Pesquisar no Blog

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Câncer de ovário: no mês de maio, especialista explica sobre a doença


O mês de maio é conhecido por homenagear no dia 8, o Dia Mundial do Câncer de Ovário, pois promove a conscientização sobre a doença, o diagnóstico e a prevenção. Por isso, consultamos a especialista da Allure Presses (@allurepresses), Yara Caldato (@yaracaldato) - Ginecologista Regenerativa, Funcional e Estética, afiliada do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais) de Belém, para explicar melhor alguns pontos para conscientizar as mulheres. Confira:

 

Quais são os sintomas do câncer de ovário? 

O câncer de ovário pode não apresentar sintomas em estágios iniciais, mas à medida que progride, pode causar alguns sintomas como:  

·         Dor ou desconforto na região pélvica.

·         Inchaço abdominal ou sensação de inchaço persistente.

·         Alterações no trato intestinal, como constipação ou diarreia.

·         Perda de apetite ou sensação de saciedade precoce após as refeições.

·         Necessidade frequente de urinar.

·         Fadiga e cansaço persistentes.

·         Dor durante a relação sexual.

·         Mudanças no ciclo menstrual.

 

Esses sintomas são sintomas inespecíficos, lembrando que o acompanhamento rotineiro com ginecologista é importante para prevenção ou detecção precoce de qualquer patologia


 

Quais são os fatores de risco para o câncer de ovário?

 

Idade avançada: o risco de câncer de ovário aumenta com a idade, raramente é diagnosticado em mulheres com menos de 40 anos. A maioria dos cânceres de ovário se desenvolve após a menopausa. Metade dos casos é diagnosticada em mulheres acima de 63 anos.

 

Histórico familiar: mulheres com história familiar de câncer, em parentes de primeiro grau, de ovário, câncer de mama ou síndrome de Lynch têm maior risco. Isso ocorre porque esses cânceres podem ser causados por uma mutação hereditária em determinados genes que causam uma síndrome hereditária que aumenta o risco do câncer de ovário

 

Mutação genética: mulheres com mutações genéticas hereditárias, como as mutações BRCA1 e BRCA2, têm maior risco.

 

Uso de terapia de reposição hormonal: o uso prolongado de terapia hormonal após a menopausa pode aumentar o risco.

 

Histórico reprodutivo: as mulheres que tiveram filhos após os 35 anos têm um maior risco de câncer de ovário.

 

Obesidade: alguns estudos analisaram a relação entre obesidade e câncer de ovário, e de um modo geral, as mulheres obesas, com índice de massa corporal acima de 30, têm um risco aumentado para câncer de ovário.

 

Tabagismo: o tabagismo não aumenta o risco do câncer de ovário em geral, mas está associado ao risco aumentado para o tipo mucinoso.

 

Exposição à radiação: exposição à radiação pode aumentar o risco.

 

É importante lembrar que ter um ou mais desses fatores de risco não significa que uma mulher definitivamente desenvolverá câncer de ovário. Por outro lado, muitas mulheres que desenvolvem a doença não têm nenhum desses fatores de risco conhecidos.


 

Como é feito o diagnóstico do câncer de ovário?

 

O diagnóstico do câncer de ovário geralmente começa com uma avaliação clínica e exames físicos, seguidos por exames de imagem e testes de laboratório. 

 

·         Exame pélvico: o médico pode examinar a pelve em busca de quaisquer anormalidades, como aumento de tamanho dos ovários ou presença de massa.

·         Ultrassonografia: uma ultrassonografia transvaginal ou abdominal pode ajudar a detectar quaisquer anormalidades nos ovários.

·         Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM): esses exames de imagem podem ajudar a visualizar melhor os ovários e detectar quaisquer massas ou crescimentos anormais.

·         Marcadores tumorais: exames de sangue podem detectar níveis anormais de marcadores tumorais, como CA-125, que podem indicar a presença de câncer de ovário.

·         Biópsia: uma biópsia é a remoção de uma amostra de tecido para análise. Pode ser realizada durante uma cirurgia ou por meio de uma agulha inserida através da pele.

·         Laparoscopia: este procedimento cirúrgico minimamente invasivo pode ser usado para examinar os ovários e outras estruturas pélvicas com uma pequena câmera inserida através de uma pequena incisão na região abdominal.

 

Quais são as opções de tratamento para o câncer de ovário?

 

O tratamento para o câncer de ovário depende do estágio da doença, da saúde geral da paciente e de outros fatores, na maioria das vezes o tratamento é feito de forma combinada, com cirurgia e quimioterapia, podendo ser necessária também outras abordagens, como radioterapia, imunoterapia, entre outras.

 

A cirurgia é geralmente o primeiro passo no tratamento do câncer de ovário e pode envolver a remoção de um ou ambos os ovários, das trompas de Falópio e do útero. Em casos avançados, pode ser necessário remover parte do intestino ou outras estruturas próximas. A cirurgia pode ser realizada por via laparoscópica ou por meio de uma laparotomia (abertura abdominal).


 

Quais são os possíveis efeitos colaterais do tratamento para o câncer de ovário?

 

O tratamento para o câncer de ovário pode ter efeitos colaterais, que variam dependendo do tipo de tratamento e da saúde geral da paciente. Alguns dos possíveis efeitos colaterais incluem: 

·         Fadiga: muitos pacientes se sentem cansados e com pouca energia durante e após o tratamento.

·         Náusea e vômito: a quimioterapia pode causar náusea e vômito em alguns pacientes.

·         Perda de cabelo: a quimioterapia pode causar perda de cabelo em alguns pacientes.

·         Perda de apetite: alguns pacientes podem perder o apetite durante o tratamento.

·         Problemas de digestão: alguns pacientes podem ter diarreia ou constipação durante o tratamento.

·         Problemas de pele: a radioterapia pode causar irritação ou queimaduras na pele.

·         Infertilidade: a cirurgia para remover os ovários pode levar à infertilidade em algumas mulheres.

·         Risco aumentado de infecções: o tratamento pode enfraquecer o sistema imunológico da paciente, aumentando o risco de infecções.

·         Problemas cardíacos ou pulmonares: em casos raros, a quimioterapia ou a radioterapia podem causar problemas cardíacos ou pulmonares.

 

Existe alguma medida preventiva para o câncer de ovário?

