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terça-feira, 9 de abril de 2024

O lançamento de produtos em parceria com influenciadores vale a pena para a indústria?


A mudança na forma de consumo, impulsionada não apenas pela pandemia, mas também pelo passar do tempo, fez com que o público começasse a se sentir saturado com alguns formatos tradicionais de marketing, como anúncios televisivos e banners online.

 

Nesse cenário, as marcas e anunciantes tiveram de encontrar novos caminhos e principalmente, avaliar aquilo que mais demandava atenção. Diante disso, os olhos estão voltados para o marketing de influência e conteúdo de qualidade, pois ambos permitem uma metrificação confiável, com desempenho de qualidade, e a um custo mais acessível comparados aos investimentos em produções e mídia tradicional

 

Já temos estratégia como as de media for equity, onde o influenciador se torna uma espécie de embaixador fixo da marca em troca de participação nas ações da empresa. E tudo isso nos mostra a potência que podemos explorar, trazendo visibilidade, autoridade, alcançando novos públicos e cada vez mais criando vínculo com quem queremos conversar.




No entanto, os dados recentes do estudo Influence Marketing Scope, realizado pela Scopen  revelam que apenas 0,23% do faturamento das empresas é direcionado para o marketing de influência. Em média, as empresas participantes da pesquisa, que faturaram cerca de R$ 5,8 bilhões em 2022, destinaram apenas R$ 1,3 milhões para essa categoria em 2023. Isso representa uma alocação relativamente pequena de recursos para o marketing de influência, equivalente a apenas R$ 0,23 para cada R$ 100 de faturamento.

 

É interessante notar que, em comparação, as marcas investem mais em relações públicas (R$ 0,36) e marketing e publicidade (R$ 3,50). Esses números destacam a necessidade de uma maior conscientização sobre o potencial do marketing de influência e a importância de considerá-lo como parte integrante da estratégia de marketing das empresas da indústria.


 

Seria medo de investir? Entenda por que marcas não devem temer

 

É preciso entender que os riscos surgem de toda forma, tudo que colocamos no ar passará pelo julgamento de quem desejamos atingir. Para o conteúdo ser percebido pelo usuário com outros olhos, ele precisará se conectar com a narrativa proposta. Os valores da marca precisam estar alinhados com o influenciador para assim a conexão acontecer.



Ainda, sim, diferente de um tempo atrás, hoje temos a possibilidade de encontrar em minutos o histórico de falas ou atitudes não correspondentes com a marca, graças à tecnologia e o avanço do setor. Claro, precisamos ser humanos e entender que além do que é conteúdo de marca, esta pessoa influenciadora tem uma vida em paralelo e nada parará. Por isso, considere que os riscos são iminentes e não tem como fugir, mas podemos, sim amenizá-los. 


 

Estratégias para controlar os riscos e cancelamentos à marca

Para que não ocorra cancelamento com sua marca, você pode contar com a visibilidade que um disaster check pode trazer. Com ele você mapeia conteúdos sensíveis, conteúdos relacionados e histórico dessa pessoa na internet, e até mesmo entender se esse influencer já fez conteúdo para concorrentes dentro da sua categoria.

Esteja ao menos preparado com os riscos mais superficiais mapeados. Com o alcance gerado pelo conteúdo, outras problemáticas podem surgir, e responder da forma correta será imprescindível. Além de contar com apoios de assessorias de imprensa em caso de gestão de crise. 



Então, como escolher o influencer certo para uma parceria?

Com um olhar além dos números de seguidores, já sabemos que total de seguidores não resume os números de engajamento e principalmente a afinidade do público com a oferta em questão.
Um movimento bem valorizado é a massividade aplicada com micro e nanos influenciadores, com foco no conteúdo do dia a dia e dispersão da mensagem, marcas da indústria obtêm bons resultados.

Dessa forma, antes de escolher, é preciso de um entendimento sobre canais e mensagens que o seu público mais tem proximidade, isto é, canais para compreender de onde o seu público consome o conteúdo, e mensagem para dominar o formato a ser trabalhado. Após estas definições, deve-se fazer um mapeamento de perfis correspondentes, análise dos números que interessa e por fim a negociação e operação da sua campanha. Lembre-se de monitorar os resultados e otimizar o que encontrar de oportunidade. 

 

Por mais que o Instagram tenha sido a terceira rede social mais utilizada no Brasil em 2023, ela não está sozinha neste ranking. A variedade de canais é também uma forma de popularizar sua marca. Como apontam as tendências para 2024, o YouTube está voltando como grande potencializador de estratégias.

 

Por fim, vale frisar que os influenciadores podem trazer uma voz autêntica para as marcas, ajudando a criar narrativas convincentes que ressoam com os consumidores. Suas recomendações e avaliações têm o potencial de influenciar as decisões de compra dos seus seguidores, tornando-os uma poderosa ferramenta de marketing para as marcas da indústria.

