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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Alimentação equilibrada pode contribuir na gestão do TDAH, afirma nutricionista

Conheça os alimentos e dicas de nutrientes que podem ajudar para quem sofre com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade


A nutricionista Thainara Gottardi Ana Maria, especializada em transtornos de alimentação e que propõe uma metodologia centrada no paciente, ressaltou a importância de uma alimentação equilibrada no manejo do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A especialista destaca que certos alimentos podem influenciar diretamente os sintomas dessa condição, principalmente, para corrigir deficiências nutricionais, como complexo B, Zinco e Vitamina D, já que são nutrientes essenciais que contribuem para o funcionamento de regiões cerebrais.

O TDAH (Transtorno é um tipo de transtorno neurobiológico genético que geralmente aparece na infância. Os principais sintomas são desatenção, inquietude e impulsividade, e o tratamento inclui opções medicamentosas e ajustes no estilo de vida. A alimentação, por exemplo, é essencial para ajudar a controlar os sinais da condição.


Alimentos Benéficos

Segundo Thainara, incluir alimentos ricos em ômega-3, como peixes, nozes e sementes de linhaça, pode ser benéfico para crianças e adultos com TDAH. "O ômega-3 tem propriedades anti-inflamatórias e é essencial para o desenvolvimento e funcionamento do cérebro. Estudos têm mostrado que a suplementação com ômega-3 pode melhorar a concentração e reduzir a hiperatividade em algumas pessoas com TDAH", explica.

Outro grupo de alimentos que deve ser priorizado são aqueles com creatinina, pois é um neuroprotetor que atua na proteção dos neurônios. "Muitos deles são proteínas, como carnes magras, ovos e leguminosas. Esses elementos ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis e são fundamentais para a produção de neurotransmissores, que regulam o humor e o comportamento", afirma.


Alimentação saudável e exercícios físicos

Thainara Gottardi também alerta sobre os riscos dos alimentos processados e ricos em açúcares refinados. "Esses alimentos podem provocar flutuações nos níveis de açúcar no sangue, levando a uma piora nos sintomas do TDAH. A alta ingestão de açúcar está associada a uma maior hiperatividade e dificuldades de concentração", destaca.

A nutricionista sugere exercícios físicos para o controle dos sintomas do transtorno, pois libera a dopamina que ajuda na concentração, a fortalecer o foco e a disciplina, além de exercer uma influência positiva na saúde como um todo.


Importância da Rotina Alimentar

Além da escolha dos alimentos, a especialista enfatiza a importância de estabelecer uma rotina alimentar. "Ter horários fixos para as refeições e lanches ajuda a regular o metabolismo e evita picos de fome que podem levar à irritabilidade e dificuldade de concentração", ressalta.


Acompanhamento Multidisciplinar

Outro ponto importante é manter um acompanhamento multidisciplinar para o tratamento do TDAH. "A alimentação é uma peça importante do quebra-cabeça, mas é essencial que o paciente também seja acompanhado por outros profissionais, como psicólogos e psiquiatras. Um tratamento abrangente é fundamental para a melhora dos sintomas e da qualidade de vida", diz Thainara.

Adotar uma alimentação equilibrada pode ser um passo significativo para aqueles que convivem com o TDAH. Embora a dieta sozinha não cure a condição, ela pode ser um complemento valioso no tratamento, proporcionando melhorias significativas nos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes.

 

Thainara Gottardi - Formada desde os 20 anos de idade, Thainara já realizou diversos cursos e especializações e, dentre os pilares que trabalha, atua principalmente com nutrição esportiva e estética; clínica integrativa; e nutrição comportamental. inclusive, elabora planos alimentares sob medida, levando em consideração os objetivos, preferências e condições de saúde de cada pessoa. O atendimento personalizado envolve uma avaliação detalhada do histórico de saúde, hábitos alimentares e estilo de vida dos pacientes. Com essas informações, a especialista elabora um plano alimentar que não apenas promove a perda de peso ou ganho de massa muscular, mas também melhora a qualidade de vida geral.



Dia da Saúde Ocular: prevenção da cegueira ainda é pouco abordada

Especialista do Vera Cruz alerta sobre situações que podem culminar na perda da visão e dá dicas para cuidar dos olhos; projeto social destaca importância da inclusão
 

Todo 10 de julho é o Dia da Saúde Ocular; uma data importante justamente por fazer a rara abordagem dos perigos que envolvem as doenças da vista. A data alerta para prevenção e diagnóstico de patologias que podem levar à perda da visão, que neste caso é a chamada cegueira adventícia, ou seja, adquirida tardiamente. Já quem nasce com a deficiência visual tem “cegueira congênita”. O oftalmologista Pedro Ferrari, do Vera Cruz Oftalmologia, em Campinas (SP), explica que as principais causas de perda da visão adquirida são evitáveis, estão relacionadas ao erro refrativo, decorrentes de miopia, hipermetropia e astigmatismo; catarata, glaucoma, degeneração macular e diabetes. 

“É importante fazer um acompanhamento correto, com oftalmologista, e, dessa forma, evitar que essas doenças se agravem ao ponto de se tornarem irreversíveis. Por exemplo: se o paciente tem catarata e o diagnóstico é feito mesmo numa fase avançada, ainda assim é possível reverter e evitar a perda da visão. Outra questão muito importante é o erro refrativo – alterações no tamanho do olho ou formato da córnea ou cristalino, que interferem na quantidade de raios de luz que chegam à retina – e que tem sido cada vez mais comuns em crianças. Neste caso, quando não são diagnosticados rapidamente, podem causar a ambiopia, que prejudica o desenvolvimento ocular. E hoje existem tratamentos específicos para evitar a piora da miopia, que, acima de 6 graus, aumenta o risco de exposição da retina”, explica. 

Segundo Ferrari, alguns cuidados são negligenciados e precisam entrar na rotina de prevenção. “É de suma importância fazer consultas regulares, ao menos uma vez por ano, com oftalmologista. Isso permite que qualquer patologia seja diagnosticada no momento certo para evitar problemas futuros e receber o melhor tratamento, principalmente pessoas a partir dos 40 anos, nas quais é importante medir pressão ocular e fazer exame de fundo de olho para prevenir doenças como o glaucoma e a degeneração macular”, destaca. 

