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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Pesquisa In Loco: 44% das pessoas pesquisadas irão às compras na Black Friday


Vestuários e celulares lideram a lista de itens mais desejados.
Lojas Americanas ganha em percepção de "maiores descontos"


De cada 1.000 consumidores, 440 devem aproveitar a BlackFriday para irem às compras neste ano. Ainda que o números seja relevante, as marcas ainda podem converter cerca de 480 pessoas que ainda estão indecisas. Somente 8% dos entrevistados foram categóricos em informar que a data não os levará às lojas ou ao e-commerce. É isso que aponta pesquisa encomendada pela In Loco para a MindMiners com 1.000 consumidores da região sudeste. 

Ranking dos objetos desejados: 

1º Lugar: empate entre roupas e celulares (36% da intenção de compras) 
2 º Lugar: sapatos (27%) 
3º Lugar: Livros (26%)
4º Lugar: empate entre produtos de beleza e informática (24%) 
5º Lugar: Eletrodomésticos (22%) 
6º Lugar: TV (21%) 

O bem de consumo menos desejado entre os 1.000 pesquisados na Black Friday é o carro com apenas 4% da intenção dos avaliados.  

Entre os entrevistados, mais de 75% já compraram produtos nas Black Fridays passada. Sendo que 89% não se endividou comprando na data e somente 11% contraiu dívidas que não foram possíveis de ser quitadas. 

75%

Dos pesquisados compraram na Blackfriday de 2018

Para as pessoas que responderam a pesquisa, as marcas que oferecem mais descontos durante a data são: 

1º: Lojas Americanas - 68% 
2º: Magazine Luiza -  49%
3º: Submarino - 45%
3º: Extra - 36% 
4º: Casas Bahia - 34%

“A importância desses estudos para o mercado é poder atualizar suas campanhas e páginas no site de acordo com o interesse dos públicos-alvo. Por exemplo, existem diferenças quando analisamos os comportamentos dos consumidores por gênero: enquanto a maior parte do público masculino pretende comprar games (41%), seguido de smartphones (39%) e equipamentos de informáticas (38%), como computadores, monitores, impressoras, etc; o público feminino está mais interessado em roupas (39%), produtos de beleza (34%) e smartphones (34%)”, analisa Lucas Mathias, especialista em marketing da MindMiners

Todas possuem lojas físicas e online. A única apenas online citada pelos entrevistados é a Amazon com 31%. Lojas CEM é a que os consumidores acreditam menos nas promoções, 7% dos entrevistados. 


No Brasil a Black Friday deveria se chamar Black November 

Com dois feriados importantes e sendo o mês que antecede o Natal, Novembro vem se consolidando como uma importante data no calendário do varejo. 

Segundo dados de avaliação do comportamento do consumidor da In Loco, em 2018, o potencial de atração de visitas às lojas nos feriados do dia dos Finados e da emenda do Feriado da Proclamação da República foi quase tão relevante como a Black Friday.


*16/11: emenda do feriado da Proclamação da República


Para alguns setores, os feriados têm capacidade de atração ainda maior do que as promoções da BF. Um exemplo é o ramo de Food. 


*16/11: emenda do feriado da Proclamação da República
**Segmento de Food


Mesmo comportamento foi apresentado pelo varejo de Beleza.  



*16/11: emenda do feriado da Proclamação da República
**Segmento de Beleza
  

E-commerce ou lojas físicas 

Desde que entrou no calendário dos brasileiros, a Black Friday bate recordes de vendas ano após ano. Como a data não é feriado no Brasil, a maior parte das compras continua acontecendo majoritariamente no e-commerce - 71%. Já o comércio físico, representa 29% das vendas e vem ganhando cada vez mais força. Mas, vale destacar que o e-commerce no Brasil representa apenas 5% das vendas, enquanto o varejo físico representa os outros 95% do comércio, segundo pesquisa feita pela E-Consulting. 



“A multicanalidade será o grande trunfo desta Black Friday.  A união do varejo físico e online ainda é um desafio para a data, mas com as ferramentas certas é possível criar uma estratégia O2O (online to offline) aumentando ainda mais o faturamento da data. Além disso, planejar estratégias que vão além da Black Friday podem ser mais efetivas para bombar o varejo e evitar saturar o consumidor na data”, revela André Ferraz, CEO e cofundador da In Loco. 


Oportunidade

Quando a Black Friday entrou no calendário do comércio brasileiro em 2010, somente os e-commerces realizavam promoções. Hoje em dia, o varejo físico já se tornou relevante e até os bancos aderiram a data. Além de ações específicas para aumentar a fidelização do consumidor, as instituições financeiras aproveitam a data para promover educação de consumo consciente e estimular as pessoas a pagarem dívidas: 

Segundo o estudo promovido pela In Loco, 65% deixaria de comprar na Black Friday para acertar dívidas no banco e 25% tentariam pagar uma parte da dívida para aproveitar a oferta do banco, mas não deixariam de comprar produtos na Black Friday e apenas 10% mesmo tendo dívidas pra pagar, não deixaria de comprar produtos mais baratos.


Metodologia: 

A pesquisa foi realizada em abril de 2019 com mil pessoas do sudeste do Brasil no painel de respondentes online, o MeSeems, , sendo 64% mulheres e 36% homens. A faixa etária é de 30% de 31 a 40 anos, 29%  de 18 a 24 anos, 25% de 25 a 30% e 16% são +41. Sendo 32% classe B2; 25%, classe C1; 15%, classe B1; classe A, 14%; C2, 11% e D&E, 3%. 


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