 


Gustavo Alves - sócio e Head de Projetos e Atendimento na KARU, agência de marketing especializada em soluções tailor made.



Incêndios em áreas de florestas maduras cresceram 152% na Amazônia em 2023, aponta estudo

 

Incêndio registrado em Boca do Acre no ano de 2023
foto: Débora Dutra/Cemaden

Análises de imagens de satélite mostram que o aumento vai na contramão das quedas do desmatamento e do total de focos de calor no bioma; Ibama/Prevfogo diz que atua em conjunto com outras instituições em ações de prevenção e combate

 

 Mesmo com a redução do desmatamento na Amazônia em 2023, o bioma vem enfrentando outro desafio: os incêndios em áreas de vegetação nativa ainda não afetadas pelo desmatamento. Estudo publicado na revista científica Global Change Biology alerta que os incêndios em áreas das chamadas “florestas maduras” cresceram 152% no ano passado em comparação a 2022, enquanto houve uma queda de 16% no total de focos no bioma e redução de 22% no desmatamento.

Ao destrinchar as imagens de satélite, os pesquisadores detectaram que os focos em áreas florestais subiram de 13.477 para 34.012 no período. A principal causa são as secas na Amazônia, cada vez mais frequentes e intensas. Além dos eventos prolongados registrados em 2010 e 2015-2016, que deixam a floresta mais inflamável e provocam a fragmentação da vegetação, o bioma passa por uma nova estiagem no biênio 2023-2024, o que agrava ainda mais a situação.

Tanto que o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que o total de focos de calor no primeiro trimestre de 2024 em toda a Amazônia foi o maior dos últimos oito anos – 7.861 registros entre janeiro e março, representando mais de 50% das notificações no país (o Cerrado vem em seguida, com 25%). O mais alto número até então havia sido no primeiro trimestre de 2016 – 8.240 para o total do bioma.

“É importante entender onde os incêndios estão ocorrendo porque cada uma dessas áreas afetadas demanda uma resposta diferente. Quando analisamos os dados, vimos que as florestas maduras queimaram mais do que nos anos anteriores. Isso é particularmente preocupante não só pela perda de vegetação e desmatamento na sequência, mas também pela emissão do carbono estocado”, afirma o especialista em sensoriamento remoto e autor correspondente do artigo Guilherme Augusto Verola Mataveli, da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.

Mataveli está atualmente no Tyndall Centre for Climate Change Research, no Reino Unido, onde desenvolve parte de seu pós-doutorado sobre emissão de gases de efeito estufa por queimadas com o apoio da FAPESP (projetos 19/25701-8 e 23/03206-0), que também financia o trabalho por meio de outros quatro projetos (20/15230-520/08916-821/04019-4 e 21/07382-2).

No ano passado, alguns pesquisadores do grupo publicaram outro trabalho já mostrando o aumento de incêndios em uma fronteira emergente de desmatamento no sudoeste do Amazonas, na região de Boca do Acre, entre 2003 e 2019 (leia mais em: agencia.fapesp.br/40757).

“Além da gravidade dos incêndios em áreas de florestas maduras atingirem, por exemplo, árvores mais antigas, com maior potencial de estoque de carbono, contribuindo para o aumento do impacto das mudanças climáticas, há o prejuízo para as populações locais. Manaus é um desses casos, que foi a segunda cidade com a pior qualidade do ar no mundo em outubro do ano passado”, completa Mataveli.

Outros Estados registraram situação semelhante, incluindo o Pará, onde a contagem de focos de calor em florestas maduras em 2023 foi de 13.804 – contra 4.217 em 2022.

Neste ano de 2024, uma das piores situações está em Roraima, que concentra mais da metade dos registros do bioma. Com a quinta maior população indígena do país – 97.320 pessoas –, o Estado viu 14 dos seus 15 municípios decretarem emergência em março por causa do fogo. A fumaça levou à suspensão de aulas e a seca severa tem afetado comunidades indígenas, deixando-as sem acesso a alimentos e expostas a doenças respiratórias, entre outros impactos.

O Ibama/Prevfogo diz que tem atuado, desde novembro do ano passado, em conjunto com outras instituições nas ações de prevenção e no combate aos incêndios, atualmente concentrados em diferentes regiões de Roraima. Segundo o órgão, desde janeiro, são mais de 300 combatentes, além de quatro aeronaves que dão apoio ao trabalho.

“As mudanças climáticas são apontadas como um fator crítico para o aumento de episódios de incêndios, tendo o El Niño como fator agregador de risco devido à sua relação com a estiagem prolongada na região. Ressaltamos a importância da atuação dos órgãos ambientais estaduais e municipais no combate aos incêndios, em colaboração com os entes federais. Essa parceria é fundamental para permitir uma ação mais estratégica e eficaz na prevenção e no combate aos incêndios florestais”, informa o Ibama/Prevfogo em resposta à Agência FAPESP.

Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reforçou em nota os pontos destacados pelo Ibama.


Resiliência

A mortalidade de árvores induzida pelo fogo em áreas de floresta excede frequentemente 50% da biomassa acima do solo, ou seja, os incêndios têm potencial para reduzir significativamente os estoques de carbono principalmente no longo prazo.

Neste ano, esse efeito já foi sentido. Em fevereiro, as emissões por queimadas no Brasil bateram recorde, atingindo o mais alto índice em 20 anos – 4,1 megatoneladas (cada megatonelada equivale a 1 milhão de toneladas) de carbono, alavancadas por Roraima, segundo o observatório climático e atmosférico europeu Copernicus.

Além disso, a resiliência da floresta fica comprometida, afetando, entre outros, sua capacidade de criar um microclima úmido abaixo do dossel das árvores para conter e reciclar a umidade dentro do ecossistema.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores é que a crescente inflamabilidade da floresta torna-se um desafio para os agricultores tradicionais – eles normalmente usam o fogo controlado como forma de manejo de áreas de subsistência. Isso demanda incentivo a cadeias de produção para que sejam livres dessa prática.

Líder do grupo e coautor do artigo, o pesquisador Luiz Aragão ressalta que, “à medida que o tempo passa sem soluções efetivas para o problema do fogo na região amazônica, o bioma se torna mais vulnerável, com impactos ambientais, sociais e econômicos”. Aragão explica que, mesmo reduzindo as taxas de desmatamento, a área impactada por esse processo continua crescendo.

“Já havíamos previsto isso em 2010 em uma publicação de nosso grupo no periódico Science. Tanto as áreas já desmatadas quanto aquelas em processo de remoção da floresta constituem fontes ativas de ignição do fogo pelo homem. Como o desmatamento fragmenta a paisagem, criando mais bordas entre as florestas e as áreas abertas, as florestas maduras ficam mais permeáveis ao fogo. Somando as secas extremas, como a atual, à configuração da paisagem fragmentada, o uso contínuo do fogo na região e a presença de áreas florestais mais degradadas, por incêndios passados, extração ilegal de madeira e efeito de borda, espera-se uma floresta cada vez mais inflamável. Medidas urgentes são necessárias para mitigar os incêndios e manter a Amazônia como o maior bem do país para alcançar o desenvolvimento nacional sustentável”, avalia Aragão.

O grupo sugere ainda o aumento de operações de comando e controle e a expansão de brigadas de incêndio, além do desenvolvimento constante de sistemas de monitoramento. “Com o uso de inteligência artificial, podemos tentar desenvolver sistemas que, além de mostrar onde ocorreram os incêndios, façam uma predição dos locais com mais propensão de ocorrer e assim ter áreas mais específicas como foco de prevenção”, complementa Mataveli.

O artigo Deforestation falls but rise of wildfires continues degrading Brazilian Amazon forests pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/gcb.17202.
  

Luciana Constantino
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/incendios-em-areas-de-florestas-maduras-cresceram-152-na-amazonia-em-2023-aponta-estudo/51315


Pesquisa aponta: jovens prioriza flexibilidade no trabalho

74% demonstra ambição em aprender novas habilidades e desenvolver-se profissionalmente

 

Um estudo recente conduzido pelo Ecossistema Great People & Great Place To Work (GPTW) trouxe à luz uma conclusão significativa para os jovens: a flexibilidade no ambiente de trabalho é uma prioridade essencial para a geração Z, composta por jovens entre 14 e 28 anos.


Diferente da geração Y, ou millennials, a preocupação central dos mais jovens está firmemente voltada para a qualidade de vida no trabalho. As atitudes levaram alguns empreendedores a reconhecerem o impacto positivo.


André Minucci, mentor de empresários, compartilhou sua perspectiva sobre o tema. Ele ressaltou que é primordial e importante cuidar da saúde mental dos jovens profissionais, destacando que o treinamento de inteligência emocional pode ser fundamental para ajudar a controlar as emoções.

 

“Dado que as novas gerações estão mais propensas a desenvolver transtornos de ansiedade e insegurança, investir nesse aspecto torna-se algo bom para o bem-estar e o desempenho no trabalho de casa profissional”.

De acordo com o especialista, a geração Z está redefinindo a dinâmica entre as pessoas e o trabalho, demandando que este se adapte ao seu estilo de vida, e não o contrário. “Esse impulso em direção à flexibilidade já está gerando algumas mudanças, com empregadores destacando-a como um atrativo fundamental quando o assunto é emprego”.

 

Crescimento profissional


Além disso, observa-se um forte desejo de crescimento profissional dentro da geração Z. Os jovens, criados em um mundo digital e globalizado, trazem consigo uma nova perspectiva sobre valores e bem-estar no ambiente de trabalho. De acordo com o estudo, cerca de 74% da geração Z demonstra ambição em aprender novas habilidades e desenvolver-se profissionalmente,  evidenciando um desejo por progresso e autodesenvolvimento no mercado.

