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quinta-feira, 7 de março de 2019

Brasileiros diminuem consumo de açúcar refinado, carne vermelha e refrigerante, revela pesquisa


Itens considerados mais saudáveis, como açúcar demerara e produtos zero lactose ganham espaço; dados foram apurados pela Kantar Worldpanel


Seguindo a tendência mundial por uma rotina mais saudável, o brasileiro está mudando seus hábitos alimentares dentro de casa. De acordo com dados levantados pela Kantar Worldpanel, 27% dos lares declaram ter feito mudanças na alimentação, aumentando o consumo de frutas, sucos naturais e diminuindo o consumo de carne vermelha, açúcar e refrigerante, por exemplo.


Em linha com essa tendência o estudo revela que 389 mil domicílios deixaram de comprar açúcar refinado no ano passado. Presente em 51,8% dos lares, o produto teve queda de 0,4% em volume e 19% em valor na comparação com 2017. Por outro lado, a versão demerara, menos refinada e sem aditivo químico, saltou de 6,9% para 10,6% de penetração no mesmo período, ou seja, ganhou mais de 2 milhões de domicílios compradores em 2018. Volume e valor também se destacaram positivamente, com alta de, respectivamente, 50,4% e 44,8%.

Ainda com forte presença no país, as carnes também foram impactadas pelos novos comportamentos dos consumidores. Todas – bovina, frango e suína – apresentaram queda de volume em 2018 na comparação com o ano anterior. No entanto, dos lares que declaram ter feito mudanças nos hábitos alimentares, 50% deles dizem ter diminuído o consumo das carnes vermelhas.


Entrando na casa de 97% da população, os refrigerantes também viram o número de compradores cair de 2017 para 2018: 222 mil domicílios deixaram de colocar a bebida na despensa. O mesmo ocorreu com o leite UHT, que perdeu 611 mil lares no período. Por outro lado, produtos zero lactose começam a ganhar força. De acordo com a pesquisa, 20% das famílias já compraram algum produto zero lactose. A categoria de leites sem lactose, por exemplo, cresceu 7,9% em volume e 12,6% em valor.

“Já faz algum tempo que a saudabilidade tem sido um fator importante na hora das compras não só no Brasil, mas em todo o mundo. Agora, o movimento ganha mais força. A entrada de produtos como o açúcar demerara e zero lactose na lista de compras revela um consumidor mais atento e alinhado
às preocupações globais com a saúde”, afirma Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Consumer Insights da Kantar Worldpanel.





Kantar Worldpanel


Acerto com o Leão: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come


A hora de prestar contas para a Receita Federal está chegando. Devemos passar a casa dos 30 milhões de brasileiros que serão obrigados a encarar o Leão! O prazo de entrega inicia no dia 1º de março e vai até 30 de abril.

Em geral, precisam declarar contribuintes que obtiveram rendimento superior a R$ 28.559,70 em 2018, quem obteve ganho de capital pela alienação de bens e direitos, negociou em bolsa de valores, recebeu rendimentos isentos – não tributáveis ou tributados na fonte (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança) acima de R$ 40 mil em 2018 – ou que tenham bens com valor acima de R$ 300 mil, entre outras situações mais específicas.

Entre as principais novidades está a exigência de  CPF para dependentes: todos os dependentes, mesmo abaixo de 8 anos como foi na última declaração, precisam ter CPF, sem exceção. Outra novidade é a obrigatoriedade do preenchimento com dados completos da instituição financeira (CNPJ e dados bancários); informações complementares sobre posse de veículos (exemplo Renavam) e imóveis (data de aquisição, área do imóvel, número de registro, por exemplo).

São vários motivos para iniciar a preparação agora. O primeiro é não deixar de cumprir o prazo, pois há multa mínima de R$ 165,74 que pode chegar a 20% sobre o valor do imposto. O segundo motivo é a quantidade de itens que até então não eram obrigatórios e passam a ser este ano - então quanto antes se preparar, mais tempo para correr atrás. Por último, podemos citar os casos de restituição. Quem envia primeiro tem grandes chances de receber o valor antes, a partir do segundo lote, provavelmente em julho de 2019.

O atual governo estuda diversas mudanças no ambiente tributário brasileiro. Uma das expectativas é atualizar a tabela de imposto de renda. De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a defasagem chega a 95,46% se comparada à inflação oficial (IPCA) acumulada de 1996 a 2018 e as correções da tabela realizadas pela Receita Federal no mesmo período. A última alteração na tabela de IRPF foi em 2015. Os cidadãos brasileiros pedem por mudanças. Mas enquanto isto não acontece, o recomendado é se comportar para não ser pego pelo Leão!




Marco Aurélio Pitta - profissional de contabilidade, coordenador e professor de programas de MBA da Universidade Positivo nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria.

Casais devem fazer a declaração junta ou separada?



É permitido aos cônjuges ou companheiros que façam a declaração em conjunto ou em separado, seguindo o que for mais conveniente.

Declaração em conjunto é apresentada em nome de um dos cônjuges, abrangendo todos os rendimentos, inclusive os provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, e das pensões de gozo privativo e supre a obrigatoriedade da apresentação da Declaração de Ajuste Anual a que porventura estiver sujeito o outro cônjuge.