No caso de pacientes diabéticos, o médico também recomenda visitas anuais. No entanto, cada caso deve ser avaliado de forma individual, pois alguns exigirão protocolos específicos, com acompanhamento a cada quatro meses, conforme a gravidade. Outros cuidados importantes são manter hábitos saudáveis, tendo uma boa alimentação e praticando atividades físicas, que auxiliam em casos de diabetes e hipertensão e que podem vir a gerar problemas na visão. 

No dia a dia, os cuidados devem incluir o uso de óculos de sol com proteção UV e higienização com água filtrada e shampoo neutro. Em situações específicas o oftalmologista dá as seguintes orientações: 

Maquiagem – atentar-se para a qualidade do produto e não usar em excesso, uma vez que a maioria tem compostos químicos que podem gerar irritação ou problemas mais sérios; 

Pomada modeladora capilar – usar somente aquelas com aprovação dos órgãos competentes, pois podem provocar a cegueira devido a queimaduras. Também é recomendado usar com parcimônia; 

Colocação de cílios – atualmente, é muito frequente, mas é necessário que a cola utilizada seja adequada e o profissional, habilitado. O risco é causar lesões oculares, como queimaduras, devido à qualidade do produto, manuseio e método de colocação. Também não é recomendado ficar com o acessório por um longo período; 

Fumantes – o hábito pode ser um fator de risco para pessoas com histórico familiar ou já com diagnóstico de degeneração macular. Portanto, evite.

 

Promover a prevenção

“A divulgação de métodos de prevenção da cegueira é super importante por parte da sociedade oftalmológica e de saúde. Realmente, precisamos ampliar a discussão e fazer com que a comunidade se engaje. Muitas vezes, as pessoas acreditam ser suficiente procurar um oftalmologista somente quando percebem que não estão enxergando bem e essa não deve ser a realidade. O foco deve ser na prevenção da queda do potencial visual, com atenção especial nas crianças, que nem sempre sabem se expressar, e nos idosos, cuja perda é gradual em função da idade”, ressalta. 

Dentre as consequências da baixa visão, o médico destaca o isolamento social e o maior risco de quedas. “Além de muitas outras situações nas quais a pessoa que tem a perda da visão terá de ser acostumar e adaptar, contando com muito apoio, paciência e acompanhamento adequados”, conclui. 

KB2 - Olhos que Guiam - Crédito arquivo pessoal

Olhos que Guiam 

E para que as pessoas com deficiência visual tenham cada vez mais uma vida normal e possam participar ativamente da sociedade, muitas mudanças precisam ser feitas. No entanto, algumas iniciativas já representam a transformação do olhar da sociedade para a inclusão. 

Criado há sete anos, o projeto “KB2 - Olhos que Guiam” tem o intuito de levar as pessoas com deficiência visual para pedalar. A iniciativa foi de Almir Martelli, que já praticava Mountain Bike e, ao ver uma matéria de televisão em que um rapaz desenvolveu uma bicicleta dupla para se divertir com o irmão que era cego, teve a ideia de trazer a ação para Campinas. Hoje, o projeto conta com a colaboração de voluntários, doações para a manutenção – são dez bikes adaptadas – e ocorre semanalmente no Parque do Taquaral. 

“Na bike cabem duas pessoas (daí a sigla KB2): o guia na frente e o deficiente visual atrás. Os guias, voluntários, seguram o guidão e dão os comandos da bike, mas ambos precisam pedalar, afinal, o foco é a inclusão social por meio do esporte. Precisamos ter uma noção diferente sobre a deficiência, oferecendo novas experiências e oportunidades para essas pessoas. Todo mundo pode fazer um pouco. Tanto que já estamos incluindo no projeto os patins e, em breve, o caiaque”, destaca Martelli. 

Com a sensibilidade e solidariedade da comunidade, projetos como este contribuem para que as pessoas que não tiveram a chance de prevenir a cegueira, ou que já nasceram com a deficiência, possam viver com mais qualidade de vida e a esperança de que as diferenças são barreiras que podem ser quebradas.

 

Vera Cruz Hospital


Pesquisa clínica apresenta eficácia de 100% da crioablação no combate ao câncer de mama em estágio inicial

Técnica se mostrou uma alternativa promissora às cirurgias convencionais para eliminar tumores de até dois centímetros

 

Os casos de câncer de mama não param de crescer e as estimativas para os próximos anos não são otimistas. No Brasil, estão previstos cerca de 70 mil novos diagnósticos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Depois do tumor de pele não melanoma, o mais incidente no país é o de mama feminina. Para ajudar as mulheres a se recuperarem rapidamente e melhor, especialistas buscam formas cada vez menos invasivas e mais assertivas de combater a doença, como a crioablação. 

Um estudo multicêntrico realizado por hospitais na cidade de São Paulo, entre eles o Hcor, que contou com a participação de mais de 40 mulheres, mostrou que o procedimento foi 100% eficaz na eliminação do câncer de mama em estágios iniciais. “Atualmente, conseguimos diagnosticar tumores muito pequenos e precisamos desenvolver as técnicas para tratá-los na mesma proporção. Desta forma, a crioablação se apresenta como uma alternativa promissora às cirurgias convencionais para eliminar tumores de até dois centímetros”, revela o Dr. Afonso Nazário, mastologista do Hcor. 

A vantagem dessa técnica é que ela é minimamente invasiva, o que oferece menos riscos, permite que seja realizada em ambiente ambulatorial e requer apenas anestesia local. “O procedimento envolve a aplicação de ciclos alternados de congelamento e descongelamento em tecido neoplásico utilizando criosondas, popularmente conhecidas como ‘agulhas’. Essas criosondas alcançam temperaturas extremamente baixas, variando de -40°C a -160°C, resultando na destruição e morte das células cancerígenas”, explica a Dra. Vanessa Sanvido, mastologista do Hcor. 

