONU e da COP30. Desconfie de links recebidos por e-mail, SMS ou redes sociais.
  • Verifique o endereço das mensagens e dos sites com atenção. Sinais clássicos de phishing como sites falsos como erros gramaticais e termos genéricos são agora corrigidos por inteligência artificial, tornando as mensagens e páginas falsas mais convincentes. Sites oficiais sempre iniciarão com o nome da instituição no domínio principal. A ausência do nome da instituição no domínio, ou pequenas modificações na URL, são sempre um alerta de golpe importante. Em caso de dúvida, sempre procure uma fonte oficial (digitando o endereço diretamente no navegador ou usando o aplicativo oficial).
  • Cuidado com convites e anexos: Não clique em links ou baixe anexos de e-mails inesperados, mesmo que pareçam ser de organizações legítimas. Trate com extrema cautela convites de calendário de remetentes desconhecidos.
  • Desconfie de ofertas e promoções: Golpes podem oferecer descontos exclusivos em hotéis, transporte ou acesso a eventos. Se a oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente é falsa.
  • Use uma solução de segurança: Mantenha uma solução de segurança de confiança, como o Kaspersky Premium, instalada em todos os seus dispositivos. Ela é capaz de bloquear sites e links maliciosos antes que eles possam causar danos.

Para mais informações sobre segurança digital, acesse o blog da Kaspersky.
  

Kaspersky
Mais informações no site.


5 anos de ANPD, 5 vezes mais riscos para quem ainda não se adequou

Em 2025, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) completa cinco anos de atuação, e o cenário é claro: as demandas e sanções envolvendo proteção de dados cresceram exponencialmente. O que antes parecia uma pauta distante do dia a dia das empresas hoje representa uma frente estratégica de risco e reputação.

       Desde sua criação, a ANPD tem consolidado seu papel como órgão fiscalizador e orientador da aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). De 2020 a 2025, o número de processos administrativos e denúncias envolvendo incidentes de segurança e uso indevido de informações pessoais aumentou mais de dez vezes, segundo relatórios da própria autoridade. Esse aumento reflete não apenas a intensificação das fiscalizações, mas também a crescente conscientização da sociedade sobre seus direitos de privacidade.

       Entre os casos mais recorrentes estão o tratamento irregular de dados de consumidores, a ausência de políticas claras de privacidade, vazamentos não comunicados à ANPD e empresas sem Encarregado de Dados (Data Protection Officer -  D.P.O.) nomeado, uma exigência básica da LGPD. As sanções vão desde advertências e multas até a suspensão parcial das atividades de tratamento, o que pode gerar perdas financeiras e danos à imagem corporativa.

       Por outro lado, o crescimento desses casos também demonstra a maturidade do ecossistema de proteção de dados no Brasil. As empresas que adotaram programas consistentes de governança, com monitoramento contínuo e atuação preventiva, têm obtido reconhecimento da ANPD e conquistado a confiança de seus clientes. O papel do D.P.O. torna-se cada vez mais estratégico: ele é o elo entre a organização, os titulares e a própria Autoridade.

       O quinto aniversário da ANPD marca, portanto, um novo momento: o da consolidação da LGPD como parte da cultura empresarial brasileira. Estar em conformidade já não é diferencial competitivo, é requisito mínimo para operar de forma segura, ética e sustentável em um ambiente cada vez mais digital.

       A atua há mais de cinco anos assessorando empresas em todas as etapas da adequação à LGPD, indo desde a implantação à manutenção da conformidade.  Sua empresa está preparada para lidar com a ANPAD? Hoje, inúmeras empresas exigem a conformidade com a LGPD de todos os seus fornecedores. Estar em dia não é só evitar multas, é abrir portas para novos negócios, proteger sua reputação e garantir segurança para os dados dos seus clientes. A Data Protection Brasil ajuda sua empresa a se adequar com segurança, clareza e estratégia. Entre em contato agora e descubra como transformar a conformidade em vantagem competitiva e impulsione os resultados da sua empresa. Não espere um problema para agir!

