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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

No Natal, perdão e solidariedade são os melhores presentes

Médium aborda o significado do 25 de dezembro sob a ótica espiritualista

 

Faltando poucos dias para o Natal, a fase dos preparativos para celebrar a data que lembra o nascimento de Jesus Cristo deve priorizar reflexões e atitudes que resultem em perdão e solidariedade com o próximo.

Para o escritor e médium espiritualista Odil Campos, há lugar sim para a troca de presentes, mas são gestos que devem vir acompanhados de ações que estimulem o ser humano a buscar sua própria evolução, estendendo esse crescimento pessoal à família e aos demais que fazem parte de sua vida.

“Espiritualmente, o Natal tem um grande significado não só da libertação da alma, mas da condição de crescermos em nossos sentimentos. É neste período natalino que perdoamos quem a gente não gosta, quem nos fez algo de ruim. Neste momento também abraçamos os mais humildes. A data se traduz no reencontro do homem consigo mesmo e com seus pares”, explica.


Renovação

Pelos valores e virtudes que o Natal representa, o autor afirma que todos os povos podem se inspirar na ocasião e buscar uma nova fase de vida. “Essa é uma data importante não só para o cristianismo, mas para todos os seres humanos. Ela representa o nascimento de Jesus - que simboliza a nossa grande libertação espiritual – e a humanidade se renovando”, explica Campos.

A prática de um Natal que estimula a preocupação em buscar o caminho do amor - por meio do aperfeiçoamento moral e em gestos de auxílio com o próximo - representa uma forma de avançar em direção a grande conquista anunciada à humanidade por Cristo.


Amparo

Neste período natalino, muitos sentem-se sozinhos, como se estivessem abandonados. Mas, por que isto acontece? O médium responde: “Porque essas pessoas não se sentem inseridas no contexto social. Elas ainda buscam sua verdadeira identidade, sentem-se isoladas de si mesmas, necessitam de amor e não recebem, questionam e não encontram respostas, lembram de seus entes queridos que partiram e sofrem”.

Para o autor – que já escreveu nove livros, mantém a Casa Espiritualista Em Busca do Conhecimento [no bairro Jardim das Américas, em Curitiba] e há quase 20 anos atende milhares de pessoas que buscam auxílio para seus problemas de saúde física e psicológica - o dia 25 de dezembro ganha o valor da maior lembrança que se pode dar a alguém ao longo da vida: solidariedade, estar de fato presente, perdoar e se juntar com o próximo.

Ao mesmo tempo, Odil Campos lembra que o ser humano deveria acolher mais. “Essa atitude é extremamente importante, engrandece a alma de quem o faz, mas parece que temos esquecido disso nos tempos atuais”.

Para quem deseja aprofundar conhecimento sobre o tema, Odil Campos recomenda três leituras: “O Renascimento” (Ed. Flor de Lis, 248 págs. R$ 25,00) – que enfoca a vida de uma família em suas ligações cármicas, onde os conflitos de relacionamento se tornam evidentes;  “O Bem e o Mal”  (Ed. Flor de Lis, 213 págs. R$ 25,00) – que conta a história de um homem extremamente arrogante e movido pela ganância, algoz da própria família e que encontra a misericórdia divina; e “Cristo Jesus – Religiosidade Cósmica” (Ed. Flor de Lis, 200 págs. R$ 20,00) – obra que aborda a importância de Cristo e seus ensinamentos para a humanidade.


Presentes

Em relação aos presentes – tão mencionados, estimulados no comércio e na mídia - eles têm seu significado especial. Segundo o médium, as lembranças remetem a sinais de simpatia, de amor, solidariedade. Contudo, o maior vínculo que se dá para alguém não se traduz em coisas materiais, em presentes enfeitados de laços e sacolas vicejantes.

“O melhor presente sempre será a afetividade que existe no coração, nas boas relações humanas que apaziguam, abraçam e perdoam. Experimente cantar a música Noite Feliz, seguida de gestos de bondade a quem mais precisa! Isso ficará marcado para toda vida”, finaliza Campos.


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