Já na declaração separada cada cônjuge deve incluir na sua declaração o total dos rendimentos próprios e, se for o caso, 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns (como por exemplo imóveis alugados) compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento; ou um dos cônjuges inclui na sua declaração seus rendimentos próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando o valor do imposto pago ou retido na fonte.

Em geral quando ambos os cônjuges têm rendimentos tributáveis e deduções, é mais interessante que a declaração seja feita em separado para que cada um se beneficie da menor faixa de tributação de imposto de renda.

Já, a entrega da declaração em conjunto pode ser interessante, se um dos cônjuges ou companheiro não tiver renda ou tiver baixo rendimento, mas possuir altos valores de deduções.

Na verdade, apresentar a declaração em conjunto ou em separado, é uma questão de planejamento tributário aceito pela Receita Federal do Brasil, desde que seja feito dentro dos padrões legais.

“É importante simular as duas situações e fazer sua própria análise, pois o programa da receita te dá o resultado tributário de ambas as formas de apresentação”, afirma Andréa Nicolini, coordenadora de impostos IOB, da Sage Brasil.



Sage Brasil
http://www.sage.com/


5 motivos para fortalecer a liderança feminina


Comunicação, sensibilidade, observação, espírito colaborativo e flexibilidade são algumas das habilidades femininas que fazem a diferença na liderança dos negócios
 

Apesar do esforço em alcançar direitos iguais na sociedade ser de longa data, a luta das mulheres continua - inclusive no ambiente corporativo, onde, embora as habilidades profissionais estejam relacionadas estritamente aos conhecimentos adquiridos durante a carreira, a abrangência do gênero feminino em cargos de liderança ainda é baixa. Neste contexto, uma análise da Fortune 500 identificou que, em uma lista de 500 CEOs, apenas 32 são mulheres. A previsão é que em 2025 o índice aumente somente 20%.

Quando se trata dos motivos para este quadro, é possível abordar os reflexos de uma cultura patriarcal que ainda enxerga o público feminino como aquele que presta cuidados à casa, necessita de licença-maternidade e ampara os filhos. Por outro lado, os homens conseguem se desenvolver profissionalmente com mais facilidade até conquistarem as posições de liderança. Outro ponto que contribui para a desigualdade de gênero nas companhias é a competição feminina. Ao crescer, as mulheres são incentivadas a competir com as colegas, e, no trabalho, enfrentam resistência de quem também deseja ocupar uma alta função diante de um cenário com chances pequenas.

“Está clara a existência de um desequilíbrio na vida profissional e pessoal das mulheres que as leva a escolher entre uma realização ou outra. As experiências de casar e engravidar fazem parte de um ciclo natural, mas as executivas de sucesso tiveram que abrir mão de vontades pessoais em algum momento enquanto que os CEOs provavelmente construíram uma família sem preocupações com a carreira. Portanto, é dever das empresas estimularem transformações que empoderem o público feminino a ponto de atingir o potencial máximo. Afinal, um local que investe na diversidade sai à frente da concorrência ao apresentar uma pluralidade de ideias”, afirma Flora Alves, CLO da SG - Aprendizagem Corporativa.

Veja abaixo as habilidades que tornam as mulheres excelentes líderes:


Comunicação

Devido à paciência para se comunicar de forma acessível com o uso da escuta e cuidadosa ao dosar as palavras, os colaboradores costumam sentir-se à vontade em conversar com uma mulher. Logo, a líder feminina tem facilidade de estabelecer uma comunicação de confiança com o time, a fim de esclarecer os objetivos da organização, o papel de cada um nesta missão e os caminhos a serem percorridos no alcance do desempenho esperado. Esta capacidade também é eficiente nas horas de prestar suporte à performance ou de solucionar conflitos interpessoais - o que beneficia o aumento do nível de satisfação organizacional e da produtividade. Por fim, é uma qualidade indispensável na criação de relacionamentos saudáveis com parceiros e clientes.


Sensibilidade

Em meio ao avanço tecnológico na 4ª revolução industrial, o poder de inovação do ser humano é um recurso valioso no mercado. Neste caso, a sensibilidade é uma característica que tende a priorizar o bem-estar e o desenvolvimento do colaborador. Por consequência, a líder irá construir uma equipe capaz de lidar com os novos desafios do cotidiano organizacional sem pecar na qualidade de vida das pessoas. Do lado de fora da empresa, a habilidade é imprescindível para entender as reais necessidades dos consumidores, objetivando a oferta de produtos ou serviços com assertividade.


Observação

As mulheres prestam mais atenção aos detalhes do que os homens. Então, acabam desenvolvendo uma visão sistêmica. Ou seja, a capacidade de enxergar a companhia de uma maneira integrada. A característica é importante na identificação de falhas a serem aprimoradas e de fatores positivos a serem fortalecidos.


Espírito Colaborativo

Às vezes, os líderes do gênero masculino valorizam as próprias capacidades e minimizam as dos colegas - o que os fazem hesitar em trabalhar em equipe. Por sua vez, as mulheres preferem exercer uma liderança horizontal que encoraja o compartilhamento de informações no time e o estimula a se alinhar com o propósito organizacional, a fim de atingir o mesmo objetivo.