 

Fonte: Gov.br


Um país que vira as costas às meninas

 

No último mês, em uma sessão que durou menos de cinco minutos e contou com a presença de poucos parlamentares, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou o Projeto de Lei 2.524/2024, que proíbe o aborto após a 22ª semana de gestação, mesmo nos casos atualmente permitidos por lei como, por exemplo, estupro, risco de vida da gestante ou anencefalia. A cena sintetiza, em muitos sentidos, o que esse projeto representa: um retrocesso silencioso, que avança sem debate público, sem escuta e sem empatia pelas meninas e mulheres que mais precisam de proteção. 

O PL 2.524 não é apenas uma mudança legal, é uma negação de direitos básicos garantidos pela Constituição, pelos tratados internacionais e por compromissos éticos e sociais. Ao impor a continuidade forçada de uma gravidez resultante de estupro, o Estado abandona o papel de protetor e passa a ser cúmplice da violência. Na prática, o projeto força meninas estupradas a se tornarem mães, ignorando completamente o trauma, os impactos físicos e psicológicos e a realidade de um sistema que já falha em acolhê-las. 

Esses impactos são particularmente graves no Brasil. Segundo dados do SINASC/DATASUS, a cada hora 44 adolescentes dão à luz no país, e cinco delas têm menos de 15 anos. Toda relação sexual com crianças e adolescentes com menos 14 anos é considerada estupro de vulnerável e, ainda assim, apenas uma fração mínima dessas meninas consegue acessar o aborto legal garantido por lei. A maioria vive em contextos de vulnerabilidade, medo e desinformação, o que reforça a distância entre o direito formal e o acesso real aos serviços de saúde e proteção. 

Além disso, o Brasil ainda enfrenta índices preocupantes de mortalidade materna. Segundo dados preliminares de 2024, a taxa foi de 50,57 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos — número que permanece acima da meta estabelecida pelo país para 2030, de 30 mortes por 100 mil nascimentos. Mesmo com avanços recentes, o dado revela que o país segue falhando em garantir condições seguras e equitativas de gestação e parto, especialmente entre as mulheres mais jovens e vulneráveis. 

O discurso da “proteção ao nascituro” esconde uma contradição profunda. O mesmo país que agora discute a “inviolabilidade do direito ao nascimento” tem um sistema de saúde que ainda não assegura pré-natal adequado, uma rede de proteção que falha em identificar meninas vítimas de violência sexual e uma estrutura que não garante que essas crianças tenham direito a viver com dignidade. Proteger a vida não pode significar condenar meninas a perder a própria infância. 

A aprovação desse projeto pela Câmara ocorreu justamente em outubro, mês em que o mundo celebrou, no dia 11, o Dia Internacional das Meninas, uma data criada pela ONU para reforçar a urgência de garantir que meninas cresçam livres de violências, com acesso à educação, à saúde e a oportunidades iguais. O contraste entre o simbolismo da data e a aprovação de um projeto como o PL 2.524 revela o abismo entre o discurso e a prática na proteção dos direitos das meninas no Brasil. 

A Plan International Brasil, que atua há quase 30 anos pela igualdade de gênero e pelos direitos das crianças e adolescentes, vê com enorme preocupação a tramitação dessa proposta. A pressa em aprovar um texto tão sensível, sem diálogo com a sociedade civil e sem escuta das vozes femininas no Parlamento, revela o quanto o país ainda resiste a enxergar meninas e mulheres como sujeitos de direitos. 

O Senado ainda tem a chance de corrigir esse curso. O PL 2.524 seguirá para as Comissões de Assuntos Sociais e de Constituição e Justiça. Que essas próximas etapas não repitam o silêncio da última semana. Que sejam espaços de debate, de ciência, de escuta às vítimas e de compromisso com a dignidade humana. 

Mais do que discutir semanas de gestação, o Brasil precisa discutir o tempo que ainda falta para garantir que nenhuma menina seja violentada, silenciada ou forçada a ser mãe. É desse debate que o país não pode fugir!

