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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Preparando as Crianças para o futuro financeiro

Uma pesquisa recente especializada em renegociação de dívidas, revelou que 34% dos pais já se endividaram para adquirir algo em benefício de seus filhos

 

O Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, é uma oportunidade para refletir sobre a importância da educação financeira desde a infância. O desenvolvimento de uma criança não se limita ao que aprendem na escola, mas também é influenciado significativamente pelo ambiente familiar.

 

Muitos pais se veem em situações em que seus filhos pedem dinheiro constantemente, demonstrando falta de noção sobre o valor das coisas e gastando sem pensar nas consequências. É aqui que entra a educação financeira infantil, um caminho para as crianças entenderem a importância da economia e do investimento, bem como aprenderem a planejar seu futuro com objetivos, metas e sonhos. Falar sobre dinheiro com crianças pode ser desafiador, mas é crucial começar desde cedo.

 

Um estudo da Universidade de Cambridge revelou que crianças com apenas três ou quatro anos já conseguem compreender conceitos básicos de dinheiro. Portanto, ensinar educação financeira para crianças é uma pauta de extrema relevância atualmente.

 

Ensinar os princípios fundamentais da gestão financeira desde a infância não apenas ajuda as crianças a desenvolver uma relação saudável com o dinheiro, mas também as prepara para tomar decisões financeiras informadas e responsáveis ao longo da vida.

 

Uma pesquisa da Acordo Certo, uma fintech especializada em renegociação de dívidas, revelou que 34% dos pais já se endividaram para adquirir algo em benefício de seus filhos. Nesse contexto, participar de um treinamento de inteligência emocional seja por meio de cursos acessíveis ou na própria empresa revela-se de extrema importância. Ao equipar os pais com habilidades emocionais, esse treinamento pode ajudá-los a tomar decisões financeiras mais conscientes e equilibradas.

André Minucci, mentor de empresários, enfatiza que é crucial fornecer orientações e ensinar os princípios fundamentais da educação financeira desde cedo, pois o desenvolvimento da criança é moldado pelo ambiente familiar. Como pai de três filhos, ele acredita que ensinar planejamento financeiro é um desafio que deve começar quando as crianças têm cerca de 6 ou 7 anos, incentivando-as a realizar atividades para ganhar dinheiro.

 

“Muitas crianças ainda não têm uma compreensão real do valor do dinheiro, então é importante explicar de forma prática como ele é usado e de onde vem. Mostrar uma nota de valor baixo durante uma ida ao supermercado e explicar que é possível comprar apenas alguns itens é uma maneira simples de ensinar que tudo tem um custo”, comenta André. 

 

Além disso, a mesada pode ser uma excelente maneira de introduzir as crianças ao mundo financeiro. É importante definir um valor adequado ao orçamento e à idade do filho, orientando-os a poupar e fornecendo informações sobre o uso responsável do dinheiro.

 

O desapego também desempenha um papel crucial na educação financeira, ensinando as crianças a doar roupas ou livros, desenvolvendo empatia e senso de compartilhamento.

“É importante que as crianças compreendam que o dinheiro envolve escolhas. Uma quantia limitada permite apenas determinadas compras, e isso pode ser ensinado desde cedo. Incentivar a definição de objetivos por meio de um cofrinho pode ajudar a criança a entender a importância do planejamento financeiro”, orienta.

 

Por fim, é essencial explicar que o dinheiro não é infinito e que é fruto do trabalho. Conversar sobre dinheiro com as crianças desde cedo é proporcionar a elas a oportunidade de praticar habilidades financeiras que serão essenciais ao longo da vida. “Quanto mais cedo começarmos, melhor será para o futuro financeiro de nossos filhos. Portanto, considere começar a educar seus filhos sobre finanças para ajudá-los a construir um futuro financeiramente saudável.

 

 

 

minuccirp.com.br

Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci

 

No primeiro semestre, Paraná registra quase o dobro de cirurgias bariátricas na comparação com 2022

De janeiro a junho de 2023, foram realizadas 1.138 cirurgias bariátricas
Créditos: Envato
Procedimentos foram represados devido à pandemia; cirurgia é aliada no tratamento da obesidade

 

De janeiro a junho de 2023, o Paraná realizou 1.138 cirurgias bariátricas, de acordo com o Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado (SIHD), do Ministério da Saúde. Esse número representa quase o dobro das cirurgias realizadas no mesmo período de 2022, quando foram 601 procedimentos.

O cenário é de recuperação, mas o caminho ainda é desafiador para alcançar os números pré-pandemia. Em 2019, por exemplo, o estado realizou 7.456 cirurgias bariátricas. No entanto, em 2020, os procedimentos eletivos foram suspensos e apenas casos mais complexos puderam ser atendidos. Em 2021, houve uma sutil retomada, com 494 cirurgias realizadas em todo o estado. No ano passado, em 2022, foram 1.563 procedimentos.

