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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Festas de fim de ano: confira alguns cuidados essenciais para se proteger de doenças imunopreveníveis

 

Doenças contagiosas como meningite, pneumonia, influenza, COVID-19 e coqueluche podem ser transmitidas com contatos próximos e aglomerações 1-3 

Recentes aumento de casos de meningite no país acendem alerta para baixa cobertura vacinal. A vacinação é a principal forma de prevenção 14-18 

Medidas de etiqueta social também devem ser colocadas em prática durante o período de comemorações 10-12 

 

O ano de 2022 está chegando ao fim, e com ele, as celebrações de Natal e Ano Novo estão prestes a começar. As reuniões entre familiares, amigos e colegas de trabalho tomam conta do mês de dezembro, mas alguns cuidados com a saúde nesse período são fundamentais para evitar contágio por doenças como meningite, pneumonia, coqueluche, COVID-19, influenza e sarampo. 1-3 

A Dra. Lessandra Michelin, infectologista e gerente médica de vacinas da GSK, afirma que estar com a carteira de vacinação em dia é uma das principais atitudes que podem impedir a disseminação de doenças contagiosas. “Vacinar é um ato de proteção para si mesmo e para quem amamos, pessoas com quem estaremos juntos nas festas de fim de ano. Doenças infectocontagiosas estão em circulação e podem ser perigosas, e para algumas há prevenção por vacinas eficazes e seguras, disponíveis no Programa Nacional de Imunizações e na rede privada. É fundamental manter a caderneta de vacinação em dia para minimizar riscos e garantir a proteção”, pontua Dra. Lessandra. 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferta gratuitamente, desde os recém-nascidos até a terceira idade, diversas vacinas que protegem contra mais de 19 doenças. 4 Na rede privada estão disponíveis vacinas para a imunização de todas as faixas etárias, complementando o calendário vacinal do PNI. 4,5 Porém, nos últimos anos, o país vem registrando baixos índices de cobertura vacinal, o que torna a população vulnerável. 6 

Acompanhar a rotina de vacinação é um cuidado não apenas para as crianças, mas para todas as faixas etárias. 4,5 Além de saber quais vacinas tomar, é necessário estar atento para a quantidade de doses em cada fase da vida. 5 Assim, a vacinação cumpre seu papel na saúde pública: mais do que uma proteção individual, seus efeitos são coletivos, beneficiando toda a sociedade. 7 Com a chamada “imunidade de rebanho”, quando uma alta porcentagem da população está imunizada, até quem não recebeu ou não pode receber algum tipo de vacina se beneficia da proteção. 8

 

Boas práticas

Outro cuidado importante e que deve ser levado em consideração é ter cautela com o contato físico muito próximo. Vale lembrar que, ao abraçar, beijar ou até mesmo apertar as mãos, expõe-se ao risco de entrar em contato com vírus, bactérias ou outros agentes infecciosos. 1, 9 

“Quando beijamos ou abraçamos alguém, podemos estar expostos a virus e bactérias de transmissão respiratória. Lembrando que nem todas as pessoas que estão doentes e transmitindo a infecção apresentam sintomas. As mãos são partes do corpo que intuitivamente levamos ao rosto, e há possibilidade também de adquirirmos doenças pelo contato com objetos e superfícies contaminadas, por isso devemos tomar cuidado em todas as situações”, explica a Dra. Lessandra. 

Higienizar as mãos parece simples, mas é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos contra epidemias e capaz de evitar casos e óbitos por enfermidades. 10 A lavagem das mãos deve ser feita com água e sabão, por cerca de trinta segundos, sempre que houver sujidade, e ainda quando assoar o nariz, tossir ou espirrar, tocar o rosto, tocar outra pessoa, tocar superfícies em ambientes comunitários, depois de usar o banheiro, antes e depois de comer. 10 Em situações em que não há como lavar as mãos, o álcool em gel é uma alternativa. 10,11 

Além da higiene com as mãos, os cuidados ao tossir e espirrar também ganham destaque quando falamos de prevenção. 10 Deve-se cobrir nariz e boca com a parte interna do cotovelo, e não com as mãos, para diminuir os riscos de contaminação. 9 Para a higiene nasal, utilize um lenço descartável. 9,10 “É importante, ainda, que quem esteja com sintomas de infecções, como febre, tosse, secreções respiratória e outros sintomas gripais se ausente das reuniões sociais de final de ano, e fique em casa para se recuperar. Sabemos que são momentos que todos gostamos de participar, mas a saúde deve ser prioridade diante das comemorações, preservando a si mesmo e às demais pessoas”, recomenda a Dra. Lessandra.