Com o procedimento, é formada uma “bola de gelo” na mama, que envolve as células necrosadas do tumor e as da margem de segurança em torno dele. A destruição total leva cerca de 15 dias. “Após a crioablação, seguimos com o tratamento que seria feito normalmente para aquele câncer, o que pode incluir radioterapia e até mesmo a quimioterapia”, completa a médica. Na pesquisa clínica em andamento, por questão de segurança, são realizados procedimentos complementares. 

Depois da crioablação, as pacientes fazem uma ressonância magnética para verificar se ainda há células malignas. Após algumas semanas, são submetidas à cirurgia com a retirada da região onde se localizava o tumor para confirmar a eficácia da crioablação. “O objetivo é analisar se a crioablação é eficaz na destruição do tumor e se os resultados dos exames de imagem conseguem prever quando o tumor é totalmente destruído. Assim sendo, a cirurgia poderia ser descartada em casos de câncer de mama inicial de até dois centímetros, como já acontece em alguns países”, conta o Dr. Nazário.

 

Hcor



Férias de Inverno: oito dicas para uma temporada segur

Freepik
Chegou o mês de julho e com ele as férias de inverno, quem convive com crianças sabe que esse momento requer tempo, atenção e supervisão. Para ajudar as famílias a se terem uma temporada segura, a enfermeira  e empresária Cristina Gomes Ribeiro, franqueada há 12 anos da Padrão Enfermagem listou oito dicas para prevenir acidentes domésticos, são eles:

Engasgos: atenção aos pequenos brinquedos ou pecinhas que se soltaram. Crianças têm o hábito de levar tudo à boca, o que aumenta as chances de engolir objetos que podem ir parar no pulmão e assim obstruir a passagem de ar ocasionando uma parada respiratória.

Quedas: residências sem rede de proteção ou com estantes com adornos chamativos nos locais mais altos, cobiçam o interesse das crianças em escalarem. O cuidado vale com os tapetes também. Esses lindos enfeites podem ocasionar graves quedas com fraturas em pernas e braços muito sérios. Por isso, vale a pena repensar sua permanência em casa.  Objetos deixados no chão são um outro vilão que podem causar acidentes graves.

Choque elétrico: atentar-se para os protetores de tomada, afinal, os aprendizes de investigadores estão sempre de plantão para descobrir o que há dentro de cada buraquinho. Evite carregadores de celular conectados à rede sem serem utilizados.

Queimadura: cabos de panelas virados para fora do fogão, panelas aquecendo líquidos nas trempes externas estimulam os pequenos a pesquisarem o que tem dentro.

Afogamento: quando pensamos nesse perigo associamos a piscinas e rios. Claro que crianças ou idosos nesses locais demandam atenção redobrada dos pais ou responsáveis. Mas afogamentos em hidromassagem e banheiras pequenas também podem acontecer, e para isso, só precisamos nos distrair alguns minutos. Por isso, supervisão sempre.

Incêndio: o fogo pode vir de uma vela acesa utilizada para iluminar o ambiente mediante a falta de luz ou devido a uma panela deixada ligada no fogão. Por isso, certificar-se que não há nada acesso quando estamos distantes pode salvar vidas. 

Armazenamento de produtos: Podemos considerar produtos perigosos em uma residência, para crianças, medicamentos, venenos e itens de limpeza. Todos esses devem ser acondicionados em locais fechados. Não se deve utilizar frascos ou potes de refrigerantes, sucos, iogurtes ou qualquer tipo de alimento para armazenar produtos potencialmente perigosos. Crianças podem ingeri-los, achando que no frasco contém o líquido ao qual se apresenta na embalagem

Supervisão: a criança tem curiosidade e não tem noção dos perigos, então é essencial a supervisão constante. Caso não conte com uma rede de apoio, a contratação de um cuidador infantil irá desenvolver um papel importante. “Sabemos que encontrar um profissional qualificado é um desafio, mas empresas especializadas como a Padrão Enfermagem fazem essa intermediação, e você poderá contar com um profissional capacitado, que poderá intervir com primeiros socorros, caso seja necessário”, indica a especialista.

A enfermeira ressalta, que criança em casa requer atenção dobrada, e adotar precauções podem garantir que as férias sejam uma experiência positiva. Uma dica bônus é a participação dos pequenos em tarefas. “Criança na cozinha é alegria na certa! Momentos de interação, de conhecer e experimentar novos sabores e de aumentar o vínculo afetivo em família. Mas cuidado, dê ao seu filho liberdade com responsabilidade. Ninguém aprenderá a manipular uma faca ou a mexer com utensílios quentes se nunca fizer. Avalie, de acordo com a idade e maturidade da criança, o que ela dará conta de fazer”, enfatiza Ribeiro.

A profissional alerta sobre a importância de um conhecimento básico em primeiros socorros, mas caso não esteja apto, é importante acionar o profissional de emergência. “As ações de primeiros socorros vão depender dos motivos que causaram o acidente. Caso não saiba o que, entre em contato com o serviço de urgência da sua cidade. A equipe médica do SAMU, pelo 192, irá te orientar como proceder”, finaliza.

 


Padrão Enfermagem


PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO MARCAM O MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO DA ESCOLIOS

 A escoliose atinge 6 milhões de pessoas no Brasil, em sua maioria adolescentes do sexo feminino. O Fisioterapeuta explica a importância do diagnóstico precoce

 

A escoliose, uma condição que se caracteriza pela curvatura anormal da coluna vertebral, afeta pessoas em diferentes estágios da vida, sendo mais prevalente entre adolescentes. Com o objetivo de aumentar a conscientização sobre essa condição e promover a prevenção precoce, o mês de junho é celebrado como Junho Verde da Escoliose. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 4% da população mundial sofre de escoliose. No Brasil, aproximadamente 6 milhões de pessoas convivem com essa condição, com uma prevalência maior entre adolescentes do sexo feminino. 

“Existem diversos tipos de escoliose, incluindo a idiopática, congênita, neuromuscular e degenerativa. A escoliose idiopática, que é mais comum em adolescentes, e a congênita geralmente não apresentam dor inicialmente, mas podem progredir para causar desconfortos significativos se não forem tratadas precocemente, especialmente em curvaturas superiores a 50 graus”, destaca o fisioterapeuta responsável pela unidade de Alphaville, Marcelo Biaggini.