Diante desse cenário, algumas empresas enfrentam o desafio de se adaptar às necessidades e expectativas da geração Z. “Uma abordagem requer não apenas reconhecer essas demandas, mas também agir sobre elas de maneira significativa. De acordo com o especialista as empresas devem organizar algumas medidas cruciais, como:

Ouvir com empatia: Compreender todas as preocupações e aspirações da geração Z requer um esforço genuíno de empatia. “Ao priorizar suas perspectivas, as empresas podem construir relacionamentos saudáveis com seus colaboradores”, diz André.

 

Flexibilidade e bem-estar: Oferecer algumas práticas que promovam a flexibilidade e o bem-estar no ambiente de trabalho é essencial para novos talentos da geração Z. “Isso inclui horários de trabalho flexíveis, opções de trabalho remoto e programas de apoio à saúde mental”, orienta.

 

Aprendizado mútuo: Além disso, para André, incentivar a troca de conhecimentos e experiências entre diferentes gerações promove um ambiente de trabalho dinâmico e enriquecedor. Estabelecer uma cultura de aprendizado contínuo e colaborativo beneficia tanto os funcionários quanto as organizações.

 

Em suma, a geração Z está moldando as expectativas e demandas do ambiente de trabalho contemporâneo.” Ao reconhecer e responder a essas necessidades de forma proativa, as empresas podem não apenas atrair talentos, mas também criar ambientes de trabalho mais inclusivos, flexíveis e sustentáveis para todas as gerações”, finaliza.

 

Golpes digitais do Imposto de Renda: esquemas de QR Code, malware que rouba restituições, impostores de IA

 

Imagem de Joel santana Joelfotos por Pixabay
Pesquisadores da Check Point Research identificaram fraudes fiscais e conversas na dark web em análise feitas em alguns países; no Brasil, os cibercriminosos estão na ativa desde 15 de março com golpes alvejando os contribuintes; os especialistas dão dicas para driblar tais fraudes e golpes

 

Em muitos países é época de declarações de imposto de renda, um período em que os cibercriminosos se valem de técnicas de ameaças e ataques cibernéticos de olho nas restituições. Normalmente, os atacantes aproveitam a distribuição de arquivos maliciosos que se disfarçam de arquivos e aplicativos oficiais. Na verdade, isso é tão difundido que a Receita Federal no Brasil divulga alertas e orientações para os contribuintes não caírem em golpes e fraudes fiscais. 

No ano passado, os pesquisadores da Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software, já haviam observado uma reviravolta com a descoberta sobre como o ChatGPT pode criar e-mails de phishing convincentes relacionados ao imposto de renda. E este ano isso não será diferente. No Brasil, a Receita Federal informa e orienta constantemente sobre as fraudes e os golpes em que os cibercriminosos tentam se passar pelo órgão, falsificam aplicativo da declaração do IRPF, enviam e-mails de phishing. No último dia 3 de abril, a Receita Federal alertou também a respeito do golpe do "Erro na Declaração do Imposto de Renda". 

“Já avistamos a formação de um tsunami de fraude fiscal. Os cibercriminosos estão aproveitando a IA, esquemas avançados de phishing e até mesmo QR codes para enganar as pessoas e ‘sacar’ suas restituições do IR”, alerta Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil. 

Com o retorno do malware Qbot, principalmente no Brasil cujo índice de impacto foi de 14,76% contra as organizações no país, quase três vezes mais que o impacto global (3,39%), é preciso ter cada vez mais atenção aos golpes digitais. O Qbot evoluiu para um serviço de entrega de malware para roubo de credenciais usado para diversas atividades cibercriminosas, incluindo ataques de ransomware e distribuição por meio de campanhas de phishing. Além disto, uma organização no Brasil está sendo atacada por várias ciberameaças em média 1.770 vezes por semana nos últimos seis meses (outubro 2023 a março 2024), em comparação com 1.155 ataques por organização globalmente. 

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software

Análise dos ataques a impostos no mundo
  

A equipe da Check Point Research encontrou vários casos de phishing e malware, ataques por QR Code e uso de IA para ataques e golpes relacionados aos impostos em que o objetivo é induzir o contribuinte a fornecer informações confidenciais ou dinheiro. 

“Também identificamos a venda de documentos fiscais e financeiros na dark web, à medida que hackers procuram registrar impostos em nome dos contribuintes a fim de roubar suas restituições. Nossas recomendações neste período é para que as pessoas estejam bem atentas ao baixarem aplicativos da declaração, aos e-mails em nome dos órgãos federais fiscais – sendo que em vários países, tais instituições ainda enviam suas comunicações via os correios tradicionais”, informa Sergey Shykevich, gerente do Grupo de Inteligência de Ameaças da Check Point Research.