 

Não há uma medida preventiva específica para o câncer de ovário, mas há algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Essas medidas incluem:

 

Uso de contraceptivos hormonais: o uso de pílulas anticoncepcionais ou outros contraceptivos hormonais pode reduzir o risco de câncer de ovário. Mulheres que usaram pílulas anticoncepcionais por vários anos têm um risco significativamente menor de desenvolver câncer de ovário.

 

Gravidez e amamentação: mulheres que tiveram filhos e amamentaram têm um risco menor de desenvolver câncer de ovário.

 

Cirurgia preventiva: mulheres com alto risco de desenvolver câncer de ovário, como aquelas com mutações genéticas conhecidas, podem optar por uma cirurgia preventiva para remover os ovários e as trompas de Falópio.

 

Dieta saudável e exercício físico: manter uma dieta saudável e fazer exercícios físicos regularmente pode ajudar a reduzir o risco de câncer de ovário, assim como o risco de outros tipos de câncer e doenças crônicas.

 

Testes genéticos: mulheres com histórico familiar de câncer de ovário podem considerar fazer testes genéticos para determinar se possuem mutações genéticas que aumentam o risco da doença.

 

Yara diz que embora essas medidas possam ajudar a reduzir o risco de câncer de ovário, não há nenhuma maneira garantida de prevenir a doença. É importante consultar um médico regularmente e estar atenta a quaisquer sintomas ou mudanças no corpo que possam indicar o câncer de ovário.

 

Como o câncer de ovário afeta a fertilidade e a saúde reprodutiva?

 

O câncer de ovário afetará a saúde reprodutiva dependendo do estágio da doença e do tratamento estipulado.

 

Se houver remoção cirúrgica do ovário a paciente entrará na menopausa, onde haverá cessação da produção hormonal. Tal problema pode ser contornado com tentativa de preservação de óvulos, através de técnicas de congelamento.

 


Quais são os exames de rotina recomendados para detecção precoce do câncer de ovário?

 

Não há um exame de rotina recomendado para detecção precoce do câncer de ovário em mulheres assintomáticas, pois a maioria dos cânceres de ovário não causa sintomas nas fases iniciais da doença. No entanto, para mulheres com alto risco de câncer de ovário, como aquelas com histórico familiar ou mutações genéticas conhecidas, podem ser recomendados exames de imagem e testes de sangue de rotina para detecção precoce.

 

Os testes de sangue de rotina incluem o CA-125, um marcador tumoral que pode estar elevado em mulheres com câncer de ovário, mas também pode estar elevado em outras condições benignas ou mesmo em mulheres saudáveis. Exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal e tomografia computadorizada, também podem ser usados ​​para rastrear mulheres com alto risco de câncer de ovário.

 

Além disso, é importante que as mulheres estejam cientes dos sinais e sintomas do câncer de ovário e discutam quaisquer preocupações com o médico.

 


O câncer de ovário é hereditário? Devo fazer testes genéticos?

 

O câncer de ovário pode ser hereditário em algumas famílias. Cerca de 10 a 15% dos casos de câncer de ovário são causados por mutações genéticas hereditárias, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. As mulheres com mutações nesses genes têm um risco aumentado de câncer de ovário, bem como de câncer de mama.

 

Além disso, outras síndromes genéticas também podem aumentar o risco de câncer de ovário, incluindo síndrome de Lynch, síndrome de Peutz-Jeghers e síndrome de Cowden.

 

Se houver histórico familiar de câncer de ovário ou de mama, especialmente em parentes de primeiro grau, pode ser recomendado fazer testes genéticos para detectar mutações nos genes BRCA e outras síndromes genéticas relacionadas. O aconselhamento genético é recomendado antes e depois do teste genético para ajudar as mulheres a entender os riscos, benefícios e limitações do teste, além de ajudá-las a tomar decisões informadas sobre o manejo do risco de câncer.

 

Mulheres com mutações nos genes BRCA ou outras síndromes genéticas relacionadas podem ser aconselhadas a fazer rastreamento mais frequente ou mesmo a considerar a remoção cirúrgica dos ovários e / ou mamas como medida preventiva. É importante discutir com o médico o histórico familiar e o risco pessoal de câncer de ovário para determinar se o teste genético é apropriado.

 


Quais são as chances de recorrência do câncer de ovário após o tratamento?

 

As chances de recorrência do câncer de ovário após o tratamento dependem de vários fatores, incluindo o estágio do câncer, o tipo de tumor, a resposta ao tratamento e o estado geral de saúde da paciente.

 

Em geral, quanto mais avançado for o câncer de ovário no momento do diagnóstico, maior será o risco de recorrência após o tratamento. Pacientes com tumores que se espalharam para outros órgãos ou tecidos além dos ovários têm um risco maior de recorrência em comparação com pacientes com tumores confinados aos ovários.

 

No entanto, o tratamento inicial pode ser eficaz em controlar o câncer de ovário em muitas pacientes. Muitos pacientes não experimentam recorrência e vivem por muitos anos após o tratamento. Algumas pacientes podem experimentar uma recorrência anos após o tratamento inicial, enquanto outras podem apresentar uma recorrência logo após o tratamento.

 

Yara finaliza dizendo que o acompanhamento médico regular após o tratamento é importante para monitorar a recorrência e para garantir que a paciente receba o tratamento adequado o mais rápido possível, caso ocorra uma recorrência. É importante discutir com o médico as opções de tratamento e o plano de acompanhamento após o tratamento inicial para ajudar a minimizar o risco de recorrência.

 


ALLURE PRESSES
@allurepresses



Yara Caldato (@yaracaldato) - Ginecologista Regenerativa, Funcional e Estética, afiliada do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais) de Belém - CRM-PA 11627 - RQE 5066. Graduada em medicina pela Universidade do Estado do Pará, pós graduada em ginecologia e obstetrícia pela Universidade Federal do Pará. Especialista em ginecologia e obstetrícia, membro da Associação Brasileira de Ginecologia Regenerativa Estética e Funcional. Atualmente é médica obstetra na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com atuação em patologias obstétricas de alto risco.


2 milhões de brasileiros sofrem da doença celíaca e a maioria ainda desconhece o diagnóstico

Professora de nutrição do CEUB alerta para a importância de um diagnóstico precoce e do monitoramento da doença


Uma doença silenciosa que atinge 2 milhões de brasileiros, a maioria deles ainda sem conhecer o próprio diagnóstico, e que afeta pessoas de todas as classes sociais e grupos étnico-raciais. Essa é a Doença Celíaca, que pode gerar diarreia crônica, perda de peso, distensão abdominal, deficiência de ferro e anemia, carência de vitaminas B9 e B12, entre outros distúrbios. Segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil, de cada oito pessoas que possuem a doença, apenas uma tem o diagnóstico.

