Alunos recebem orientações para buscar informações em fontes com credibilidade
Lembrado
no primeiro dia do mês de abril, o 1º de abril é também uma data para refletir
sobre o grande volume de notícias falsas que circulam nas redes sociais. A
avaliação é da professora de Ciências do Colégio Marista Ribeirão Preto, Thais
Pileggi, que trabalha com os alunos o tema fake news, em uma parceria com a
Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto FFCFRP - USP.
A
professora esclarece que momentos de grandes disputas e comoção social, como
ocorre na pandemia de Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia, são propícios
para a disseminação de conteúdos e imagens falsas por meio das redes sociais.
“O grande alcance desses ambientes são facilitadores para os oportunistas de
plantão”, alerta.
Thais
ressalta, no entanto, que o próprio ambiente digital oferece ferramentas para
desviar as pessoas das notícias falsas e orienta os alunos a buscar a
informação em fontes que possuam credibilidade e assim evitar que a
desinformação se propague de forma exponencial nas redes sociais.
O
Dia da Mentira surgiu na França do século XVI, quando o Rei Carlos mudou o
calendário passando a celebração do Ano Novo de 25 de março para 1º de janeiro.
Alguns franceses resistiram e mantiveram a data anterior, encerrando as
festividades em 1º de abril. No Brasil a data começou a ser difundida em Minas
Gerais. O jornal Mentira, lançado em 1º de abril de 1828, noticiou a morte de
Dom Pedro e desmentiu a informação no dia seguinte.
Veja
algumas dicas da professora para não cair em fake news:
1. Desconfie de
tudo que você recebe e que seja espetacular. No geral, as fake news abordam o
assunto de forma sensacionalista para atrair a atenção.
2. Cheque se a
informação está em sites de notícias nacionais e internacionais. A imprensa
tem, por dever, checar as informações antes de publicá-las.
3. Questione as
informações com a fonte que te enviou a notícia. Temos que agir como
pesquisadores e não apenas consumidores de notícias.
4. Use agências
de checagem de notícias. Nas chamadas fact checking (exemplo: Lupa, Aos fatos,
Fato ou Fake, Comprova e FactCheck) é possível averiguar a veracidade tanto do
texto quanto das imagens.
5. Evite
influenciadores: busque informações com pessoas estudiosas no assunto e não com
aquelas que são conhecidas pelo número de seguidores nas redes sociais.
Colégios Maristas
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