 

O ataque do QR Code fiscal 

Neste ataque, os cibercriminosos estão se passando pelo órgão fiscal. No caso analisado, os pesquisadores da CPR identificaram o órgão do Reino Unido, o IRS (Internal Revenue Service). O golpe consiste em um e-mail no qual está um PDF malicioso anexado e com um padrão na linha de assunto de “{Nome do/da contribuinte} Declaração Anual Restituição em 3x {Nome da empresa}. O arquivo PDF aparentemente se faz passar por uma correspondência oficial do IRS que informa à vítima que há documentos aguardando por ela. 

Na parte inferior do documento do PDF, há um código QR que direciona a vários sites maliciosos diferentes. Todos eles são sites de verificação, alguns com um padrão que atualmente levam a sites maliciosos inativos. 

Nesses ataques via QR Code, a solicitação inicial é semelhante, mas o destino da cadeia de redirecionamento é bem diferente. O link procura onde o usuário está interagindo com ele e se ajusta de acordo; por exemplo, se o usuário estiver usando um Mac aparece um link, mas se for em um smartphone Android, aparecerá outro link. O objetivo final é o mesmo: instalar malware no endpoint do usuário final e, ao mesmo tempo, roubar credenciais.

 

O esquema fiscal “Devemos dinheiro a você” 

Na Austrália, os pesquisadores viram um golpe de phishing que supostamente foi enviado pelo “ATO Taxation Office”. Na verdade, foi enviado de um endereço iCloud. Neste e-mail, o assunto é “Devemos dinheiro a você – registre seus dados bancários hoje mesmo”. O e-mail direciona o usuário para este link, no qual é solicitado ao contribuinte inserir suas credenciais.

 

Restituições à venda 

Quando as pessoas declaram os seus impostos, esperam que estes vão diretamente para o governo. Elas não esperam que suas informações privadas caiam nas mãos de hackers. Mas, na dark web, os pesquisadores da CPR encontraram um mercado próspero para documentos fiscais. “Vimos hackers vendendo formulários de declaração do Reino Unido legítimos; estes são formulários reais, de pessoas reais, que não sabem o que está acontecendo”, avisa Shykevich. “Esses documentos estão sendo vendidos por até US 75 cada, embora alguns ofereçam descontos por atacado de até US 10. Um hacker até ofereceu 50 formulários do Reino Unido.” 

Outra tática que os hackers estão usando é oferecer contas bancárias para reembolso de depósitos. O autor da ameaça oferece um número de conta bancária para o depósito do reembolso; por sua vez, o hacker envia o dinheiro para outros hackers, recebendo uma pequena porcentagem. No Brasil, tal prática aconteceu no ano passado e vem sendo novamente aplicada.

 

Assistente fiscal ChatGPT 

Em 2023, os pesquisadores da CPR descobriram como o ChatGPT pode criar e-mails de phishing convincentes relacionados a imposto de renda. Eles solicitaram ao ChatGPT para que produzisse o texto de um e-mail que continha linguagem fiscal fraudulenta. Isso resultou em um e-mail convincente sobre o Crédito de Retenção de Funcionários. É preciso muita atenção à proliferação de campanhas de phishing e malware geradas por IA. 

Aos contribuintes, os pesquisadores da Check Point Software destacam as principais dicas de proteção para se manterem seguros ao declararem e receberem restituição do imposto de renda: 

- A Receita Federal do Brasil reitera que não envia comunicações por e-mail ou mensagens de texto solicitando informações fiscais, cadastrais e financeiras dos contribuintes. 

- Truques para identificar e-mails de phishing, inclusive aqueles gerados por IA:

● Anexos incomuns: ter cuidado com e-mails com anexos suspeitos, como arquivos ZIP ou documentos que exigem ativação de macros.

● Gramática ou grafia incorretas: embora a IA tenha melhorado a qualidade dos e-mails de phishing, inconsistências no idioma ou no tom e grafia ainda podem ser sinais de alerta.

● Solicitações suspeitas: qualquer e-mail que solicite informações confidenciais ou faça exigências incomuns deve ser tratado com ceticismo.

 

- Manter-se em segurança:

● Não responder, não clicar em links nem abrir anexos: interagir com um e-mail suspeito apenas aumenta o risco.

● Denunciar e excluir: denunciar e-mails suspeitos antes de excluí-los pode ajudar a proteger outras pessoas de serem vítimas de golpes semelhantes.

● Adotar soluções antiphishing: ferramentas que oferecem proteção abrangente contra tentativas de phishing, protegendo comunicações digitais.

