No dia 1º de maio, o Brasil (e muitos outros países)
comemora o Dia do Trabalho ou Dia Internacional dos Trabalhadores. A data se
originou em razão das manifestações de trabalhadores de Chicago (Estados
Unidos), em 1886, que buscavam melhores condições para exercerem suas
profissões.
Hoje, existem mais de 13 milhões de desempregados no
Brasil. E, de acordo com dados do IBGE, a quantidade de jovens de 16 a 29 anos
que não estudavam e nem trabalhavam cresceu rapidamente nos últimos dois anos
(2016 e 2017), chegando a 25,8% da população dessa faixa etária em 2016, ou
11,6 milhões de pessoas.
No entanto, as perspectivas são positivas. Segundo o
Ministério da Fazenda o País criará 2,5 milhões de postos de trabalho até o fim
do ano, o melhor resultado desde 2010, em diversas atividades e para
profissionais de diferentes níveis. “Com dois anos de PIB positivo, acredito
que gradativamente reduziremos o número de desempregados”, afirma Rodrigo
Vianna, CEO da Mappit – empresa do Grupo Talenses especializada em
conectar profissionais de cargos iniciais da carreira ao mercado de trabalho.
Nesse sentido, para esses profissionais que ainda estão
desempregados, ou até para aqueles que desejam uma recolocação, Vianna
endereça, abaixo, as principais competências técnicas e comportamentais mais
requeridas atualmente, para que os profissionais saibam como se preparar em
busca de oportunidades. São elas:
Habilidades técnicas (Hard skills)
- Reciclagem constante
Os profissionais não podem parar de
estudar, é preciso se reciclar constantemente, para se atualizar tecnicamente
com as boas práticas de mercado. Além disso, a existência da formação
complementar no currículo - seja uma pós-graduação, ou especializações - é um
indicador de que não estão em zona de conforto;
- Realizações de projetos
Outra diferencial importante são as
entregas efetivas. É preciso contar isso tanto no currículo, como nas
entrevistas. Ou seja, é importante saber contar sobre as atividades que você já
participou e tiveram resultados positivos: é necessário evidenciar isso de
forma qualitativa e quantitativa. E, aqui, podem ser incluídos também seus projeto
pessoais. Ou seja, intercâmbio, cursos que não estejam relacionados a sua
formação, trabalhos voluntários, e atividades diferentes que te enriqueceram de
alguma forma;
- Inglês – e terceiro idioma
A fluência no idioma inglês ainda é um
desafio para grande parte dos profissionais – em diversos níveis hierárquicos.
No entanto, essa capacitação é extremamente importante para um mercado de
trabalho cada vez mais globalizado. Então, não deixe para desenvolver seu
inglês quando começar a sentir falta. E, além disso, é válido focar também em
um terceiro idioma como atrativo para o currículo.
Habilidades comportamentais (Soft Skills)
- Cultura geral
Essa competência é sempre importante,
independentemente da área de atuação e nível hierárquico. É importante saber
debater assuntos sobre o mundo, ter visão sistêmica e lógica, conhecer assuntos
diversos; Para isso, leia jornais, revistas, blogs, seja impresso ou digital, o
que importa é não estar alienado com as coisas que acontecem no mundo. Elas com
certeza têm impactos no seu trabalho.
- Adaptabilidade/criatividade
Os profissionais devem trabalhar com
performance satisfatória no cenário em que se encontra. A habilidade de extrair
o máximo de resultado de acordo com a condição oferecida é cada vez mais
valorizada pelas companhias;
- Energia
A instabilidade econômica ainda é uma
realidade, e as empresas devem retomar aos poucos suas estruturas de equipes
antigas. Até então, a energia e disponibilidade são essenciais para ser
multitarefa;
- Otimismo
A atitude vencedora é ainda
mais valorizada em períodos de instabilidade econômica. Um profissional que tem
essa energia positiva pode fazer a diferença, quando também está munido de
outras capacidades.
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