Segundo o site Aquelas Coisas, a
tecnologia ajuda a estreitar o relacionamento entre as pessoas, porém não dura
como antigamente
PRNewswire/ -- Se o ritual de se
arrumar para sair à noite e conhecer novas pessoas na balada ou nos bares, era
algo sagrado para muitos, agora começa a se tornar praticamente nostálgico.
Hoje em dia com aplicativos de música e de paquera quem precisa sair de casa
para ir à boate?
Mesmo com a facilidade de se conhecer
pessoas online e depois partir para o relacionamento pessoal, a satisfação é
momentânea. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman diz
que vivemos em tempos de "amor líquido", em suas pesquisas ele
analisa os sites de encontros e percebe grande tendência das pessoas em
esquecer o outro facilmente, sem o menor remorso em "trocar" de
parceiros caso seja rejeitado ou até mesmo deixado no silêncio na tela do chat.
Como serão as
relações no futuro
No filme "Ela", dirigido
por Spike Jonze e estrelado por Joaquim Phoenix e Scarlett Johansson, o cineasta apresenta uma nova ótica
sobre os relacionamentos. Theodere resolve atualizar o celular com um novo
sistema operacional chamado Samantha, semelhante a Siri no iOS, que tem a voz
de Scarlett Johansson, sussurrando ao ouvido de
seu dono. Quanto mais a inteligência artificial de Samantha aprende e entende o
jeito de Theodere, mais ele começa a se apaixonar pela voz da IA.
O autor e pesquisador David Levy, publicou em 2007 o best-seller Amor e
sexo com robôs, do qual afirma que há possibilidades reais de casamento com
robôs até 2050. Em entrevista à Época, o pesquisador ainda crê nesta relação.
"Minha expectativa é quase a mesma de dez anos atrás. Especificamente,
ainda acredito que as pessoas vão se apaixonar por robôs a ponto de casar com
eles, e esse tipo de casamento será considerado legal em alguns países em torno
de 2050. Ainda acredito que as primeiras uniões devem ocorrer em Massachusetts, nos Estados Unidos", afirma.
Alguns futurologistas acreditam que
haverão implantes de chips para realidade aumentada. Imagine a cena: você está
caminhando pela rua quando alguém chama sua atenção. E à medida que se
aproxima, as lentes de contato de realidade aumentada projetam o nome da pessoa
e ao lado uma placa que sugere tópicos de conversação antes mesmo de ouvir a
voz da pessoa. Isso é muito Black Mirror.
Redação Aquelas Coisas
FONTE Aquelas Coisas
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