Se não for tratado corretamente, o
problema pode trazer consequências graves
Dia 26 de abril é marcado pela celebração
do Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão. Dados do Ministério da
Saúde apontam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com o problema.
Conhecida popularmente como “pressão alta”, a doença crônica é determinada
pelos níveis elevados da pressão sanguínea no corpo, igual ou maior que 12 por
8.
De acordo com o Prof. Dr. Elia Ascer,
cardiologista do aplicativo Docway, a pressão do corpo pode elevar por inúmeros
motivos, mas o principal deles é a contração dos vasos por onde o sangue
circula. “Vamos pensar no coração e os vasos como uma torneira ligada a várias
mangueiras circulando o sangue. Se fecharmos a ponta dessas mangueiras a
pressão dentro delas vai aumentar. Acontece a mesma coisa quando o coração vai
bombear o sangue para o corpo e as veias estão estreitas. A pressão aumenta”.
Ainda segundo o médico, se não tratada a
hipertensão pode ter consequências graves como insuficiência
cardíaca, insuficiência renal crônica, AVC isquêmico e hemorrágico, dentre
outras. “Essa pressão elevada acaba atacando os vasos, coração, rins e cérebro,
que são recobertos por uma camada muito fina e delicada, que acaba sendo
machucada. Com o tempo, esses vasos vão ficando endurecidos e ainda mais
estreitos e podem entupir e romper”, complementa.
Por esses motivos, o médico lembra que a
hipertensão não tem cura, mas pode ser controlada e suas consequências mais
graves evitadas. “Se você é hipertenso, é importante reduzir o consumo de sal
no dia a dia, assim como eliminar o consumo de álcool e cigarro. É fundamental,
também, controlar a gordura no sangue mantendo uma alimentação saudável. Para
completar, a prática de atividades físicas é importantíssima”, completa Prof.
Dr. Ascer.
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