Para chamar a atenção para o problema e para os cuidados que as pessoas celíacas demandam, foi criado o Dia Internacional dos Celíacos, celebrado no 3º domingo de maio (este ano a data acontece no dia 21). Pollyanna Ayub, nutricionista, mestre em gerontologia e professora do curso de Nutrição do CEUB, explica que a doença não é de fácil diagnóstico. “É importante, primeiramente, procurar ajuda médica para realização do diagnóstico, pois quanto mais ágil for a sua identificação, melhor será a evolução”, destaca. “O processo será conduzido a partir de sinais e sintomas, com a realização de exames sorológicos. Porém a endoscopia, com biopsia, pode ser indicada pelo médico, pois esse exame é considerado um padrão-ouro”, acrescenta Pollyanna.

Esta é uma doença autoimune caracterizada por um processo inflamatório que acontece na mucosa do intestino e leva a uma série de manifestações, como: atrofia das vilosidades intestinais, má absorção de nutrientes e como consequência uma possível desnutrição. O problema é desencadeado pela exposição ao glúten, principal fração proteica presente no trigo, cevada e centeio. Essas proteínas são resistentes à ação das enzimas digestivas, nos pacientes celíacos, e desta forma levam a uma resposta imunológica.

Para evitar a manifestação da doença, o celíaco deve adotar uma dieta isenta de glúten (ou seja, livre de alimentos preparados com trigo, cevada e centeio). A professora do CEUB lembra, no entanto, que isso não é suficiente, pois o alimento pode ser contaminado no momento do preparo, a chamada contaminação cruzada. “O paciente precisa fazer um acompanhamento nutricional e, a partir daí, adotar uma dieta rica em alimentos in natura ou minimamente processados, com legumes, frutas, cereais, leguminosas e carnes”, comenta Ayub.

“O nutricionista tem um papel importante dentro da equipe multiprofissional, através de uma anamnese detalhada e uma avaliação nutricional que envolve a verificação do consumo alimentar; análise da composição corporal; sinais e sintomas; e interpretação dos exames bioquímicos. Desse modo, a dieta será calculada com essas informações, sem deixar de levar em conta a questão econômica, cultural, aversões, atividade física, preferências alimentares e fase da vida na qual esse paciente se encontra (criança, gestante, idoso)”, acrescenta a professora do CEUB.

 

Maio recebe a cor cinza para conscientizar sobre o tumor cerebral

Câncer do Sistema Nervoso Central atinge mais homens do que mulheres; estimativa é de que 11.490 novos casos por ano sejam diagnosticados entre 2023 e 2025

 

Nem toda dor de cabeça é preocupante ou indica um tumor cerebral. Essa é a primeira explicação que precisa ser dada aos pacientes que, frequentemente, relatam o incômodo e ficam apreensivos por saberem que esse sintoma está presente entre 30 e 70% das pessoas que têm o diagnóstico de câncer no cérebro confirmado. O mês de maio recebe a cor cinza como forma de conscientizar as pessoas sobre as características do Câncer do Sistema Nervoso Central, que, de maneira geral, atinge mais homens do que mulheres.

A principal característica desse tipo de tumor é o crescimento anormal e desordenado das células do cérebro, da medula espinhal e das meninges. O câncer de cérebro está associado à herança genética, síndromes de predisposição ao câncer e exposição à radiação, porém alguns estudos em andamento sugerem o contato com substância químicas e com a radiação presente em smartphones como fatores de risco. “É uma teoria que vem sendo estudada, mas os resultados ainda são inconclusivos. Independentemente da relação com o câncer de cérebro, usar a tecnologia de forma prudente é sempre recomendável”, explica a oncologista Amanda Negrini.

O câncer cerebral, apesar de grave, não é uma doença frequente, correspondendo 2% dos tipos de câncer. No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de que sejam diagnosticados 11.490 novos casos por ano entre 2023 e 2025, sendo 6.110 casos em homens e 5.380 em mulheres. A incidência desse tipo de câncer é mais comum na faixa entre 75 e 84 anos. Já as crianças, são mais acometidas pelos tumores ligados à medula. Amanda Negrini alerta para a importância de as pessoas conhecerem os sintomas da doença. “As dores de cabeça são fortes e, em 50% dos casos, vêm acompanhadas de convulsões. Os pacientes também sofrem alterações comportamentais e apresentam fadiga, náuseas, vômitos, desequilíbrios e alterações cognitivas e de memória”.

O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, como ressonância magnética, padrão ouro, tomografia computadorizada, espectroscopia por ressonância magnética, cintilografia de perfusão de sistema nervoso central e PETCT. Já o tratamento, na maioria dos casos, exige cirurgia para a retirada do tumor. “É Importante ressaltar que a eficácia do tratamento dos tumores de sistema nervoso central depende de uma abordagem multidisciplinar”, completa a oncologista.



Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br

 

Ortopedia: conheça a causa mais comum de dores nos joelhos


Há menos que não o use, mas mesmo que apenas o tenha, não é difícil ter dores no joelho, assim como qualquer outra articulação do nosso corpo que em algum momento pode incomodar.

A causa mais comum de dor no joelho na corrida se chama Síndrome da Banda Iliotibial. Ela é caracterizada por uma dor na face lateral do joelho que se inicia com a intensificação dos treinos de corrida e, com o seu avançar, pode aparecer até mesmo ao caminhar mais rápido. Ela pode ser extremamente limitante, prejudicando grandemente a performance esportiva.

Segundo o médico ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, o local da dor tem relação com a Banda Iliotibial, que como o próprio nome diz, vai do Ílio (osso da bacia) à Tíbia (osso da perna). 

"Ela é uma estrutura frequentemente tensionada durante a corrida e tem relação direta com o gesto esportivo, força da musculatura glútea, core abdominal e desalinhamentos dos tornozelo e do membro inferior como um todo", explicou.

Ainda conforme Dr. Felipe, o diagnóstico é clínico e em raros casos a ressonância magnética é necessária. Ela é indicada quando há dúvida diagnóstica ou refratariedade do quadro.

 

"O tratamento compreende várias esferas e pode envolver interrupção/diminuição dos treinos, fisioterapia, terapia por ondas de choque, alongamentos, massagens, entre outros dispositivos. Um bom programa de tratamento sem dúvida consegue fazer com que o corredor retorne aos seus treinos com qualidade", falou.

