Michael
Page lista as profissões mais impactadas pela inovação e tecnologia
Inteligência
artificial, ciência de dados, monitoramento por drones, resiliência ao clima,
automação e controle logístico mobile. Pode não parecer, mas tudo isto já faz
parte do dia a dia de profissionais ligados ao agronegócio
“O agronegócio
bateu recorde de produtividade em 2017. Além disso, gerou cerca de US$ 96
bilhões em exportação, e parte desse sucesso já pode ser percebido pelo forte
movimento de inovação do setor. Na prática, as fazendas estão se tornando
ambientes conectados. Produtores rurais de médio e grande porte estão
utilizando robótica e tecnologia de alta precisão. Multinacionais de engenharia
estão criando soluções sofisticadas para pesagem de gado e ordenha robotizada,
tarefas enraizadas no imaginário sobre o setor, para ficar em dois exemplos.
Hoje o agronegócio brasileiro é um verdadeiro laboratório de inovação. E a nova
demanda por contratações comprova isso. Mesmo os cargos mais tradicionais já
estão imersos na cultura digital que está transformando a sociedade e agora
também o campo. Também vale dizer que o setor está se esforçando bastante para
incorporar sustentabilidade no uso de recursos, incorporando boas práticas
ambientais e melhorando os resultados”, afirma Lucas Toledo, diretor da Michael
Page em Campinas, empresa global de recrutamento especializado em alta e média
gerência.
Confira quatro
cargos que estão em alta no mercado agro do Brasil pelo impacto da tecnologia e
inovação e como essas posições estão alterando a rotina de trabalho e a
produtividade do segmento.
Gerente de Manutenção Agrícola
O que
faz: supervisiona as equipes que realizam a
manutenção de tratores, máquinas produtivas móveis e fixas. No cenário de hoje é
responsável pela manutenção de equipamentos que podem facilmente custar milhões
de reais. Seu objetivo é ter máxima disponibilidade das máquinas com o menor
custo/produção.
Perfil
da vaga: O profissional
precisa conhecer de mecânica elétrica, sistemas e automação. Cada vez mais os
equipamentos se comunicam e interagem com sistemas integrados de gestão,
sensores, máquinas de plantio, preparação e colheita. Necessário
conhecimento de inglês.
Salário: R$ 12 mil a R$ 20 mil
Motivo
para alta em 2018: é um
profissional estratégico pois cuida de um volume de ativos muito grande, além
disso, através de análise de dados dá suporte à gestão, faz parceria com os
fornecedores para desenvolver novas soluções.
Percentual
de aumento no trimestre: 30%
Gerente
de Fazenda
O que
faz: Responsável pela gestão direta da
fazenda, lidera a equipe técnica de campo e tem forte papel no desenvolvimento
e retenção das pessoas. Recentemente tem assumido papel ainda mais estratégico,
incorporando funções de gestão financeira, análise de orientações de
ferramentas de software e custos do negócio.
Perfil
da vaga: Deve ter
capacidade de conciliar a expertise técnica com a gestão. Preferencialmente
formação em Engenharia Agronômica e cursos de capacitação como MBAs voltados
para o agronegócio.
Salário: R$ 10 mil a R$ 35 mil
Motivo
para alta em 2018: Para
atingir aumento de produtividade cada vez maior das propriedades, as empresas
têm investido em trazer gestores cada vez mais preparados. Além disso, os
investimentos têm aumentado e mais propriedades tem contratado gestão
profissional.
Percentual
de aumento no primeiro trimestre: 15%
Gerente de RH
O que
faz: são executivos que
gerenciam todo o capital humano do negócio. Trazem a expertise em recrutamento
de profissionais capacitados, garantem todos os processos de treinamento e
desenvolvimento dos times, fortalece a retenção de talentos e cria estratégias
de employeer branding.
Perfil da vaga: Profissional tem que gostar de pessoas, ter facilidade em gestão de indicadores, capacidade de se envolver nas atividades dos times para prover soluções. Como as demandas por profissionais mais ligados às novas tecnologias têm aumentado, notamos uma demanda por perfis com experiência empresas de serviço e de startups para trazer novas ideias às organizações.
Salário: R$ 13 mil a R$ 25 mil
Perfil da vaga: Profissional tem que gostar de pessoas, ter facilidade em gestão de indicadores, capacidade de se envolver nas atividades dos times para prover soluções. Como as demandas por profissionais mais ligados às novas tecnologias têm aumentado, notamos uma demanda por perfis com experiência empresas de serviço e de startups para trazer novas ideias às organizações.
Salário: R$ 13 mil a R$ 25 mil
Motivo
para alta em 2018: Notamos
uma descentralização das atividades do RH para prover mais serviços ao negócio
na ponta, tanto no papel de business partner quanto de gestão de serviços de
RH.
Percentual
de aumento no primeiro trimestre: 15%
Arquiteto
de TI – Agro digital
O que
faz: programa sistemas que usam integração
de dados de diversas plataformas, como satélites meteorológicos, sensores de
campo, tecnologia das máquinas e, claro, projetos de inteligência artificial e
ciência de dados.
Perfil
da vaga: capacidade de
promover integração de sistemas, algoritmos analíticos e cognitivos,
desenvolvimento de software e computação em nuvem, para atender as necessidades
de produtores, empresas e clientes do setor.
Salário: R$9 mil a R$18 mil
Motivo
para alta em 2018: desenvolvedores
de TI estão em alta em todos os setores da economia, entre outros fatores, pela
transformação digital acelerada que está em voga no mercado.
Percentual
de aumento no primeiro trimestre: 25%
Tecnologias em alta no agro digital do Brasil: campos de inovação
“É importante destacar que a agricultura digital é o próximo passo da agricultura de alta precisão, integrando diversos sistemas e dispositivos no intuito de facilitar as tomadas de decisão das organizações. As soluções permitem a interação de informações sobre o clima, orientações de plantio/cultivo, novas práticas de adubo, novas ferramentas de irrigação, técnicas de colheita e transportes mais inteligente, controle de logística mobile, tomada de decisões remotamente por smartphone, entre outras. Todo esse ecossistema será gerenciado pelos avanços da inteligência artificial, ciência de dados e nanotecnologia num futuro bem próximo. Robotização e automação em larga escala já são realidades”, comenta Lucas Toledo, diretor da Michael Page, líder da unidade interior de São Paulo, local de maior demanda do agro digital no Brasil.
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