 

Check Point Research 

A Check Point Research fornece inteligência líder em ciberameaças para os clientes da Check Point Software e para a maior comunidade de inteligência em ameaças. A equipe de pesquisas coleta e analisa dados globais de ciberataques armazenados no ThreatCloud para manter os hackers afastados, garantindo que todos os produtos da Check Point sejam atualizados com as mais recentes proteções. A equipe de pesquisas consiste em mais de 100 analistas e pesquisadores que colaboram com outros fornecedores de segurança, policiais e vários CERTs.



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Criar conteúdo de valor é a receita para o sucesso no Youtube

De acordo com João Adolfo de Souza, especialista em estratégias para maximizar os resultados na plataforma, entender o público-alvo e contar com produções de qualidade são passos cruciais nessa jornada


O YouTube se consolidou como uma das principais plataformas de conteúdo digital do mundo, oferecendo diversidade para todos os tipos de públicos. No entanto, com mais de 2 bilhões de usuários logados mensalmente, a competição para captar a atenção do espectador nunca foi tão acirrada. 

Diante deste cenário, a criação de conteúdos de valor e com alta qualidade surge não apenas como um diferencial, mas como uma necessidade para aqueles que desejam se destacar e construir uma audiência fiel na plataforma.


Entendendo o público-alvo

De acordo com João Adolfo de Souza, CEO e fundador da João Financeira e especialista em estratégias para maximizar ganhos no Youtube, a chave para criar conteúdo de valor começa com um profundo entendimento do público-alvo. “Saber quem são os espectadores, o que buscam, seus interesses, problemas e como preferem consumir conteúdo são aspectos fundamentais para desenvolver vídeos que ressoem entre eles”, revela. 

Ferramentas analíticas do YouTube podem ser de grande ajuda nesse sentido, oferecendo informações valiosas sobre a demografia do público, o tempo de visualização, as taxas de cliques em thumbnails e muito mais.

Seja por meio da educação, entretenimento ou oferecendo soluções para problemas específicos, o conteúdo deve ser projetado para atender às necessidades e desejos dos espectadores. “Histórias envolventes, tutoriais detalhados, análises profundas e entretenimento de qualidade são exemplos de conteúdos que podem gerar valor significativo para o público”, pontua.


Qualidade de produção como um diferencial 

João acredita que a qualidade da produção tem um impacto direto na percepção do conteúdo pelo público. Vídeos bem produzidos, com boa iluminação, áudio claro e edição profissional, têm maior probabilidade de reter a atenção dos espectadores e criar uma impressão positiva. “Investir em equipamentos de qualidade e aprimorar as habilidades de produção e edição são etapas cruciais para elevar o conteúdo. Além disso, originalidade e criatividade na apresentação dos vídeos são essenciais para cativar o público”, relata.

A consistência é outro pilar fundamental na construção de uma audiência fiel no YouTube. Estabelecer e manter um cronograma de postagens não só ajuda a manter o público engajado, mas também sinaliza ao algoritmo da plataforma que o canal é uma fonte confiável de conteúdo, potencialmente aumentando seu alcance. “A criação de uma programação que equilibre a qualidade e a frequência de postagem é vital para manter a audiência interessada e engajada a longo prazo”, alerta.

Para o especialista, criar conteúdo de valor no YouTube é uma jornada que exige dedicação, criatividade e uma compreensão profunda do público-alvo. “Entendendo esses aspectos, os criadores de conteúdo podem construir uma sólida base de fãs e alcançar o sucesso em uma plataforma tão competitiva quanto o YouTube”, finaliza.

 

João Adolfo de Souza - administrador de empresas e atua há quase 20 anos no ramo de empréstimos consignados. Atualmente, é CEO e fundador da João Financeira. O empresário tem como foco ensinar pessoas a fazer dinheiro com o Youtube, e já conta com mais de 3,45 milhões de inscritos e ultrapassa a marca de 740 milhões de visualizações em seus canais. Para mais informações, acesse as redes @joaoadolfooficial ou o portal https://linktr.ee/joaoadolfooficial.

 

Empreendedorismo feminino: 6 medidas governamentais para impulsionar mulheres

O empreendedorismo é um transformador social. Para mulheres, sobretudo, os impactos e desafios são ainda maiores. Aquelas que têm acesso à educação conseguem inúmeras ferramentas para aprimorar o próprio negócio e gerar mais renda. No entanto, essa não é a realidade da maioria. 

Diante disso, são necessárias mais políticas públicas para impulsionar negócios femininos. Destaca-se ainda que o Brasil possui características e necessidades distintas em cada região, por isso é fundamental um olhar individual. De forma geral, algumas medidas podem ser adotadas por governos para que haja um ambiente mais inclusivo e favorável. 


  1. Programas de incentivo financeiro

Criar programas de financiamento específicos para mulheres empreendedoras, oferecendo subsídios, empréstimos com taxas de juros favoráveis e assistência para acessar capital de investimento contribuem de forma significativa para negócios liderados por mulheres, gerando crescimento econômico e desenvolvimento social. 