Que ressalta também. “Por outro lado, a escoliose neuromuscular pode causar dor devido ao impacto das costelas no ilíaco da pessoa afetada, enquanto a degenerativa está frequentemente associada a dor devido ao pinçamento de nervos e instabilidade vertebral”. 

A fisioterapia desempenha um papel importante na prevenção e tratamento da escoliose, onde oferece uma triagem precoce, orientações para atividades físicas e tratamento para dores associadas. “O cuidado atento durante a infância e adolescência pode fazer uma grande diferença no manejo da condição, com a detecção precoce aumentando as chances de sucesso no tratamento. Isso inclui o uso de órteses 3D e exercícios fisioterapêuticos específicos, apoiados por estudos que comprovam sua eficácia”, salienta Biaggini. 

Embora em estágios avançados a cirurgia possa ser necessária, apenas uma pequena porcentagem de casos requer intervenção cirúrgica, com a maioria dos pacientes respondendo bem ao tratamento conservador. 

Durante o Junho Verde da Escoliose, é fundamental destacar a importância da conscientização, prevenção e acesso a tratamentos eficazes para melhorar a qualidade de vida de todos os indivíduos afetados por essa condição. A informação e o cuidado adequado desde cedo são essenciais para enfrentar os desafios da escoliose com sucesso. Abaixo, o fisioterapeuta destaca alguns passos do tratamento da condição:
 

Fisioterapia Preventiva:

A triagem realizada por profissionais qualificados, identifica sinais precoces, permitindo a implementação imediata de medidas preventivas. 

A fisioterapia preventiva para jovens inclui a prescrição de exercícios específicos para fortalecer os músculos do tronco, melhorar a postura e prevenir o agravamento da curvatura. Além disso, fornecem-se orientações sobre atividades físicas adequadas para promover a saúde da coluna e prevenir dores associadas à escoliose.

 

Tratamento de dores associadas à escoliose:

Na presença de dores, a fisioterapia desempenha papel fundamental no alívio dos sintomas. Terapia manual, exercícios terapêuticos e técnicas de relaxamento muscular são empregados para reduzir a dor, melhorar a mobilidade e promover a funcionalidade. 

Em casos mais graves, a intervenção médica pode ser necessária, incluindo o uso de órteses, medicamentos anti-inflamatórios ou, em situações extremas, intervenção cirúrgica. No entanto, a prevenção e o tratamento precoces desempenham papel crucial na minimização das complicações associadas à escoliose.
  


Instituto RV
www.institutorv.com.br


Dia da Saúde Ocular: conheça as principais doenças que causam deficiência visual e como evitá-las

Envato

Catarata, glaucoma e retinopatia estão entre as principais doenças oculares que, se não tratadas, podem levar à perda de visão, destaca especialista do CEJAM 

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, a cada cinco segundos, um adulto perde a visão no mundo. E, a cada minuto, uma criança enfrenta o mesmo problema. No Brasil, há pelo menos 1 milhão de pessoas cegas e 4 milhões de deficientes visuais, com até 30% da capacidade de visão, conforme estimativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

No entanto, de 60% a 80% desses casos podem ser evitados com um diagnóstico precoce. Pensando nisso e no fato de a visão ser responsável por 85% das informações processadas no cérebro, foi criado o Dia da Saúde Ocular, lembrado em 10 de julho, com o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças oculares que, se não tratadas, podem levar à perda da visão.

No Brasil, as principais doenças oculares acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são catarata, glaucoma e retinopatia. E a melhor forma de evitá-las é mantendo a qualidade do sono e da alimentação, realizando consultas oftalmológicas frequentemente, evitando o tabagismo, higienizando corretamente as mãos, utilizando óculos escuros durante o sol e os de grau, se a pessoa precisar.

Abaixo, o oftalmologista Luis Claudio Guillaumon, do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, respondeu a essas e outras questões sobre as principais doenças oculares. Confira!


O que é a catarata? Quais são os seus sintomas? Existe tratamento e cura?

A catarata é uma opacificação do cristalino, a lente natural do olho, que, normalmente, é transparente. Os sintomas incluem visão embaçada, sensibilidade à luz, dificuldade para enxergar à noite e sensação de cores desbotadas. O único tratamento é cirúrgico, onde o cristalino opaco é substituído por uma lente artificial. Essa cirurgia é a única "cura" para a catarata e é altamente eficaz.


Toda pessoa diagnosticada precisa fazer cirurgia para se curar?
Não necessariamente. A cirurgia é recomendada quando a catarata interfere na vida diária, nas atividades habituais do paciente. Em estágios iniciais, medidas como óculos de grau atualizados podem ajudar a manejar os sintomas.


A catarata pode levar à cegueira? Por quê?

Sim, se não tratada, a catarata pode levar à cegueira, porque a opacidade no cristalino se agrava ao ponto de impedir a passagem de luz e, consequentemente, a visão. É chamada “cegueira reversível”.


O que é recomendado para um diagnóstico precoce e quais são os sinais que devem servir de alerta?

Recomenda-se realizar exames oftalmológicos regulares, especialmente após os 50 anos. Os sinais de alerta incluem piora da visão noturna, halos ao redor das luzes, necessidade frequente de mudança de óculos, visão dupla e cores apagadas.


E o glaucoma? O que é e quais são os sintomas? 
Glaucoma é uma doença que danifica o nervo óptico, geralmente associada ao aumento da pressão intraocular. Os sintomas podem ser sutis e incluir perda gradual do campo de visão periférica. O tratamento, que inclui colírios, medicamentos e, às vezes, cirurgia, visa controlar a pressão no olho. Não há cura para o glaucoma, mas o tratamento pode prevenir a progressão da doença. Por isso, é muito importante a prevenção.


Quando o glaucoma pode ser considerado grave? Por que é a segunda maior causa de cegueira no Brasil?
A doença é considerada uma emergência médica quando ocorre um aumento súbito e extremo da pressão ocular, exigindo intervenção imediata para prevenir danos permanentes ao nervo óptico. Muitas vezes, ele progride sem sintomas perceptíveis até que o dano ao nervo óptico já seja significativo e irreversível, levando à perda de visão. Diferentemente da catarata, o glaucoma pode causar “cegueira irreversível”.


