De acordo com
Daniel Toledo, advogado e especialista Direito Internacional, a nova geração
está deixando o ensino superior de lado enquanto acreditam que podem enriquecer
de outras maneiras
A atual escassez de profissionais qualificados com
formação de nível superior é um desafio crescente enfrentado pelo mercado. À
medida que a economia evolui rapidamente e as indústrias se adaptam a novas
tecnologias e tendências, a demanda por talentos altamente capacitados e
especializados aumenta consideravelmente.
Esse cenário revela lacunas entre as habilidades
dos trabalhadores e as necessidades do mercado, afetando negativamente o
crescimento das empresas e a competitividade global. Por essa razão, é
essencial compreender o que causa a falta de profissionais qualificados e
explorar soluções inovadoras para fortalecer a formação educacional e preencher
essa lacuna, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico.
De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na
área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados
e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades
no Brasil e nos Estados Unidos, diversos fatores corroboram para esse cenário.
“Além do ensino universitário ter piorado como um todo, as pessoas estão cada
vez mais desinteressadas nesse tipo de formação. A tecnologia é uma das
principais razões, facilitando cursos rápidos e, até mesmo, trabalhos
informais”, relata.
O advogado, que é idealizador de um curso de
pós-graduação na universidade PUC Minas, alega que as faculdades estão cada vez
menos interessadas em investimentos para contar com os melhores professores em
cada área. “O curso desenvolvido para a PUC, por exemplo, se tornou referência
quando se fala em Direito Internacional. Com isso, outras instituições
demonstraram interesse em criar algo semelhante, mas os projetos não saíram do
papel porque os gestores acreditavam que os gastos seriam muito altos, trazendo
um baixo número de alunos. É justamente aí que está o problema, onde os custos
são mais importantes que a qualidade do ensino disponibilizado”, alerta.
Para Toledo, os estudantes em potencial,
atualmente, estão com os interesses deturpados. “As pessoas não possuem mais a
vontade de colocar um diploma na parede. Nos dias de hoje, vender produtos na
internet e conseguir pagar as contas ao fim do mês já é o suficiente para
muitos. Mas não acredito que esse seja o melhor caminho. Uma formação é
fundamental para possuir conhecimento em determinada área, mesmo que essa
profissão não seja exercida após a conclusão do curso”, declara.
O especialista em Direito Internacional acredita
que, nos próximos anos, haverá uma deficiência ainda maior de profissionais que
contam com ensino superior. “Existem cada vez mais relatos de grandes nomes,
como Elon Musk ou Steve Jobs, que nunca terminaram o ensino superior, e isso
encoraja essa nova geração a seguir o mesmo caminho, mesmo que a chance de
sucesso, como dos exemplos citados, seja de uma e um milhão. A mentira de que
cursos universitários não servem de nada, mesmo que repetida centenas de vezes,
não irá se tornar uma realidade”, finaliza.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos
Toledo e Advogados Associados
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