“A cirurgia bariátrica é uma ferramenta eficaz no combate à obesidade, pois ajuda a diminuir o número de pessoas obesas de várias maneiras. O procedimento resulta em perda de peso significativa em um curto período de tempo, o que, por sua vez, leva à melhora ou remissão de condições como diabetes tipo 2 e hipertensão, entre outros benefícios para a saúde. Além disso, a cirurgia bariátrica muitas vezes requer uma mudança  significativa nos hábitos alimentares e no estilo de vida, incentivando a adoção de  escolhas mais saudáveis”, conclui o cirurgião bariátrico do Hospital São Marcelino Champagnat, Caetano Marchesini.


Cirurgia bariátrica como tratamento

A cirurgia bariátrica é recomendada pelo Ministério da Saúde para pessoas obesas com ou sem comorbidades, que não respondem a tratamento conservador, que envolve  dieta, psicoterapia e atividade física, com acompanhamento profissional por um período de dois anos. Também há recomendação para pacientes com IMC entre 35 e 39,9 kg/m² que têm doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade, tais como hipertensão arterial de difícil controle, diabetes, apneia do sono e doenças articulares degenerativas, entre outras. 

Uma pessoa que não passou pela cirurgia bariátrica pode consumir de 1 litro a 1,5 litro de alimentos. No entanto, após a cirurgia, o estômago tem uma capacidade muito reduzida, variando de 25 ml a 200 ml aproximadamente. Além disso, a cirurgia também altera a produção do hormônio da saciedade, o que resulta em uma diminuição significativa do apetite da pessoa.

“A prevenção da obesidade é fundamental, pois essa condição está associada a várias doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e certos tipos de câncer. A obesidade não afeta apenas a saúde física, mas também a qualidade de vida de maneira  geral. Além disso, essa condição tem um impacto significativo nos sistemas de saúde”, analisa o médico.


Impacto econômico da obesidade

De acordo com dados da Federação Internacional da Obesidade, estima-se que o Brasil deve sofrer um impacto econômico de mais de US$ 75 milhões até o ano de 2035 devido à obesidade. Desse montante, US$ 19 milhões serão destinados exclusivamente à assistência em saúde na próxima década, levando em conta também gastos com o tratamento de doenças relacionadas à obesidade, como hipertensão, diabetes e outras comorbidades.

O Atlas Mundial da Obesidade 2023 projeta que mais da metade da população mundial estará com sobrepeso ou obesidade até 2035. Esse cenário pode resultar em um impacto econômico de US$ 4,32 trilhões por ano. No contexto brasileiro, a projeção aponta que até 2035, 41% da população será classificada como obesa. 


Coris prorroga gratuitamente cobertura do seguro-viagem para os clientes impactados pelo conflito em Israel

 Além disso, empresa também anunciou total ajuda aos agentes de viagens e corretores de seguros através da sua central própria de atendimento

 

A Coris, empresa especializada em seguro-viagem, acaba de anunciar a prorrogação gratuita de todas as coberturas vigentes para os clientes que estão em Israel ou com destino ao país. Com intuito de oferecer ainda mais suporte aos viajantes brasileiros que estão sendo impactados em suas viagens devido ao conflito, a companhia também está oferecendo todo suporte logístico e emocional para os grupos que estão no país, através da sua central própria de atendimento, por meio do WhatsApp (11) 99742-5892.

"Além da prorrogação da apólice, também estamos oferecendo todo apoio necessário aos nossos parceiros agentes e corretores por meio da nossa central de atendimento, mesmo que eles não tenham emitido o seguro da Coris para os seus clientes. Mais do que nunca, é o momento de nos unirmos para trazermos de volta de forma segura e eficaz todos os viajantes brasileiros que se encontram em Israel", declara Cláudia Brito, sócia-diretora comercial e marketing da Coris Brasil. 

Desde o início dos conflitos em Israel, a Coris tem mantido contato direto com a sua rede credenciada, localizada no Egito. "A Coris apoiará a todos os passageiros que estão em viagem nesses países, independentemente de estar com nosso seguro", conclui a executiva.

A Coris é a única empresa de seguro-viagem do Brasil que possui assistência própria, o que garante ainda mais agilidade e segurança nos processos. A empresa conta com 30 colaboradores altamente capacitados e treinados na assistência e outros 15 no departamento hospitalar, formado por médico e enfermeiras do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, garantindo a excelência da sua assistência 24h por dia, todos os dias da semana, 365 dias por ano. 