"Na dúvida, não arrisque. Mas não arrisque mesmo. Procure sempre seu ortopedista de confiança", finalizou.

  

Dr. Luiz Felipe Carvalho - ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então. O Gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa na Cidade de São Paulo para tratamentos de Artrose e de dores crônicas osteomusculares.

 

Carros elétricos e híbridos têm alta de 53% nas vendas de abril no Brasil

Locais, como os condomínios, precisam se adaptar à realidade; especialista do Grupo Graiche dá orientações

 

Dados divulgados nesta semana pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que os emplacamentos de veículos leves eletrificados no Brasil alcançaram 4.793 unidades em abril, crescimento de 53,5% sobre o mesmo período de 2022. Segundo a entidade, abril deste ano foi também o melhor mês de abril de toda a série histórica da ABVE, que começou em 2012.

É fato que as vendas de carros elétricos vêm aumentando, porém, a infraestrutura de carregamento desse tipo de veículo ainda é um desafio. O território brasileiro ocupa a 20ª posição no ranking de infraestrutura para carros elétricos, de acordo com a 3ª edição da análise 'EV Charging', compartilhada pela Roland Berger. 

Diante desse cenário, é preciso que haja locais preparados para essa realidade – das vias públicas aos espaços privados, como os condomínios. Inclusive, novos imóveis, sejam eles residenciais ou comerciais da cidade de São Paulo, são obrigados a disponibilizar tomadas de recarga para carros elétricos e híbridos nas garagens, com medição independente de consumo. O projeto de lei nº 01-00346/2017, que traz essa determinação, passou a vigorar em dia 31 de março de 2021. 

No entanto, especialistas alertam que qualquer decisão desse tipo precisa ser discutida em assembleia, ainda mais quando há um custo operacional. Mesmo que o condomínio apresente condições para ter tomadas, mas não queira custear, o morador não pode realizar instalação individual sem permissão. “Nossas experiências em condomínios com perfis variados e diversas empresas especializadas apontam que é preciso haver condições equalitárias. Chegamos à conclusão de que, mesmo que inicialmente esse tipo de operação tenha um investimento considerável, quando compartilhado, os valores são reduzidos e inúmeros benefícios são gerados para todos os moradores”, fala José Roberto Graiche Junior, advogado especializado em Direito Imobiliário e vice-presidente do Grupo Graiche, empresa que gerencia 915 condomínios, com 114 mil unidades administradas. 

Em média, uma instalação individual pode custar até três vezes a mais em comparação a instalação coletiva. “Além disso, contar com esse projeto de eletrificação pode se tornar um fator decisivo na valorização futura do imóvel, bem como o morador que hoje não utiliza um carro elétrico vai desejar ter a mesma oportunidade e facilidades se fizer essa opção”, salienta Graiche Junior. 

 

Série de vantagens e discussão 

A demanda alta pode trazer, em um futuro não tão distante, diversas vantagens, como sustentabilidade, eficiência, segurança e economia. Há também instituições bancárias e incentivos fiscais que hoje oferecem linhas de crédito especiais para esse tipo de imóvel. Entretanto, alguns questionamentos começam a surgir frente a demanda e a procura: as tomadas serão coletivas ou individuais? Quem pagará pelo uso da energia e como funcionam esses pontos de abastecimento coletivo nos prédios? 

As reuniões internas servem para discutir e esclarecer alguns pontos fundamentais da questão, entre elas, qual empresa será contratada, modelo e quantos pontos serão instalados, regras de uso, por exemplo. O vice-presidente do Grupo Graiche explica que nos condomínios antigos, por exemplo, para atender aos proprietários dos veículos elétricos, é necessária uma análise técnica para avaliar a instalação de carregadores de acordo com a estrutura do condomínio e, só após um projeto detalhado, levar para aprovação em assembleia.  

 

Dúvidas nas instalações 

A operação da instalação deve seguir algumas fases, como análise de disponibilidade de potência, realização do projeto elétrico, adequação civil e elétrica e a instalação dos carregadores.

No mercado, há dois tipos de instalações. Uma delas é a individual, na qual o morador arca com os custos e instalação em sua vaga e, deste modo, o consumo é registrado diretamente no relógio de luz individual da unidade predial. Lembrando que essa situação é para condomínios mais antigos, que não estão preparados para o abastecimento desses novos carros. “Em condomínios mais modernos, já é possível ligar o carregador direto no relógio do proprietário”, diz. “Adaptar o condomínio a essa questão é um assunto que precisa ser levado em consideração no seu planejamento para os próximos anos”, completa. 

O outro tipo refere-se às instalações coletivas, presentes nos novos empreendimentos. Neste caso, os moradores aprovam em assembleia a implantação de um projeto de eletrificação para viabilizar a instalação de tomadas industriais, para ter estações de recarga coletiva. Nesta modalidade, cada usuário terá um cadastro e, ao terminar de abastecer, o custo será enviado para a administradora do condomínio que fará a devida cobrança. 

Nesta iniciativa, uma pergunta envolve o número de tomadas que o condomínio precisa ter para fazer o abastecimento coletivo de carros elétricos. Tudo dependerá da demanda. No início da implementação não se faz necessário várias tomadas ou estações de recarga. Mas especialistas apontam que, no futuro próximo, o ideal seria cerca de 1 estação para 2 veículos, no mínimo.

 

E a conta? 

Uma das principais dúvidas com relação a recarga de baterias de carros elétricos e híbridos em condomínios é o custo, já que o condômino que não possui um carro desse tipo pode se sentir prejudicado, tendo em mente a ideia de que terá que pagar pela energia utilizada pelo proprietário do veículo. “Mas não é bem assim. Os sistemas de carregamento possuem tecnologia inteligente que distribui o custo do consumo entre usuários que realmente utilizam o serviço para seus carros.”, explica Graiche Junior.

 

Alesp aprova aumento do salário mínimo paulista, que passa a ser de R$ 1.550

Freepik
O valor supera o salário-mínimo nacional, válido para todas as categorias, que é de R$ 1.320

 

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou na noite da quarta-feira (10) o aumento do salário mínimo paulista para o valor de R$ 1.550,00. Os deputados ainda incluíram a categoria de cuidador de idosos entre as beneficiadas pela medida.

O texto segue agora para sanção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O valor do salário mínimo nacional, válido para todas as categorias, é de R$ 1.320,00.

Anteriormente, o salário mínimo paulista tinha duas faixas, de R$ 1.284,00 e R$ 1.306,00, que serão unificadas.