 

Cynthia Betti - CEO da Plan International Brasil


Novas medidas do governo canadense facilitam a imigração de professores estrangeiros

Canadá
Divulgação
O programa "Pathways to Teach Canada" simplifica o reconhecimento de diplomas e busca suprir a carência de educadores em diversas províncias do país

 

 

Se você tem formação na área da pedagogia e sonha em imigrar para o Canadá, esse pode ser o momento ideal. O governo canadense anunciou recentemente novas medidas que prometem facilitar a imigração de professores formados no exterior. “A iniciativa ‘Pathways to Teach Canada’ tem como objetivo agilizar o reconhecimento de diplomas e integrar profissionais da educação estrangeiros ao mercado de trabalho canadense, uma medida que responde a crescente escassez de professores em várias regiões do país”, ressalta Ana Medeiros, especialista em imigração, fundadora da Medeiros Immigration e consultora regulamentada pelo Governo do Canadá.

De acordo com o governo canadense, a iniciativa conta com o apoio de uma parceria com o World Education Services (WES) e está sendo implementada em nove províncias e territórios, incluindo British Columbia, Manitoba, New Brunswick, Newfoundland e Labrador, Northwest Territories, Nova Scotia, Nunavut, Prince Edward Island e Saskatchewan.

Em Ontário, o processo de reconhecimento segue um caminho diferenciado, conduzido pela Ontario College of Teachers (OCT), que exige a comprovação de proficiência em inglês e a equivalência formal do diploma.

A especialista em imigração Ana Medeiros explica que a medida representa um avanço importante para profissionais da pedagogia que desejam atuar no país. “O Canadá enfrenta uma demanda crescente por professores qualificados, especialmente em áreas remotas e em escolas de educação infantil e fundamental. Esse programa reduz a burocracia e oferece uma rota mais facilitada para que educadores formados no Brasil possam exercer a profissão legalmente”, destaca.

A consultora de imigração reforça que, em muitos casos, o diploma de pedagogia obtido no Brasil pode ser validado diretamente, acelerando o início do processo de certificação profissional. “Essa é uma excelente oportunidade para quem sonha em lecionar fora do país. O Canadá valoriza a diversidade cultural e o conhecimento internacional e está abrindo portas para que professores estrangeiros contribuam com o desenvolvimento da educação local”, afirma Ana Medeiros.

Segundo a consultora em imigração, o candidato precisa estar com toda a documentação preparada para o processo. “É importante que o candidato prepare toda a documentação, incluindo histórico escolar e certificado de conclusão de curso para avaliação. O tempo de duração, matérias cursadas e a carga horária do curso do Brasil são analisados cuidadosamente para garantir compatibilidade com os padrões canadenses”, explica a especialista.

Para mais informações sobre a iniciativa, acesse https://www.instagram.com/medeirosimmigration/

 

ENEM 2025: confira o checklist do que fazer (e o que evitar) na véspera da prova

 

Às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que mobiliza milhões de estudantes em todo o país, é comum que sempre surjam as mesmas dúvidas: revisar ou descansar? O que levar no dia da prova? O que é proibido? Para ajudar nessas e outras questões, a Inspira Rede de Educadores reuniu as principais orientações práticas em uma checklist para a reta final. Confira:
 

No dia anterior:

  • Revise apenas pontos-chave, como fórmulas, resumos ou mapas mentais.
  • Evite temas novos ou resolução de questões complexas, que podem aumentar o estresse.
  • Durma bem: o descanso é essencial para consolidar memórias e garantir atenção.
  • Prepare tudo à noite: deixe documentos, canetas, roupa, água e lanche já separados.
  • Alimente-se com equilíbrio: refeições leves, sem excessos ou alimentos muito gordurosos.

“O dia anterior deve ser de desaceleração. Não é hora de aprender nada novo, mas de reforçar a confiança e o foco. O cérebro precisa estar descansado para funcionar bem. Boas horas de sono e uma alimentação adequada farão mais diferença do que qualquer estudo de última hora”, orienta Helton Moreira, Diretor de Performance Acadêmica da Inspira Rede de Educadores. “O ENEM é uma maratona intelectual e emocional. E, como em toda maratona, o preparo é longo, mas o descanso antes da largada é fundamental. Agora é o momento de respirar e acreditar em tudo o que aprendeu”, complementa.
 