O que é recomendado para um diagnóstico precoce de glaucoma?

Exames regulares de pressão intraocular e avaliações do nervo óptico são essenciais, especialmente para pessoas com fatores de risco, como idade avançada, histórico familiar ou alta miopia.


Quais são as principais diferenças entre catarata e glaucoma?

A catarata afeta a lente do olho e é visivelmente identificável pela opacidade. Já o glaucoma afeta o nervo óptico e é frequentemente associado à pressão ocular. Ambos podem levar à perda de visão, mas seus tratamentos e progressão são diferentes. Como uma máquina fotográfica, a catarata afeta a lente e o glaucoma afeta o filme.


E a retinopatia? Quais são os sintomas? Existe tratamento?
Retinopatia é um tipo de deterioração da retina, muito comum em pessoas com diabetes (retinopatia diabética) ou alta pressão arterial. Os sintomas incluem visão borrada e manchas na visão. O tratamento depende do tipo e da gravidade da retinopatia, podendo incluir controle da doença-base, medicamentos e cirurgia a laser. Não há cura, mas o tratamento pode deter a progressão da doença.


Quais são os fatores de risco para a retinopatia? É uma doença ocular comum?
Os fatores de risco mais comum incluem diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto e tabagismo. E, sim, é uma doença ocular comum, especialmente a retinopatia diabética, que deve ser tratada e acompanhada com frequência. Controlar rigorosamente o diabetes, a hipertensão e evitar o tabagismo são medidas essenciais de prevenção, além da parceria entre os profissionais da saúde e o paciente.


Existem outras doenças oculares comuns entre os brasileiros?
Sim, além de catarata e glaucoma, o ceratocone, que é uma distorção da córnea (vidro do relógio do olho), por ações como coçar os olhos indevidamente; e a conjuntivite, comum devido ao clima tropical que favorece sua disseminação. A prevenção inclui uma higiene adequada das mãos e evitar o contato direto com pessoas infectadas.


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial


O futuro é a biotecnologia


Vacinas, tratamento de áreas após derramamento de óleo, produção de medicamentos, modificação genética de vetores de doenças. Por trás de todas essas questões vitais para a sociedade contemporânea existe um denominador comum: a biotecnologia. Muito mais do que desafiar as leis da natureza, o bom uso de técnicas, procedimentos e métodos tecnológicos voltados aos seres vivos pode trazer imensos benefícios para a humanidade e o planeta.

Há, ainda, um desconhecimento generalizado sobre o que é a biotecnologia e suas muitas possibilidades de aplicação. Biotecnologia é utilizar quaisquer seres vivos para ajudar o ser humano. Sejam microrganismos, fungos, plantas, animais ou qualquer coisa derivada desses seres. Os produtos derivados de microrganismos já acompanham a civilização há mais de 12 mil anos, em forma de pão, vinho e cerveja, por exemplo. Esses três produtos são fruto da ação de leveduras, microrganismos que fazem com que a matéria fermente. Embora tenha sido apenas em 1665 que o primeiro microscópio foi desenvolvido, o homem já dominava a panificação e a produção de bebidas muitos milênios antes. Depois disso, temos a descoberta da vacina, por volta de 1750, a descoberta da pasteurização, por volta de 1850 e a descoberta dos antibióticos, por volta de 1930. Todos esses produtos e processos revolucionaram a vida humana.

Mas e no contexto atual, como a biotecnologia pode nos ajudar? Recentemente tivemos dois exemplos claros: a vacina e os kits de diagnóstico rápido para Covid-19, um enorme e rápido sucesso de pesquisa. No entanto, além da área da saúde, a biotecnologia pode atuar na área alimentar, com probióticos e alimentos fermentados, na agricultura, com biopesticidas e biofertilizantes, na área de energia, com etanol e biodiesel, no meio ambiente, com tratamento de efluentes e biorremediação, na estética, com aromas e corantes, enfim. As possibilidades são quase infinitas. Por muito tempo, os microrganismos foram somente associados a doenças e patógenos, levando a um preconceito muito grande contra bactérias e fungos. Mas existe uma grande porcentagem deles que é benéfica ao ser humano e até necessária para a vida na Terra. Se utilizados da maneira correta, os microrganismos são ferramentas fantásticas para atender a uma ampla gama de necessidades humanas.

Quando falamos sobre mudanças climáticas e todas as evidências de que o modo de vida contemporâneo não pode ser mantido se quisermos continuar vivendo com relativa tranquilidade neste planeta, a resposta é justamente a biotecnologia. Ela é uma alternativa muito mais sustentável e ecológica para problemas comuns ao cotidiano das pessoas do que os atualmente usados reagentes químicos e derivados do petróleo.

Se pensarmos em questões como o desenvolvimento de materiais de construção na engenharia civil ou o desenvolvimento de motores na engenharia mecânica, são tecnologias muito bem consolidadas que possuem consideravelmente poucas possibilidades de inovação. A biotecnologia, por sua vez, explorou até agora apenas de 30% a 40% do seu potencial. Isso porque a porcentagem de microrganismos que foram descobertos e cultivados em relação ao total existente ainda é muito pequena, e também porque ainda sabemos muito pouco sobre para que serve cada parte do material genético. Ou seja, ainda há muito para onde crescer.

Hoje em dia, graças à técnica de DNA recombinante, é possível inserir material de outros seres vivos em microrganismos para produzir algo, como aconteceu com a insulina, que passou a ser totalmente produzida por bactérias. Se ainda há uma grande porcentagem do material genético e de microrganismos que nós não conhecemos, existe a possibilidade de descobrirmos ou desenvolvermos uma bactéria capaz de curar o câncer, ou um fungo capaz de degradar plásticos, ou uma alga capaz de produzir combustíveis potentes, ou qualquer outro microrganismo capaz das mais diversas ações em prol do ser humano.

E tudo isso causando muito menos impacto para o ambiente, pois microrganismos são alternativas naturais menos agressivas e que geram muito menos poluentes que o petróleo, por exemplo, favorecendo a recuperação do ambiente. Com certeza esse futuro está mais próximo do que imaginamos, especialmente com o avanço tecnológico que tivemos nos últimos anos.