Categorias que não têm um piso salarial definido em lei federal ou convenções coletivas passam a ter direito a receber o valor reajustado de acordo com a lei estadual.

O projeto foi proposto pelo governo Tarcísio na semana passada e tramitou em regime de urgência. Após ser aprovado nas comissões, pode ser votado no plenário.

O governador celebrou a aprovação nas redes sociais. O texto recebeu apoio da base aliada e da oposição - mas esta cobrou para que o salário fosse reajustado anualmente, pelo menos com o valor da inflação e para que os servidores públicos não recebam abaixo de R$ 1.550.

"Votamos favorável, mas estamos cobrando do governo um salário decente também para os servidores", disse o deputado Jorge do Carmo (PT).

 

Estadão Conteúdo


Conheça os 3 erros mais comuns que as empresas cometem na tentativa de inclusão das mulheres que são mães (e como evitá-los)

Na pressa de se mostrarem inclusivas, algumas empresas metem os pés pelas mãos e acabam se esquecendo do básico: escutar o que as mães têm a dizer

 

A pauta da inclusão das mulheres que são mães no mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais latente - algumas empresas, inclusive, já oferecem o congelamento de óvulos entre os benefícios corporativos. Ainda assim, as pesquisas mostram que metade das mulheres são desligadas de suas ocupações quando retornam da licença-maternidade, ou quando termina o período de estabilidade de 5 meses pós-parto, garantido por lei.

De acordo com a consultoria Robert Half, 4 em cada 10 mulheres não conseguem voltar ao trabalho após a licença. “Muitas delas se tornam empreendedoras, em busca da autonomia e flexibilidade, tão importantes e necessárias quando nos tornamos mães, especialmente se a criança tem até três anos ou precisa de cuidados extras, dependendo de suas condições físicas, mentais e emocionais”, explica Dhafyni Mendes, pesquisadora de carreiras femininas e cofundadora do Todas Group. 

“Sou mãe de dois, um adolescente de 16 e uma menina 2. Entendo perfeitamente as mulheres que, ao serem colocadas na situação de escolherem entre sua carreira e a maternidade, não enxergam saídas possíveis. Em vez de ter que abrir mão, podemos somar e entender como podemos nos tornar melhores profissionais sendo mães e o quanto é possível sermos melhores mães, sendo excelentes profissionais. Referências são fundamentais, ver outras mães crescendo no mercado de trabalho reforça que podemos multiplicar experiências, em vez de ter que escolher”, conta Dhafyni. 

A empreendedora percebe que as empresas, por melhor intencionadas que estejam, cometem erros que podem gerar inseguranças ou até mesmo culpabilizar as mulheres pela maternidade. Dhafyni selecionou os três principais deles e algumas maneiras de evitá-los:  

  • Comunicação: Mais do que dar dicas sobre como equilibrar a vida profissional e os compromissos pessoais, é extremamente importante que as mulheres sejam ouvidas e que haja um espaço seguro para trazerem suas questões. “85% das mulheres se sentem nervosas ou receosas sobre comunicar a primeira gravidez para seus gestores. Na segunda gravidez, esse número cai para 45%; elas já passaram pela experiência e sabem das possibilidades. Garantir espaço seguro para a comunicação é a uma forma de encontrar soluções inovadoras para o bem-estar das colaboradoras e performance das empresas”, explica Dhafyni.  
  • Planejamento: Uma pesquisa realizada pela McKinsey mostrou que as mães são o grupo que mais quer crescer no mercado de trabalho, entre as mulheres. Enquanto 75% das mães entrevistadas afirmaram que querem ser promovidas, o resultado entre mulheres, no geral, ficou em 70%. “Quero ser uma alta executiva” teve identificação de 35% das mães contra  31% entre as mulheres que não são mães. 60% das mães concordam que querem ser gestoras, enquanto o índice geral ficou em 54%. “Oferecer um planejamento para a carreira das colaboradoras pós-licença maternidade é benéfico para o desempenho corporativo e deixa as mulheres mais seguras para voltarem ao trabalho”, afirma a pesquisadora. O planejamento dos possíveis caminhos paras as mães que retornam da licença pode ser feito tendo em vista promoções, realocações, atualizações da área e projetos inovadores. “Seria interessante desenhar um novo fluxo de onboarding para o período de adaptação, dessa forma as empresas contribuem para acelerar as curvas de aprendizado e crescimento das mães que voltam para suas tarefas com motivações dobradas”, explica Dhafyni.  
  • Flexibilidade: Pais e mães estão se adaptando à nova rotina com a chegada de mais um membro na família. Imprevistos e mudanças vão acontecer e é importante que, tanto as mulheres quanto os homens, estejam confiantes para também adaptar suas agendas, sem que isso impacte suas entregas. “Existem diversas ferramentas corporativas que podem ser usadas para manter a produtividade: acompanhamento de projetos e atividades, estabelecimento de fluxos, negociação de prazos, formação de equipes multidisciplinares, adoção da comunicação assíncrona, treinamentos, construção de uma relação de confiança com a gestão, entre outras. Uma pesquisa feita pela ONG Catalyst, com mais de 7.400 funcionários ao redor do mundo, mostrou que há 32% menos chances de mulheres com filhos deixarem seus empregos se tiverem a opção do trabalho remoto”, finaliza Dhafyni Mendes. 


Dhafyni Mendes - pesquisadora do crescimento profissional feminino, com foco na trajetória de lideranças. Com mais de 10 anos de experiência em comunicação multiplataforma para este público, além do desenvolvimento de branding e treinamento de vendas para times globais femininos. Dhafyni é co-fundadora do Todas Group - plataforma que reúne as maiores líderes da América Latina em trilhas de aprendizados voltadas para o impulsionamento da carreira de mais de 30 mil mulheres no Brasil. Acredita na autoralidade e no trabalho conjunto
https://www.linkedin.com/in/dhafynimendes/
https://www.instagram.com/dhafyni/

 

É dever das empresas e organizações proporcionar tecnologias seguras de proteção de dados pessoais, afirma Márcia Melo, especialista em LGPD da AX4B.

 

Especialista destaca medidas de segurança dados para se estar em conformidade com a LGPD  


A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro de 2020 e tem como objetivo regulamentar o tratamento de dados pessoais no Brasil. Com a LGPD, as empresas passaram a ser responsáveis por garantir a segurança e a privacidade dos dados pessoais dos usuários, incluindo informações como nome, endereço, e-mail, entre outros.  