 

Aumento de casos de meningite no país

Neste ano, estamos acompanhando o registro de surtos de meningite meningocócica do tipo C em São Paulo, e o crescimento de casos e óbitos pela doença em diversas outras localidades do país. Isso acende um alerta sobre a necessidade de redobrar os esforços de prevenção, principalmente nessa época do ano, em que as pessoas estarão reunidas. 12 

Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos anos, houve uma queda acentuada da cobertura vacinal contra a doença. A aplicação da vacina meningocócica C (conjugada) em menores de um ano de idade, por exemplo, caiu de 87,4% para 47% no Brasil, em apenas cinco anos. 12 

Caracterizada pela inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, a meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos, vírus e protozoários. 3,14 Em geral, a meningite bacteriana é considerada a mais grave, e dentre elas se destaca a meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis (ou meningococo). 3-15 

Transmitida por secreções respiratórias ou gotículas através de tosse, espirro ou beijo de uma pessoa contaminada ou portadora assintomática, a meningite meningocócica tem evolução rápida e uma alta letalidade, podendo levar ao óbito 20% a 30% dos casos. 13-15 Além disso, a doença pode gerar sequelas graves, como perda de visão e audição, danos neurológicos e amputação de membros. 14,15 Mesmo sendo mais comum em bebês no primeiro ano de vida, crianças pequenas e adolescentes, a meningite meningocócica pode acometer todas as faixas etárias. 14   

Apesar de todos esses riscos, a meningite meningocócica tem cura e prevenção. Se for diagnosticada rapidamente e o tratamento adequado for iniciado, o paciente pode sobreviver. Porém, 1 em cada 5 pessoas acometidas pela doença meningocócica podem apresentar sequelas mesmo com o tratamento adequado. A principal forma de prevenção da doença é através da vacinação, disponível tanto na rede pública, quanto na rede privada de saúde. 5,13-15 

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

 

GSK

www.gsk.com.br

 

Referências

  1. UNICEF. Covid 19: Perguntas frequentes. Disponível em: <link>. Acesso em: 22 nov. 22.
  2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Espaço Saúde Respiratória. Infecções respiratórias. Disponível em: <Link>. Acesso em: 21 nov. 22.
  3. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde de A a Z. Meningite. Disponível em: <link>. Acesso em: 21 nov. 22.
  4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde de A a Z. Calendários de Vacinação. Disponível em: <link >. Acesso em: 21 nov. 22.
  5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2022/2023: do nascimento à terceira idade (atualizado em 01/09/2022). Disponível em: <link>. Acesso em: 21 nov. 22.
  6. FIOCRUZ. Cobertura Vacinal no Brasil está em índices alarmantes. Disponível em: <link>. Acesso em: 22 nov. 22.
  7. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Immunization Agenda 2030. Disponível em: <link> Acesso em: 28 nov. 22.
  8. INSTITUTO BUTANTAN. Coronavírus. Últimas notícias. O que é imunidade de rebanho? Disponível em: <link>. Acesso em: 28 nov. 22.
  9. AGÊNCIA MINAS. Notícias. Saúde reforça cuidados contra covid-19 durante Campanha de Multivacinação. Disponível em: <link>. Acesso em: 21 nov. 22.
  10. GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS. Secretaria de Estado de Saúde. Disponível em: <link>. Acesso em: 28 nov. 22.
  11. FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. Histórias. Tudo o que você precisa saber sobre como lavar as mãos para se proteger contra o coronavírus. Disponível em: <link>. Acesso em: 28 nov. 22.
  12. FIOCRUZ. É preciso vacinar: o risco representado pela queda da cobertura vacinal contra meningite. Disponível em: <link>. Acesso em: 30 nov. 22
  13. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningitis. Key Facts. Disponível em: <link>. Acesso em: 30 nov. 2022.
  14. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Família SBIm. Doenças. Meningite meningocócica. Disponível em: <Link>. Acesso em: 30 nov. 2022


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