Flexibilidade

Além de aumentar o caráter persistente nas adversidades, a necessidade de cumprir uma jornada dupla leva as mulheres a adquirirem uma flexibilidade indispensável para não se renderem à pressão e solucionarem os desafios com agilidade. A competência também permite que a líder otimize o tempo ao realizar diversas atividades simultaneamente, sem perder o fio da meada em nenhuma.


Do Brasil para o mundo

A partir do intuito de fazer a diferença no universo do desenvolvimento de competências, Flora Alves decidiu estar entre as brasileiras que lutam pelo reconhecimento no ambiente corporativo. A pós-graduação em Administração de Recursos Humanos foi o início de uma trajetória de mais de 25 anos que chegou a atravessar as fronteiras do Brasil. Dentre as conquistas da executiva no segmento, encontram-se as formações de designer instrucional e master trainer da Associação Americana para o Desenvolvimento de Talentos (ATD) que renderam apresentações em conferências da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e em congressos internacionais da ATD.

Já a percepção da importância de inserir o ser humano no centro do treinamento resultou na idealização do Trahentem®. A metodologia tem o objetivo de guiar os designers instrucionais experientes ou iniciantes durante a construção de uma solução de aprendizagem de uma forma segura e ágil. Ela também é autora dos best-sellers Gamification, Como criar experiências de aprendizagem engajadoras; Um guia completo: do conceito à prática e Design de Aprendizagem com uso de Canvas – Trahentem® e Instrutor Master. Atualmente, à frente da SG Aprendizagem Corporativa, auxiliou marcas como Johnson & Johnson, Bayer, Bradesco, Merck e Banco Itaú na transferência de aprendizagem.

Violência sexual e física são as principais preocupações das mulheres no Brasil e no mundo, revela pesquisa Ipsos


Igualdade salarial lidera a preocupação em países desenvolvidos, como Canadá, Holanda, Suécia e Grã-Bretanha


A violência sexual é o problema mais importante enfrentado pelas mulheres e meninas no Brasil, aponta a pesquisa global “International Women’s Day 2019 – Global atitudes towards gender equality” da Ipsos. Para 39% dos brasileiros, a violência sexual é a questão mais significativa, seguida por violência física (34%) e assédio sexual (28%).

A preocupação com a violência física cresceu 6 pontos percentuais em comparação com 2018, quando marcou 28%. O índice de violência sexual, no entanto, diminuiu; foram 8 pontos percentuais em relação a 2018 (47%). Já o assédio sexual registrou  38% no ano passado (uma queda de 10 p.p).

“No ano passado, tivemos um aumento considerável no número de feminicídio e tentativas de assassinatos de mulheres no Brasil. O país é hoje o quinto que mais mata mulheres do mundo. Estes casos estão sendo amplamente noticiados pela imprensa que coloca a questão em maior evidência, se tornando o cerne da preocupação das questões de equidade de gênero no país”, afirma Maiani Machado, diretora da área de reputação corporativa na Ipsos.

No mundo, os maiores problemas listados são os mesmos do Brasil, mas a ordem é diferente. Assédio sexual lidera o ranking (30%), violência sexual está na segunda colocação (27%) e violência física e igualdade salarial ficaram em terceiro lugar, com 22%.

O quarto tema globalmente mais citado, também relacionado a violência, é o abuso doméstico, com 20%. O assunto também aparece em quarto lugar no Brasil, com 19%.

No Brasil, a igualdade salarial é o quinto assunto mais crítico para 17% dos entrevistados. Por outro lado, o tema lidera em outros países, como Chile (38%), Canadá (35%), Hungria (33%), Holanda (33%), Suécia (31%) e Grã-Bretanha (29%).


Igualdade de gênero

Para sete em cada dez entrevistados globalmente (69%), a equiparação salarial é a ação com impacto mais positivo para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. A criação de leis mais duras para prevenir a violência e o assédio contra as mulheres é a segunda atitude (68%) que mais deve ajudar a promover a igualdade.

Dividir a responsabilidade da criação das crianças e do cuidado do lar (66%), educar meninos e meninas sobre a importância da igualdade de gênero na escola (66%) também estão entre as ações que podem ajudar a alcançar a igualdade de direitos entre homens e mulheres.

Globalmente, dois terços dos entrevistados (65%) concordam que as mulheres não vão atingir a igualdade sem que os homens também tomem ações para apoiar os direitos das mulheres. No Brasil, 60% concordam com essa afirmação. O Peru (76%), a Sérvia (76%) e a África do Sul (75%) são os países que mais concordam com essa visão. Por outro lado, Japão (47%), Polônia (51%) e Itália (53%) apresentam os menores índices.

Na média global, mais pessoas discordam (49%) do que concordam (42%) que dar direitos iguais a homens e mulheres foi longe demais. Para dois terços dos entrevistados (65%), alcançar a igualdade de gênero é pessoalmente importante para eles. Os índices mais altos são do Peru (80%) e Colômbia (78%) e os mais baixos aparecem no Japão (36%) e Rússia (45%). O Brasil aparece com 61%.


Homens e mulheres

O Brasil é o terceiro país que mais concorda com a afirmação “um homem que fica em casa para cuidar das crianças é menos homem”, com 26%. A Coreia do Sul é a nação que mais concorda com essa frase (76%), seguida pela Índia (39%). Globalmente, o índice é de 18%.