 

Leonardo Wedderhoff Herrmann - coordenador do curso de Engenharia em Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Positivo (UP).


Julho Laranja destaca a importância da ortodontia preventiva para crianças a partir de seis anos

Imagem de ASphotofamily no Freepik
Dentista alerta que problemas de alinhamento dos dentes das crianças podem trazer consequências como dificuldades na mastigação e na fala, desgaste anormal dos dentes e até problemas de autoestima e confiança 

 

O Julho Laranja tem a missão de alertar os pais sobre a questão da dentição de seus filhos. Eles devem ficar atentos desde o momento em que os primeiros dentes de leite começam a aparecer, geralmente por volta dos seis meses de idade. Vinicius Ravani de Oliveira, ortodontista e implantodontista da PróRir, rede de clínicas odontológicas, destaca alguns sinais que podem identificar se a criança vai precisar de aparelho ortodôntico:


Mordida desalinhada: Inclui dentes superiores que se sobrepõem aos inferiores (mordida cruzada), dentes que não se encaixam corretamente quando a boca está fechada (mordida aberta) ou dentes que estão muito apertados ou espaçados.

Dentes tortos ou desalinhados: Se os dentes da criança estão inclinados ou fora de posição, isso pode ser um indicativo de que ela pode precisar de aparelho para corrigir o alinhamento.

Dificuldades na fala e mastigação: Problemas na fala, como dificuldade em pronunciar certos sons, ou dificuldade em mastigar corretamente podem ser sinais de um problema de alinhamento dos dentes ou da mandíbula.

Respiração pela boca: Se a criança respira principalmente pela boca, em vez de pelo nariz, isso pode indicar um problema de desenvolvimento facial ou de alinhamento dos dentes que requer atenção ortodôntica.

Dificuldades de higiene bucal: Se a criança tem dificuldades em manter uma boa higiene bucal devido à posição dos dentes ou da mandíbula, isso pode ser um sinal de que o tratamento ortodôntico é necessário.

“É importante ressaltar que apenas um ortodontista qualificado pode fazer uma avaliação completa e determinar se o tratamento com aparelho é necessário”, explica Vinicius. “Recomenda-se que os pais levem seus filhos para uma consulta ortodôntica por volta dos seis anos de idade, quando a maioria das crianças já tem uma mistura de dentes de leite e permanentes. O profissional será capaz de identificar qualquer problema de alinhamento e fornecer orientações adequadas para o tratamento”, orienta o especialista.

As principais causas dos dentes desalinhados nas crianças podem variar de acordo com cada caso, mas algumas mais comuns incluem os fatores genéticos, como hábitos de sucção, perda prematura de dentes de leite e respiração bucal. E o tamanho incorreto da mandíbula, que inclui hábitos orais prejudiciais como roer unhas, morder objetos ou ranger os dentes.

Tem ainda a questão do uso prolongado da chupeta, que pode contribuir para o desalinhamento dos dentes nas crianças. A sucção da chupeta exerce pressão nos dentes e na estrutura óssea da mandíbula em desenvolvimento, causando alterações na posição dos dentes e no alinhamento da arcada dentária.

“O uso da chupeta após os dois anos de idade, quando os dentes permanentes começam a aparecer, pode ser especialmente prejudicial, por interferir no correto posicionamento dos dentes na boca, levando a problemas como mordida aberta, protrusão dos dentes anteriores (dentes da frente para fora) e desalinhamento dos dentes”, diz Oliveira.

Se os problemas de alinhamento dos dentes das crianças ainda pequenas não forem corrigidos, podem ocorrer várias complicações e impactos na saúde bucal e no desenvolvimento facial e trazer possíveis consequências como dificuldades na mastigação e na fala, desgaste anormal dos dentes; problemas de autoestima e confiança, aumento do risco de cárie e doenças gengivais e problemas no desenvolvimento facial.

“Embora alguns problemas de alinhamento dos dentes possam se corrigir com o tempo, outros podem se agravar se não forem tratados adequadamente. Por isso, é fundamental consultar um ortodontista para avaliar a necessidade de tratamento e iniciar a correção o mais cedo possível”, finaliza Vinicius.

 

PróRir


Confira 5 dicas para aliviar as cólicas menstruais no frio

Ginecologista traz dicas de como amenizar as dores e desconfortos durante o período menstrual


Muitas mulheres sofrem com terríveis cólicas menstruais, que podem afetar diretamente a produtividade e qualidade de vida. Com a chegada da frente fria, o corpo é submetido a baixas temperaturas e fica mais sensível à dor. A razão é que, com o frio, os vasos sanguíneos se comprimem, podendo intensificar as cólicas. É comum o uso de medicamentos de farmácia, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios, para o alívio momentâneo, porém existem outras formas de contribuir para o alívio das dores, sem abusar de remédios.

 

Apesar das cólicas serem comuns, essas dores podem estar atreladas a outras condições, como a endometriose, que atinge cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva, impactando profundamente a saúde da mulher. Segundo o ginecologista Dr. Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, quando as dores acontecem fora do período, é um sinal para buscar acompanhamento médico e iniciar um tratamento, portanto, o importante é observar os sinais que o corpo dá e se os sintomas persistirem, é recomendado procurar ajuda médica o quanto antes.

 

Confira algumas dicas do especialista para aliviar as cólicas em casa:

 

1 - Compressas de água morna

Uma das técnicas mais antigas e mais reconfortantes no período de cólica, pode ser explicada pelo fato do calor ativar o fluxo sanguíneo e amenizar as dores. Para fazer, basta colocar uma bolsa de água morna ou compressa no local das cólicas e deixar por cerca de 15 minutos. É importante proteger a pele do contato direto, colocando um pano entre a bolsa e a pele para evitar queimaduras.

 

2 - Aposte em bebidas quentes

As bebidas quentes têm o mesmo efeito da bolsa de água quente, auxiliando no alívio das dores. Porém, evite bebidas com cafeína, que tem o potencial de agravar as dores em algumas mulheres. Aposte em chás, como de camomila, hortelã, alecrim, louro e lavanda, que possuem propriedades relaxantes, calmantes e anti-inflamatórias.

