Em primeiro lugar: massa magra e massa muscular não são a mesma coisa. A magra engloba os músculos, ossos, órgãos, fluidos e outras estruturas do corpo. A muscular são apenas os músculos. De modo geral, a composição corporal, se refere a dois importantes índices: a gordura presente no corpo e a massa magra.
Dr. Walid Nabil
Ourabi, especialista pela Sociedade Brasileira da Medicina do Exercício e do
Esporte (SBMEE) explica que essa massa muscular varia muito conforme o biotipo,
da idade, do sexo e da prática (ou não) de atividades físicas. É ela que vai
ajudar a manter a boa saúde, o equilíbrio e a mobilidade articular para
realizar atividades diárias. Mas, afinal, como calcular a quantidade e saber se
essa questão está em dia?
“É importante saber que o ideal é que
tenhamos 30% mais massa muscular do que massa gorda. E que a nossa gordura não
ultrapasse 30% do nosso peso total. Assim, deixamos o risco da obesidade mais
longe da gente”, explica Dr. Walid.
O médico conta que essa mensuração é
bem difícil, mas o exame clinico de avaliação das
dobras cutâneas e da área muscular do braço pode ajudar, a além do exame de
bioimpedância que pode descobrir massa magra, gordura corporal, água corporal
total, e ainda revelar a quantidade e níveis de gordura que estão estocados no
corpo e precisam ser diminuídos. “Para qualquer que sejam os valores, queimar
gordura pode ser uma boa saída para essa conta fechar”, afirma o especialista.
Para compreender isso de maneira mais
simples, Dr. Walid deixa um parâmetro:
Homens:
De 18 a 35 anos: de 40 a 44% de massa
muscular;
De 36 a 55 anos: de 36 a 40%
De 56 a 75 anos: de 32 a 25%
De 76 a 85 anos: menos de 31%
Mulheres:
De 18 a 35 anos: de 31 a 33% de massa
muscular;
De 36 a 55 anos: de 29 a 31%
De 56 a 75 anos: de 27 a 30%
De 76 a 85 anos: menos de 26%
Por outro lado, e sem amarras a
números, o médico lembra que ganhar mais massa muscular também garante perda de
gordura. “Isso porque são os músculos que consomem energia e queimam calorias
já que eles aumentam o metabolismo basal, isto é, a quantidade de combustível
que o corpo precisa para manter as funções vitais básicas, como respirar; ou
pelo aumento da capacidade de resistência do corpo em treinar mais para,
consequentemente, também queimar mais”, finaliza.
Dr Walid Nabil
Ourabi - CRM-SP:
160.902 / RQE: 83314. Título de Especialista pela Sociedade Brasileira da
Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Membro da Sociedade Brasileira da
Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Formado em Medicina pela
Universidade Nove de Julho, Especialista em Medicina Esportiva -- Sociedade
Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Pós graduado em
nutrologia pela ABRAN, pós em Bioquímica e Metabolismo e pós em Prevenção e
tratamento de doenças relacionadas ao Envelhecimento -- (UNINGÁ). Especializado
em Medicina Ortomolecular e em Metabologia do Esporte com aprimoramento em
Terapia Injetáveis e Hipertrofia Muscular. Co-founder Enjoy Institute e diretor
da Health Support Consultoria Médica.
@dr.walidnabil
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