Uma em cada três pessoas (33%) se descreve como feminista, uma queda em relação ao ano passado (37%). O maior percentual foi encontrado na Índia (50%), seguido por África do Sul (44%), Espanha (44%) e Brasil (41%). Os mais baixos foram encontrados no Japão (18%), Hungria (20%) e Rússia (20%).

No mundo, cinco em cada dez entrevistados (52%) acreditam que existem mais vantagens em ser homem do que mulher atualmente. O Chile lidera nessa questão, com 72%, enquanto o Brasil aparece em 22º lugar, com 45%.
Metade dos entrevistados (50%) acredita que as mulheres de hoje em dia têm uma vida melhor do que as da geração dos seus pais. Chile (75%), Colômbia (69%) e Índia (66%) são os países que mais concordam com esse tema, enquanto o Japão é o que menos concorda (27%). No Brasil, o índice é de 50%.


Discriminação por área

A educação é a área em que as pessoas acreditam que a igualdade será alcançada primeiro – cerca de metade dos entrevistados (47%) estão confiantes que a discriminação contra as mulheres na educação terá terminado em 20 anos. No Brasil, o índice é de 57%, 10 pontos percentuais acima da média global.

Entretanto, as pessoas estão menos confiantes de que isso vá acontecer no governo e na política (37%). No Brasil, 47% estão confiantes que a igualdade nesse tema será alcançada nos próximos 20 anos. Os mais pessimistas quanto a isso estão na Hungria (65%), Chile (54%) e Japão (53%).

A pesquisa foi feita em 27 países, incluindo o Brasil, com 18.800 entrevistados, sendo 1.000 brasileiros, entre os dias 21 de dezembro de 2018 e 4 de janeiro de 2019.


Ipsos Brasil - New, Fresh & Digital https://youtu.be/AWD_nwkXrpM
Ipsos Brasil – Diferenciais https://youtu.be/gSWOO5KunKI
Ipsos Brasil – Curiosidade https://youtu.be/eEm9dve420s

quarta-feira, 6 de março de 2019

Sociedade Brasileira de Hipertensão lança Campanha Menos Pressão 2019 com foco da saúde delas


 Menos Pressão na Mulher! Esse é o mote campanha de 2019 da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), para alertar os cidadãos, em especial as brasileiras, sobre os riscos da hipertensão arterial


Estudo americano recentemente publicado mostra um aumento das ocorrências de ataques cardíacos em mulheres jovens americanas (entre 35 e 54 anos), de 21% em 1995-1999 para 31% em 2010-2014, sendo a hipertensão arterial um dos principais fatores encontrados nestas mulheres. A hipertensão arterial pode atingir as mulheres em qualquer fase da vida, inclusive na gestação, onde é responsável pelas principais causas de morte materna e repercussões para o feto. Por isso, é muito importante que a mulher saiba como é a sua pressão arterial, e quais os hábitos saudáveis deve seguir para prevenir a hipertensão arterial.



Mutirão da saúde

O lançamento oficial ocorre em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Para este ano, a Campanha Menos Pressão 2019 já tem previstos grandes alguns mutirões de assistência à população. O primeiro ocorre em 26 de abril de 2019, Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hipertensão Arterial, com ações simultâneas na CPTM-Barra Funda e no Conjunto Nacional.


Durante esse dia, orientações com profissionais de saúde vão acontecer e as pessoas poderão medir a pressão arterial gratuitamente, se informar e obter orientações nutricionais, para a realização de atividades físicas e apoio psicológico relacionado ao enfretamento da doença.

Aliás, a partir de 26 de abril, a campanha segue até 17 de maio, Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hipertensão Arterial, quando terá um mutirão na EMTU-Jabaquara, nos mesmos moldes, com dicas para os cuidados com a pressão arterial na mulher e as melhores formas de prevenir a hipertensão, que é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

APAE DE SÃO PAULO: 10 sinais de alerta para se detectar o autismo


Sintomas envolvem problemas na interação social do indivíduo


É provável que a maioria das pessoas nunca tenha ouvido falar tanto no Transtorno do Espectro Autista (TEA) quanto atualmente, mas ainda há dúvidas sobre o que realmente é, seus sintomas e as implicações para o indivíduo. O TEA é conhecido também de diferentes maneiras, como Transtorno Autístico (Autismo), Transtorno/Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Global ou Invasivo do Desenvolvimento sem outra especificação e é considerado um dos Transtornos do Neurodesenvolvimento.

Entre as organizações que oferecem avaliação diagnóstica para identificar casos de TEA está a APAE DE SÃO PAULO, referência no tratamento de deficiência intelectual. Por meio do Ambulatório de Diagnóstico, profissionais investigam sinais característicos desta condição em crianças, jovens e adultos. Os atendimentos podem ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde e consultas particulares.

No diagnóstico é detectado se o paciente possui características que envolvam prejuízos na interação social, na linguagem/comunicação, e se há padrões repetitivos de comportamento. A orientação é para que os pais, professores e/ou responsáveis procurem auxílio médico quando há os seguintes sinais:


1. Pouco contato visual: a criança não olha quando é chamada pelo nome ou não sustenta o olhar.


2. Não interagir com outras pessoas: não interage com outras pessoas por meio de sorrisos, por exemplo.


3. Bebês que não fazem jogo de imitação: os bebês começam a imitar atitudes e comportamentos por volta dos seis a oito meses de vida, portanto, deve-se ficar atento quanto à ausência desse comportamento.