No Dia do Consumo Consciente (15/10), saiba como evitar desperdícios de água e alimentos e, por que isso é fundamental

 

Instituto Akatu, ONG focada em consumo consciente e sustentabilidade, dá dicas práticas para evitarmos excessos e desperdícios no dia a dia

 

O consumo consciente não é apenas uma tendência, é uma necessidade para garantir um futuro sustentável. No Dia do Consumo Consciente (15/10) o Instituto Akatu, ONG focada em consumo consciente e sustentabilidade, reforça a importância de repensar nossos hábitos de consumo para evitar excessos e desperdícios. Ao reduzir o desperdício poupamos recursos como água, energia e matérias-primas, e ainda evitamos impactos negativos ao nosso bolso, ao próximo e à natureza! 

“A relação entre o consumo consciente e o combate ao desperdício é direta”, explica Felipe Seffrin, coordenador de comunicação do Akatu. “Repensar estilos de vida e recusar o supérfluo são pilares de um consumo mais consciente, evitando o desperdício tanto de itens desnecessários quanto dos recursos utilizados em sua produção.” Felipe lembra que resistir a tentações e evitar compras por impulso tem um impacto positivo nas contas do mês e ainda evita uma maior geração de resíduos, como sacolas e embalagens. 

Controlar o consumo de água e energia elétrica, utilizar produtos até o fim, consertar o que está quebrado, recusar itens de plástico de uso único e evitar excessos são outras práticas de consumo consciente conectadas com o combate ao desperdício. Isso vale para a compra, para o uso e também para o descarte: separar materiais para a reciclagem e destinar itens em bom estado para a doação ou para o mercado de segunda mão evitam desperdícios de matérias-primas e de produtos que podem ser úteis para outras pessoas.

 

Evite o desperdício de alimentos!


Todos os anos, cada brasileiro desperdiça em média 41,6 kg de comida, de acordo com a Embrapa. Isso equivale ao peso de quase três cestas básicas de comida indo para o lixo por pessoa a cada 365 dias e coloca o Brasil entre os maiores desperdiçadores de comida do mundo. São mais de 27 milhões de toneladas de alimentos sendo descartados em um país com 70 milhões de pessoas em insegurança alimentar, segundo a ONU. Isso é inaceitável e insustentável dos pontos de vista social e ambiental.

“O desperdício de alimentos é sério, pois representa uma série de impactos negativos para quem desperdiça, para o meio ambiente e para a sociedade”, alerta Felipe Seffrin. “Quando jogo fora uma comida que não consumi, tenho um prejuízo direto no bolso. Além disso, todo alimento demanda água, energia e outros recursos para ser produzido, armazenado e transportado e, quando descartado, irá emitir gases de efeito estufa ao se decompor, representando prejuízos ambientais como o agravamento da crise climática.”

O alerta é da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO): só o desperdício de alimentos causa entre 8% e 10% dos gases de efeito estufa que levam ao aquecimento global.

A boa notícia é que praticar o consumo consciente de alimentos é simples. De certa forma, é só seguir a velha máxima de não ter o olho maior que a barriga. Quando compramos ou cozinhamos só os alimentos que vamos consumir (a famosa listinha de compras), minimizamos o desperdício. Essa regra vale tanto para quem cozinha em casa quanto para quem vai ao restaurante. Servir no prato só o que for comer é fundamental! Confira outras dicas:

·         Compre alimentos fora do padrão estético: frutas e legumes com pequenos machucados ou alterações de cor e tamanho têm o mesmo valor nutricional e costumam ser vendidos com desconto.

·         Armazene os alimentos corretamente: fique atento à validade dos produtos e mantenha geladeira e armários organizados para não perder alimentos.

·         Use alimentos de forma integral: inclua nas suas receitas partes como talos, cascas e sementes de frutas ou legumes, minimizando desperdícios.

·         Reaproveite as sobras: se sobrou no restaurante, embale para viagem. Se sobrou em casa, congele ou reaproveite em outras refeições!

Se 1/3 da população brasileira seguir essas dicas e diminuir pela metade o seu desperdício de alimentos ao longo de 1 ano, deixaremos de descartar quase 1,5 milhão de toneladas de comida. Isso equivale ao peso de 112 milhões de cestas básicas — ou seja, 12 cestas básicas, uma por mês, para 9 milhões de famílias se alimentarem ao longo desse mesmo ano. Quer saber mais? Acesse o Guia Primeiros Passos do Instituto Akatu — Especial Alimentos:

 

Evite o desperdício de água! 

Já imaginou um mundo sem água? Sem ela, não existe vida. Por isso é sempre bom lembrar que a água é um recurso finito: para se ter uma ideia, se toda a água da Terra coubesse em uma garrafa PET de 2 litros, somente 3 das mais de 40 mil gotas estariam disponíveis de forma imediata para o consumo! 

Quando o assunto é água, mais uma vez nós, brasileiros, temos muito a melhorar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 50 a 100 litros de água são suficientes para atender as necessidades básicas diárias de uma pessoa, como beber, preparar alimentos, fazer a higiene pessoal e a limpeza doméstica, entre outras atividades. Mas, no Brasil, a média de consumo diário é de 152,1 litros por pessoa, muito maior que o recomendado. 