A segurança de dados é um tema crucial no contexto da LGPD, uma vez que qualquer vazamento de informações pode resultar em multas e danos irreparáveis à imagem da empresa. Nesse sentido, a adoção de medidas de segurança adequadas é fundamental para garantir a conformidade com a LGPD e proteger os dados dos usuários de possíveis ameaças. 

Marcia Melo, especialista em LGPD da AX4B comenta que é importante termos em mente que não existem medidas protetivas que garantam 100% a segurança dos dados de qualquer empresa. Isto porque novas tecnologias sempre geram novas vulnerabilidades. 

Para Marcia, as empresas devem implementar uma série de medidas técnicas e organizacionais para proteger os dados dos titulares, mas se tratando especificamente de segurança de dados para se estar em conformidade com a LGPD, podemos considerar medidas como: 

Criptografia de dados pessoais;

Controle de acesso a dados;

Implementação de políticas de segurança de dados;

Treinamento de funcionários sobre privacidade e segurança de dados;

Atualização regular de softwares e sistemas de segurança.

Monitoramento constante dos sistemas de segurança; 

Essas medidas são importantes para garantir que os dados pessoais sejam tratados com segurança e privacidade, evitando danos ao titular de dados e protegendo a empresa. 

"É dever das empresas e organizações proporcionar tecnologias seguras de proteção de dados pessoais, utilizar processo de anonimização sem reversão e outras técnicas, além claro, de cumprir os direitos dos titulares de dados como o de acesso, retificação e exclusão.", afirma. 

Além dessas medidas a especialista destaca, uma série de medidas que permitem a manutenção da mesma, como o fornecimento de um canal de comunicação para o exercício dos direitos dos titulares; a manutenção dos registros de dados pessoais, a realização de auditorias de segurança; Implementação de um processo claro de verificação de identidade dos titulares de dados; além disso, direcionar e conduzir às solicitações dos titulares de dados, como também garantir a exclusão adequada dos dados após a solicitação do titular, quando aplicável. 

"A LGPD se relaciona com outras leis de privacidade de dados ao redor do mundo em relação à segurança de dados, uma vez que todas essas leis têm como objetivo garantir a proteção dos dados pessoais. Algumas pessoas podem achar que a proteção de dados e a privacidade são assuntos novos, mas a verdade é que, apesar de terem ganhado bastante popularidade nos últimos anos, o tema vem sendo discutido há décadas.", explica a especialista em LGPD da AX4B. 

Além disso, Marcia comenta que as empresas que operam em múltiplas jurisdições devem estar cientes das diferenças e semelhanças entre essas leis para garantir que estejam em conformidade em cada país em que operam. Além disso, é importante destacar que a LGPD é considerada uma das leis de privacidade de dados mais rigorosas do mundo e é um exemplo para outras legislações de proteção de dados. 

A segurança de dados é um tema crucial no contexto da LGPD, uma vez que a proteção dos dados pessoais dos usuários é um direito fundamental. A adoção de medidas de segurança adequadas é fundamental para garantir a conformidade com a LGPD e proteger os dados dos usuários de possíveis ameaças, como ataques cibernéticos e vazamentos de informações.  

As empresas que não cumprirem as regras estabelecidas pela LGPD podem sofrer penalidades graves, que incluem multas e danos irreparáveis à imagem da empresa. Portanto, a segurança de dados deve ser tratada como uma prioridade para as empresas que lidam com dados pessoais, a fim de garantir a proteção dos direitos dos usuários e a reputação da organização.


Nove em cada dez mães têm responsabilidade no orçamento das famílias brasileiras

Pesquisa da Serasa revela que, sem apoio para dividir os gastos, mães solteiras, viúvas e divorciadas arcam de forma independente com as despesas das residências 

 

Contribuindo para encerrar com o estereótipo antiquado que enxergava mães como figuras pouco participantes do mundo das finanças, pesquisa da Serasa aponta que mais de 90% das mulheres com filhos têm responsabilidade ao lidar com o orçamento familiar. Ao analisar as diferentes conjunturas dos lares brasileiros, as mães solteiras, viúvas e divorciadas são, em maioria, as únicas provedoras das residências, encarregadas de cuidar dos filhos e dar conta de todas as despesas. 

O recorte inédito faz parte do estudo Relevância das Mulheres nas Finanças das Famílias Brasileiras, realizado pela Serasa em parceria com o instituto Opinion Box em fevereiro de 2023. De acordo com o levantamento, 48% das mães solteiras, que declaram possuir pelo menos um filho, não possuem companhia para dividir as finanças e são, portanto, as responsáveis exclusivas por arcar com os gastos familiares. No caso de mães divorciadas e viúvas, os números são ainda maiores, atingindo 65% e 57% dessas parcelas de respondentes, respectivamente.  

“As mães casadas representam a única fatia entre as participantes com filhos que possuem maior parcela de ajuda para manter a família financeiramente (32%)”, explica Patrícia Camillo, gerente da Serasa. “Sem apoio, as mulheres se tornam fonte de renda para manter a família e quitar as contas que chegam todos os meses. Cada vez mais empoderadas também no mundo das finanças, os dados refletem o perfil dessa mãe brasileira que atua ativamente para gerir as finanças da casa sozinha”. 

Em um cenário que avança para reconhecer mulheres no mercado de trabalho e sua relação com o poder aquisitivo, as dificuldades ainda existem e atingem mães em diferentes arranjos familiares. Segundo a pesquisa, a maioria das entrevistadas já recorreu a algum “bico” ou trabalho informal para complementar a renda. O recorte chama atenção, principalmente, entre o grupo de mães solteiras, no qual 84% revelam já ter procurado formas de obter ganhos extras. “Mesmo possuindo um trabalho fixo, as mulheres que cuidam de seus filhos ainda buscam outras formas de manter as contas em dia e a qualidade de vida”. explica Patrícia. 

 

Histórias de mães, dívidas e vidas retomadas  

Aline dos Santos Barbosa, de 34 anos, é mãe de quatro filhos e ficou conhecida como @maecrespa nas redes sociais, em que atua como influenciadora digital e publica conteúdos sobre maternidade. Atualmente, conta com mais de 20 mil seguidores nas redes sociais e recorda que conseguiu quitar suas dívidas em uma edição do Feirão Serasa Limpa Nome. “Desde que fiquei negativada, minha meta se tornou quitar essa pendência, pois isso me impedia de realizar uma série de coisas do dia a dia e seguir meus sonhos”, conta. “Ver todas as pessoas aliviadas e tocando o sino no Feirão foi muito gratificante, principalmente, por saber que também vivi essa experiência”.  