  1. Capacitação e educação

Programas de capacitação em empreendedorismo feminino, com palestras e mentorias envolvendo empresárias experientes, também fazem a diferença. Outra ação relevante é implementar iniciativas de conscientização e educação para mostrar desafios, obstáculos e oportunidades de mercado.  


  1. Rede de apoio

Estabelecer redes de apoio e comunidades que conectem mulheres empreendedoras também é um caminho para a troca de conhecimentos, experiências e recursos. 


  1. Iniciativas para conciliar trabalho e vida pessoal

É muito importante também desenvolver políticas de conciliação que apoiem mulheres empreendedoras, como licença-maternidade, creches no local de trabalho e horários flexíveis. 


  1. Políticas de licitação e contratação

Simplificar os processos de registro e licenciamento para empresas lideradas por mulheres pode ajudar a reduzir burocracias e custos de um negócio. Outra opção é reservar uma porcentagem dos contratos governamentais às companhias em pauta, incentivando a participação delas em licitações públicas e contratos de fornecimento. 


  1. Promoção da igualdade de gênero 

Vale ainda oferecer incentivos fiscais e benefícios para empresas que promovam a igualdade de gênero e contratem mulheres em cargos de liderança. 


Desafios no Brasil 

Em comparação com outros países, em termos de conscientização e projetos de leis efetivos, o Brasil está atrás de nações mais desenvolvidas, como a Finlândia. Por lá, desde 2022, há uma nova política de licença para pais e mães. Eles têm os mesmos direitos sobre os cuidados dos recém-nascidos. Isso significa que ambos podem passar a licença parental em casa com os filhos com até 160 dias de folga remunerada. 

Políticas como essa transformam uma cultura e reorganizam todo o padrão de vida de uma família, dando a mulher mais oportunidades de retorno ao mercado de trabalho e a chance de participar ativamente do crescimento e da educação dos filhos.  

As mudanças ainda vão muito além. Padrões antigos, mentalidade conservadora e falta de visão ainda prevalecem e são enormes impeditivos para o avanço do empreendedorismo feminino em terras brasileiras. Diálogo e letramento são essenciais para crescer e impulsionar mulheres que estão à frente de negócios. É necessário atingir um grande volume de pessoas para dar início a uma mudança real no país.  



Carolina Gilberti - CEO da Mubius Womentech Ventures, a primeira WomenTech do Brasil. - E-mail: mubiusventures@nbpress.com.br.


Mubius WomenTech Ventures
https://mubius.ventures/


Mercado bilionário da cibersegurança vai perseguir estas 7 prioridades em 2024


Estar na vanguarda da corrida tecnológica e colher os benefícios do uso da Inteligência Artificial (IA) integram as estratégias de negócios de empresas mundo afora nos últimos 16 meses – tendo o anúncio do ChatGPT pela OpenAI como o seu grande marco zero. Porém, para isso, é preciso assegurar que um dos pilares de sucesso seja a segurança digital de dados e informações, sob pena de danos catastróficos. Assim como as empresas, criminosos cibernéticos também seguem a “hype” da IA.

 

A possibilidade do uso dessa tecnologia para atacar sistemas embarcados em modelos como ChatGPT e o Gemini (da Google) foi testada recentemente por pesquisadores da Cornell Tech (EUA). Em um ambiente de testes, eles conseguiram, com o uso de uma “praga” cibernética de IA Generativa (apelidada de Morris II, em referência ao worm Morris, que criou caos em 1988), roubar dados e implantar malware ao longo do caminho, propagando-se entre diferentes sistemas – no teste, ChatGPT e Gemini. O ataque contra um assistente de e-mail foi realizado com êxito, permitindo o roubo de dados e envio de mensagens de spam.

 

Tecnicamente falando, como um desenvolvedor de longa data que sou, fiquei intrigado com a metodologia: os pesquisadores da Cornell Tech recorreram ao chamado “prompt adversário autorreplicante”, que aciona o modelo de IA Generativa para gerar, em sua resposta, outro prompt. Desta forma, a plataforma de IA é instruída a produzir um conjunto de instruções adicionais nas suas respostas, em um mecanismo muito semelhante aos ataques tradicionais de injeção de SQL e transbordamento de dados (buffer overflow), concluíram os pesquisadores.

 

Não foram poucos os relatórios de tendências em tecnologia que, neste início de ano, colocaram a cibersegurança no topo das prioridades para companhias dos mais variados tamanhos. Somente no ano passado, 68% (quase sete em cada dez) ataques de cibercriminosos registrados na América Latina aconteceram no Brasil, de acordo com um estudo recente elaborado pela IBM, que monitorou cerca de 150 bilhões de eventos de segurança por dia em mais de 130 países e regiões.