4. Não atender quando chamado pelo nome: a criança pode parecer desatenta, pois não atende quando é chamada pelo nome.


5. Dificuldade em atenção compartilhada: não demonstra interesse em brincadeiras coletivas e parece não entender a brincadeira.


6. Atraso na fala: criança acima de dois anos que não fala palavras ou frases.


7. Não usar a comunicação não-verbal: não usa as mãos para indicar algo que quer.


8. Comportamentos sensoriais incomuns: se incomoda com barulhos altos, por vezes colocando as mãos nos ouvidos diante de tais estímulos; não gosta do toque de outras pessoas, irritando-se com abraços e carinho.


9. Não brinca de faz de conta: não cria suas próprias histórias e não participa das brincadeiras dos colegas. Também não utiliza brinquedos para simbolizar personagens. Suas brincadeiras costumam ser solitárias e com partes de brinquedos, como a roda de um carrinho ou algum botão.


10. Movimentos estereotipados: apresenta movimentos incomuns, como chacoalhar as mãos, balançar-se para frente e para trás, correr de um lado para outro, pular ou girar sem motivos aparentes. Os movimentos podem se intensificar em momentos de felicidade, tristeza ou ansiedade.

Não há medicação para o TEA, mas há casos em que são necessárias medicações para controlar quadros associados ao autismo, como insônia, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, atitudes agressivas, falta de atenção, ansiedade, depressão, sintomas obsessivos, raiva e comportamentos repetitivos. Em alguns casos, o indivíduo desenvolve problemas psiquiátricos.
O tratamento do autismo baseia-se em estratégias como:


Treinamento dos pais: é a família que mais interage e estimula o comportamento das crianças, portanto, um tratamento eficaz depende do auxílio dos familiares e amigos.


Análise Aplicada do Comportamento (ABA): a Metodologia de Análise Aplicada do Comportamento (ABA – Applied Behavior Analysis) é um conjunto de procedimentos aplicados com o intuito de melhorar o comportamento socialmente adaptável e a aquisição de novas habilidades por meio de práticas intensas.


Tratamento e Educação para Crianças Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação (TEACCH): é um programa desenvolvido para educadores. Desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, e iniciado em 1972 por Eric Schopler, tem sido amplamente incorporado nos contextos educativos e contribuído para uma base concreta de intervenções do autismo. É também chamado de estrutura de ensino, pois de baseia na evidência e observação de que indivíduos com autismo compartilham um padrão de comportamento semelhante na maioria dos casos.


Psicoterapia em abordagem cognitivo-comportamental (TCC): a abordagem psicológica demonstra ter eficácia nos quadros de ansiedade, autoajuda e habilidades de vida diária.

Para a APAE DE SÃO PAULO, o diagnóstico precoce é fundamental para que o indivíduo possa receber o tratamento adequado e desenvolver uma vida produtiva e inclusiva, com chances de estudar e trabalhar. A Organização atua há 57 anos para promover assistência e desenvolver o potencial de seus pacientes, a fim de capacitá-los e incluí-los na sociedade.



BIBLIOGRAFIA: GADIA, Carlos A.; TUCHMAN, Roberto; ROTTA, Newra T. Autismo e doenças invasivas de desenvolvimento. Jornal de pediatria, v. 80, n. 2, p. 83-94, 2004




Sobre a APAE DE SÃO PAULO
A APAE DE SÃO PAULO é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que há 57 anos previne e promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual, além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de seus direitos, produzindo e disseminando conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento, propiciando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual. Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório APAE DE SÃO PAULO é o maior da América Latina em exames realizados. Por meio do Instituto APAE DE SÃO PAULO, a Organização gera e dissemina conhecimento científico sobre deficiência intelectual com pesquisas e cursos de formação. Para colaborar, os interessados podem ligar para: 11-5080-7000, acessar www.apaesp.org.br ou enviar e-mail para atendimento@apaesp.org.br.






André Luiz de Sousa, Cindy Mourão, Regina Viana Nojoza e Luciana Mello Di Benedetto - psicólogos/neuropsicólogos do Ambulatório de Diagnóstico da APAE DE SÃO PAULO


Diabetes dobra o risco de eventos cardiovasculares


A Sociedade Brasileira de Cardiologia ressalta que em um curto espaço de tempo, no Brasil, mais de 25% da população terá Diabetes Mellitus tipo 2. A afirmação foi feita pelo presidente da entidade, Oscar Dutra, no workshop “Novas Fronteiras no Tratamento do Diabetes Tipo 2”, organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

“O índice de casos de diabetes tipo 2 está aumentando e, como consequência disso, o número de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares está subindo. Isso porque a doença é um fator de risco desencadeador de eventos cardíacos como acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio e amputações decorrentes das alterações de glicose no sangue”, explicou Dutra.

De acordo com os dados apresentados, o diabetes tipo 2 dobra o risco dos eventos cardiovasculares e reduz, em média, 6 anos de vida dos pacientes com 50 anos. Mas o alerta se faz também às crianças. Há 10 anos, 33,5% das crianças no Brasil sofriam com obesidade ou sobrepeso, um dos principais fatores desencadeadores da doença. “Assustadoramente, alguns dados que temos são da década passada. Mas, podemos afirmar que logo vamos ter uma epidemia de diabetes no país extremamente preocupante”, ressaltou o presidente da entidade.