“Todos nós precisamos de água para viver, então precisamos fazer a nossa parte para preservar esse recurso natural tão importante e evitar desperdícios”, afirma Felipe Seffrin. “O Brasil sofre regularmente com crises hídricas e muitos brasileiros passam por problemas de abastecimento em suas casas. Daí a relevância de aumentarmos a nossa consciência no uso da água nas tarefas mais cotidianas”, enfatiza. 

Nesse aspecto, empresas e governos têm grande responsabilidade e precisam atuar para evitar desperdícios de água nos processos industriais e na distribuição, por exemplo. Ao mesmo tempo, nós, indivíduos, podemos assumir um maior protagonismo por meio do consumo consciente de água. Saiba como:  

  • Feche a torneira: evite o desperdício de água em tarefas básicas, como escovar os dentes, fazer a barba e lavar a louça.
  • Reduza seu tempo no banho: banhos demorados representam desperdício de água e de energia elétrica, além de contas de água e luz mais caras.
  • Acumule roupas para lavar: otimize a lavagem de roupa, evitando ciclos para poucas peças — e, se possível, reutilize a água da máquina para outras atividades.
  • Conserte vazamentos: de gota a gota, um vazamento pode levar a um grande desperdício, além de pesar na conta de água.
  • Acompanhe sua conta de água: grandes variações na conta podem significar vazamentos ou consumo em excesso. Refletir sobre isso ajuda a evitar o desperdício e manter a conta dentro do esperado (de forma consciente).

Quer saber mais? Acesse o Guia Primeiros Passos do Instituto Akatu — Especial Água.


Instituto Akatu
https://akatu.org.br/


Setor de saúde aumenta orçamento de TI de olho na transformação digital


Empresas de todos os segmentos estão investindo na transformação digital, e na saúde não é diferente. Um estudo sobre prioridades de TI realizado pelo TechTarget, mostra que, 41% das organizações do setor aumentaram seu orçamento de tecnologia da informação em 2023.

 

A pesquisa aponta que as organizações de saúde estão planejando uma transformação digital completa. Automação, Inteligência Artificial e ciência de dados são as prioridades de investimento para 30% delas, nos próximos dois anos. E, de fato, essas tecnologias podem tornar os processos hospitalares mais eficientes, melhorando a agilidade e a precisão dos diagnósticos.

 

Outro estudo, realizado pela Phillips sobre o futuro da saúde, mostra que a Inteligência Artificial, a análise preditiva e o uso de dados são as tendências para o próximo biênio. Em relação à IA, 27% dos gestores planejavam investir nessa área em 2021. Já no ano seguinte, essa fração aumentou para 72%. E a projeção é que chegue a 94% até 2024.

 

O relatório da Philips sinaliza que para 75% dos líderes de saúde brasileiros o uso da ciência de dados pode melhorar a experiência do paciente enquanto 70% deles acreditam que a análise preditiva pode aprimorar a gestão de saúde da população.

 

Outra solução na pauta do setor de saúde é a automação para melhorar a eficiência das atividades internas e os processos de negócios clínicos. O estudo da Tech Target aponta que, em 2023, 42% das organizações esperam automatizar partes dos fluxos de trabalho, enquanto 32% planejam implantar a automação robótica de processos (RPA).

 

Isso porque as soluções de RPA para as organizações médicas podem facilitar processos sem aumentar os custos de mão de obra. As aplicações podem variar de tarefas simples, como geração automática de respostas a e-mails, até o suporte a instalações de softwares complexos.

 

Além disso, os investimentos em infraestrutura e conectividade também devem crescer nessa mesma proporção, oferecendo os recursos e desempenho necessários para a implantação dessas novas tecnologias.

 

Esses dados mostram que o setor de saúde está caminhando para a modernização. Da telemedicina aos registros de prontuários eletrônicos, a transformação digital está revolucionando a forma como os serviços são prestados. Isso porque, tem benefícios tangíveis que podem melhorar o atendimento dos pacientes, aumentar a eficiência, reduzir custos, aprimorar a segurança e privacidade dos dados e o gerenciamento da saúde da população.

 

Ricardo Perdigão - diretor da Tecnocomp


Estudo SBVC mostra que 41% dos entrevistados que trabalham no modelo home office, acreditam que gastam menos comparado ao modelo de trabalho presencial.

 O Estudo fez uma leitura dos modelos de trabalho: home office, híbrido e presencial. 

 

Os consumidores brasileiros estão cada vez mais habituados às compras online, buscando otimizar suas compras através da facilidade para encontrar preços mais baixos, conveniência e ampla escolha de produtos e serviços.