 

3 - Atenção com a alimentação

Alguns alimentos, como doces e comidas mais gordurosas, podem causar inchaço e retenção de líquido em alguns organismos, aumentando o aparecimento de cólicas menstruais. Por isso, durante o ciclo, é interessante manter uma dieta mais equilibrada, evitando o excesso de açúcares e gorduras, dando prioridade para legumes, verduras, frutas e carnes magras, além de ingerir bastante água.

 

4 - Mantenha hábitos saudáveis

Exercícios físicos ajudam muito na diminuição da dor durante o período menstrual. Novamente, as atividades físicas aumentam o fluxo sanguíneo, liberando endorfina, auxiliando no controle das dores. Em contrapartida, fumar pode ser ainda mais prejudicial nessa época, por conta da vasoconstrição que o tabaco causa. Dessa forma, evitar fumar também é a melhor opção para amenizar as cólicas.

 

5 - Descanso

O estresse atrelado a um estilo de vida corrido, contribui bastante para o aumento das cólicas. Quando o corpo descansa durante um sono de qualidade, o equilíbrio é restabelecido. Então, o descanso aliado aos hábitos saudáveis, contribuem para um ciclo menstrual com menos desconforto.

  



Clínica Bellelis – Ginecologia


Patrick Bellelis - ginecologista é Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica (IRCAD), do Hospital de Câncer de Barretos.


Tempo mais seco do inverno aumenta o risco de alergia ocular

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Oftalmologista do H.Olhos diz quais são os principais gatilhos e o que pode ser feito para aliviar os sintomas

 

10 de Julho é o Dia Nacional da Saúde Ocular e as pessoas propensas a reações alérgicas, como a rinite, são as principais vítimas de alergias nos olhos no período do inverno. Os principais sintomas são coceira e vermelhidão, que sem o tratamento adequado podem evoluir para complicações oculares mais graves. 

De acordo com o oftalmologista e especialista em córneas, Dr. Pedro Antônio Nogueira Filho, chefe do Pronto-Socorro do H.Olhos Paulista, "a baixa umidade do ar, as elevadas concentrações de fuligem e as oscilações de temperatura são os principais gatilhos da alergia ocular nesta época do ano". 

O médico recomenda alguns cuidados para proteger os olhos de alergias e aliviar a irritação, em caso de manifestação dos sintomas: 

- fazer a higiene adequada das mãos com água e sabão e da região da face, para eliminar poluentes capazes de gerar quadros alérgicos; 

- realizar compressas frias de água filtrada sobre a região das pálpebras e do rosto, com o uso de uma gaze ou algodão, para aliviar a sensação de prurido. 

Bastante comuns, as alergias oculares também podem ser causadas pelo uso frequente de maquiagem, de tintura nos cabelos e até de esmalte ao manusear a região da pálpebra e dos olhos, mesmo após a secagem das unhas. 

“Esses produtos podem gerar quadros de intolerância e padrão inflamatório alérgico que pode ser agudo ou se manifestar de forma progressiva, de acordo com o número de vezes que a pessoa ficou exposta aos elementos da formulação”, esclarece o Dr.Pedro. 

O especialista chama a atenção para medidas de proteção dos olhos durante o uso de cosméticos: 

- utilizar somente produtos que não causem intolerância e evitar excessos quanto à quantidade e a frequência do uso; 

- antes de dormir, fazer a higiene adequada para remover a maquiagem; 

- no processo de tintura dos cabelos, evitar o contato da formulação com a região da face e dos olhos. 

Outro cuidado é durante a limpeza da casa. "Desinfetantes mais potentes podem provocar transtornos à pele do tipo queimadura química, além de outras alterações inflamatórias com potencial de dano significativo aos olhos", alerta o médico, que orienta proteger eventuais áreas expostas e utilizar óculos de proteção. 

Em caso de sintomas como irritação, olhos lacrimejantes, ardência ou secreção é importante evitar a automedicação. O ideal é sempre consultar um especialista para que ele possa indicar o tratamento correto, a fim de evitar consequências mais graves para a saúde ocular.


Trabalho do oncologista vai além do tratamento da doença, diz Anadem

Sociedade reitera também a importância de mais valorização desses especialistas para que tenham condições adequadas de trabalho em todo o território nacional

 

Ciência médica que estuda o câncer e os tumores que podem ser desenvolvidos no corpo humano, a oncologia, palavra que vem do grego onkos, que significa massa, volume, tumor, e do termo logia, que significa estudo, é uma das áreas mais importantes da medicina.

Uma área que requer profissionais altamente capacitados, e que merecem ser valorizados. Para destacar esses especialistas, neste dia 9 de julho celebra-se o “Dia do Oncologista”, profissional responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento do câncer. Por exemplo, é da responsabilidade dele analisar o quadro clínico do paciente e orientá-lo sobre o melhor tratamento. No entanto, na maioria das vezes, o oncologista trabalha com uma equipe multidisciplinar para que o paciente tenha o melhor tratamento possível durante o processo. “O trabalho do oncologista deve ser sempre enaltecido, pois é preciso saber lidar com a doença em si, com o paciente e com os familiares, que depositam suas esperanças nesse profissional”, afirma Raul Canal, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem).


Números

Segundo dados coletados pelo estudo Demografia Médica no Brasil 2023, o País conta com 4.730 oncologistas clínicos em atuação, que atuam diariamente com diferentes tipos de cânceres. São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná são os Estados que mais contam com esses especialistas. “Esses dados mostram a necessidade de mais valorização desses especialistas, para que todas as regiões do Brasil contem com esses profissionais”, comenta Canal.

Entre os cânceres mais comuns no Brasil estão: Pulmão (2,09 milhões de casos); Mama (2,09 milhões de casos); Colorretal (1,8 milhão de casos); Próstata (1,28 milhão de casos); Câncer de pele não melanoma (1,04 milhão de casos) e Estômago (1,03 milhão de casos).