No dia da prova:

  • Planeje o trajeto até o local da prova previamente, considerando um maior tempo de deslocamento.
  • Chegue com antecedência – os portões são fechados às 13h em ponto (horário de Brasília).
  • Use roupas confortáveis e adequadas à previsão do tempo - cheque se fará frio ou calor para não passar nenhuma necessidade.


O que levar:

  • Documento de identificação oficial com foto (RG, CNH, passaporte ou versão digital válida);
  • Caneta esferográfica preta com corpo transparente (leve pelo menos duas);
  • Garrafa de água transparente e sem rótulo;
  • Lanches leves, como barras de cereal, frutas, biscoitos simples ou sanduíches naturais.


Cuidados e itens proibidos: 

Os participantes não podem:

  • Usar acessórios como óculos escuros, boné, chapéu, viseira, gorro ou similares.
  • Utilizar caneta de material não transparente, lápis, lapiseira, borracha, régua, corretivo ou outros itens de escrita.
  • Levar livros, manuais, impressos, anotações ou folhas soltas.
  • Usar protetor auricular.
  • Usar relógios de qualquer tipo ou dispositivos eletrônicos, como garrafas/copos digitais, cigarros eletrônicos, celulares, smartphones, tablets, calculadoras, agendas eletrônicas, gravadores, pendrives, alarmes, chaves com alarme, fones de ouvido, transmissores, receptores ou similares.
  • Deixar aparelhos eletrônicos ligados — todos devem permanecer desligados, guardados debaixo da carteira, no envelope porta-objetos lacrado e identificado.


Durante a prova:

  • Comece pelas questões mais fáceis para ganhar ritmo e confiança.
  • Leia o tema da redação logo no início, mesmo que não comece por ela.
  • Hidrate-se e faça pequenas pausas mentais entre blocos de questões.
  • Evite comparar seu ritmo ao dos outros candidatos.
  • Revise o gabarito com calma antes de entregar.

“É o momento de aplicar tudo o que foi aprendido ao longo do ano. As estratégias, a gestão do tempo, o autocontrole, tudo isso conta. Manter a calma e confiar na própria preparação é o segredo para transformar o conhecimento em resultado,” conclui Helton Moreira.
 

Inspira Rede de Educadores

 

Enem: o que estudar e como organizar a rotina dias antes da prova




Docentes dão orientações sobre revisão de conteúdo, alimentação e descanso para otimizar a performance dos estudantes nos últimos dias 

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 9 e 16 de novembro, representa o ponto alto da jornada de milhões de estudantes. O desempenho no exame, que exige resistência e estratégia, é diretamente influenciado pela qualidade da preparação e organização neste período decisivo. Por isso, nos últimos dias antes do primeiro dia de prova, especialistas em educação recomendam equilibrar a revisão final dos conteúdos com o cuidado com a saúde física e, principalmente, mental.
 

Revisão inteligente: dá para estudar na última semana? 

Para quem se preparou com antecedência e vem se preparando para o Enem desde o começo do terceiro ano do Ensino Médio – ou até antes disso, como treineiro em anos anteriores – o período é de consolidação do que já foi aprendido. 

"Não é a hora de acumular novos conhecimentos. A última semana deve ser dedicada à revisão ativa dos conteúdos já estudados, focando nos temas mais recorrentes nas provas anteriores. O recomendado é priorizar os tópicos de maior incidência e deixar de lado a tentativa de aprender conteúdo complexo de última hora, o que pode gerar frustração e desestabilizar a rotina", destaca o coordenador pedagógico do Brazilian International School – BIS, de São Paulo/SP, Henrique Barreto Andrade Dias. 

Para otimizar a revisão, Dias sugere que o estudante utilize seus próprios resumos, mapas mentais e anotações. "Um cronograma realista, com revisões curtas e intervalos regulares, é mais eficaz do que longas maratonas de estudo", completa.
 

