Vestuários e
celulares lideram a lista de itens mais desejados.
Lojas Americanas
ganha em percepção de "maiores descontos"
De cada 1.000 consumidores, 440 devem aproveitar a
BlackFriday para irem às compras neste ano. Ainda que o números seja relevante,
as marcas ainda podem converter cerca de 480 pessoas que ainda estão indecisas.
Somente 8% dos entrevistados foram categóricos em informar que a data não os
levará às lojas ou ao e-commerce. É isso que aponta pesquisa encomendada pela
In Loco para a MindMiners com 1.000 consumidores da região sudeste.
Ranking dos objetos desejados:
1º Lugar: empate entre roupas e celulares (36% da
intenção de compras)
2 º Lugar: sapatos (27%)
3º Lugar: Livros (26%)
4º Lugar: empate entre produtos de beleza e
informática (24%)
5º Lugar: Eletrodomésticos (22%)
6º Lugar: TV (21%)
O bem de consumo menos desejado entre os 1.000
pesquisados na Black Friday é o carro com apenas 4% da intenção dos
avaliados.
Entre os entrevistados, mais de 75% já compraram
produtos nas Black Fridays passada. Sendo que 89% não se endividou comprando na
data e somente 11% contraiu dívidas que não foram possíveis de ser
quitadas.
75% |
Dos
pesquisados compraram na Blackfriday de 2018 |
Para as pessoas que responderam a pesquisa, as
marcas que oferecem mais descontos durante a data são:
1º: Lojas Americanas - 68%
2º: Magazine Luiza - 49%
3º: Submarino - 45%
3º: Extra - 36%
4º: Casas Bahia - 34%
“A importância desses estudos para o mercado é
poder atualizar suas campanhas e páginas no site de acordo com o interesse dos
públicos-alvo. Por exemplo, existem diferenças quando analisamos os
comportamentos dos consumidores por gênero: enquanto a maior parte do público
masculino pretende comprar games (41%), seguido de smartphones (39%) e
equipamentos de informáticas (38%), como computadores, monitores, impressoras,
etc; o público feminino está mais interessado em roupas (39%), produtos de
beleza (34%) e smartphones (34%)”, analisa Lucas Mathias, especialista em
marketing da MindMiners
Todas possuem lojas físicas e online. A única
apenas online citada pelos entrevistados é a Amazon com 31%. Lojas CEM é a que
os consumidores acreditam menos nas promoções, 7% dos entrevistados.
No Brasil a Black Friday
deveria se chamar Black November
Com dois feriados importantes e sendo o mês que
antecede o Natal, Novembro vem se consolidando como uma importante data no
calendário do varejo.
Segundo dados de avaliação do comportamento do
consumidor da In Loco, em 2018, o potencial de atração de visitas às lojas nos
feriados do dia dos Finados e da emenda do Feriado da Proclamação da República
foi quase tão relevante como a Black Friday.
*16/11: emenda do feriado da Proclamação da
República
Para alguns setores, os feriados têm capacidade de
atração ainda maior do que as promoções da BF. Um exemplo é o ramo de
Food.
*16/11: emenda do feriado da Proclamação da
República
**Segmento de Food
Mesmo comportamento foi apresentado pelo varejo de
Beleza.
*16/11: emenda do feriado da Proclamação da
República
**Segmento de Beleza
E-commerce ou lojas
físicas
Desde que entrou no calendário dos brasileiros, a
Black Friday bate recordes de vendas ano após ano. Como a data não é feriado no
Brasil, a maior parte das compras continua acontecendo majoritariamente no
e-commerce - 71%. Já o comércio físico, representa 29% das vendas e vem
ganhando cada vez mais força. Mas, vale destacar que o e-commerce no Brasil
representa apenas 5% das vendas, enquanto o varejo físico representa os outros
95% do comércio, segundo pesquisa feita pela E-Consulting.
“A multicanalidade será o grande trunfo desta Black
Friday. A união do varejo físico e online ainda é um desafio para a data,
mas com as ferramentas certas é possível criar uma estratégia O2O (online to
offline) aumentando ainda mais o faturamento da data. Além disso, planejar
estratégias que vão além da Black Friday podem ser mais efetivas para bombar o
varejo e evitar saturar o consumidor na data”, revela André Ferraz, CEO e
cofundador da In Loco.
Oportunidade
Quando a Black Friday entrou no calendário do
comércio brasileiro em 2010, somente os e-commerces realizavam promoções. Hoje
em dia, o varejo físico já se tornou relevante e até os bancos aderiram a data.
Além de ações específicas para aumentar a fidelização do consumidor, as
instituições financeiras aproveitam a data para promover educação de consumo
consciente e estimular as pessoas a pagarem dívidas:
Segundo o estudo promovido pela In Loco, 65%
deixaria de comprar na Black Friday para acertar dívidas no banco e 25%
tentariam pagar uma parte da dívida para aproveitar a oferta do banco, mas não
deixariam de comprar produtos na Black Friday e apenas 10% mesmo tendo dívidas
pra pagar, não deixaria de comprar produtos mais baratos.
Metodologia:
A pesquisa foi realizada em abril de 2019 com mil
pessoas do sudeste do Brasil no painel de respondentes online, o MeSeems, ,
sendo 64% mulheres e 36% homens. A faixa etária é de 30% de 31 a 40 anos,
29% de 18 a 24 anos, 25% de 25 a 30% e 16% são +41. Sendo 32% classe B2;
25%, classe C1; 15%, classe B1; classe A, 14%; C2, 11% e D&E, 3%.
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