Números divulgados em novembro de 2023 pelo Censo SBOC da Oncologia Clínica no Brasil revelaram que 65% dos médicos oncologistas estão satisfeitos com a carreira. No entanto, para 42% dos 761 participantes da pesquisa realizada com profissionais de todo o País, os diagnósticos tardios são um obstáculo para aqueles que trabalham, integralmente ou na maior parte do tempo, no serviço público.


Dia Nacional do Cirurgião Oncológico

Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei n.o 14.827/24, que institui o “Dia Nacional do Cirurgião Oncológico”, no dia 17 de julho, também com o objetivo de valorizar esse profissional e abordar a importância sobre a prevenção para os diferentes tipos de cânceres.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu a especialidade de cirurgia oncológica no dia 17 de julho de 2017. No Brasil, esses profissionais, de acordo com a Resolução do Conselho, devem passar por especialização de três anos.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 73 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no País até 2025. No mesmo período, para os homens, a estimativa é de 71 mil novos casos de câncer de próstata.

 


Sociedade Brasileira de Direito Médico e BioéticaAnadem
https://anadem.org.br/


Como a Geração Z faz para transformar qualquer conteúdo em um 'viral'?


Você já parou para pensar o que faz com que um conteúdo viralize nas redes sociais atualmente? Essa pergunta pode ter várias respostas, afinal, fatores diferentes podem fazer com que um vídeo se destaque na internet, que recebe novas informações de pessoas do mundo inteiro em fração de segundos, o que também deixa a disputa por espaço cada vez mais acirrada.

Durante a palestra ‘How to Make Anything Go Viral’, que eu assisti presencialmente na VidCon da Califórnia, a creator Jenny Hoyos, que tem 19 anos e 1 bilhão de inventário de visualizações só no YouTube, explicou os segredos para ter uma média de mais de 10 milhões de visualizações no YouTube Shorts, que envolvem aumentar a audiência e criar ganchos cativantes que retêm a atenção do seu público ao longo dos seus vídeos, fazendo com que queiram assistir diversas vezes.

Fazendo uma análise bem detalhada de todos os seus vídeos, Jenny comentou que foi comprovado que a métrica que correlaciona as melhores visualizações nos shorts do YouTube é a retenção, que é o tempo de vídeo que os espectadores mais assistem ou quanto do vídeo eles estavam assistindo. Para a creator, a meta em um vídeo de 60 segundos é de 90% de retenção.

Hoje em dia, conteúdos verticais costumam se tornar virais de forma rápida e fazem grande sucesso, principalmente com a Geração Z, que são pessoas de 13 a 27 anos. Esse público é um dos que mais consome vídeos no formato, mas que também tende a perder o interesse com maior facilidade, então o vídeo precisa apresentar elementos que prendam a atenção. Porém, como fazer com que se torne um viral?

Jenny Hoyos respondeu essa dúvida, ao afirmar que o criador de conteúdo não precisa ter uma super ideia quando decide gravar um vídeo, mas deve saber tornar essa ideia em algo maior. Ela disse que dá para transformar qualquer coisa em um bom conteúdo de potencial viral, mas tudo depende do gancho, que está entre os 2 a 3 primeiros segundos do vídeo. A partir disso, informou três dicas para um vídeo se tornar viral:

  1. O vídeo precisa ser visualmente chocante (o gancho trazido no início está totalmente relacionado a isso);
  2. É preciso garantir que o vídeo estabeleça expectativas de forma visual e auditiva;
  3. Também é preciso gerar conexão, tem que ter um motivador ou uma motivação para a pessoa assistir o conteúdo até o fim e esse motivo precisa ser simples e conciso.

A creator mencionou que além dessas dicas, é preciso se manter consistente, criando uma marca pessoal. Muitos vídeos sobre ‘dia a dia’ estão fazendo sucesso nas redes sociais, porque as pessoas conseguiram encontrar a parte intrigante do conteúdo e o transformaram em viral. Como por exemplo o Culture Kids Group, uma empresa belga que tem quase 6,5 milhões de visualizações no TikTok. É uma agência liderada por pessoas da GenZ e o conteúdo consiste em mostrar cultura corporativa não tradicional.

No entanto, gosto de ressaltar que não existe receita de bolo. Atualmente, creators, e não só da Geração Z, costumam ser “reféns do algoritmo”, pois apesar de entenderem o formato, replicarem e conseguirem fazer com que conteúdos viralizem, pode não dar certo todas as vezes. Seguimos parâmetros direcionais, mas se o algoritmo não entregar o conteúdo ou houver alguma instabilidade na plataforma naquele dia, não tem o que fazer e não vamos conseguir engajar as pessoas. É importante ter isso claro.

Por outro lado, o saldo de tudo que foi abordado é bem positivo. Ver uma pessoa com pouca idade em cima de um palco falando sobre o quanto a Geração Z engaja conteúdos na internet e explicando sobre as formas de tornar essa criação mais assertiva me deixou muito esperançoso. Principalmente porque notei que haviam pessoas de diferentes idades na plateia, o que reforça o que sempre falo: nós precisamos das gerações coexistindo.

E por que digo isso? Um time intergeracional consegue ser muito mais forte e potente, sendo capaz de tornar as estratégias ainda melhores. Não é sobre “a geração da vez” no mercado de trabalho, mas sim que seja possível aprender um pouco com todos. As gerações mais velhas possuem um vasto repertório de mercado, que se unificados com o conhecimento tecnológico das mais novas, pode trazer resultados fantásticos para os negócios e inovação que realmente resolvem problemas sociais.



Luiz Menezes - fundador da Trope, uma consultoria de geração Z que ajuda marcas a rejuvenescerem suas estratégias de negócio. Aos 24 anos, Luiz é nativo digital, creator, apresentador, empresário e empreendedor. Presente no mercado e atuando na área de comunicação há 8 anos, o especialista acumula experiência em organização de eventos voltados à cultura pop e geek, prestação de serviços de marketing de influência e digital PR para grandes marcas, como Mondelez, Meta, Itaú, Ecossistema nima, P&G, Embelleze, entre outras. Luiz fez parte da co-criação da Pato Academy, empresa com foco em desmistificar hacking e tecnologia através de educação. Recentemente, fundou o InstitutoZ.

 

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