A
sensibilidade auditiva dos bichinhos sofre com o barulho e pode causar
transtornos. Veja 10 dicas para tranquilizá-los no momento da virada
Todo o ano, com os preparativos das festas de fim
de ano, vem àquela preocupação o que fazer com o pet no momento da queima dos
fogos de artifício. Esse importante integrante das famílias brasileiras sofre
com o excesso de barulho por ter maior sensibilidade auditiva. O grito rascante
das labaredas que iluminam a chegada do novo ano é o vilão dos peludinhos e
causa transtornos que podem deixá-lo agressivo, além da eliminação de
fezes/urina, salivação excessiva, vômito, hiperatividade, hipervigilância,
busca de atenção, fuga, postura abaixada/encolhida, vocalização e tremores.
Para lidar com o problema, a veterinária Karina
Mussolino, gerente de clínicas da Petz, orienta a realizar um trabalho de ‘força
tarefa’ para habituar os bichinhos aos diversos barulhos, de uma maneira que se
adaptem e não sintam medo nem estresse. "Com a audição muito mais sensível
que a dos humanos, os pets sofrem com o estampido dos fogos. No caso dos cães,
coração acelerado, salivação excessiva e tremores são indicativos de que algo
não está bem. Em pânico, os bichinhos podem ter reações inesperadas e se
machucar. No caso de pacientes doentes, o quadro de saúde pode se
agravar", explica a Dra. Karina.
Ela também conta que muitos tentam fugir nessas
ocasiões e, por muitas vezes, podem ficar presos em portas, portões ou janelas;
quebrar objetos ou até mesmo vidraças e se cortar ou ferir. "Há risco de
atropelamento, pois o animal pode escapar e ir para a rua. Se o artefato explodir
muito próximo ao animal, pode lesionar o tímpano e, como consequência,
comprometer a audição", acrescenta a veterinária.
Para uma virada de ano tranquila, a PETZ elaborou
uma lista com 10 dicas muito especiais para tranquilizar você e seu pet no momento
que estourarem os fogos.
10 dicas para driblar o medo
• Utilizar sons com barulhos de fogos e trovões, ou barulhos
de TV ou som alto no momento em que tem alguém em casa para acompanhar, desviar
o foco, interagir com o pet, assim ele não associa o medo com algo negativo e
sim com uma atividade divertida;
• Utilizar protetores auriculares próprios para pets;
• Deixar disponível na residência feromônios sintéticos
(liberados por meio de um difusor elétrico) que auxiliam na adaptação;
• Para alguns pets que preferem se esconder, restringir o
espaço e ficar quietinho num local. Exemplo: caixa de transporte "porto
seguro";
• Deixar roupas, toalhas e ou cobertores com o cheiro dos
tutores para que os pets se sintam protegidos;
• Não punir, mostrar indiferença ao comportamento de medo,
mas sempre se manter perto;
• Usar recompensas positivas (petiscos, brinquedos);
• Cães e gatos costumam se esconder nesses momentos de medo,
por isso é importante deixá-los livres, não prender na coleira e manter em
espaço livre para que não se machuquem;
• No caso dos gatos, é comum que sumam da vista dos donos. Se
a casa ou o apartamento forem seguros, com redes nas janelas e portões
fechados, deixe o bichano por lá, evite ficar chamando para não estressá-lo
mais;
• Evite a automedicação, sem orientação do
veterinário, pois há risco à saúde dos bichinhos
Centro Veterinário
Seres
Petz
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