 

De acordo com o estudo especial “Mudanças na jornada de compra do consumidor brasileiro – de acordo com o modelo de trabalho”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, 74% dos consumidores preferem fazer compras pela internet, comparado às compras em lojas físicas. Para consumidores que trabalham no modelo home offic,e 41% acreditam que gastam menos comparado ao modelo de trabalho presencial. Além disso, 47% costumam comprar alimento para consumo imediato online no horário do almoço e apenas 22% saem para almoçar quando estão trabalhando em modelo home office. Para os entrevistados que trabalham em modelo presencial, somam 51% os que costumam comprar alimento para consumo imediato no horário do almoço.  

 

“Conforme este estudo apresenta, o modelo de trabalho que o consumidor está inserido irá impactar significativamente no comportamento de compra deste indivíduo”, comenta Eduardo Terra, Presidente da SBVC.

 

As compras online têm se tornado uma parte significativa da vida moderna, transformando a maneira como as pessoas adquirem produtos e serviços. Outro aspecto relevante do estudo é o tipo de compra que os entrevistados MAIS costumam comprar conforme as categorias pesquisadas. Compras feitas “mais” em lojas físicas, são: Compras de supermercado (90%), medicamentos (77%) materiais de construção (74%), produtos de higiene/ cosméticos (70%), produtos pet(47%). Já no online, as 3 principais categorias são: Serviços de transporte (79%), fast food/ comida para consumo imediato (71%) e Viagens (70%).

 

 

O estudo também avaliou a percepção desse consumidor que trabalha home office. Embora tenha a facilidade para comprar mais no online, o consumidor que trabalha home office acredita que gasta “menos” do que quando trabalha ou trabalhava presencial.Em resumo, o modelo de trabalho em home office pode ter um impacto significativo no comportamento de compra das pessoas, influenciando o que compram, onde compram e como gastam seu tempo e dinheiro. A interação entre o trabalho remoto e as compras é multifacetada e varia de acordo com as circunstâncias individuais e as preferências pessoais” afirma o Presidente da SBVC.

 

Metodologia

O estudo entrevistou 1.000 consumidores em todo o país e teve como objetivo entender o perfil do consumidor brasileiro que compra online e lojas físicas. Abordando aspectos relacionados ao modelo de trabalho desse consumidor, seja totalmente home office, híbrido ou totalmente presencial. 

A íntegra do estudo está disponível no site da SBVC:  

https://sbvc.com.br/estudo-mudancas-na-jornada-de-compra-do-consumidor-brasileiro-de-acordo-com-o-modelo-de-trabalho

 


Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo – SBVC
www.sbvc.com.br


Toluna
www.tolunacorporate.com

 

A importância da participação da população no debate da Lei de Zoneamento em São Paulo

 A cidade de São Paulo, assim como muitas outras metrópoles, enfrenta desafios complexos em termos de planejamento urbano e desenvolvimento sustentável. Entre as ferramentas fundamentais para lidar com essas questões está a Lei de Zoneamento, que está sendo discutida agora, desempenha um papel crucial na definição do uso do solo e na ordenação do crescimento da cidade. No entanto, para que essa lei seja verdadeiramente eficaz e benéfica para todos os cidadãos, é indispensável que haja um debate público aberto, transparente e inclusivo.  

A revisão da Lei de Zoneamento não é uma tarefa trivial. Ela implica em decisões que afetarão diretamente a vida de todos os habitantes da cidade, determinando onde moraremos, trabalharemos, estudaremos e teremos acesso a serviços básicos. Nesse contexto, a participação da população é fundamental. O debate público não deve ser apenas um ato protocolar, mas sim um espaço genuíno de troca de ideias, no qual as vozes dos cidadãos comuns, assim como de especialistas, urbanistas e gestores, possam ser ouvidas e consideradas.   

 

Em minha experiência como coordenadora do processo participativo da revisão do Plano Diretor em 2021, ficou claro o quão crucial é esse envolvimento cidadão. A participação da população nas decisões de planejamento urbano não apenas é obrigatória e  enriquece o processo com perspectivas diversas, mas também garante que as políticas urbanas sejam sensíveis às reais necessidades e aspirações dos paulistanos. Há uma frase que eu sempre repito quando estamos no poder público formulando políticas públicas: “se eu não sou da Brasilândia, como eu vou decidir o que é melhor para quem é de lá?”. As decisões não podem ser tomadas a partir de salas com ar condicionado, elas precisam refletir a realidade de quem vive no local. 

 

A Lei de Zoneamento não é apenas um conjunto de regras técnicas, ela tem um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Ao determinar os tipos de construções permitidas, a densidade populacional e a distribuição de atividades comerciais e industriais, a lei influencia diretamente a acessibilidade aos serviços e a mobilidade urbana. Mudanças na lei podem tornar a cidade mais inclusiva e acessível para todos, ou podem agravar as desigualdades existentes.