De acordo com o Atlas do Diabetes, o Brasil é o quinto país com maior incidência de casos em adultos, ficando atrás da China, Estados Unidos, Alemanha e Índia. Esses países somados com os casos de diabetes da Rússia, México, Egito, Indonésia e Paquistão concentram 60% dos casos mundiais da doença e utilizam 69% dos gastos globais em saúde com diabetes.

Custos –  Dutra ressalta ainda que o custo com o tratamento do diabetes também cresce em níveis alarmantes. Em 2006, foram gastos 232 bilhões de dólares com o tratamento de diabéticos. Em 2017, esse número foi quase quatro vezes maior, subindo para 727 bilhões de dólares, segundo o Atlas do Diabetes e a projeção é que esse número continue crescendo.

O Brasil está entre os países que registrarão o maior crescimento dos casos de diabetes tipo 2. Para se ter uma ideia, hoje nas Américas Central e Latina, são 26 milhões de diabéticos diagnosticados. Em 2045, esse número deve ser 65% maior, com 42 milhões de pessoas com essa doença, que tem o sobrepeso e a obesidade como fatores de risco.

“Isso traz um ônus muito grande para o erário público porque o atendimento básico dessa população se faz às custas do Sistema Único de Saúde (SUS). Eu rotulo com preocupação e alerto os órgãos públicos para que se busque maneiras de coibir o crescimento desse problema da obesidade e consequentemente de diabetes”, diz Dutra.

A progressão do diabetes se dá por suscetibilidade genética, fatores ambientais (nutrição, obesidade e inatividade), queda de triglicerídeos, aterosclerose e hipertensão. E o diabetes pode levar a complicações em muitas partes do corpo, como AVC, cegueira e falência renal.

Durante o encontro, foram apresentados diferentes resultados no tratamento do diabetes. Os resultados obtidos com a cirurgia bariátrica, para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 35 Kg/m2 e 39,9 Kg/m2 e a metabólica, realizada há 10 anos, para pacientes com IMC entre 30 Kg/m2 e 35 Kg/m2 tem apresentado bons resultados para combater a obesidade e o avanço do diabetes tipo 2.

“A multidisciplinaridade das novas tecnologias para o tratamento do diabetes tipo 2 podem contribuir para conter o avanço da doença. Durante as palestras do workshop promovido pela SBCBM vimos uma gama muito importante de novas drogas para tratar a doença que se agregam a tratamentos cirúrgicos no intuito de coibir essas alterações”, concluiu o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.



Urologista esclarece relação entre infertilidade e impotência sexual

Condições devem ser investigadas e tratadas de maneira específica


A infertilidade, caracterizada pela dificuldade de se reproduzir, e a impotência sexual, distúrbio que consiste na complicação em alcançar e manter a ereção do órgão sexual masculino, são condições muito confundidas pela população brasileira e mundial. Pensando nisso, o urologista e fundador da Lifemen®, rede de clínicas que reúne serviços especializados na área de saúde sexual masculina, Dr. Emilio Sebe Filho, separou uma série de dicas para esclarecer a relação entre infertilidade e impotência.

“Ser infértil não é o mesmo que ser impotente, pois um homem que apresenta dificuldade em manter a ereção, pode, sim, ter fabricação de esperma regular e normal”, explica. O especialista pontua, ainda, que a confusão acontece porque para que ocorra uma gestação é necessária a transferência de espermatozoides para o útero. Portanto, é normal que em alguns relacionamentos nos quais o homem sofre de impotência sexual, também haja dificuldade da parceira engravidar.

O médico ressalta, ainda, que a Lifemen®, apoia e disponibiliza tratamentos para diferentes problemas sexuais, como a impotência e a infertilidade. “Existem outras maneiras de possibilitar a gravidez, caso essa seja uma vontade do casal, como a inserção do espermatozoide por meio de inseminação artificial. É importante explicar que apesar de tal técnica proporcionar a gestação, ela não cura a impotência, que pode ser tratada através de aparelhos específicos, reposição hormonal, remédios, entre outros”, pontua.

Entenda mais sobre impotência e infertilidade:


Infertilidade
O mal é descrito como o impedimento total ou parcial de se procriar, podendo ser causado por fatores como baixa produção de testosterona; distúrbio da tireoide; produção acima da média do hormônio prolactina; varicocele (aumento dentro dos vasos sanguíneos dos testículos); infecções no aparelho reprodutor; tumores na hipófise; uso de remédios; problemas genéticos e outras disfunções que afetam a ejaculação, como a ejaculação retrógrada.

Dr. Filho reforça que o tratamento da infertilidade deve ocorrer a partir de um acompanhamento médico que possa investigar a verdadeira causa do problema e indicar o procedimento mais adequado.