Invista em simulados e controle do tempo 

O Enem é uma maratona de questões, e o gerenciamento do tempo é um dos maiores desafios. Por isso, a prática de simulados e a resolução de provas anteriores são cruciais para treinar a estratégia de prova. Uma boa tática é começar a responder as questões consideradas mais simples, pois isso ajuda a construir confiança e evitar o esgotamento precoce. 

"O estudante deve simular a situação real, cronometrando o tempo e resolvendo a prova completa dentro do horário oficial. Isso ajuda a controlar a ansiedade e melhora a gestão de tempo quando for para valer. Para aprimorar a escrita, outra boa estratégia na reta final é priorizar a leitura de redações nota mil, uma forma de gerar no candidato ideias e repertório para o exame", aconselha Fernanda Silveira, coordenadora do Ensino Médio do colégio Progresso Bilíngue, de Campinas/SP.
 

Organize-se: logística, sono e alimentação 

Garantir que os fatores externos estejam sob controle é metade do caminho para uma prova tranquila. A logística da semana final é tão importante quanto a revisão dos conteúdos. "O estudante precisa confirmar o local de prova e, se possível, fazer o trajeto com antecedência, calculando o tempo de deslocamento com uma margem de segurança para evitar imprevistos. É fundamental ter em mãos o documento de identificação e a caneta esferográfica de tinta preta feita de material transparente, separando tudo antes mesmo da véspera", recomenda o coordenador pedagógico da Escola Internacional de Alphaville, de Barueri/SP, Peter Rifaat. 

O especialista também enfatiza a importância de cuidar da saúde física: “O sono e a alimentação são fundamentais para que o aprendizado se consolide. É crucial garantir boas noites de sono nos dias que antecedem a prova, especialmente na véspera, evitando estudar até muito tarde. Prefira uma alimentação leve e saudável, evitando frituras, alimentos gordurosos e estimulantes como café e energéticos à noite, que podem prejudicar o descanso. Manter-se bem hidratado também contribui para a concentração e o bem-estar durante o exame”, acrescenta Rifaat.
 

Mantenha a calma e priorize o emocional 

A ansiedade é natural, mas o equilíbrio emocional é o diferencial dos candidatos de alta performance. O medo e o nervosismo excessivos podem anular toda preparação e o conhecimento adquirido. "A semana final não é de esforço mental, mas de autocuidado. O candidato deve evitar o excesso de estudo sem descanso, o que pode reduzir a produtividade e aumentar o risco de bloqueios mentais", sugere Samuel Ferreira Gama Junior, orientador educacional e de carreiras da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo/SP. 

O coordenador lembra da importância de se desconectar sem culpa. "Reserve um dia na semana para ter momentos de lazer. Pratique atividades prazerosas, como atividades físicas leves, ioga, ouvir música suave ou meditar. Isso ajuda a reduzir a ansiedade e estimula a sensação de bem-estar. Confie no processo e no esforço que você já fez", finaliza. 

 



Fernanda Silveira - pedagoga e psicopedagoga, com 10 anos de experiência na gestão pedagógica do Ensino Médio, com atuação voltada ao acompanhamento acadêmico dos estudantes e ao fortalecimento de suas trajetórias rumo ao vestibular e às suas escolhas para o futuro. Atua como coordenadora pedagógica do Ensino Médio das unidades do Progresso Bilíngue em Campinas (Cambuí e Taquaral).

Henrique Barreto Andrade Dias - licenciado em Geografia e Sociologia, possui especialização em projetos para o terceiro setor e pós-graduação em Psicologia Positiva, Neurociência, Mindfulness, Neuropsicopedagogia e Neurociência Aplicada à Aprendizagem. Atua na área da Educação há 18 anos e atualmente é coordenador pedagógico do currículo brasileiro do Brazilian International School.