 

As principais críticas à atual revisão da Lei de Zoneamento reside na falta de transparência e participação. É vital que as propostas de mudanças sejam debatidas de forma ampla e compreensível para a população em geral. Informar os cidadãos sobre os impactos práticos das revisões, como a possibilidade de morar próximo ao trabalho e serviços essenciais sem onerar as finanças pessoais, é um passo crucial para fomentar um debate informado e produtivo.

 

É dever das autoridades proporcionar informações claras e acessíveis à população, garantindo que todos possam compreender e opinar sobre as mudanças propostas na Lei de Zoneamento. Além disso, a educação política é um instrumento poderoso para capacitar os cidadãos a participarem de forma ativa e informada nos debates sobre as políticas urbanas, assegurando que suas vozes sejam ouvidas e consideradas no processo decisório.

 

Questões como a verticalização da cidade e a criação de zonas de uso misto são complexas e multifacetadas. A verticalização pode ser uma solução para a expansão urbana, desde que seja pensada com cuidado e não resulte em problemas como congestionamentos e falta de qualidade de vida. Da mesma forma, as zonas de uso misto podem fomentar uma convivência harmônica entre atividades comerciais, residenciais e de lazer, mas devem ser planejadas de maneira a não marginalizar ou desfavorecer certas partes da população.

 

Em conclusão, a revisão da Lei de Zoneamento em São Paulo é uma oportunidade crucial para moldar o futuro da cidade. No entanto, essa oportunidade só será efetivamente aproveitada se houver um engajamento genuíno da população. A transparência, a educação política e um debate inclusivo são os pilares fundamentais para garantir que as mudanças propostas resultem em uma cidade mais justa, acessível e sustentável para todos os seus habitantes.

 

 

Gabriela Sabino - Assessora de Desenvolvimento de Políticas Públicas de Relação Porto-Cidade no Ministério de Portos e Aeroportos e foi coordenadora do processo participativo de revisão do plano diretor de São Paulo


segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Estação Largo Treze, da Linha 5-Lilás, recebe campanha de acolhimento e Saúde Mental

Material distribuído contará com cartilhas de orientação a pessoas que necessitam de ajuda

 

Em parceria com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, voluntários do Projeto Help realizarão uma ação de acolhimento emocional a passageiros que se interessarem pelo atendimento. A atividade será nesta terça-feira (10), das 14h às 16h, na Estação Largo Treze. 

O Projeto Help tem feito ações de acolhimento emocional nas estações da Linha 5-Lilás. Entre elas, está o Cantinho do Desabafo, onde os voluntários praticam a "escuta fraterna", que consiste em ouvir sem qualquer tipo de julgamento. Além disso, disponibilizam um número de telefone para atendimento online (4200-0034). 

As atividades são desempenhadas por voluntários que passaram por depressão, crises de pânico e ansiedade e agora buscam ajudar outras pessoas que sofrem com problemas similares. 

Além do espaço para conversa, os integrantes do projeto distribuem folhetos com mensagens positivas e de incentivo à vida. O Projeto Help é realizado ao longo do ano nas estações da Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro, e da Linha 5-Lilás.

 

Serviço

Local: Estação Largo Treze, Linha 5-Lilás

Data: 10 de outubro de 2023

Horário: 14h às 16h

 

Mutirão médico da saúde da criança no Terminal Rodoviário Santo Amaro

Artistas circenses especialmente convidados farão performances para os populares, enquanto compartilharão mensagens de conscientização

 

      Em 10 de outubro, das 7h às 13h, haverá um mutirão da saúde do bebê no Terminal Rodoviário Santo Amaro. Médicos e profissionais de saúde transmitirão para as futuras mamães informações e orientações sobre a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal) e os riscos da ingestão de álcool durante a gestação. A SAF compromete o desenvolvimento cerebral e provoca anomalias congênitas, como problemas cardíacos e fenda do palato, retardo mental, entre outros males à saúde 

       As grávidas que circularem pelo Terminal Rodoviário Santo Amaro, entre 7h e 13h, serão presenteadas com as pulseiras #gravidezsemálcool, reforçando o combate ao álcool durante a gestação, ganharão flores, folhetos informativos a respeito da doença e mais surpresas. 

             Artistas circenses especialmente convidados farão performances para os populares, enquanto compartilharão mensagens de conscientização. Quem passar por lá, poderá conferir ainda a exposição de artes "Infância, eu abraço", com obras de artistas de São Paulo. 

               No terminal, uma grande faixa será aberta no corredor central e os pontos de ônibus receberão cartazes com dicas para uma gravidez segura. 

            A ação integra a campanha permanente #gravidezsemalcool, encabeçada pela Instituto Olinto Marques de Paulo (IOMP), Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Paulista de Medicina (APM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

 

*Políticas públicas para conter a SAF*

 

              Já em 11 de outubro, quarta feira, das 10h às 14h,, a subprefeitura de Santo Amaro fará uma mobilização e entrega de pulseiras #gravidezsemálcool no Largo 13 de Maio/Praça Floriano Peixoto, para conversar com a população e esclarecer quanto à Síndrome Alcoólica Fetal.         

