Docente dos cursos
de Administração, Ciências Contábeis e Gestão de RH da Universidade Cruzeiro do
Sul, Professor José Felipe Ferreira de Souza explica porque utilizar todo o 13º
salário logo que o recebe é um péssimo negócio
É natural que em períodos próximos ao final de ano
funcionários assalariados criem certa expectativa para receber o 13º salário,
principalmente em um ano com crises e pandemia, quando o benefício se torna
ainda mais cobiçado. Em um país como o Brasil, onde a renda média da população
é considerada baixa, normalmente qualquer entrada de recursos na renda familiar
é tratada com ansiedade para cobrir os custos dos famigerados presentes
envolvidos nas festividades ou, então, direcionados ao pagamento de dívidas.
No entanto, não é bem essa a forma mais inteligente
de consumir o seu direito trabalhista. Segundo o Prof. José Felipe Ferreira
Souza, docente dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Gestão de RH
da Universidade Cruzeiro do Sul — instituição que integra a Cruzeiro do Sul
Educacional —, o ideal, inicialmente, é planejar.
Antes de tudo, na avaliação do especialista, é
importante contabilizar corretamente o valor que a pessoa receberá de
benefício. Em seguida, ela deve organizar e planejar o pagamento das contas que
costumam chegar no início do ano, como tributos (IPVA, IPTU, etc) e gastos com
matrícula, renovações, entre outras despesas.
“Vale a pena liquidar essas contas de início de ano
à vista, pois, geralmente, elas garantem descontos que variam de 5%, 7% e até
10%. Parece pouco, certo? Porém, existem pouquíssimas aplicações/investimentos
que, ao longo de 4 a 6 meses, garantam uma rentabilidade de 5%”, compara o
Professor José Felipe.
A próxima orientação é acerca do restante do
benefício, aquele que sobrará após a quitação das contas de início de ano. Com
esse valor, a indicação é aplicá-lo em um produto de investimento. Dessa
maneira, ao invés de pagar juros, é a instituição financeira quem realiza o
pagamento de juros ao cliente, fazendo com que aquele dinheiro se valorize em
um determinado período.
Agora, se a pessoa faz parte daquelas famílias que
não têm como escapar dos presentes, existem algumas saídas inteligentes,
conforme explana o Professor José Felipe: “Não invista todo o 13º salário em presentes.
Se for um caso indispensável, organize um valor específico do benefício para
gastar com os mimos”, afirma.
Uma das alternativas é, de acordo com o
especialista, separar 20% do 13º salário para os presentes e despesas com as
festividades de final de ano. Mas é importante ressaltar, porém, que ainda
estamos em período de pandemia de Covid-19, o que certamente exige de todos os
devidos cuidados com a transmissão da doença.
“Não se esqueça de respeitar as normas de segurança
e saúde, sempre seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e
do Ministério da Saúde. Evite aglomerações e respeite o distanciamento
social", finaliza o Professor.
Abaixo, algumas dicas de como utilizar o 13º
salário de forma inteligente:
- Organize suas contas e avalie
quanto irá receber;
- Realize um planejamento para
utilizar o benefício na quitação de contas de começo de ano (tributos,
matrículas, renovações, etc);
- Invista o dinheiro restante;
- Se for comprar presentes,
utilize apenas 20% do benefício;
- Procure não consumir todo o
seu direito nas festividades de final de ano.
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