Disfunção erétil ou impotência sexual

Conhecida mais popularmente como impotência sexual, a disfunção erétil consiste na dificuldade em alcançar e manter a ereção do pênis, devido à quantidade insuficiente de sangue na região. O transtorno pode ocorrer por diversos fatores, como o uso exacerbado de álcool e drogas; obesidade; utilização de certos medicamentos e problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

Dr. Emilio explica que a disfunção erétil pode ser tratada de diferentes maneiras, que incluem o uso de remédios, terapia de reposição de hormônios, uso de aparelhos especializados e até mesmo cirurgia. Em alguns casos, o urologista recomenda também consulta conjunta com um psicólogo ou psiquiatra e terapia de casal. “Esse tipo de acompanhamento pode tratar outras questões, como depressão, medos e inseguranças que podem contribuir para o problema”, explica.

 “Mostrar a diferença dessas complicações é muito importante para encorajar a busca por um médico de confiança e para um tratamento adequado”, finaliza o urologista.





https://www.lifemen.com.br

Você sabia que algumas doenças oculares atingem mais mulheres do que homens?


Especialista explica por que e detalha o que esperar de fases importantes da vida, como gravidez e envelhecimento


Mulheres vivem mais do que homens – fato comprovado IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Enquanto a expectativa de vida dos brasileiros é de 72,5 anos, a população feminina dura em média 79,6 anos. Em parte, isso já explica por que doenças oculares como catarata, degeneração macular e retinopatia diabética atingem mais mulheres do que homens. Do ponto de vista genético e da constituição do organismo, a verdade é que alguns problemas de visão atingem muito mais a população feminina. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, a síndrome do olho seco acomete cinco milhões de pessoas com mais de 50 anos. Desse total, três milhões são mulheres. “Essa doença costuma acometer duas ou três vezes mais mulheres do que homens no Brasil também. Uma das causas da falta de lubrificação dos olhos são as alterações hormonais provenientes da menopausa. Aos 60 anos, a produção de lágrimas de uma mulher cai pela metade em relação a seus 20 anos”, diz o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.

Alterações hormonais durante a gravidez também podem ter como desdobramento alguns problemas de visão. A sensibilidade da córnea, por exemplo, costuma diminuir principalmente nos últimos três meses da gestação – voltando ao normal pouco tempo depois de o bebê nascer. “São quatro os principais problemas oculares que podem ocorrer durante a gravidez: olho seco, visão embaçada, desdobramentos da pré-eclâmpsia, e desdobramentos do diabetes gestacional”, diz Neves. Os desdobramentos mais sérios são os dois últimos.

“A pré-eclâmpsia é uma hipertensão arterial específica da gravidez que pode ocorrer a partir da 20ª semana. Os sinais costumam ser identificados através dos olhos em até 8% das gestantes, sendo provável que a paciente se queixe de perda temporária de visão, maior sensibilidade à luz, visão embaçada ou com formação de halos ou flashes. Na presença desses sintomas, principalmente se a paciente tiver histórico de hipertensão, o médico responsável pelo pré-natal deverá ser imediatamente comunicado, já que essa condição progride rapidamente e pode resultar em sangramento ou outras complicações”, alerta o médico.

Com relação ao diabetes gestacional, os desdobramentos para a visão também são considerados graves quando não controlados a tempo. “Altas taxas de açúcar no sangue, quando associadas ao diabetes, podem danificar pequenos vasos sanguíneos que alimentam a retina. O risco, inclusive, aumenta ao longo da gravidez. Por esse motivo, quer a gestante seja diabética, quer tenha adquirido diabetes gestacional, sua visão poderá apresentar problemas relacionados a nitidez e foco. Sendo assim, é importante contar com um acompanhamento médico especializado durante os nove meses de gravidez, principalmente mantendo os níveis de açúcar no sangue dentro de parâmetros aceitáveis”.

A catarata também está relacionada à idade e, portanto, acomete muitas mulheres. Aos 80 anos, metade da população já desenvolveu a doença, que é a opacificação do cristalino. No Brasil, são diagnosticados 550 mil novos casos da doença por ano – impactando a autoestima, as condições socioeconômicas e os relacionamentos pessoais. Por isso, é importante prestar atenção a sintomas como diminuição gradual e progressiva da visão, dificuldade de se locomover à noite, enxergar os objetos em tons amarelados ou borrados e perceber halos ao redor de objetos luminosos. Essas dificuldades acabam levando a pessoa a perder o interesse por atividades rotineiras, como ler, escrever e digitar; e perder a vaidade, já que fica cada vez mais difícil se maquiar e se cuidar.

O oftalmologista chama atenção, também, para o fato de que as mulheres têm maiores taxas de doenças autoimunes como lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla, sendo que todas essas condições geram impacto sobre a visão, podendo levar à cegueira. “Dado que a perda de visão pode ser evitada em muitos casos, vale ressaltar a importância de se buscar ajuda especializada na presença dos sintomas de desconforto e dificuldade visual já citados. Mas cabe às pacientes, também, adotar um estilo de vida saudável para evitar problemas oculares mais graves. Nesse sentido, se alimentar bem, evitar sobrepeso e obesidade, além de praticar exercícios físicos e parar de fumar são atitudes fundamentais para quem deseja enxergar bem por muitos anos ainda.”




Fonte: Prof. Dr. Renato Neves - cirurgião oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo. www.eyecare.com.br


Acabou a folia: especialista dá dicas para curar a ressaca


Acordou na quarta-feira de cinzas com dor de cabeça, náusea, indigestão, sensibilidade à luz e sonolência? A famosa ressaca apresenta alguns dos sinais desagradáveis e, para combatê-los, o cuidado com a saúde digestiva é fundamental. Pensando nisso a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) preparou algumas dicas para cura-la.