             No dia 18, quarta-feira, às 19h, sessão solene na Câmara Municipal de São Paulo, promoverá debate entre especialistas intersetoriais e autoridades visando a construção de políticas públicas de enfrentamento à SAF.

 

*Sobre a Síndrome Alcoólica Fetal*

 

         O consumo pesado de álcool – caracterizado pela ingestão de quatro ou mais doses - cresceu 4,25% entre as brasileiras na última década, segundo levantamento realizado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), com dados do DATASUS 2021. Em uma sociedade em que a bebida é praticamente onipresente, uma doença faz de crianças vítimas para toda a vida antes mesmo do nascimento: é a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). 

         Especialistas são categóricos: à luz de evidências científicas, informam que não há nível seguro de consumo durante a gestação. A SAF provoca problemas como retardo de crescimento intra e extrauterino, dismorfias faciais. Disfunção do sistema nervoso central também pode afetar o bebê.                    

            Dada a importância do alerta, desde 1999, é destacado anualmente o Dia de Prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal. Em outubro, mês das crianças, há sempre ações de instituições de saúde e da educação para disseminar informações confiáveis sobre a doença. 

           No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, já se estimou a prevalência da SAF em um caso para cada 1.000 nascidos vivos. O número, entretanto, é provavelmente bem maior, em virtude da subnotificação em boa parte consequência do desconhecimento sobre a doença até entre médicos e profissionais de saúde, da dificuldade de diagnóstico e ainda do crescimento do consumo de bebidas alcóolicas entre as mulheres.

 

*Celebridades apoiam #gravidezsemalcool*

 

          A campanha permanente #gravidezsemálcool tem como embaixadoras e embaixadores celebridades Patrícia Abravanel, Alinne Moraes, Mariana Ferrão, Deborah Secco, Carla Diaz, Filipe Bragança, Fernanda Machado, Filipe Cavalcante, Paloma Bernardi e Murilo Becker, só para citar alguns. 

          A busca por mais parceiros e apoios ocorre por meio do Instituto OMP e Grupo de Trabalho sobre os Efeitos do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-nascido da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

instituto-omp.org.br/gravidezsemalcool


SOS Dia das Crianças

 


Riscos do consumo de álcool na gravidez

 

Uma série de ações serão desenvolvidas neste mês de outubro para marcar a campanha “#gravidez sem álcool”. A ingestão de álcool na gravidez é um risco de o bebê contrair a Síndrome do Alcoólica Fetal - SAF.

A SAF acarreta alterações de natureza física e comportamental na criança como: atrasos de memória, fala, audição e atenção, dificuldades na aprendizagem, em especial em matemática, e no relacionamento interpessoal, o que só se identifica mais tardiamente.


Eventos: TERMINAL SANTO AMARO

Na próxima terça-feira dia 10 de outubro, das 7h às 13h, haverá um mutirão da saúde do bebê no Terminal Rodoviário Santo Amaro. Médicos, profissionais de saúde e outras especialidades transmitirão para as futuras mamães informações e orientações sobre a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal).

As grávidas serão presenteadas com as pulseiras #gravidezsemalcool, flores e folhetos informativos a respeito da doença e mais surpresas. Artistas circenses especialmente convidados farão performances no local.

Dia 11/10 -quarta-feira- LARGO 13 DE MAIO

no Largo 13 de Maio/Praça Floriano Peixoto, das 10h às 15h a subprefeitura de Santo Amaro fará uma abordagem e entrega de pulseiras #gravidez sem álcool. Abordar a população e esclarecer sobre Síndrome Alcoólica Fetal.

Dia 18/10 quarta-feira – CÂMARA MUNICIPAL

Na Câmara Municipal - às 19h haverá uma sessão solene para promover o debate entre especialistas intersetoriais e autoridades visando a construção de políticas públicas de enfrentamento à SAF (Síndrome Alcoólica Fetal)


Confira o calendário de vacinação contra Gripe e Covid-19 na Estação Santo André da CPTM

A ação de imunização para adultos e crianças ocorre durante todo o mês de outubro de segunda à sexta das 8h às 16

 

A campanha de vacinação contra Covid-19 e Gripe na Estação Santo André, que atende a Linha 10-Turquesa da CPTM, continua nesta semana de 9 a 13 de outubro. Os atendimentos serão realizados das 8h às 16h. A ação de imunização teve início na última segunda-feira (2) e segue até o fim do mês de outubro. 

Promovido pela Secretaria Municipal de Saúde de Santo André, o serviço gratuito de imunização na estação tem o objetivo de ampliar a cobertura vacinal da população, aproveitando o grande volume de pessoas que passam diariamente pelos locais. A expectativa é que a ação seja um dos pontos da campanha durante todo o mês de outubro. 