Como mãe solo, a gaúcha acredita que a organização financeira é a chave para garantir as finanças da casa e proporcionar uma boa qualidade de vida para os filhos. “Não é uma tarefa fácil e eu tive que aprender a lidar com o dinheiro sozinha. Hoje, consigo controlar meus custos mensais, definindo o quanto vou receber e o quanto consigo gastar, além de reservar uma parte para emergências”. 

A paulistana Viviane Santos, de 35 anos, trabalha como cuidadora e está grávida de seu segundo filho. Em novembro de 2022, participou da edição física do Feirão Serasa Limpa Nome em São Paulo, acompanhada de sua mãe, dona Renilda Santos. Na época, as duas contabilizavam mais de R$47 mil em dívidas com cartão de crédito. “Acabamos nos enrolando com compras do dia a dia e virou uma grande bola de neve. Levei minha mãe para negociar na tenda e descobri a minha pendência na própria fila”, conta Viviane, que, atualmente, mora sozinha com seu primeiro filho. 

Cinco meses depois, a sensação de alívio continua: “Conseguimos quitar um dos acordos por cento e poucos reais, e sigo pagando o outro. É uma nova vida para conseguir realizar outros projetos e cuidar, agora, dessa criança que está chegando”. 

Graciete Silva, de 32 anos, também vive em São Paulo com seus dois filhos. Separada há dois anos, conta que a única renda da família vem de seu trabalho como repositora. “Esse período, em que passei a ser a responsável exclusiva pelas despesas da casa, foi bem difícil. Comprei alguns materiais de construção para terminar de construir a minha cozinha, mas fiquei desempregada e não consegui arcar com todas as parcelas, o que acabou acarretando uma dívida com o banco”. 

Em março deste ano, Graciete conseguiu renegociar essa pendência pelo aplicativo da Serasa e, com o nome limpo, começou a sonhar novamente. “Além de impedir meu acesso ao crédito, as dívidas me causavam preocupação e dores de cabeça”, afirma. “Agora, me sinto aliviada e pronta para retomar todos os planos”, conta. 


Serasa Limpa Nome 

Durante todo o ano, o Serasa Limpa Nome oferece ofertas e condições especiais para estimular a quitação das dívidas. Para consultar, acesse os canais oficiais da empresa: 

    

Veja como renegociar pelos canais da Serasa    

Aplicativo: https://youtu.be/too-JJ_6OCw     

Site: https://youtu.be/nLJrUpyDkSM     

WhatsApp: https://www.youtube.com/watch?v=DVyx1QY5xD0    

  

Serasa
www.serasa.com.br

  

O impacto do Segundo Idioma no mercado de trabalho

A importância que o segundo idioma tem, dentro dos processos de contratações, como diferencial ou pré-requisito

 

A fluência em demais idiomas para a formação acadêmica e consequentemente para o mercado de trabalho tem se destacado dia a dia devido à globalização, ao crescimento do mercado e às novas tecnologias. As relações de um país com outros, em um crescimento e facilidades tecnológicas, evidenciam o que antes era um diferencial no currículo, mas hoje nas contratações passou a ser um pré-requisito importante, o segundo idioma.

O nível de profissionalização aumenta gradativamente e com isso as exigências e pré-requisitos em vagas específicas são evidenciadas pelas suas competências. Assim, o idioma se torna mais que um diferencial, pois com os avanços do mercado ele passa a ser uma necessidade. Como apontam os estudos da Page Personnel, 60% das vagas disponíveis já solicitam a fluência do inglês, idioma considerado universal.

É mais que uma atualização do mercado, é uma tendência, ainda como um pré-requisito ou diferencial. Estudos apontam que o segundo idioma, em 10 anos, será um requisito obrigatório para qualquer nicho profissional, aumentando a valorização do mercado de trabalho e do trabalhador, que com essa competência, recebe seu salário com o reajuste entre 47% e 52% a mais.

Para José Tortato, Diretor Operacional do BNE (Banco Nacional de Empregos), essa mudança do mercado é importante e demonstra um avanço: “é importante as pessoas do mercado estarem preparadas para a comunicação em geral, a globalização é crescente e então todos devem estar preparados para ter relações que ultrapassam fronteiras, isso além de ser uma valorização do trabalhador em si, que busca por seu crescimento profissional e de suas competências”, explica Tortato.

10 áreas que requerem o segundo idioma
Segundo dados do BNE, no Brasil, existem diversas áreas no mercado de trabalho que já exigem o segundo idioma como requisito obrigatório ou um pré-requisito, indo além do diferencial pessoal. Nesse sentido, as 10 áreas que mais requerem fluência em outro idioma são respectivamente: Administração, Informática, Logística, Comércio, Marketing, Educação, Construção, Contabilidade, Recursos Humanos e Financeiro. Além disso, de acordo ainda com o levantamento realizado, a perspectiva nesse cenário é de crescimento em áreas e vagas com essa exigência.


BNE - Banco Nacional de Empregos
www.bne.com.br

Chat GPT pode ajudar na educação? Empreendedor da educação explica o uso da ferramenta em escolas

Diretor administrativo da Teia Multicultural, escola voltada para uma educação humanista e inovadora, Lucas Briquez, afirma que o ChatPGT ajuda no aprendizado se bem utilizado

 

O ChatGPT se popularizou nos últimos meses e gerou um debate sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) em diversas áreas, dentre elas, uma das que mais gera polêmica é a educação. 

No entanto, de acordo com o diretor administrativo da escola Teia Multicultural e CEO da editora Asas Educação, Lucas Briquez, explica que a ferramenta pode ajudar a melhorar o aprendizado.

 As novas tecnologias vão continuar surgindo e se integrando à sociedade de uma forma que não podemos ignorá-las e sim utilizá-las para melhorar a educação”. 

Na Teia Multicultural temos uma cultura de inovação muito forte, o que nos dá uma abertura maior ao novo do que as escolas mais tradicionais, diante disso, e da popularização do ChatGPT passamos a usar a ferramenta para otimização de textos, e-mails, estruturar planos de aula, revisões, entre outras, sempre como um complemento e não como única base para nossos trabalhos” Reforça Lucas Briquez.

 

Os alunos podem usar o ChatPGT na escola? 

