FCDLESP aponta que o ticket médio
pode chegar até R$ 150; Varejo paulista retorna para a Fase Amarela no Plano
São Paulo
As expectativas para as compras natalinas é que
haja uma queda de 3% em relação a 2019, de acordo com a pesquisa realizada pela
FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).
“O cancelamento das confraternizações corporativas
e os amigos secretos presenciais podem afetar o volume de vendas. A compra de
presentes dessas celebrações também faz parte do giro de vendas do Natal”,
explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.
Número de presentes, ticket
médio e forma de pagamento
Por se tratar de uma data tradicional para troca de
presentes, 90% dos empresários preveem que os clientes irão comprar dois ou
mais itens para presentear amigos, colegas e familiares na época natalina.
Outros 10% dos lojistas calculam a compra de apenas um presente. O ticket médio
esperado pelo varejo é de até R$ 150.
Com a situação financeira impactada pelo novo
coronavírus, 50% dos empresários esperam que a forma de pagamento mais
utilizada seja a do parcelamento. Já 40% dos comerciantes presumem que os
consumidores estarão em busca de descontos, por isso, devem pagar os presentes
no débito ou dinheiro em espécie. 10% restantes dos lojistas acreditam no
pagamento em crédito à vista.
Os dados da pesquisa ainda apontam que os setores
de de vestuário e calçados deve ser os mais beneficiados, seguido de
eletrônicos, eletrodomésticos, cosméticos, brinquedos e moveis,
respectivamente.
A Black Friday antecede as compras de Natal –
momento em que muitos consumidores aproveitam para antecipar os presentes de
fim de ano. Neste ano, a movimentação no período de descontos ultrapassou R$ 20
bilhões nas lojas online, o que corresponde a um aumento de 105% em relação a
2019, de acordo com a Nuvemshop.
Com a chegada da segunda onda da covid-19, os
lojistas preveem que a prorrogação do auxílio emergencial será de estrema
importância para manter um ritmo considerado estável no setor varejista. Em 30
de novembro, o governador de São Paulo, João Dória, anunciou o retorno do
estado à fase amarela do Plano São Paulo. A iniciativa incluí mais medidas
restritivas para evitar aglomerações e o aumento dos casos do novo coronavírus.
A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.
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