A vacinação será disponibilizada para adultos e crianças. Para receber o imunizante, basta comparecer a um dos postos de vacinação montados com um documento de identidade.
 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.
 

Serviço

Vacinação contra Gripe e Covid-19
Local: Estação Santo André, Linha 10-Turquesa
Datas: de 9 (segunda-feira) a 13 (sexta-feira) de outubro
Horário: 8h às 16h

 

SIGVARIS GROUP apoia a 60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama

Evento, que acontece no dia 15 de outubro, em São Paulo (SP), terá descontos e sorteios de produtos da marca para os participantes


A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, é uma das patrocinadoras da 60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama. Criado em 1999 pelo IBCC Oncologia (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer), o evento é um dos mais tradicionais da campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, que tem como objetivos aumentar a conscientização sobre o tema e auxiliar no combate à doença.

A corrida está marcada para o dia 15 de outubro, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP). Como parte do apoio ao evento, a Sigvaris irá oferecer no kit dos atletas um voucher com 20% off em produtos da linha UP na loja virtual da marca, além do sorteio de 50 produtos entre os participantes e prêmios para os cinco primeiros colocados de cada prova. A empresa terá também um espaço na Arena de Exposições do evento, aberto para visitação, onde os participantes podem conhecer mais sobre os produtos.

A Linha UP da Sigvaris é indicada para quem pratica esportes, auxiliando na diminuição da vibração muscular, oferecendo mais firmeza nas pernas e retardando o desgaste muscular. Essa linha é composta por dois modelos: a UP 17, indicada na recuperação muscular após a atividade física, e a UP 25, para ser utilizada durante os treinos.

Outra ação da Sigvaris no evento será feita em parceria com o Projeto Vida Corrida, uma ONG criada em 1999 no bairro do Capão Redondo (periferia da Zonal Sul de São Paulo) e que usa o esporte como ferramenta de transformação social. Um grupo de 10 mulheres do projeto, liderado pela fundadora, Neide Santos, irá participar da corrida usando um canelito rosa da linha UP.

As inscrições para a 60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama podem ser feitas no site do evento.


Por que algumas crianças sentem dor de dente ao comer doce? dentista explica as principais causas

Imagem de pvproductionsa no Freepik
Causas podem ser cáries, inflamações na gengiva ou até mesmo problemas na estrutura dos dentes

 

Durante a infância, o consumo de doce acaba sendo maior e em algumas situações é possível que as crianças sintam aquela dorzinha chata no dente logo após comer a sobremesa. São várias causas que podem provocar esse incômodo, mas a principal delas é o açúcar. A dentista Claudia Consalter, diretora executiva da OrthoDontic, explica as causas e como evitar esse problema.


Por que sinto dor de dente após comer doce?

A dor de dente é uma sensação desconfortável que pode variar de um leve incômodo a uma dor intensa e pulsante. Ela pode ser causada por diversos motivos, como cáries, inflamações na gengiva ou até mesmo problemas na estrutura dos dentes. É importante prestar atenção aos sinais que nosso corpo nos dá, pois a dor pode ser um alerta de que algo não está certo. 


Qual é a relação entre o açúcar e a sensibilidade?

Claudia explica que o vilão por trás da dor de dente após comer doce é o açúcar: “a sensibilidade é causada porque alguma estrutura dental está exposta ao meio bucal e, ao entrar em contato com o açúcar, fica sensível. Isso pode ocorrer em casos de cáries ou recessões gengivais, quando um pedacinho da raiz dental fica exposta. Para cada caso existe um tratamento, por isso é importante visitar o dentista”, diz.


Como evitar ou aliviar esse problema?

Para evitar ou aliviar a dor após comer doces, é essencial adotar alguns cuidados. Primeiramente, é importante consumir este tipo de alimento de forma moderada, evitando exageros que sobrecarregam os dentes com açúcar. Após o consumo, faça bochechos com água para ajudar a remover os resíduos e ácidos da boca. Outra dica importante é escovar os dentes depois das refeições, utilizando uma escova de cerdas macias e creme dental com flúor. Não se esqueça também do uso correto do fio dental, pois ele ajuda a limpar os espaços entre os dentes, onde a escova não alcança e tira o açúcar que pode ficar “grudado” no seu dente.

“Se a dor de dente persistir mesmo com os cuidados diários, é fundamental buscar ajuda profissional. Um dentista qualificado poderá realizar uma avaliação completa, identificar a causa do desconforto e indicar o tratamento mais adequado para resolver o problema”, explica a dentista.

Essa dor pode ser um sinal de que precisamos cuidar melhor da nossa saúde bucal. Evitar o consumo excessivo de açúcar, manter uma higiene oral adequada e procurar auxílio profissional quando necessário são passos essenciais para manter um sorriso saudável e livre de incômodos.

 

 OrthoDontic


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