O ChatGPT também é liberado como uma ferramenta para auxiliar os alunos a produzir trabalhos, mas sabendo que eles dispõe do uso de Inteligência Artificial podemos elevar o padrão de entrega, tornando-se mais criterioso, o que é benéfico para o aprendizado do aluno, ajudando-o a aumentar o nível das suas produções” Explica Lucas Briquez. 

Temos que ter em mente que a Inteligência Artificial pode ser uma revolução de proporções ainda não conhecidas e quanto mais cedo nos integrarmos a ela, mais facilmente nos adaptaremos aos novos cenários educacionais e profissionais”. 

 

Lucas Briquez - diretor executivo do Asas Educação e Diretor Administrativo e sócio da Teia Multicultural, escola inovadora reconhecida pelo MEC como instituição de referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil, e pela seleção mundial de escolas inovadoras Education Cities no desafio Edumission, onde recebeu título honorário de “Inovação em Interdisciplinaridade”.  Lucas tem MBA em Marketing e Negócios Digitais pela Be.Academy, é professor de empreendedorismo, design thinker, designer instrucional e copywriter. Hoje, seu maior objetivo é levar a metodologia da Teia Multicultural para crianças e adolescentes de todo país, através da Edutech Asas Educação.

 

Empreendedorismo oferece flexibilidade para mães conciliarem trabalho com o cuidado dos filhos, revela pesquisa inédita da Serasa Experian

Estudo também mostra que 50% das respondentes têm mais flexibilidade de tempo; 4 em cada 10 são completamente independentes financeiramente de cônjuges e familiares 



Uma pesquisa inédita realizada pela Serasa Experian, aplicada com mulheres empreendedoras, revelou que 29% das entrevistadas declararam que conseguir conciliar tempo de trabalho com o cuidado dos filhos foi um dos principais ganhos ao se tornarem empresárias. Dessas mulheres, 38% têm entre 40 e 49 anos, e 31% entre 30 e 39 anos. A maioria delas, 36%, está no Nordeste, e 32% estão no Norte e Centro-Oeste.

A flexibilidade de horário foi outro ganho percebido por 50,4% delas. Para o vice-presidente de PME da Serasa Experian, Cleber Genero, o maior desafio é conciliar o empreendedorismo com as necessidades familiares, e isso exige apoio para que elas possam garantir que todas as tarefas sejam concluídas. “Trabalhamos para oferecer soluções que auxiliem as mulheres a equilibrarem suas responsabilidades familiares com suas carreiras empreendedoras de forma mais prática e assertiva. Dessa forma, elas podem garantir o sucesso financeiro dos negócios e dedicar tempo para outros fatores além do trabalho. Essa movimentação beneficia a economia como um todo, promovendo a representatividade feminina nos negócios, a inovação e o crescimento empresarial”.


Independência financeira e escolaridade

Independência financeira é outro fator crucial, já que 45% das mulheres responderam que são completamente independentes financeiramente de cônjuges e familiares, sendo que 51% da renda que elas recebem vêm da atividade empresarial. Neste recorte, 57% do porte das empresas dessas empresárias é pequeno ou médio e 43,9% individual ou micro.

O levantamento também mostra que o nível de escolaridade é alto entre essas empreendedoras. Cerca de 55% delas possuem pós-graduação, 42,8% formação superior e 35,8% ensino médio completo.


Diferenças de gênero e os principais desafios

Quando perguntadas sobre as principais diferenças entre gêneros no empreendedorismo, 56% declararam que empreender para uma mulher é mais difícil do que para um homem. Para 36% das respondentes, a maior dificuldade que encontram é a dupla jornada de trabalho. Veja no gráfico a seguir todos os desafios apontados por elas:




“A Serasa Experian reconhece a importância de auxiliar todos os empreendedores brasileiros, principalmente as mães e mulheres que atuam neste ramo. Facilitar o acesso ao crédito e a conteúdos gratuitos que ajudam na organização da empresa são iniciativas que podem mudar a realidade de muitas”, conclui o executivo.

Guia do Empreendedor Iniciante: Conteúdo da Serasa Experian para ajudar na saúde financeira dos negócios

Para ajudar os negócios recém-criados na jornada do empreendedorismo, a Serasa Experian lançou o “Guia do Empreendedor Iniciante”, um material gratuito, disponível no site oficial da companhia. Para ter acesso completo ao material, basta fazer um breve cadastro de nome e e-mail para destravar os oito níveis que reúnem muitas dicas e orientações sobre como encontrar uma oportunidade, definir o perfil do cliente, fazer plano de negócios e muito mais. Clique aqui e saiba mais!



Metodologia

A Pesquisa “Empreendedoras Brasileiras PME” da Serasa Experian foi realizada de forma quantitativa, via painel de respondentes e contou com 534 participantes de todas as regiões do país. O detalhamento seguido foi segundo a classificação do Sebrae, considerando: “Comércio, Serviço e Indústria”, “B2B, B2C e Ambos”, “Todas as áreas de atuação (sem cota)”, “Clientes e não clientes de birôs de crédito (sem cota)”, “Maiores de 18 anos”, “100% mulheres” e “Classes ABCD (cotas: 50% AB1 e 50% B2CD)”.

Esta foi a segunda onda do estudo, que teve sua realização em 2022, entretanto foram feitas alterações significativas em relação ao questionário para 2023, visando incluir a Segmentação de Mulheres Empreendedoras, a fim de entender as principais motivações para empreender. Desta forma, o foco principal desta pesquisa é mergulhar no perfil atual de empreendedoras (traçado em 2023) e como elas encaram o empreendedorismo e seus negócios próprios.






Empreendedorismo por região

A região que mais concentra negócios cujas sócias principais são mulheres é a Sudeste (51,1%), seguida pela Nordeste (17,9%), Sul (17,4%), Centro-Oeste (9,1%) e Norte (4,4%). Na análise das Unidades Federativas (UFs) é em São Paulo (27,8%) que estão a maior parte dos empreendimentos femininos, depois vem Rio de Janeiro (10,6%), Minas Gerais (10,3%) e Paraná (6,6%). Veja no gráfico abaixo o ranking completo:




Metodologia

O Estudo “Perfil da Empreendedora Brasileira” foi realizado pela Serasa Experian com base em dados internos da empresa que envolvem a análise de 20.636.104 empresas ativas no Brasil. Os indicadores analisados foram representatividade por gênero, idade CPF, CNPJ, porcentagem de participação, localização por UF, porte, faturamento e tempo de abertura das empresas.

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br



Posts mais acessados