O Dr. Tomazo Franzini, diretor da SOBED, adianta que “descansar, usar analgésicos e antiácidos auxiliam no combate aos sintomas”. Confira agora as orientações do especialista.


Hidrate-se!

Graças aos seus efeitos diuréticos, o álcool causa desidratação, além da eliminação de potássio, sódio e outros sais minerais, podendo causar efeitos neuromusculares, como as câimbras. Por isso manter-se hidratado é fundamental para a recuperação, assim como a ingestão de alimentos ricos em potássio: banana, suco de laranja, isotônicos e água de coco são boas opções.


Não deixe de alimentar-se

Ao ser metabolizado em nosso corpo, o álcool produz uma toxina, o acetaldeído, que pode causar dores de cabeça, náuseas e tontura. Ovo, brócolis, cebola são alguns dos alimentos ricos em cisteína, um aminoácido que ajuda na eliminação de boa parte desta toxina.

O consumo de frutas também é importante para recuperar a energia espoliada pelo álcool: a frutose é fonte de energia rápida para nosso organismo.


Atenção aos efeitos mais agudos

No entanto, é necessário atentar-se para efeitos mais agudos e graves que podem ser causados pelo álcool em excesso, por exemplo, gastrite aguda, hemorragia digestiva e pancreatite aguda. Se os sintomas persistirem após o tratamento rotineiro inicial, como dor de estômago que irradie para as costas, e/ou náuseas e vômitos associados ou não à presença de sangue, procure um especialista.



Dicas para hábitos saudáveis


Especialista fala sobre pontos relevantes no cuidado da saúde


A velha máxima de que prevenir é melhor do que remediar se aplica perfeitamente para atual geração de adultos. A faixa etária que será a terceira idade de um breve futuro está cada vez mais consciente de que os bons hábitos sociais, alimentares e esportivos são fundamentais para ter uma vida longeva e saudável. O especialista em Geriatria e Clínica Geral, Dr. Paulo Camiz, afirma que um conjunto de fatores é essencial para garantir um envelhecimento saudável, “Basicamente são cinco pilares, a dieta saudável, prática de atividade física regular, inserção social, boa saúde emocional e controle de doenças, pode ajudar o indivíduo a ter um envelhecimento de qualidade, porém diversos outros fatores se associam a essas práticas, por isso é sempre muito importante fazer o acompanhamento médico, sempre com foco na prevenção”.

Aliado a estes fatores, o Dr. Paulo listou os pontos abaixo como importantes no que diz respeito a ter hábitos saudáveis.
  • Dormir bem – Descansar é essencial para manter o corpo pronto pras atividades do dia seguinte. Além disso, dormir pouco pode afetar a imunidade e acarretar em doenças oportunistas.  O ideal é que, por noite, um adulto tenha de 6 a 8 horas de sono.
  • Evitar industrializados – O simples é sempre o melhor caminho. A chamada “Dieta da Feira”, em que a base da alimentação é feita de verduras, legumes e frutas são a melhor saída para comer mais saudável. Os produtos industrializados vêm carregados de corantes, conservantes e outras substâncias prejudiciais à saúde com o passar do tempo. 
  • Refeições balanceadas – Em cada refeição realizada é preciso se ter um equilíbrio dos alimentos que estão no prato, além de ter a quantidade essencial e adequada para cada pessoa. Para isto, é fundamental o acompanhamento e orientação de um nutricionista.
  • Reserve um tempo para seu lazer – Ninguém pode viver apenas de obrigações. Reservar um tempo da sua rotina para diversão ao lado de quem você ama ajuda, além de proporcionar boas memórias afetivas, ajuda a reduzir o estresse, grande causador de vários problemas de saúde.
  • Exposição ao sol – Quando realizada antes das 10h ou após as 16h, horários em que o sol está mais brando, se expor ao sol ajuda na absorção de vitamina D pelo organismo. Este aumento é importante, já que a falta dela no corpo pode prejudicar a saúde, como gerar um aumento da possibilidade de fraturas e sintomas depressivos.
  • Ingestão de água – O consumo de água é essencial para o funcionamento adequado de diversas partes do corpo. A ingestão adequada de água tem inúmeras vantagens, dentre elas uma melhor absorção de vitaminas, aumento da resistência física e facilitar a digestão.




Dr. Paulo Camiz - Geriatra e Clínico Geral - CRM 116103/SP. Médico clínico geral e geriatra com formação e especialização pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Geriatra pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, professor colaborador de Clínica Geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em São Paulo, membro da American College of Physicians (Sociedade Americana de Clínica Médica), titulado Fellow, pelo reconhecimento à prática de excelência da medicina, nos EUA, e também da American Geriatrics Society (Sociedade Americana de Geriatria). Fez vivência de um mês na cidade de Yokohama, Japão, país com a maior proporção de idosos do planeta. Faz parte do corpo clínico dos Hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, além de atuação de rotina em seu consultório. Diretor clínico instituição de longa permanência pra idosos Hanami Sênior. Mestre de Ving Tsun Kung Fu (arte marcial chinesa) que pratica desde 1995.

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