Peter Rifaat - educador e líder escolar com mais de 15 anos de experiência em educação internacional e bilíngue. É formado em Pedagogia e possui certificações internacionais, incluindo DELTA e CELTA (Cambridge), além de diversas certificações do IB. Atualmente, atua na Escola Internacional de Alphaville como Coordenador Pedagógico do Ensino Médio, Coordenador do Programa do Diploma IB, professor de TOK e integra a equipe de Orientação Universitária e de Carreira.

Samuel Gama - mestre em Educação (University of Chichester, UK), pós-graduado em Psicopedagogia (Instituto Singularidades); e bacharel em Língua e Literatura Portuguesa e Inglesa (Faculdades Metropolitanas Unidas) e Administração (The University of British Columbia, Canadá). Com mais de 15 anos de experiência, já ocupou cargos de gestão acadêmica, além de ter atuado como mentor de professores e formador em inovação pedagógica e examinador internacional do British Council. É conselheiro universitário de carreiras e orientador educacional do Ensino Médio na Escola Bilíngue Aubrick.


International Schools Partnership – ISP
Para mais informações, acesse o site



Coleta de biometria obrigatória para estrangeiros expõe brechas na legislação de dados dos EUA

Governo norte-americano anunciou, nesta semana, regra para controle de dados de estrangeiros que entrarem ou saírem do país; entenda 

 

O governo dos Estados Unidos comunicou que, a partir de 26 de dezembro, todos os estrangeiros que entrarem ou saírem do país deverão registrar dados biométricos, em uma nova medida do Departamento de Segurança Interna (DHS). A medida tem como objetivo reforçar os procedimentos de verificação e prevenir fraudes documentais, segundo justificativa apresentada ainda durante o governo Trump.

A ampliação da coleta biométrica nos EUA, que passa a incluir dados como impressões digitais, reconhecimento facial e íris, reforça o controle migratório, mas também aumenta o nível de exposição de dados pessoais sensíveis. Para brasileiros, a principal consequência prática será a necessidade de consentir com essa coleta tanto na entrada quanto na saída do país.

“Embora o procedimento possa tornar o processo mais lento em um primeiro momento, tende a se tornar rotina, sobretudo para quem viaja com frequência. O impacto é mais de natureza jurídico-informacional do que de mobilidade: o viajante estará submetido às regras de tratamento de dados dos EUA, que são distintas da LGPD brasileira”, alerta Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Internacional Empresarial.

Os EUA não são signatários de um acordo de adequação com a União Europeia nem com o Brasil, o que significa que o nível de proteção de dados lá não é considerado equivalente ao das legislações baseadas no modelo europeu (como a LGPD brasileira). “Portanto, o viajante deve estar ciente de que seus dados biométricos não estarão sob a mesma salvaguarda que teria no Brasil ou na Europa”, alerta o especialista.


Cuidados com os dados antes de viajar para os EUA

A adoção de biometria em fronteiras sempre desperta um ponto de atenção: trata-se de um dado sensível, difícil de ser alterado e que exige governança rigorosa. “Como os Estados Unidos não contam com um regime de proteção de dados equivalente ao europeu ou ao brasileiro, o viajante deve assumir uma postura mais ativa de autoproteção”, orienta Alexander Coelho, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Digital e Cibersegurança.

Entrar nos EUA é um ato soberano do país, mas a proteção dos seus dados continua sendo uma responsabilidade do estrangeiro. “A biometria facilita o controle migratório, porém exige do viajante uma postura consciente. Segurança não se delega por inteiro, principalmente quando se trata de algo que você não consegue trocar como quem troca uma senha”, conclui Coelho.