 

A IA Generativa, como evidenciou o estudo da Cornell Tech, aparece como peça importante, tanto para equipe de TI quanto para criminosos virtuais. Os temores em torno do potencial do mal uso da IA não são injustificados: apenas 18% dos profissionais antifraude lançam mão de ferramentas de IA e machine learning no seu trabalho, segundo levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE).

 

Como diz aquele antigo ditado: copo meio vazio então? Nem tanto. Agora, falemos do copo meio cheio da questão. De acordo com o mesmo trabalho da ACFE (que ouviu 1.200 membros no final de 2023), três em cada cinco organizações projetam aumentar o orçamento com tecnologias de cibersegurança até 2026. Estamos falando de um mercado que, estima-se, pode crescer entre US$ 200 bilhões e US$ 300 bilhões até o fim deste ano. Em resumo, a urgência acerca deste tópico está clara e colocada.

 

Por tudo isso, podemos projetar, sem medo de errar, 7 abordagens estratégicas centrais que unam o melhor da IA e da cibersegurança em 2024:

 

1.   A segurança digital verá a adoção de modelos de linguagem especializados (Small Language Models, ou SLMs) que fornecem insights mais personalizados, práticos e acionáveis para se adaptarem rapidamente às ameaças virtuais em evolução. O treinamento de dados em tempo real será a arma secreta, capacitando as equipes de segurança a se adaptarem rapidamente ao cenário de ameaças em constante mudança.


2.   O cenário das ameaças cibernéticas já inclui hoje técnicas de IA mais sofisticadas, como campanhas avançadas de phishing e deepfakes, para as quais as organizações devem preparar-se – o uso de identidades falsas ganhou um grande impulso com os chamados Grandes Modelos de Linguagem (LLMs). O cuidado com os dados (sobretudo os mais centrais e essenciais) e o possível acesso a bancos de dados (cibercriminosos seguirão tentando roubá-los e monetizá-los), que permitam aos cibercriminosos maximizar os potenciais dados aos seus alvos, é primordial, tanto no aspecto preditivo quanto no reativo. Os avanços da IA Generativa nos permitem ainda concluir que haverá um aumento de escala no seu uso por cibercriminosos já em 2024.


3.   Por falar em dados, um levantamento do Fórum Econômico Mundial revelou que o cenário de violação de dados mundo agora cresceu 72% no ano passado, quando comparado a 2022. Como esperado, grandes companhias de tecnologia, sobretudo as com muitos clientes, tendem a ser alvos preferenciais dos ataques, o que pedirá ainda mais indicadores-chave de desempenho para gerir e medir os riscos de maneira eficaz;


4.   As novas regulamentações irão carregar mais conhecimentos em segurança cibernética nas salas de reuniões – sobretudo dos CIOs (diretores de segurança da informação) para os demais executivos de maneira menos técnica e mais acessível –, além de fomentar uma maior gestão estratégica de riscos e avaliação de perigos de terceiros para aumentar a resiliência cibernética de empresas e negócios, evitando lacunas de comunicação.


5.   Como ponto adicional ao item anterior, as adoções das chamadas Métricas Orientadas para Resultados (ODMs, na sigla em inglês) e do Gerenciamento Contínuo de Exposição a Ameaças (CTEM, na sigla em inglês) devem ser adotadas para melhor e maior mensuração entre os investimentos em cibersegurança e os níveis totais de proteção eficiente que eles geram. As ODMs podem ser consideradas chave para uma defesa estratégica e compreensível para executivos que não integrem a área de TI, enquanto o uso do CTEM, de forma pragmática e sistêmica, age em favor das companhias nas áreas de acessibilidade e exposição de ativos digitais e físicos.


6.   Ataques aos chamados terceiros (intermediários presentes em uma determinada cadeia de abastecimento) seguirão sendo um alvo em potencial para os criminosos digitais. Por isso, é necessário avaliar de forma constante as próprias práticas de segurança, a fim de minimizar falhas também junto a fornecedores e demais integrantes de todo um ecossistema.


7.   Outro aspecto relevante envolve o comportamento dos colaboradores. Uma cultura de cibersegurança eficaz deve aumentar o foco na conscientização e melhor execução de práticas eficientes que ajudem a reduzir os riscos no ambiente virtual. A adoção de práticas de segurança centradas no aspecto humano é essencial, diminuindo consideravelmente as chances de erros e maximizando o controle associado ao comportamento, com menor insegurança e maior agilidade e eficácia.

 

Em um ano de eleições nos EUA e na Europa, além dos Jogos Olímpicos em Paris, os ambientes virtuais serão levados ao extremo com o uso da IA para ciberataques, de acordo com especialistas. Por isso, é importante seguir a máxima da proatividade em detrimento à mera reação. Os desafios são muitos e grandiosos, por isso é preciso tirar proveito de cada ferramenta e/ou nova tecnologia em favor de um futuro digital mais seguro. 


 

Alessandro Buonopane - CEO Brasil da GFT Technologies


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