A segurança emocional pode ser definida como a
capacidade de lidar com situações negativas do dia a dia, estando consciente de
suas emoções a ponto de não permitir que isso afete mentalmente e fisicamente.
O medo do fracasso, a insegurança, a dificuldade de
lidar com críticas, a falta de confiança em si mesmo e a baixa autoestima são
alguns indícios que mostram que uma pessoa não tem uma segurança emocional
adequada.
Saber lidar com esses sentimentos é muito
importante para não prejudicar as finanças pessoais. Por exemplo, uma pessoa
que está sofrendo estresse no ambiente de trabalho, pode descontar suas
frustrações em gastos supérfluos como compras impulsivas e até mesmo em
diversos pedidos de delivery. Como consequência, as dívidas aumentam.
Uma pessoa desempregada também pode ser afetada
emocionalmente, devido à preocupação em arrumar um novo emprego e a pagar as
contas. Por isso, a educação financeira é essencial, mas que não deve ser
associado a apenas cortar gastos e reduzir as despesas. Ela está,
principalmente, relacionada a compreender as melhores ações que devem ser tomadas
para alcançar segurança e qualidade de vida no futuro, seja na vida pessoal ou
com as finanças do negócio.
Ter um melhor controle nos ajuda a ver o dinheiro
como parte da solução para eventuais problemas, e também para a realização de
objetivos de forma alinhada aos nossos valores. Organizar-se financeiramente
pode fazer bem para o seu lado emocional, porque auxilia na redução de
estresse, além de proporcionar independência.
Quando você cuida bem das próprias finanças passa a
respeitar mais e melhor sua própria realidade financeira, fazendo escolhas
melhores e lidando de forma plena com os sentimentos relacionados ao
dinheiro.
Leticia Weinz - jornalista e analista de conteúdo
da Plano Fintech. Para mais informações,
acesse: https://planofp.com.br/
@planofp
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