Entre as medidas antes de embarcar para os EUA, o advogado cita algumas:

  • Reduzir o excesso de informações fornecidas em formulários ou entrevistas. O princípio é o mesmo da segurança digital: entregue somente o que for necessário.
  • Guardar comprovantes e comunicações (e-mails, formulários, PDFs de instruções). Em eventuais questionamentos, ter registro facilita tudo.
  • Desabilitar dados sensíveis desnecessários em aplicativos de viagem ou programas de fidelidade que o passageiro usa no trajeto. Muitos apps têm um apetite maior que o necessário por informações.
  • Evitar o uso de redes Wi-Fi públicas no processo de preenchimento de cadastros pré-viagem. Biometria anda de mãos dadas com segurança lógica.
  • Checar a política de privacidade da companhia aérea, já que parte do fluxo de dados biométricos pode passar por ela antes de chegar às autoridades americanas.
  • Manter atenção redobrada no retorno, quando alguns aeroportos utilizam reconhecimento facial para liberar a saída. Entender o procedimento ajuda o viajante a identificar eventuais inconsistências.

 

Fontes:

Alexander Coelho — sócio do Godke Advogados, especialista em Direito Digital, Cibersegurança e IA. Pós-graduado em Digital Services pela Faculdade de Direito de Lisboa (Portugal) e membro da Comissão de Privacidade e Proteção de Dados e Inteligência Artificial da OAB/SP. 

Fernando Canutto - sócio do Godke Advogados. Especialista em Planejamento Estratégico Empresarial, Direito Societário, Governança Corporativa, Compliance e Investimento Estrangeiro. Pós-Graduado em Direito Corporativo pelo IBMEC.

 

Como a IA está transformando o atendimento na Black Friday

Com tecnologia e equipe humana atuando juntas, consumidores se tornam clientes leais e satisfeitos 

 

A Black Friday deixou de ser apenas uma data de vendas e se tornou um verdadeiro teste operacional para o atendimento ao cliente. Esse período não apenas impulsiona o volume de transações, como também impõe uma sobrecarga significativa às equipes de suporte, que precisam lidar com milhares de interações simultâneas. Sem o devido preparo, o resultado é o aumento nas filas de espera, a frustração dos consumidores e a consequente queda na eficiência das operações.

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Gauge em parceria com a agência W3haus, a Black Friday 2025 no Brasil deverá alcançar um faturamento recorde de R$ 13,6 bilhões, um crescimento de 16,5% em relação a 2024.

Para Marcio Verderio Tahan, CEO da VTCall, empresa especializada em atendimento corporativo com inteligência artificial e automação, o sucesso para uma empresa se sair bem nessa época reside no planejamento antecipado e na cooperação entre pessoas e tecnologia “Automação e atendimento humano não competem, eles se complementam de forma estratégica. A tecnologia é a base que garante a agilidade e a escalabilidade, enquanto o fator humano preserva a empatia e a confiança, elementos cruciais para fidelizar o cliente”, afirma o especialista.

O aumento das interações exige que as empresas invistam em soluções capazes de expandir o suporte sem comprometer a qualidade. Nesse contexto, a automação torna-se indispensável para absorver o alto volume de contatos e manter o padrão de resposta nos momentos de pico. “Sistemas inteligentes identificam rapidamente padrões nas solicitações, ajustam as respostas em tempo real e transferem de forma automática os casos mais complexos para os atendentes. Esse fluxo garante simultaneamente eficiência operacional e personalização no trato com o cliente, ” complementa.

Com o apoio da inteligência artificial, é possível analisar o comportamento do consumidor, antecipar dúvidas frequentes e oferecer respostas mais precisas. Essa automação inteligente não só aumenta a produtividade das equipes, como também proporciona uma jornada para o cliente mais fluida e satisfatória, do primeiro contato ao pós-venda. O resultado é maior eficiência, escalabilidade e coleta de dados estratégicos para aprimorar continuamente os serviços.

No Brasil, onde o comércio eletrônico cresce de forma acelerada, a combinação entre IA e atendimento humano se consolida como um diferencial competitivo. “Orquestra-las de forma totalmente integrada, para entregar resultados concretos ao negócio, é o ideal nos dias atuais e deve ser cada vez mais priorizado”, conclui Marcio.

A Black Friday não premia apenas quem oferece os preços mais baixos, mas, sobretudo, quem entrega a melhor experiência de atendimento. As empresas que se preparam para lidar com a alta demanda não apenas aumentam seus lucros em novembro, como também transformam clientes ocasionais em grandes fiéis.

  

VTCall


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